Questões de Vestibular
Sobre versificação - ritmo e estrofes em literatura
Foram encontradas 9 questões
I. O emprego repetido de “tem que”, nas linhas 19 a 21 do texto 3, indica que o grande escritor, segundo a autora, é necessariamente um ser múltiplo. II. No verso 04 do texto 5, a repetição do “e” é um recurso estilístico que, neste caso, justifica o emprego dos substantivos “esforço” (verso 06) e “suplício” (verso 09). III. No texto 7, há uma relação de causalidade entre os períodos “De tudo não falo. Não tenciono relatar ao senhor minha vida em dobrados passos” (linhas 01 e 02).
Está/Estão correta(s) a(s) afirmativa(s)
TEXTO 5
A um Poeta
Leia a estrofe e responda à questão
Estranho mimo, aquele vaso! Vi-o
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o marmor luzidio
Entre um leque e o começo de um bordado.
Leia o poema e observe a imagem a seguir para responder à questão.
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
MORAES, Vinícius de. Rosa de Hiroxima. In: Antologia poética. São Paulo:Companhia das Letras, 1992. p.196
Surrealismo: Automatismo psíquico por meio do qual alguém se propõe a exprimir o funcionamento real do pensamento. Ditado do pensamento, na ausência de controle exercido pela razão, fora de qualquer preocupação estética ou moral.
O Surrealismo assenta-se na crença da realidade superior de certas formas de associação, negligenciadas até aqui, na onipotência do sonho, no jogo desinteressado do pensamento.
(Apud Gilberto Mendonça Teles. Vanguarda europeia e Modernismo brasileiro, 1992. Adaptado.)
Tendo em vista as considerações de André Breton, assinale a alternativa cujos versos revelam influência do Surrealismo.
A questão abordam um poema do português Eugênio de Castro (1869-1944).
I. No poema de Drummond, vai é uma forma do imperativo, tom que combina muito bem com a atmosfera criada em torno do anjo.
II. No poema de Adélia Prado, vai é a forma da terceira pessoa do presente do indicativo e aparece como verbo auxiliar de carregar.
III. O valor semântico do verbo anunciar (anunciou, linha 32), no poema de Adélia Prado, e o emprego do vocativo (linha 3), no poema de Drummond, são importantes para determinar o tempo verbal a que a forma vai pertence.
Está correto o que se afirma em
Fazendo estripulia,
Malino e muito arguto,
Gostava de zombaria.
A cabeça duma escrava
Quase arrebentei um dia.
E tudo isso porque
Um doce me havia negado,
De cinza no tacho cheio
Inda joguei um punhado,
Daí porque a alcunha
De “Menino Endiabrado”.
Prudêncio era um menino
Da casa, que agora falo.
Botava suas mãos no chão
Pra poder depois montá-lo:
Com um chicote na mão
Fazia dele um cavalo.
I. Os versos do poema possuem sete sílabas poéticas.
II. O poema é composto por três sextilhas.
III. As três estrofes obedecem ao esquema de rimas ABCBDB.
Está correto o que se afirma em