Questões de Vestibular
Sobre interpretação de textos em português
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GUGA, O NOVO HERÓI
O garoto brasileiro de cabelos desalinhados e visual desleixado conseguiu. Gustavo Kuerten fez história ao conquistar ontem o Aberto da França de Tênis, em Roland Garros. A final contra o espanhol Sergi Bruguera foi uma aula de tênis diante de um público que incluía lendas do esporte como Bjorn Borg e Guillermo Villas. Em 1h50min, Guga massacrou o adversário, duas vezes campeão do torneio francês, vencendo por 3 sets a 0. Ao receber o troféu de campeão, ele agradeceu a torcida brasileira e, em especial, ao técnico Larri Passos. “Quando cheguei à final sabia que podia ganhar. Eu tinha preparado para isso”, comemorou.
(Estado de Minas – 09/06/97)
KUERTEN CONQUISTA TÍTULO INÉDITO
O tenista Gustavo Kuerten, 20, ganhou ontem o Aberto da França, tornando-se o primeiro brasileiro a conquistar um dos quatro torneios mais importantes do mundo, que formam o chamado Grand Slam.Kuerten venceu o espanhol Sergi Bruguera, 26, por 3 a 0, em uma hora e 50 minutos. Guga, como é conhecido, passa a ser o tenista de pior colocação no ranking a vencer um torneio de Grand Slam. Ele ocupava a 66ª. Colocação e deve ir, com a vitória em Roland Garros, para a 19ª. posição, segundo Marta Avancini e Igor Gielow. A conquista rendeu a Kuerten US$740 mil de prêmio. A mãe do tenista, Alice, teme que ele seja visto como herói. “Não gostaria de chegar ao Brasil e ter uma multidão me esperando.”
(Folha de S.Paulo – 09/06/97)
O título “KUERTEN CONQUISTA TÍTULO INÉDITO” pode ser considerado tipicamente noticioso porque:
I. A frase é construída na ordem direta (sujeito,verbo e complementos), o que garante uma certa neutralidade;
II. O verbo é flexionado no presente, criando o efeito de atualizar a ação no momento da leitura;
III. As informações são consideradas suficientes para que o leitor tenha uma idéia sobre o tópico textual.
As características de um título noticioso estão contidas em:
As pessoas com deficiência estão conquistando seu espaço. Venha conquistar o seu.
Para o Sistema Fiemg e todas as suas entidades, empregar trabalhadores com deficiência é mais do que um exigência legal. É uma forma de valorizar as oportunidades oferecidas pela diversidade da nossa sociedade. Se você é deficiente e procura espaço no mercado de trabalho, o SESI e o SENAI estão contratando. Cadastre seu currículo no site www.fiemg.com.br, ou envie para a caixa postal 2006, ou procure uma unidade do SESI ou do SENAI mais próxima de você.
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(Estado de Minas,domingo, 25 mar. 2007. Caderno Classificados. p.8 )
A respeito do contexto de produção e circulação desse texto são feitas as afirmativas abaixo.
I. Dirige-se a um público específico.
II. Poderia ser veiculado em outros suportes.
III. Tem intenção de persuadir o interlocutor.
São corretas as afirmativas:
Nessa campanha publicitária, há o conselho de preservar o livro, porque
Ao comparar a linguagem utilizada nessa publicidade com a linguagem contemporânea,
nota-se que houve variação e mudança no português escrito. Considerando que esse
anúncio é de 1929, infere-se que as mudanças ocorridas em algumas palavras desse texto
foram causadas por
Para ter um texto bem organizado, devemos utilizar atentamente os aspectos ligados à coesão e coerência.
A opção em que apresenta alguns desses elementos é:
"Responda rápido. O maior índice de crescimento de novos universitários foi registrado em que faixa etária, de acordo com o último Censo do Ensino Superior?
