Questões de Vestibular Sobre estrutura das palavras: radical, desinência, prefixo e sufixo em português

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Q2182177 Português

A QUESTÃO REFERE-SE AO ROMANCE O MEU AMIGO PINTOR, DE LYGIA BOJUNGA (Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2015).

até o cochicho dele é um cochichão que a gente ouve lá da esquina. E então ele foi cochichãozando que o meu Amigo tinha ficado marcado (p. 29)
Uma das características da escrita de Lygia Bojunga é a criação de palavras, como as sublinhadas acima.
No trecho, o segmento adicionado à palavra cochichão para formar cochichãozando indica noção de:
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Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - 1º Dia |
Q2021271 Português
          O uso de novas marcas de gênero na língua portuguesa como decorrência de um ativismo social aplicado à linguagem nos convida a uma análise. Há registro de diversos movimentos relacionados à busca de usos alternativos aos aceitos oficialmente. Até recentemente, esses movimentos tinham como foco principal a adoção de usos que conferissem à língua do Brasil uma identidade própria. O ativismo atual preocupa-se menos com estrangeirismos e mais com aspectos ligados às questões de gênero.

         Examinemos os usos de “@”, “x”, “e” como desinências para identificar conjuntos de pessoas de diferentes gêneros, em substituição ao plural masculino, previsto nas normas gramaticais. Segundo essas normas, basta que haja um elemento masculino para que o plural seja masculino. Ao nos referirmos a um coletivo em que haja pelo menos uma pessoa do gênero masculino, escrevemos: Nossas saudações a todos. Nos usos do ativismo, temos: Nossas saudações a “tod@s”, “todxs”, “todes” e, mais recentemente, “tods”. Do ponto de vista da funcionalidade da língua, os dois primeiros, assim como o último, não se mostram viáveis no caso de sua produção oral, fato que nos leva a supor que seu uso, enquanto perdurar, continuará restrito ao contexto da escrita. O terceiro (“e”) não apresenta essa limitação. Para uso amplo, tanto na fala quanto na escrita, parecenos, então, que só ele tenha alguma perspectiva de incorporação à língua portuguesa.



Marcelo Correia e Castro. TODAS, TODES, TODOS, TODS, TODXS,
TOD@S: ativismo social, gênero e usos da língua. In: Revista Ciência
Hoje, julho 2021. Internet:<www.cienciahoje.org.br> (com adaptações). 

Com relação às ideias e aos aspectos gramaticais do texto anterior, julgue o item.


O autor do texto mostra-se contrário à incorporação das formas “tod@s”, “todxs” e “tods” como marcas de gênero na língua portuguesa, por serem formas restritas à língua escrita. 

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Q1860337 Português

Texto 3


Adaptado de NEVES, Cynthia Agra de Brito. “Slam” é voz de identidade e resistência dos poetas contemporâneos. Disponível em https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/slam-e-voz-de-identidade-e-resistencia-dos-poetas-contemporaneos/ Acesso em 14 de setembro de 2021.

“Ao recriarem a cultura oficialmente escolar letrada, esses alunos se tornam ‘agentes de letramentos de reexistência’” (linhas 217-219). O uso do prefixo re nas palavras recriarem e reexistência significa que a cultura oficial escolar letrada é 
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: SÃO CAMILO Prova: VUNESP - 2018 - SÃO CAMILO - Processo Seletivo - 2º Semestre de 2018 - Medicina |
Q1798960 Português
Leia a crônica “Conto carioca”, de Vinicius de Moraes, para responder à questão.

