Em Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, a carreira
militar é apresentada como uma ocupação destinada aos homens livres. Contudo, ela
não aparece como uma carreira concorrida, sendo, antes, a última opção de emprego
para os pobres. Algumas décadas após o período em que se passa a história de
Leonardo, a Guerra do Paraguai (1864-1870) veio a consolidar o Exército brasileiro
como “uma instituição com fisionomia e objetivos próprios”, segundo o historiador
Boris Fausto, mas isso não tornou a carreira militar mais atrativa para os homens
livres. É correto afirmar que a Guerra do Paraguai: