Questões de Vestibular de História - Período Entre-Guerras: Totalitarismos
Foram encontradas 114 questões
Cartaz do filme inspirado no romance de George Orwell.
pt.wikipedia.org
Meu romance, 1984, foi concebido como uma mostra das perversões que regimes políticos já realizaram parcialmente ou podem realizar.
George Orwell
Adaptado de pt.wikipedia.org.
No contexto internacional da época dessa publicação, o escritor britânico direcionou uma crítica ao seguinte sistema:
O fascismo foi um movimento autoritário surgido na Itália após a Primeira Guerra Mundial. Sobre as premissas políticas desse movimento, é CORRETO afirmar:
I – que a concepção fascista é “anti-individualista”, colocando o Estado e a sociedade antes do indivíduo;
II – que politicamente o Fascismo defende um Estado corporativo e descentralizado no qual seus diversos órgãos sejam independentes;
III – que, na concepção fascista, o Estado deve ser o principal educador e o promotor da vida espiritual;
IV – que o fascismo é a mais pura forma de democracia, tendo clara influência dos teóricos políticos liberais.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas CORRETAS.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 24, analise as afirmativas sobre os totalitarismos nazista e fascista do período entreguerras, preenchendo os parênteses com F (falso) ou V (verdadeiro).
( ) Os movimentos totalitários combatiam o liberalismo e o marxismo, contra os quais opunham o discurso nacionalista.
( ) Tanto o nazismo quanto o fascismo receberam amplo apoio dos estratos mais pobres da população.
( ) Ao contrário do nazismo, o fascismo, uma vez no poder, não criou um mecanismo estatal especializado em propaganda.
( ) A questão racial foi mais enfatizada pelo discurso nazista do que pelo fascismo.
( ) O nazismo e o fascismo foram fenômenos políticos restritos à Alemanha e à Itália, não exercendo influência em outros países do Ocidente.
O correto preenchimento dos parênteses, de cima para
baixo, é
Descemos, fazem-nos entrar numa sala ampla, nua e fracamente aquecida. Que sede! O leve zumbido da água nos canos da calefação nos enlouquece: faz quatro dias que não bebemos nada. Há uma torneira e, acima, um cartaz: proibido beber, água poluída. Besteira: é óbvio que o aviso é um deboche. “Eles” sabem que estamos morrendo de sede [...]. Bebo, e convido os companheiros a beber também, mas logo cuspo fora a água: está morna, adocicada, com cheiro de pântano.
Isto é o inferno. Hoje, em nossos dias, o inferno deve ser assim: uma sala grande e vazia, e nós, cansados, de pé, diante de uma torneira gotejante, mas que não tem água potável, esperando algo certamente terrível acontecer, e nada acontece, e continua não acontecendo nada.
(Primo Levi. É isto um homem?, 1988.) A descrição, por Primo Levi, de sua chegada a Auschwitz em 1944 revela
Alcir Lenharo. Nazismo, o triunfo da vontade .São Paulo: Ática, 1986, p. 25.
Entre os elementos relacionados à crise econômica alemã no final da década de 1920, podem-se citar