     O rapaz vinha passando num Cadillac novo pela avenida Atlântica. Vinha despreocupado, assoviando um blue, os olhos esquecidos no asfalto em retração. A noite era longa, alta e esférica, cheia de uma paz talvez macabra, mas o rapaz nada sentia. Ganhara o bastante na roleta para resolver a despesa do cassino, o que lhe dava essa sensação de comando do homem que paga: porque tratava-se de um “duro”, e o automóvel era o carro paterno, obtido depois de uma promessa de fazer força nos estudos. O show estivera agradável e ele flertara com quase todas as mulheres da sua mesa. A lua imobilizava-se no céu, imparticipante, clareando a cabeleira das ondas que rugiam, mas como que em silêncio.
     De súbito, em frente ao Lido, uma mulher sentada num banco. Uma mulher de branco, o rosto envolto num véu branco, e tão elegante e bonita, meu Deus, que parecia também, em sua claridade, um luar dormente. O freio de pé agiu quase automaticamente e a borracha deslizou, levando o carro maneiroso até o meio-fio, onde estacou num rincho ousado. Depois ele deu ré, até junto da dama branca.
      – Sozinha a essas horas?
   Ela não respondeu. Limitou-se a olhar serenamente o rapaz do Cadillac, com seu olhar extraordinariamente fluido, enquanto o vento sul agitava-lhe docemente os cabelos cor de cinza.
     – Sabe que é muito perigoso ficar aqui até estas horas, uma mulher tão bonita?
     A voz veio de longe, uma voz branca, branca como a mulher, e ao mesmo tempo crestada por um ligeiro sotaque nórdico:
      – Perdi a condução... Não sei... é tão difícil arranjar condução...
     O rapaz examinou-a já com olhos de cobiça. Que criatura fascinante! Tão branca... Devia ser uma coisa branca, um mar de leite, um amor pálido. Suas pernas tinham uma alvura de marfim e suas mãos pareciam porcelanas brancas. Veio-lhe uma sensação estranha, um arrepio percorreu-lhe todo o corpo e ele se sentiu entregar a um sono triste, onde a volúpia cantava baixinho. Teve um gesto para ela: 
      – Vem... Eu levo você... 
    Ela foi. Abriu a porta do carro e sentou-se a seu lado. Fosse porque a madrugada avançasse, a noite se fizera mais fria e, ao tê-la aconchegada – talvez emoção –, o rapaz tiritou. Seus braços eram frios como o mármore e sua boca gelada como éter. Vinha dela um suave perfume de flores que o levou para longe. Ela se deixou, passiva, em seus braços, entregue a um mundo de beijos mansos.
      Quando a madrugada rompeu, ele acordou do seu letargo amoroso. A moça branca parecia mais branca ainda, e agora olhava o mar, de onde vinha um vento branco. Ele disse:
        – Amor, vou levar você agora.
       Ela deu-lhe seus olhos quase inexistentes, de tão claros:
       – Em Botafogo, por favor.
     Tocou o carro. A aventura dera-lhe um delírio de velocidade. Entrou pelo túnel como um louco e fez, a pedido dela, a curva de General Polidoro num ângulo quase absurdo. 
      – É aqui – disse ela em voz baixa.
      Ele parou. Olhou para ela espantado:
       – Por que aqui?
      – Eu moro aqui. Venha me ver quando quiser. Muito obrigada por tudo.
    E dando-lhe um último longo beijo, frio como o éter, abriu a porta do carro, passou através do portão fechado do cemitério e desapareceu.

(Para uma menina com uma flor, 2009.)
As palavras do texto cujos prefixos exprimem ideia de negação são
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Ano: 2016 Banca: UFRGS Órgão: UFRGS Prova: UFRGS - 2016 - UFRGS - 2º DIA - Língua Portuguesa |
Q1798101 Português
Assinale a alternativa em que as três palavras possuem um radical que está relacionado com a noção de “povo”.
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Q1797641 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Se o século XIX, marcado pelo progresso científico — genética, evolucionismo, positivismo, sociologia, racionalismo, etc. — motivou escolas literárias correspondentes — ________, _______ , _______ —, propugnando uma descrição rígida, precisa e minuciosa, acarretou, em contrapartida, um momento de descrédito da ciência, uma reação quase radical, que propunha a diluição dos objetos e sentimentos no vago e indistinto, no inefável, abstrato e incorpóreo, ideal supremo do ________.

(Lauro Junkes, 2016. Adaptado.)
As palavras “indistinto” e “incorpóreo” são formadas com um prefixo que tem o mesmo significado do prefixo de
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Ano: 2021 Banca: PUC-MINAS Órgão: PUC-MINAS Prova: PUC-MINAS - 2021 - PUC-MINAS - Vestibular Medicina - Caderno 1 |
Q1796693 Português

Texto 3 


O educador espanhol Jorge Larrosa Bondia, em ensaio nomeado “Notas sobre a experiência e o saber da experiência”3 discute a falta de oportunidades, contemporaneamente, para que as pessoas tenham experiências significativas. Segue um excerto desse ensaio, em que Larrosa Bondia fala sobre a natureza humana e sobre o que seria, efetivamente, uma experiência:


“As palavras determinam nosso pensamento porque não pensamos com pensamentos, mas com palavras, não pensamos a partir de uma suposta genialidade ou inteligência, mas a partir de nossas palavras. E pensar não é somente “raciocinar” ou “calcular” ou “argumentar”, como nos tem sido ensinado algumas vezes, mas é sobretudo dar sentido ao que somos e ao que nos acontece. E isto, o sentido ou o sem-sentido, é algo que tem a ver com as palavras. E, portanto, também tem a ver com as palavras o modo como nos colocamos diante de nós mesmos, diante dos outros e diante do mundo em que vivemos. E o modo como agimos em relação a tudo isso. Todo mundo sabe que Aristóteles definiu o homem como zôon lógon échon. A tradução desta expressão, porém, é muito mais “vivente dotado de palavra” do que “animal dotado de razão” ou “animal racional”. Se há uma tradução que realmente trai, no pior sentido da palavra, é justamente essa de traduzir logos por ratio. E a transformação de zôon, vivente, em animal. O homem é um vivente com palavra. E isto não significa que o homem tenha a palavra ou a linguagem como uma coisa, ou uma faculdade, ou uma ferramenta, mas que o homem é palavra, que o homem é enquanto palavra, que todo humano tem a ver com a palavra, se dá em palavra, está tecido de palavras, que o modo de viver próprio desse vivente, que é o homem, se dá na palavra e como palavra. (BONDIA, 2002, p. 21). 


3BONDIA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro , n. 19, p. 20-28, Abr. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 24782002000100003&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 30 abr.2021.

Larrosa salienta que Aristóteles definiu o homem como zôon lógon échon – esses são radicais gregos, que, ao lado de um grande número de prefixos e radicais latinos, também estão presentes em um conjunto de itens lexicais da língua portuguesa – em especial, figuram no jargão da Medicina.
Atente para as opções e assinale a afirmativa INCORRETA:
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Q1675389 Português
Leia o trecho do conto-prefácio “Hipotrélico”, que integra o livro Tutameia, de João Guimarães Rosa.


    Há o hipotrélico. O termo é novo, de impesquisada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou, talvez, vice-dito: indivíduo pedante, importuno agudo, falto de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar nominalmente a própria existência.
    Somos todos, neste ponto, um tento ou cento hipotrélicos? Salvo o excepto, um neologismo contunde, confunde, quase ofende. Perspica-nos a inércia que soneja em cada canto do espírito, e que se refestela com os bons hábitos estadados. Se é que um não se assuste: saia todo-o-mundo a empinar vocábulos seus, e aonde é que se vai dar com a língua tida e herdada? Assenta-nos bem à modéstia achar que o novo não valerá o velho; ajusta-se à melhor prudência relegar o progresso no passado. [...]
    Já outro, contudo, respeitável, é o caso — enfim — de “hipotrélico”, motivo e base desta fábula diversa, e que vem do bom português. O bom português, homem-de-bem e muitíssimo inteligente, mas que, quando ou quando, neologizava, segundo suas necessidades íntimas.
    Ora, pois, numa roda, dizia ele, de algum sicrano, terceiro, ausente:
     — E ele é muito hiputrélico...
    Ao que, o indesejável maçante, não se contendo, emitiu o veto:
    — Olhe, meu amigo, essa palavra não existe.
    Parou o bom português, a olhá-lo, seu tanto perplexo:
    — Como?!... Ora... Pois se eu a estou a dizer?
    — É. Mas não existe.
    Aí, o bom português, ainda meio enfigadado, mas no tom já feliz de descoberta, e apontando para o outro, peremptório:
    — O senhor também é hiputrélico...
    E ficou havendo.

(Tutameia, 1979.)
Considerando que “sonejar” constitui um neologismo formado pelo radical “sono” e pelo sufixo “-ejar”, que exprime aspecto frequentativo, “a inércia que soneja em cada canto do espírito” (2o parágrafo) contribui, segundo o narrador, para
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Ano: 2019 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: IF-PE - 2019 - IF-PE - Vestibular - Técnico PROEJA |
Q1643519 Português
TEXTO 1
LIXO: UM GRAVE PROBLEMA DO MUNDO MODERNO
(1) Até meados do século XIX, o lixo gerado – restos de comida, excrementos de animais e outros materiais orgânicos – reintegrava-se aos ciclos naturais e servia como adubo para a agricultura. Mas, com a industrialização e a concentração da população nas grandes cidades, o lixo foi se tornando um problema.
(2) A sociedade moderna rompeu os ciclos da natureza: por um lado, extraímos mais e mais matériasprimas, por outro, fazemos crescer montanhas de lixo. E, como todo esse rejeito não retorna ao ciclo natural, transformando-se em novas matérias-primas, pode tornar-se uma perigosa fonte de contaminação para o meio ambiente ou de doenças.
(3) Recentemente, começamos a perceber que, assim como não podemos deixar o lixo acumular dentro de nossas casas, é preciso conter a geração de resíduos e dar um tratamento adequado ao lixo no nosso planeta. Para isso, será preciso conter o consumo desenfreado, que gera cada vez mais lixo, e investir em tecnologias que permitam diminuir a geração de resíduos, além da reutilização e da reciclagem dos materiais em desuso.
(4) Precisamos, ainda, reformular nossa concepção a respeito do lixo. Não podemos mais encarar todo lixo como “resto inútil”, mas, sim, como algo que pode ser transformado em nova matéria-prima para retornar ao ciclo produtivo.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Lixo um grave problema no mundo moderno. Disponível em: . Acesso em: 27 out. 2019 (adaptado). 
Para destacar a possibilidade de inserir o lixo novamente no ciclo produtivo, o TEXTO 1 utiliza bastante o prefixo re-, com o sentido de “voltar a fazer” ou “repetir”, como no caso da palavra “reutilização” (parágrafo 3). Identifica-se o uso desse mesmo prefixo, com sentido equivalente, em
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Q1404667 Português

Analise as proposições em relação ao conto As nove cantoras paralíticas, Péricles Prade, ao Texto, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.


( ) Nas estruturas “em virtude do raro talento que as domina” (linha 5) e “no quartinho onde costurava e bordava” (linha 16), as palavras destacadas, na morfologia, são pronomes relativos e têm como antecedentes, respectivamente, talento e quartinho.

( ) Da leitura do conto, pode-se, por inferência, fazer a analogia entre a paralisia das cantoras e a juventude eterna delas, como se ambas – paralisia e eternidade – não se movessem, não passassem por modificações, ficando sempre do mesmo modo.

( ) Em “Marcola que, segundo contam, há muito viera” (linhas 8 e 9) a palavra destacada pode ser substituída por desde que e, ainda assim, mantêm-se o sentido e a coerência no texto, pois tanto segundo como desde que, na morfologia, são conjunções subordinativas temporais.

( ) No conto, o fantástico e o maravilhoso transparecem em várias passagens, como ocorre no seguinte segmento: “Podem cantar meses a fio, sem cansaço, tendo a melodia a força de manter os habitantes em absoluto silêncio durante o longo período das canções” (linhas 6 e 7).

( ) As palavras “lugarejo” (linha 9), “quartinho” (linha 16), “viajante” (linha 8) e “comprador” (linha 10) apresentam sufixos que designam, sequencialmente, diminutivo, diminutivo, profissão e agrupamento.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

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Ano: 2019 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2019 - UECE - Vestibular - Português 1° Dia |
Q1402737 Português
Algumas palavras da língua portuguesa são formadas a partir da combinação de morfemas. Sobre esse aspecto, atente para as seguintes afirmações:

I. O sufixo inha do vocábulo garrafinha (linha 133) indica diminutivo e o processo de formação dessa palavra se chama derivação sufixal.
II. Os prefixos re e des dos vocábulos reutilizar e desligar (linhas 106 e 119) indicam, respectivamente, repetição de uma ação e negação, e o processo de formação dessas palavras se chama derivação prefixal.
III. O prefixo ex do vocábulo extratos (linha 101) significa que algo está fora e o processo de formação dessa palavra é denominado derivação prefixal.

Estão corretas as assertivas contidas em
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Ano: 2016 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2016 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Segundo Semestre |
Q1402345 Português

Disponível em http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150428_parainglesver_adamsmith2_ss. Acesso em 25 ago. 2016.


Com base no texto 02, da Língua Portuguesa I, responda à questão.

Assinale a alternativa em que o elemento destacado em maiúsculas está classificado corretamente.
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Ano: 2016 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2016 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Segundo Semestre |
Q1402344 Português

Disponível em http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150428_parainglesver_adamsmith2_ss. Acesso em 25 ago. 2016.


Com base no texto 02, da Língua Portuguesa I, responda à questão.

Assinale a alternativa que decompõe o vocábulo em seus elementos mórficos corretamente
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Ano: 2016 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2016 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Segundo Semestre |
Q1402343 Português

Disponível em http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150428_parainglesver_adamsmith2_ss. Acesso em 25 ago. 2016.


Com base no texto 02, da Língua Portuguesa I, responda à questão.

Assinale a alternativa cuja palavra contém prefixo.
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Q1399809 Português
Opinião não é argumento
Aqui está uma história que pode ser verdadeira no contexto atual do Brasil. Um jovem professor de Filosofia, instruindo seus alunos à Filosofia da Religião, introduz, à maneira que a Filosofia opera há séculos, argumentos favoráveis e contrários à existência de Deus. Um dos alunos se queixa, para o diretor e também nas onipresentes redes sociais, de que suas crenças religiosas estão sendo atacadas. “Eu tenho direito às minhas crenças”. O diretor concorda com o aluno e força o professor a desistir de ensinar Filosofia da Religião.
Mas o que é exatamente um “direito às minhas crenças”? [...] O direito à crença, nesse caso, poderia ser visto como o “direito evidencial”. Alguém tem um direito evidencial à sua crença se estiver disposto a fornecer evidências apropriadas em apoio a ela. Mas o que o estudante e o diretor estão reivindicando e promovendo não parece ser esse direito, pois isso implicaria precisamente a necessidade de pôr as evidencias à prova.
Parece que o estudante está reivindicando outra coisa, um certo “direito moral” à sua crença, como avaliado pelo filósofo americano Joel Feinberg, que trabalhou temas da Ética, Teoria da Ação e Filosofia Política. O estudante está afirmando que tem o direito moral de acreditar no que quiser, mesmo em crenças falsas.
Muitas pessoas acham que, se têm um direito moral a uma crença, todo mundo tem o dever de não as privar dessa crença, o que envolve não criticá-la, não mostrar que é ilógica ou que lhe falta apoio evidencial. O problema é que essa é uma maneira cada vez mais comum de pensar sobre o direito de acreditar. E as grandes perdedoras são a liberdade de expressão e a democracia.
[...] A defesa de uma crença está restrita ao uso de métodos que pertence ao espaço das razões – argumentação e persuasão, em vez de força. Você tem o direito de avançar sua crença na arena pública usando os mesmos métodos de que seus oponentes dispõem para dissuadi-lo. O pior acontece quando crenças se materializam em opinião, e são usadas como substitutas de argumentos, quando o “Eu tenho direito às minhas crenças” se transforma em “Eu tenho direito à minha opinião”. Crenças e opiniões não são argumentos. Mais precisamente, crenças diferem de opinião, que diferem de fatos, que diferem de argumentos. Um fato é algo que pode ser comprovado verdadeiro. Por exemplo, é um fato que Júpiter é o maior planeta do sistema solar tanto em diâmetro quanto em massa. Esse fato pode ser provado pela observação ou pela consulta a uma fonte fidedigna.
Uma crença é uma ideia ou convicção que alguém aceita como verdade, como “passar debaixo de uma escada dá azar”. Isso certamente não pode ser provado (ou pelo menos nunca foi). Mas a pessoa ainda pode manter sua crença, como vimos, se não pelo “direito evidencial”, apelando para o “direito moral”. Ou ainda, pelo mesmo “direito moral”, deixar de acreditar no que ela própria pensa ser evidência, como no caso do famoso dito (atribuído a Sancho Pança): “Não creio em bruxas, ainda que existam”. [...]

Fonte: CARNIELLI, Walter. Página Aberta. In: Revista Veja. Edição 2578, ano 51, nº 16. São Paulo: Editora Abril, 2018, p. 64 (fragmento adaptado). 
Quanto aos aspectos gramaticais, negritados no texto, analise as afirmativas.

I. Em: “ilógica”, ocorre derivação prefixal, ou seja, à palavra lógica acrescentou-se o prefixo “i-”, indicando negação.
II. Em: “certamente”, o sufixo adverbial “-mente” é acrescentado à forma feminina do adjetivo, para exprimir circunstância de modo.
III. Em: “direito evidencial”, o elemento “evidencial” formou-se por derivação sufixal, resultando em um adjetivo.
IV. Em: “persuasão”, o sufixo “-ão” indica a noção de aumentativo.

Assinale a alternativa CORRETA.
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Q1399732 Português

Leia os textos I e II e responda a QUESTÃO.

Texto I



Texto II

  1. Sem merenda: quando férias escolares significam fome no Brasil

    "Me corta o coração eles quererem um pão e eu não ter. Já coloquei os meninos na escola pra isso mesmo, por causa da merenda. Um pouquinho de arroz sempre alguém me dá, mas nas férias complica", afirma Alessandra, que, desempregada, coleta latinhas na favela de Paraisópolis, em São Paulo, onde mora. [...]

     O drama de Alessandra não é incomum. As férias escolares, quando muitas crianças deixam de ter o acesso diário à merenda, intensificam a vulnerabilidade social de muitas famílias em todo o país. Embora variem em conteúdo e qualidade (às vezes, são apenas bolacha ou pão, em outras, são refeições completas de arroz, feijão, legumes e carne), as merendas ocupam função importante no dia a dia de certos alunos. Para essas crianças, nos períodos sem aulas é que a fome, uma ameaça ao longo de todo ano, torna-se uma realidade a ser enfrentada. [...] 

      Embora não haja estudos nacionais que indiquem o tamanho da insegurança alimentar durante o período de férias escolares, uma série de indicadores comprova a evolução da pobreza no país e o modo como ela incide sobre as crianças.

     De acordo com a Fundação Abrinq, que fez cálculos, a partir de dados do IBGE, 9 milhões de brasileiros entre zero e 14 anos do Brasil vivem em situação de extrema pobreza. O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde (Sisvan) identificou, no ano retrasado, 207 mil crianças menores de cinco anos com desnutrição grave no Brasil.

     A mais recente pesquisa de Segurança Alimentar do IBGE, de 2013, apontava que uma a cada cinco famílias brasileiras tinha restrições alimentares ou preocupação com a possibilidade de não ter dinheiro para pagar comida.

     Se a pesquisa fosse feita hoje, a família da faxineira Marinalva Maria de Paula, de 57 anos, se enquadraria nessa condição. Com uma renda de R$ 360,00 mensais para três adultos e uma criança, ela se vê cotidianamente frente a decisões dramáticas: "Se eu pagar a prestação do apartamento ou a conta de água, não temos o que comer‖. [...]

     O fenômeno que acontece na casa da faxineira já havia sido identificado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) em 2008, quando um terço dos titulares do Bolsa Família declaravam em pesquisa que a alimentação da família piorava durante as férias escolares. [...]     

     Marinalva não consegue emprego formal há quatro anos. Ela está muito longe de atingir a renda mínima familiar, estimada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em R$ 4.214,62, para suprir sem carências as necessidades com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência dos quatro integrantes da casa. O valor, calculado em julho, equivale a aproximadamente quatro vezes o salário mínimo atual, de R$ 998,00.


Fonte: IDOETA, Paula Adamo; SANCHES, Mariana. In: BBC News Brasil. 15 jul. 2019.

Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48953335.

Acesso em: 09 agost. 2019. (texto adaptado).

Sobre os vocábulos: ''incomum'' e ''insegurança'', presentes no texto II, analise as afirmativas.

I. Nos vocábulos, o prefixo "in-" denota sentido de negação.
II. Os vocábulos passaram por derivação parassintética, com a anexação concomitante de afixos aos substantivos.
III. Os vocábulos são formados pelo processo de derivação, ou seja, quando se obtém uma palavra nova (derivada), pela anexação de afixos à palavra primitiva.
IV. Na formação dos vocábulos, ambos sofreram alterações em sua estrutura pelos prefixos, provocadas pelo fenômeno da assimilação.

Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP Prova: VUNESP - 2019 - UNIFESP - Vestibular |
Q1399564 Português
Leia a crônica “Inconfiáveis cupins”, de Moacyr Scliar, para responder à questão.

   Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas, aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
   Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem. Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
   Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram num museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados absolutamente insuspeitados: os cupins.
   Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, em tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a diferenciar tais obras de outras.
   Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
   Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo, foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio, feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados.
   O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade que alguns insetos foram encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo. Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era tudo a mesma coisa.
(O imaginário cotidiano, 2002.)
Expressam ideia de negação e ideia de repetição, respectivamente, os prefixos das palavras
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2015 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Segundo Semestre |
Q1398907 Português
Assinale a alternativa que contém palavra com prefixo de mesmo valor semântico que o encontrado em “imaculados” (texto 1, linha 05).
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2015 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Primeiro Semestre |
Q1398745 Português
Assinale a alternativa em que o prefixo assume o mesmo significado que anti- em antiautoajuda.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2015 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Primeiro Semestre |
Q1398744 Português
Assinale a alternativa em que a análise mórfica da palavra saltitantes está correta
Alternativas
Respostas
1: B
2: E
3: D
4: D
5: C
6: E
7: C
8: E
9: A
10: E
11: A
12: A
13: D
14: E
15: B
16: B
17: C
18: A
19: E
20: E