Questões de Vestibular de Literatura - Modernismo: Tendências contemporâneas

Foram encontradas 156 questões

Q1272363 Literatura
A obra Nossos Ossos, de Marcelino Freire, é classificada como literatura contemporânea, uma vez que traz problematizações do nosso momento, sobretudo os embates do meio urbano. Da mesma forma,Capão Pecado, de Ferréz, traz um retrato contemporâneo do espaço urbano, a partir de uma trama narrativa que tem como cenário a favela Capão Redondo. Leia as considerações que se seguem. I. A obra Nossos Ossos centraliza a narrativa na personagem protagonista Heleno, um dramaturgo. A forma como os fatos são narrados não são lineares, surgem como quadros de cenas de um teatro, reclamando um leitor que se desdobra em espectador e coautor, uma vez que lhe cabe ordenar a narrativa. II. Em Nossos Ossos, São Paulo se afigura como uma cidade marcada pela dureza, para a qual as personagens principais do livro, oriundas do nordeste brasileiro, se direcionam em busca de oportunidades. Nesse aspecto, o autor do livro empresta esse elemento autobiográfico à narrativa. III. A obra Nossos Ossos explora elementos do macabro, assassinato, suicídio, prostituição e pornografia, de modo que problematiza a relação vida e morte; esta seria equivalente ao ―baixar as cortinas de um teatro‖ e aquela corresponde ao curso da encenação. IV. Em Capão Pecado, Ferréz apresenta os desafios da cidade grande e denuncia a injusta distribuição de rendas e ainda a ineficácia do Estado que não consegue promover justiça social, sobretudo para aqueles que vivem nas favelas.
Marque a opção correta.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UNIMONTES Órgão: Unimontes - MG Prova: UNIMONTES - 2018 - Unimontes - MG - Vestibular - 1º Etapa |
Q1269453 Literatura

Leia os trechos destacados da obra Boca do Inferno, de Ana Miranda:


“Ah, aquela desgraçada cidade, notável desventura de um povo néscio e sandeu. Gregório de Matos foi informado sobre a morte do alcaide. Sofria ao ver os maus modos de obrar da governança, mas reconhecia que não apenas aos governantes, mas a toda a cidade, o demo se expunha. Não era difícil assinalar os vícios em que alguns moradores se depravavam. Pegou sua pena e começou a anotar” (p. 33). 



“– Acho que acabou para sempre tua carreira na Relação Eclesiástica, disse Gonçalo Ravasco, rindo.

– Isso ainda veremos. Tratarei de mandar algumas adulações ao arcebispo. Dos meus versos será templo frequente, onde glórias lhe cante de contino, declarou Gregório de Matos fazendo pantominas.

– Quanta lacônica eloquência!

– Esta é uma grande virtude. Quae fuerant vitia mores sunt. Sim, sim, creio que há vícios que se tornam virtudes. Tudo depende de quando, como e por que se faz a coisa.

– Para ti tudo são vícios, e por isso vives atormentado com medo do inferno.

– Mas tudo hoje são vícios. E vícios hoje são virtudes” (p. 123-124)” 



“A CIDADE DA BAHIA cresceu, modificou-se. Mas haveria de ser sempre um cenário de prazer e pecado, que encantava a todos os que viviam ou a visitavam, fossem seres humanos, anjos ou demônios. Não deixaria de ser, nunca, a cidade onde viveu o Boca do Inferno” (p. 331).  




Com base na leitura dos trechos e de outros episódios da obra, todas as afirmativas são corretas, EXCETO

Alternativas
Ano: 2010 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2010 - UNICENTRO - Vestibular - Literatura 1 |
Q1263905 Literatura
        Aniceto fora cedo tirar o atestado de óbito no cartório de Palmeira e chegou no meio da tarde, encontrando grande confusão, o padre não permitia o enterro no cemitério de Santa Bárbara, era uma ateia.       –– Mas vivemos na República –– gritou Rossi, que tinha ido acertar o sepultamento.     –– A igreja é maior que o governo –– revidou o padre. –– Temos o direito de ser enterrados no cemitério.      –– Essa terra só conhece católicos. — E o padre bateu a porta da sacristia.    Quando souberam da proibição, os anarquistas se revoltaram, iam marchar juntos contra o padre e enterrar Gentille à força, viviam em um país livre, eram trabalhadores, davam lucro ao estado, ninguém era obrigado a ter religião para ser enterrado dignamente.
SANCHES NETO, Miguel. Um amor anarquista. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 219.
O texto, contextualizado na obra em sua totalidade, permite afirmar:
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Ano: 2013 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Prova: COPESE - UFT - 2013 - UFT - Vestibular - Prova 1 |
Q1262168 Literatura
Leia o poema a seguir para responder a questão.
SEM VERSOS
e me fogem os versos para dizer sobre o rio para dizer da vida, o fio;
e me fogem os versos para contar sobre a espera para descobrir da vida, a quimera;
e me fogem os versos para admitir fraquezas para encobrir tristezas;
os versos me fogem e eu não encontrei pontos de tantas interrogações...
PINHEIRO, José Sebastião. de sonhos e de construção – poemas. Palmas: Provisão Estação Gráfica e Editora Ltda., 2008, p.122.
Com relação ao sentido e estrutura do poema de Tião Pinheiro, marque a opção CORRETA.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: UFRGS Órgão: UFRGS Prova: UFRGS - 2017 - UFRGS - Vestibular 1º Dia |
Q1261505 Literatura

Leia as seguintes afirmações sobre Amor de Pedro por João, de Tabajara Ruas


I - Hermes, desfigurado e magro, depois de muito sofrimento, reencontra Mara na embaixada, acompanhada de Marcelo.


II - Josias, quando volta a ser preso, lamenta ouvir a revelação do policial de que seu filho Sepé era um traidor.


III- O romance abre com a queda do governo Allende e termina com a partida dos brasileiros exilados no Chile para a Europa.


Quais estão corretas?

Alternativas
Respostas
101: D
102: D
103: D
104: D
105: C