Questões de Vestibular
Sobre formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo) em português
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(ABREU, Caio Fernando. Além do ponto. Morangos Mofados. São Paulo: Companhia das Letras, p. 42, 2019.)
No conto “Além do ponto”, observa-se que o contraste entre o “eu”, personagem que deseja, e o “ele”, personagem imaginado,
Macetar, verbo transitivo: “golpear (alguém ou algo) com maceta ou macete, um martelo de cabo curto”. A definição está nos dicionários, mas o carnaval, como de praxe, mascarou o significado a seu bel-prazer. O coro da multidão que acompanhou Ivete Sangalo na abertura da folia de Salvador comprova que essa é a época ideal para enriquecer o vocabulário. Música gravada pela cantora baiana com participação de Ludmilla, “Macetando” despontou como hit nacional ao encher a boca do povo com o refrão-chiclete: “Ah, bebê, é a Veveta que tá no comando / Macetando, macetando, macetando...”.
(Adaptado de CUNHA, G. Qual o macete de ‘macetando’? O Globo (versão online), 10/02/2024.)
Na letra da música em questão, um dos aspectos que contribuem para o mascaramento do significado de macetar é
Sobre o texto II, assinale a alternativa INCORRETA.
VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida
moderna. Disponível em:
http://www.refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-luis-fernando-verissimo. Acesso: 22.06.2018.
“Tem uma frase boa que diz: uma língua é um dialeto com exércitos. Um idioma só morre se não tiver poder político”, explica Bruno L’Astorina, da Olimpíada Internacional de Linguística. E não dá para discordar. Basta pensar na infinidade de idiomas que existiam no Brasil (ou em toda América Latina) antes da chegada dos europeus – hoje são apenas 227 línguas vivas no país. Dominados, os índios perderam sua língua e cultura. O latim predominava na Europa até a queda do Império Romano. Sem poder, as fronteiras perderam força, os germânicos dividiram as cidades e, do latim, surgiram novos idiomas. Por outro lado, na Espanha, a poderosa região da Catalunha ainda mantém seu idioma vivo e luta contra o domínio do espanhol.
Não é à toa que esses povos insistem em cuidar de seus idiomas. Cada língua guarda os segredos e o jeito de pensar de seus falantes. “Quando um idioma morre, morre também a história. O melhor jeito de entender o sentimento de um escravo é pelas músicas deles”, diz Luana Vieira, da Olimpíada de Linguística. Veja pelo aimará, uma língua falada por mais de 2 milhões de pessoas da Cordilheira dos Andes. Nós gesticulamos para trás ao falar do passado. Esses povos fazem o contrário. “Eles acreditam que o passado precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se estivéssemos de costas para ele”, explica.
CASTRO, Carol. Blá-blá-blá sem fim. Galileu, ed. 317, dez. 2017, p. 31.
Com base no trecho “Eles acreditam que o passado precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se estivéssemos de costas para ele”, considere as afirmativas a seguir.
I. No primeiro período, há uma oração coordenada explicativa.
II. A oração subordinada adjetiva “desconhecido” é reduzida de particípio.
III. As duas ocorrências da palavra “que” apontam para classes diferentes.
IV. O conectivo “como se” equivale semanticamente a “assim como”.
Assinale a alternativa correta.
Texto
Estas mensagens constam em algumas versões do sistema operacional Windows 10, e surgem na tela do usuário quando o programa detecta que a bateria do computador pessoal (PC) utilizado possui, respectivamente, 10% e 7% de carga.
Fonte: Windows 10
Releia:
As gírias são neologismos empregados por grupos que têm em comum a profissão, a idade, a classe social ou a região, com o objetivo de criar uma identidade linguística, facilitando a comunicação entre os pares e excluindo os que não pertencem àquela comunidade.
No trecho acima, os verbos facilitar e excluir estão:
TEXTO IV
QUANTO TEMPO VOCÊ PRECISA FICAR LONGE DO CELULAR E DAS REDES PARA UMA
'DESINTOXICAÇÃO DIGITAL' EFETIVA?

