Questões de Vestibular de Português - Coesão e coerência

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Ano: 2016 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: IF-MT - 2016 - IF-MT - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1269090 Português

A QUESTÃO REFERE-SE AO TEXTO I.

Em “Cada qual sentia pelo outro um profundo desprezo, que pouco a pouco se foi transformando em repugnância completa,” (1º parágrafo) o termo sublinhado se remete
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: IF-MT - 2016 - IF-MT - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1269089 Português

A QUESTÃO REFERE-SE AO TEXTO I.

Em relação aos aspectos linguísticos, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF SUL - MG Órgão: IF Sul - MG Prova: IF SUL - MG - 2018 - IF Sul - MG - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1268927 Português
A questão se refere ao texto I.

Texto I
Autismo

Ludwig Wittgenstein, gênio da filosofia, começou a falar só aos 4 anos. Estudou com tutores particulares em sua casa, em Viena, até os 14 anos. Sem conseguir passar no vestibulinho do colegial, foi parar em 1903 na escola técnica de Linz (a mesma de Adolf Hitler, de quem não foi colega, pois o futuro ditador estava dois anos atrasado nos estudos). Mas ele simplesmente não se interessava pelos colegas. A solidão e a dislexia fizeram dele um perfeito alvo de bullying. “Nunca consegui expressar metade do que queria. Na verdade, não mais que um décimo”, contou em suas memórias.

Assim foi o jovem Wittgenstein. Mas sua excentricidade e o fato de ter revolucionado a filosofia no século 20 não são uma contradição, segundo o professor Michael Fitzgerald, do Trinity College, em Dublin. O psiquiatra vê em sua biografia sintomas que caracterizam a síndrome de Asperger – um tipo de autismo que, aliado a um intelecto avantajado, pode ser a base da genialidade.

Todo autista se foca obsessivamente em interesses muito específicos, tem comportamentos repetitivos e não se interessa em interagir com outras pessoas. Mas, enquanto a imagem mais comum é a da criança ensimesmada balançando para a frente e para trás, o espectro do autismo vai desde o atraso mental até o desenvolvimento linguístico e cognitivo completo – caso da síndrome de Asperger. Quem tem essa síndrome não se interessa em dividir experiências e emoções, tem padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento e de interesses e não abre mão de sua rotina. Isso torna o convívio difícil – mas pode ter um efeito colateral inesperado.

“Muitas características da síndrome de Asperger aumentam a criatividade”, escreve Fitzgerald em Autism and Creativity (Autismo e Criatividade). “Pessoas assim têm uma capacidade extraordinária para focar-se em um tópico por um longo período – dias, sem interrupção nem mesmo para as refeições. Não desistem diante de obstáculos.” E não é apenas a concentração. A forma como entendem o mundo é diferente. Quando veem uma coisa, apreendem o detalhe para então sistematizar como funciona o geral – enquanto a maioria das pessoas apreende o geral para depois se afunilar em detalhes. Isso é um enorme ponto positivo para engenheiros, físicos, matemáticos, músicos.

Não que não haja um lado negativo. Portadores da síndrome de Asperger também têm dificuldade em aceitar e adotar regras sociais. Por isso, muitas vezes parecem ter personalidade infantil. Quando entrou para a faculdade de engenharia, Wittgenstein se fascinou pela obra Os Princípios da Matemática, de Bertrand Russell. Em 1911, mudou-se para a Universidade de Cambridge para estudar com Russell. Nos primeiros dias, chegava à sala do mestre à noite e seguia até a manhãzinha desdobrando suas ideias como que em um monólogo. Em 1926, quando terminou a defesa oral de sua tese de doutorado, deu um tapinha nos ombros dos examinadores. “Não se preocupem. Eu sei que vocês nunca conseguirão entender”, disse. Wittgenstein começou então a dar aulas. Em seus seminários, era como se não houvesse uma audiência. Lutava com seus pensamentos e volta e meia caía em silêncios que nenhum estudante ousava interromper. Qualquer comentário que considerasse estúpido era retrucado brutalmente.

Para escrever Investigações Filosóficas, sua maior obra, ficou isolado numa cabana na Irlanda. Certa vez, o caseiro, que o havia visto conversando, perguntou-lhe se tivera uma boa companhia. A resposta foi: “Sim, falei muito com um ótimo amigo – eu mesmo”. Numa carta a Bertrand Russell, escreveu: “Estar sozinho me faz um bem infinito, e não acho que agora poderia suportar a vida entre pessoas”. O único grande prazer social do filósofo era discutir seus interesses – lógica, linguística e música. O mundo real pouco lhe importava.

HORTA, Maurício. “O lado bom das coisas ruins”, Superinteressante, São Paulo, nº 302, março 2012. Disponível em: https:// super.abril.com.br/comportamento/o-lado-bom-das-coisas-ruins/. Acesso em: 23 set.2018.
Releia o primeiro parágrafo do texto, reproduzido abaixo:
"Ludwig Wittgenstein, gênio da filosofia, começou a falar só aos 4 anos. Estudou com tutores particulares em sua casa, em Viena, até os 14 anos. Sem conseguir passar no vestibulinho do colegial, foi parar em 1903 na escola técnica de Linz (a mesma de Adolf Hitler, de quem não foi colega, pois o futuro ditador estava dois anos atrasado nos estudos). Mas ele simplesmente não se interessava pelos colegas. A solidão e a dislexia fizeram dele um perfeito alvo de bullying. “Nunca consegui expressar metade do que queria. Na verdade, não mais que um décimo”, contou em suas memórias."
Nesse trecho, os termos em destaque constituem recursos anafóricos, utilizados para retomar palavras ou expressões anteriores. Assinale a alternativa que NÃO indica um recurso anafórico utilizado para fazer referência a Ludwig Wittgenstein:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FUVEST Órgão: FUVEST
Q1268024 Português
Texto para a questão

Leia esta notícia científica:

Há 1,5 milhão de anos, ancestrais do homem moderno deixaram pegadas quando atravessaram um campo lamacento nas proximidades do Ileret, no norte do Quênia. Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu essas marcas recentemente e mostrou que elas são muito parecidas com as do “Homo sapiens”: o arco do pé é alongado, os dedos são curtos, arqueados e alinhados. Também, o tamanho, a profundidade das pegadas e o espaçamento entre elas refletem a altura, o peso e o modo de caminhar atual. Anteriormente, houve outras descobertas arqueológicas, como, por exemplo, as feitas na Tanzânia, em 1978, que revelaram pegadas de 3,7 milhões de anos, mas com uma anatomia semelhante à de macacos. Os pesquisadores acreditam que as marcas recém-descobertas pertenceram ao “Homo erectus”.

Revista FAPESP, nº 157, março de 2009. Adaptado.  
No trecho “semelhante à de macacos”, fica subentendida uma palavra já empregada na mesma frase. Um recurso linguístico desse tipo também está presente no trecho assinalado em:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FUVEST Órgão: FUVEST
Q1268021 Português

Texto para a questão


 

Mário Quintana, As cem melhores crônicas brasileiras.  


*Glossário:

estremunhado: mal acordado.

chiru: que ou aquele que tem pele morena, traços acaboclados

(regionalismo: Sul do Brasil).  



Considerando que “silepse é a concordância que se faz não com a forma gramatical das palavras, mas com seu sentido, com a ideia que elas representam”, indique o fragmento em que essa figura de linguagem se manifesta.
Alternativas
Respostas
611: D
612: E
613: A
614: E
615: C