Questões de Vestibular
Sobre período entre-guerras: revolução russa de 1917 em história
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Sobre esse período da História da Revolução Russa, é correto afirmar que
(Simon Sebag Montefiore. Os Romanovs – 1613-1918. São Paulo, Cia das Letras, 2018.)
Sobre a Rússia Imperial, é correto afirmar que
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914- 1991). São Paulo: Companhia das Letras, p. 62.
Sobre o contexto sociopolítico anterior à Revolução Russa, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. O operariado russo, no período pré-revolucionário, vivia e trabalhava em condições precárias. As organizações operárias eram constantemente reprimidas pela polícia czarista.
II. O setor financeiro e industrial russo destacava-se no cenário europeu e constituía-se em um dos centros hegemônicos do capitalismo mundial.
III. A igreja ortodoxa era extremamente débil e sem força política nos meios aristocráticos russos.
IV. A ampla maioria da população estava no campo, submetida a condições de trabalho muito precárias devido a um sistema fundiário concentrado.

O quadro O Bolchevique foi pintado pelo artista russo Boris Kustodiev (1878-1927). Ele faz referências à Revolução de 1917 e tem em seu centro a figura de um proletário segurando uma bandeira pintada na cor vermelha. A partir da leitura do quadro (aqui reproduzido em preto e branco) e do seu contexto histórico, assinale a alternativa correta.
(Edmund Wilson. Rumo à estação Finlândia, 2013.)
O excerto refere-se à análise feita por Lenin, líder do Partido Bolchevista, do movimento social que derrubou o czar Nicolau II, em março de 1917. No seu entender, havia
Em 1917, a Rússia passou por um violento processo de transformação. A radicalidade das novas ideias políticas, econômicas e culturais pôs fim ao antigo império tsarista e alterou profundamente o cenário global.
Sobre o processo revolucionário na Rússia, considere as afirmativas abaixo:
I. Marcou o fim do regime monárquico caracterizado pela posição autocrática do Tsar.
II. O novo sistema republicano pôs fim a condição de servidão semi-feudal das populações rurais do país.
III. O fracasso do Governo Provisório contribuiu para a vitória política do partido bolchevique.
IV. A crise política da monarquia e do governo do parlamento não teve relação com a crise militar deflagrada pela participação da Rússia na Guerra.
ASSINALE:
Indicam-se como fatos determinantes da designação Entre-Guerras:
O QUE É UMA NAÇÃO?
O homem não é escravo nem de sua raça, nem de sua língua, nem de sua religião, nem do curso dos rios, nem da direção das cadeias de montanhas. Um grande agrupamento de homens, de espírito sadio e coração ardoroso, cria uma consciência moral que se chama nação. Enquanto puder provar sua força através dos sacrifícios que exigem a abdicação dos indivíduos em prol de uma comunidade, essa consciência moral será legítima, terá o direito de existir. Se surgem dúvidas quanto a fronteiras, consultem-se as populações envolvidas. Elas têm bem o direito de ter uma opinião na questão.
ERNEST RENAN Conferência na Universidade de Sorbonne, 1882. revistas.usp.brAo longo do século XX, houve acontecimentos vinculados a projetos nacionalistas similares à concepção defendida pelo historiador Ernest Renan, em 1882.
Identifica-se como um desses acontecimentos a:
De acordo com o texto, a conduta do líder revolucionário foi pautada pela perspectiva de que o:
Leia o texto a seguir.
A revolução permanente é uma utopia: a guerra permanente é uma realidade. 1914-1985: Primeira Guerra Mundial, Guerra do Rif, Guerra Civil Espanhola, Segunda Guerra Mundial, guerras da Indochina, da Coréia, do Vietnã, da Argélia, a chamada “Guerra Fria”.
VICENT, G; PROST, A. História da Vida Privada. São Paulo: Cia. das Letras, 1992. p. 201. v. 5.
Após a morte de Lênin houve um racha entre os líderes da Revolução Russa. Como contraposição à tese da “revolução em um só país”, a concepção de Revolução Permanente, uma proposta que pretendia transformar o processo revolucionário em ação incessante e global, foi defendida por
Assim, na revolução de 1917, quando a questão da significação do papel do Estado foi posta em toda a sua amplitude, posta praticamente, como que reclamando uma ação imediata das massas, todos os socialistas revolucionários e todos os mencheviques, sem exceção, caíram, imediata e completamente, na teoria burguesa da "conciliação" das classes pelo "Estado". Inúmeras resoluções e artigos desses políticos estão profundamente impregnados dessa teoria burguesa e oportunista da "conciliação". Essa democracia pequeno-burguesa é incapaz de compreender que o Estado seja o órgão de dominação de uma determinada classe que não pode conciliar-se com a sua antípoda (a classe adversa). A sua noção do Estado é uma das provas mais manifestas de que os nossos socialistas-revolucionários e os nossos mencheviques não são socialistas, como nós, os bolcheviques, sempre o demonstramos, mas democratas pequeno-burgueses de fraseologia aproximadamente socialista.
Fonte: LENIN, Vladimir Ilitch. O Estado e a revolução. São Paulo: Expressão Popular, 2007. p. 12.
Sobre a divergência interpretativa da doutrina marxista, o revolucionário critica a ideia de que o Estado poderia:

Em outubro de 1917, a facção Bolchevique do Partido Operário Social-Democrata Russo derrubou o governo provisório de Alexander Kerensky e assumiu o poder, impondo um novo tipo de governo. Assinale a alternativa que justifica a importância histórica desse acontecimento:
“A liberdade é sempre a liberdade de quem pensa de maneira diferente (...). A ditadura do proletariado deve ser obra da classe e não de uma pequena minoria dirigente em nome da classe (...). Sem eleições gerais, sem liberdade irrestrita de imprensa, de reunião e discussão (...), algumas dezenas de dirigentes do Partido (...) comandam e governam (...). Entre eles, a direção, na verdade, está nas mãos de uma dúzia de homens, e uma elite, escolhida na classe operária, é de tempos em tempos convocada a aplaudir os discursos dos chefes e votar por unanimidade as resoluções que lhe são apreendidas”.
Rosa Luxemburgo. A Revolução Russa. Citado em: Antoine Prost. Gérard Vincent (orgs). História da Vida Privada: Da Primeira Guerra aos nossos dias. v.5. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, pp.419-420
É correto afirmar que, para a autora, o processo revolucionário russo
Há 100 anos, em 1917, iniciava-se a Revolução Russa, um acontecimento capital na história do século XX. A reivindicação básica dos pobres da cidade era pão, e a dos operários entre eles, melhores salários e menos horas de trabalho. A reivindicação básica de 80% de russos que viviam da agricultura era, como sempre, terra. [...] O slogan “Pão, Paz, Terra” conquistou crescente apoio.
Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos. O breve século XX. 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
O recorte acima faz referência a um dos mais importantes movimentos de trabalhadores no mundo.
Sobre a Revolução Russa de 1917, assinale a alternativa INCORRETA.
Seja como for, o comunismo não se limitava à Rússia. [...]
Uma das minhas primeiras experiências políticas, quando me
tornei membro do partido [comunista] na época em que ainda
estudava em Berlim, foi uma discussão com o companheiro
responsável por meu recrutamento. Ele ficou desconcertado
quando lhe disse: “Bem, todo mundo sabe que a Rússia é um
país atrasado, por isso podemos esperar que o comunismo
tenha suas derrotas por lá.”
A afirmação do estudante de Berlim e futuro historiador inglês baseava-se na ideia de que