(Texto adaptado. Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/internacional-39402166)
INSTRUÇÃO: Responda à questão com base no texto abaixo.
CARRASCO, Walcyr. In: Revista Época, 25 ago. 2015. (adaptado)
( ) Os verbos “Estou” (l. 01) e “trocam” (l. 02) estão conjugados no mesmo tempo e modo.
( ) Os verbos “andando” (l. 02), “jantando” (l. 09) e “rindo” (l. 13) enquadram-se na forma nominal conhecida como particípio.
( ) Os verbos “Ouve-se” (l. 09) e “Tornou-se” (l. 10) estão conjugados no modo subjuntivo.
( ) Todos os verbos do primeiro parágrafo estão conjugados no pretérito perfeito do indicativo, porque fazem referência a rotinas e hábitos do passado.
A alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo, é
01 Há 10 anos, Marcelo Bohrer, 40 anos, criou um movimento
I. “deixar o pensamento livre” (linhas 07 e 08) – deixando
II. “há opções” (linha 15) – existe
III. “e tem uma vista espetacular” (linha 20) – ter
IV. “ignora ligações e e-mails” (linha 33) – ignorando
As propostas de substituição que mantêm a correção e a coerência dos respectivos parágrafos são, apenas,
I. O vocábulo “mordido”, no texto, é particípio do verbo morder e entra na composição da voz passiva. II. Na voz ativa, teríamos a seguinte estrutura: (...) as vaias precisavam morder o escrete. III. Se o cronista optasse pelo uso da voz ativa, mantendo a primeira oração no início, o sentido do enunciado continuaria o mesmo.
Está correto o que se diz apenas em
Observe a charge abaixo e assinale a alternativa que contém assertivas verdadeiras.

I – Em “Devido à falta de médicos..." A crase está usada corretamente.
II – Em “... encaminhando a senhora a uma benzedeira..." nota- se que falta crase nas duas letras “a" grifadas.
III – Em “... vou estar encaminhando a senhora a uma benzedeira..." observa-se o uso inadequado do gerúndio, ou seja, o gerundismo.

Os verbos “ser” e “ter”, em “Ser ou não ser” (quadro 1) e em “Ter ou não ter” (quadro 2), são verbos regulares que se encontram no gerúndio.

I. Essa metáfora empresta ao portão faculdades humanas, constituindo, também uma prosopopeia ou personificação. Por outro lado, essa expressão aceita, ainda, a seguinte leitura: o portão representa metonimicamente a escola, com seus valores criticáveis e seus preconceitos.
II. O emprego da locução verbal de gerúndio “fica bocejando”, no lugar da forma simples boceja, dá à ação expressa pelo verbo bocejar um caráter de continuidade, de duração.
III. O gerúndio realça a própria semântica do verbo bocejar.
Está correto o que se afirma em
XI
Aquela senhora tem um piano
Que é agradável, mas não é o correr dos rios
Nem o murmúrio que as árvores fazem...
Para que é preciso ter um piano?
O melhor é ter ouvidos
E amar a Natureza.
PESSOA, Fernando. O guardador de rebanhos. Poemas completos de Alberto Caeiro.
In:GALHOZ, Maria Aliete. Fernando Pessoa: obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1999. p. 213 (Fragmento).
I. Caso trocássemos o verbo “fazer” (3º verso, 1ª estrofe) para o pretérito perfeito do indicativo composto (Nem o murmúrio que as árvores têm feito), haveria mudança de sentido, uma vez que expressa uma ação habitual, que se repete.
II. A forma nominal que aparece no 2º verso da 1ª estrofe (“o correr”) é infinitivo impessoal, equivale a um substantivo (corrida).
III. Há, no poema, três formas nominais no infinitivo (correr, ter e amar); entretanto, duas delas equivalem a substantivo.
IV. No verso “Aquela senhora tem um piano”, o verbo “ter” ficaria no futuro do pretérito do indicativo, se o fato fosse uma suposição ou hipótese (Aquela mulher teria um piano).
V. No 2º verso (1ª estrofe), aparecem dois conectores, os quais servem de elementos articuladores entre as orações. Um deles, expressa ideia de adversidade, oposição.
estão corretos os itens
Texto para a questão.