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Trump assina decreto que altera política americana com Cuba
São Paulo e Washington – O presidente Donald Trump defendeu
o embargo econômico dos Estados Unidos contra Cuba e condicionou
avanços na relação bilateral a mudanças políticas na ilha na direção
de eleições livres, libertação de presos políticos e respeito à liberdade
de expressão. “Eu estou cancelando o acordo completamente unilateral
da última administração com Cuba”, declarou em discurso realizado
nesta sexta-feira, 16, em Miami.
Apesar da declaração, Trump reviu apenas questões pontuais da
política anunciada por Barack Obama no dia 17 de dezembro de 2014.
As mudanças acabam com a possibilidade de viagens individuais para
a ilha e proíbem gastos em estabelecimentos turísticos controlados pelo
Exército e pelos setores de inteligência e segurança do país. “Lucros
provenientes do turismo foram diretamente para as forças armadas”,
afirmou.
Além da reversão desses pontos, a grande transformação foi de
tom e na sinalização do futuro da relação bilateral. Enquanto Obama
defendeu o levantamento do embargo, Trump prometeu reforçá-lo.
A agressividade retórica contra o governo de Raúl Castro também indica
uma desaceleração do ritmo de normalização das relações bilaterais.
Um dos objetivos do novo acordo, explicou Trump, é garantir
que a população cubana seja beneficiada diretamente. O presidente
norte-americano, entretanto, buscou frisar que ‘atrocidades’ cometidas
desde o início do regime dos irmãos Castro não serão toleradas e
insinuou que o governo de Barack Obama negligenciou a prática de
crimes contra a população da ilha.
<http://tinyurl.com/y8ol93q4> Acesso em: 17/06/2017. Adaptado.