Questões de Vestibular de Literatura - Classificação dos Gêneros Literários
Foram encontradas 18 questões
Considerando a obra artística representada na imagem precedente, o fragmento de texto extraído da obra de Carolina Maria de Jesus, publicada em 1961, bem como as características e a repercussão da produção literária dessa autora, julgue o item a seguir.
O registro de datas para cada fragmento escrito, a
predominância do relato sobre fatos do cotidiano e a
presença de reflexões pessoais sobre eventos diversos
indicam que o texto apresentado consiste em um diário.
HARRY POTTER
Adélia Prado
PRADO, Adélia. A duração do dia. Rio de Janeiro: Record, 2010. p. 41.
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmações sobre o texto 5.
( ) Na relação do poema com seu título, observase a aproximação de universos distanciados: o provinciano, de um lado, e o da cultura de massas, de outro.
( ) A memória e o cotidiano, temas recorrentes na poesia de Adélia Prado, são impregnados, no poema, de uma atmosfera mágica, sobrenatural.
( ) Ao tematizar a própria criação poética, o poema adquire um caráter metalinguístico.
( ) A presença de um eu-lírico feminino e a menção às “galinhas tontas” (verso 15) inscreve o poema numa tendência da literatura contemporânea: a denúncia da violência, concreta ou simbólica, contra a mulher.
O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
I. Nos contos de O carnaval dos animais, de Moacyr Scliar, o cotidiano é frequentemente atravessado por acontecimentos e personagens insólitos.
II. O experimentalismo linguístico, o tom intimista e as referências à cultura pop são características das narrativas de Caio Fernando Abreu em O cego e a dançarina.
III. O universo fronteiriço, os dramas da infância e da adolescência e a inadaptação ao mundo urbano são os temas predominantes de Dançar tango em Porto Alegre, de Sergio Faraco.
Estão corretas as afirmativas
“Há metafísica bastante em não pensar em nada.
O que penso eu do mundo? Sei lá o que penso do mundo! Se eu adoecesse pensaria nisso.”
pertencem a
I. esclarece que o heterônimo Álvaro de Campos é construído para se opor a Ricardo Reis. II. evidencia que o poeta ficcionaliza a relação entre os heterônimos. III. faz referência à gênese do heterônimo Álvaro de Campos.
Estão corretas as afirmativas
TEXTO 5
A um Poeta
TEXTO 5
A um Poeta
( ) O diálogo entre os dois interlocutores constitui-se no núcleo da narrativa. ( ) A sutil ironia do autor reflete sua condescendência com a sociedade. ( ) A intensa ação do conto associa-se à exposição de ideias do pai. ( ) O pai faz uma série de recomendações ao filho para que tenha sucesso na vida.
O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
( ) “Sentenças latinas, ditos históricos, versos célebres, brocardos jurídicos, máximas, é de bom aviso trazê-los contigo para os discursos de sobremesa, de felicitação, ou de agradecimento.” (linhas 01 a 04) ( ) “Essas fórmulas têm a vantagem de não obrigar os outros a um esforço inútil.” (linhas 13 a 15) ( ) “[...] o adjetivo é a alma do idioma, a sua porção idealista e metafísica.” (linhas 53 e 54) ( ) “O substantivo é a realidade nua e crua, é o naturalismo do vocabulário.” (linhas 54 a 56)
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
I. ele confere dois atributos aos olhos da cigana. II. a construção contrapõe-se a outra do narrador Bentinho, qual seja: “olhos de ressaca”. III. a capacidade de sedução de Capitu é sugerida por “olhos de ressaca”.
Está/Estão correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
Leia também este texto, para responder às questão.
Quando Bauer, o de pés ligeiros, se apoderou da cobiçada esfera, logo o suspeitoso Naranjo lhe partiu ao encalço, mas já Brandãozinho, semelhante à chama, lhe cortou a avançada. A tarde de olhos radiosos se fez mais clara para contemplar aquele combate, enquanto os agudos gritos e imprecações em redor animavam os contendores. A uma investida de Cárdenas, o de fera catadura, o couro inquieto quase se foi depositar no arco de Castilho, que com torva face o repeliu. Eis que Djalma, de aladas plantas, rompe entre os adversários atônitos, e conduz sua presa até o solerte Julinho, que a transfere ao valoroso Didi, e este por sua vez a comunica ao belicoso Pinga. (...)
Assim gostaria eu de ouvir a descrição do jogo entre brasileiros e mexicanos, e a de todos os jogos: à maneira de Homero. Mas o estilo atual é outro, e o sentimento dramático se orna de termos técnicos.
Carlos Drummond de Andrade, Quando é dia de futebol. Rio: Record, 2002.
Ao narrar o jogo entre brasileiros e mexicanos "à maneira de Homero", o autor adota o estilo
Ricardo Reis é, assim, o heterônimo clássico, ou melhor, neoclássico: sua visão da realidade deriva da Antiguidade greco-latina. Seus modelos de vida e de poesia, buscou-os na Grécia e em Roma.
(Massaud Moisés. “Introdução”. In: Fernando Pessoa. O guardador de rebanhos e outros poemas, 1997.)
Levando-se em consideração esse comentário, pertencem a Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa (1888-1935), os versos: