Questões de Vestibular de Literatura - Escolas Literárias

Foram encontradas 1.380 questões

Ano: 2019 Banca: Cepros Órgão: CESMAC Prova: Cepros - 2019 - CESMAC - Prova de Medicina-2020.1- 1° DIA |
Q1391670 Literatura

Analise o fragmento de um poema, transcrito abaixo.


Procura da poesia


Penetra surdamente no reino das palavras.

Lá estão os poemas que esperam ser escritos.

[...]

Chega mais perto e contempla as palavras.

Cada uma

Tem mil faces secretas sob a face neutra

E te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou

terrível, que lhe deres:

Trouxeste a chave?

(Carlos Drummond de Andrade).


O ‘como fazer poesia’ constitui também um tema sobre o qual se debruçaram e se debruçam os autores. Cada poeta é cativo dos cânones de sua escola literária; uns mais, outros menos. No poema mostrado acima, Drummond: 


Alternativas
Ano: 2019 Banca: Cepros Órgão: CESMAC Prova: Cepros - 2019 - CESMAC - Prova de Medicina-2020.1- 1° DIA |
Q1391669 Literatura
Nova Poética
Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente, protocolo e manifestações de apreço ao Sr. Diretor [...] Estou farto do lirismo namorador Político, Raquítico, Sifilítico. (Manuel Bandeira)
Este poema de Manuel Bandeira pode ser entendido como: 1) aversão declarada aos cânones aceitos por escolas literárias que privilegiavam a perfeição da ‘forma poética’. 2) manifestação dos novos ideais literários propostos pelas vanguardas do Modernismo brasileiro. 3) expressão da reiterada aspiração de que voltassem os modelos poéticos defendidos pela produção da ‘Arte pela Arte’. 4) demarcação da função estética do fazer poético, a qual se furta a se ajustar aos limites puristas impostos pelas normas linguísticas. 5) anuência ao imaginário das escolas do Romantismo que enalteciam as expressões do lirismo e do envolvimento amoroso.
Estão corretas

Alternativas
Ano: 2019 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2019 - UEG - Vestibular - Inglês |
Q1391467 Literatura

VERMEER, Johannes. La Latière vers (1660). In. Beaux Arts & hors - série Vermeer et les maîtres de la peinture hollandaise. Paris, 2017. p. 43. Acesso em: 12 mar. 2019. 




Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. 

ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 15.
A construção das imagens femininas, tanto na pintura de Vermeer quanto no fragmento de Alencar, indicam respectivamente
Alternativas
Ano: 2019 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2019 - UEG - Vestibular - Inglês |
Q1391466 Literatura

VERMEER, Johannes. La Latière vers (1660). In. Beaux Arts & hors - série Vermeer et les maîtres de la peinture hollandaise. Paris, 2017. p. 43. Acesso em: 12 mar. 2019. 




Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. 

ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 15.
Relativamente ao modo como as personagens femininas são vislumbradas e construídas, tanto na pintura de Vermeer quanto no romance de Alencar, tem-se o seguinte:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2019 - UEG - Vestibular - Inglês |
Q1391465 Literatura

MUNCH, Edvard. Kneeling Female Nude Crying, (1919).Disponível em:<https://br.pinterest.com/pin/256494141249676234/?lp=true>. Acesso em: 12 mar. 2019.




Soneto da separação


De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.


De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.


De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.


Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.


MORAES, Vinícius de. Soneto da separação. In: Antologia poética.
São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p.177.

O soneto, embora modernista, é modulado por um tom romântico, ao passo que a pintura é
Alternativas
Respostas
221: A
222: B
223: C
224: A
225: E