Questões de Vestibular de Literatura - Escolas Literárias

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Ano: 2010 Banca: FUVEST Órgão: FUVEST
Q1266798 Literatura

— Não entra a polícia! Não deixa entrar! Aguenta! Aguenta!

— Não entra! Não entra! repercutiu a multidão em coro.

E todo o cortiço ferveu que nem uma panela ao fogo.

— Aguenta! Aguenta!


Aluísio Azevedo, O cortiço, 1890, parte X.


O fragmento acima mostra a resistência dos moradores de um cortiço à entrada de policiais no local. O romance de Aluísio Azevedo

Alternativas
Ano: 2018 Banca: UENP Concursos Órgão: UENP Prova: UENP Concursos - 2018 - UENP - Vestibular - 1º Dia |
Q1266536 Literatura

A obra Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus é escrita na forma de diário, que se inicia em 15 de julho de 1955 e termina em 1º de janeiro de 1960.

Sobre essa forma, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Ano: 2018 Banca: UENP Concursos Órgão: UENP Prova: UENP Concursos - 2018 - UENP - Vestibular - 1º Dia |
Q1266535 Literatura

Leia o poema a seguir.

não vai dar tempo

de viver outra vida

posso perder o trem

pegar a viagem errada

ficar parada

não muda nada

também

pode nunca chegar

a passagem de volta

e meia vamos dar

(RUIZ S., Alice. Dois em um. São Paulo: Iluminuras, 2018. p. 171.)


Com base no poema, considere as afirmativas a seguir.

I. O sujeito lírico defende uma concepção de amor avessa a aventuras e ímpetos.

II. O sujeito lírico deposita ênfase na ideia de aceleração, segundo a qual, é preciso fazer tudo funcionar satisfatoriamente no presente.

III. O terceiro e o quarto versos apontam imagens que remetem a riscos e insucessos.

IV. O sujeito lírico no feminino assume a condição de uma mulher que rejeita a passividade.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Ano: 2018 Banca: UENP Concursos Órgão: UENP Prova: UENP Concursos - 2018 - UENP - Vestibular - 1º Dia |
Q1266531 Literatura
Leia o trecho a seguir, extraído do conto “Os laços de família”, do livro Laços de família, e responda à questão.

Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo. O rosto usado e ainda bem esperto parecia esforçar-se por dar aos outros alguma impressão da qual o chapéu faria parte. A campainha da Estação tocou de súbito, houve um movimento geral de ansiedade, várias pessoas correram pensando que o trem já partia: mamãe! disse a mulher. Catarina! disse a velha. Ambas se olhavam espantadas, a mala na cabeça de um carregador interrompeu-lhes a visão e um rapaz correndo segurou de passagem o braço de Catarina, deslocando-lhe a gola do vestido. Quando puderam ver-se de novo, Catarina estava sob a iminência de lhe perguntar se não esquecera de nada...
– ... Não esqueci de nada? perguntou a mãe.
Também a Catarina parecia que haviam esquecido de alguma coisa, e ambas se olhavam atônitas – porque se realmente haviam esquecido, agora era tarde demais. Uma mulher arrastava uma criança, a criança chorava, novamente a campainha da Estação soou... Mamãe, disse a mulher. Que coisa tinham esquecido de dizer uma a outra, e agora era tarde demais. Parecia-lhe que deveriam um dia ter dito assim: sou tua mãe, Catarina. E ela deveria ter respondido: e eu sou tua filha.
– Não vá pegar corrente de ar! Gritou Catarina.
– Ora menina, sou lá criança, disse a mãe sem deixar porém de se preocupar com a própria aparência.
(LISPECTOR, C. Laços de família. 11. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979. p. 112-113.)

Quanto à relação entre o conto “Os laços de família” e os demais contos do livro, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Ano: 2018 Banca: UENP Concursos Órgão: UENP Prova: UENP Concursos - 2018 - UENP - Vestibular - 1º Dia |
Q1266530 Literatura
Leia o trecho a seguir, extraído do conto “Os laços de família”, do livro Laços de família, e responda à questão.

Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo. O rosto usado e ainda bem esperto parecia esforçar-se por dar aos outros alguma impressão da qual o chapéu faria parte. A campainha da Estação tocou de súbito, houve um movimento geral de ansiedade, várias pessoas correram pensando que o trem já partia: mamãe! disse a mulher. Catarina! disse a velha. Ambas se olhavam espantadas, a mala na cabeça de um carregador interrompeu-lhes a visão e um rapaz correndo segurou de passagem o braço de Catarina, deslocando-lhe a gola do vestido. Quando puderam ver-se de novo, Catarina estava sob a iminência de lhe perguntar se não esquecera de nada...
– ... Não esqueci de nada? perguntou a mãe.
Também a Catarina parecia que haviam esquecido de alguma coisa, e ambas se olhavam atônitas – porque se realmente haviam esquecido, agora era tarde demais. Uma mulher arrastava uma criança, a criança chorava, novamente a campainha da Estação soou... Mamãe, disse a mulher. Que coisa tinham esquecido de dizer uma a outra, e agora era tarde demais. Parecia-lhe que deveriam um dia ter dito assim: sou tua mãe, Catarina. E ela deveria ter respondido: e eu sou tua filha.
– Não vá pegar corrente de ar! Gritou Catarina.
– Ora menina, sou lá criança, disse a mãe sem deixar porém de se preocupar com a própria aparência.
(LISPECTOR, C. Laços de família. 11. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979. p. 112-113.)
Sobre a frase “Sua mãe lhe doía, era isso.”, na primeira linha do trecho, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
846: A
847: A
848: E
849: C
850: D