A – 18 a 24 anos C – 40 a 49 anos
B – 24 a 39 anos D – Acima dos 50 anos
Não sabe? Quer a ajuda dos universitários? Cuidado, a maioria talvez não saiba. São os cinqüentões, sessentões e setentões que estão brilhando nos vestibulares. Entraram na vida acadêmica, em 2001, 23% a mais de alunos nessa faixa etária em comparação ao ano anterior. São quase 11 mil contra 8.700 em 2000. A tendência é de crescimento maior em 2002, mas os números só serão divulgados no final deste ano. Essa ocupação da “terceira idade”, nas universidades não se deve por acaso. Basta se ater à explicações do sociólogo Ruda Ricci, professor da PUCMinas, para ver sentido nessa mudança. Ele levanta dois fatores: a cobrança de qualificação pelo mercado de trabalho na década de 90 e a dispensa de pessoas com mais de 45 anos. “O ideal para as empresas eram funcionários na faixa dos 35 anos. Abaixo disso eram consideradas inexperientes e acima não teriam agilidade, já estariam burocratizadas.” Para as empresas, era mais fácil dar treinamento aos jovens. Aos quase cinqüentões só restava uma saída: voltar a estudar ou abrir negócio próprio. Some-se a isso a mudança na previdência, que retardou a aposentadoria, e o aumento na expectativa de vida. “O mercado percebeu que eles são experientes e buscam qualificação. Têm a receita ideal para um bom profissional”, afirma Ruda Ricci, que acredita na multiplicação das oportunidades de trabalho, nos próximos anos, para os cinqüentões. E não está só. Robert Critcheley, autor do livro Reavaliando sua carreira, também vê boas perspectivas. “Hoje convivemos com a primeira geração que chega a essa idade em perfeitas condições físicas e intelectuais.” É só encarar o desafio e saber que a idade mental é mais importante que a cronológica."
(ARRIEL, Silvânia - Revista Encontro. Abril/2003, p. 43)
“É só encarar o desafio e saber que a idade mental é mais importante que a cronológica.”
O termo assinalado tem função semelhante em:
Esta letra é da canção Inútil, da banda Ultraje a Rigor.
A gente não sabemos
Escolher presidente
A gente não sabemos
Tomar conta da gente
A gente não sabemos
Nem escovar os dente
Têm pessoas achando
Que nóis é indigente...
(http://letras.mus.br/ultraje-a-rigor/49189/. Acesso: 12/12/2012. Adaptado.)
Se esse texto fizesse parte de uma notícia de um jornal de circulação nacional, que
alterações gramaticais deveriam ser feitas?
Considerando o conteúdo desse anúncio, nota-se que a publicidade tem o objetivo de
No segundo quadrinho, a fala da personagem feminina evidencia que ela
A Bela e a Fera
Uma bela atriz reaparece em um famoso programa de auditório. Os telespectadores vibram com os olhos da musa, que responde às perguntas do apresentador.
Como está o seu relacionamento com a imprensa?, pergunta a fera. Há repórteres bons e maus. Eu prefiro muito mais me lembrar das pessoas sérias do que das outras.
(Luis Carlos Rocha. Norma culta escrita: tentativa de caracterização.)
O uso que a atriz fez do verbo preferir
"Responda rápido. O maior índice de crescimento de novos universitários foi registrado em que faixa etária, de acordo com o último Censo do Ensino Superior?
A – 18 a 24 anos C – 40 a 49 anos
B – 24 a 39 anos D – Acima dos 50 anos
Não sabe? Quer a ajuda dos universitários? Cuidado, a maioria talvez não saiba. São os cinqüentões, sessentões e setentões que estão brilhando nos vestibulares. Entraram na vida acadêmica, em 2001, 23% a mais de alunos nessa faixa etária em comparação ao ano anterior. São quase 11 mil contra 8.700 em 2000. A tendência é de crescimento maior em 2002, mas os números só serão divulgados no final deste ano. Essa ocupação da “terceira idade”, nas universidades não se deve por acaso. Basta se ater à explicações do sociólogo Ruda Ricci, professor da PUCMinas, para ver sentido nessa mudança. Ele levanta dois fatores: a cobrança de qualificação pelo mercado de trabalho na década de 90 e a dispensa de pessoas com mais de 45 anos. “O ideal para as empresas eram funcionários na faixa dos 35 anos. Abaixo disso eram consideradas inexperientes e acima não teriam agilidade, já estariam burocratizadas.” Para as empresas, era mais fácil dar treinamento aos jovens. Aos quase cinqüentões só restava uma saída: voltar a estudar ou abrir negócio próprio. Some-se a isso a mudança na previdência, que retardou a aposentadoria, e o aumento na expectativa de vida. “O mercado percebeu que eles são experientes e buscam qualificação. Têm a receita ideal para um bom profissional”, afirma Ruda Ricci, que acredita na multiplicação das oportunidades de trabalho, nos próximos anos, para os cinqüentões. E não está só. Robert Critcheley, autor do livro Reavaliando sua carreira, também vê boas perspectivas. “Hoje convivemos com a primeira geração que chega a essa idade em perfeitas condições físicas e intelectuais.” É só encarar o desafio e saber que a idade mental é mais importante que a cronológica."
(ARRIEL, Silvânia - Revista Encontro. Abril/2003, p. 43)
O termo destacado está corretamente identificado entre parênteses em:
Nossas universidades precisam falar inglês
Nosso ensino superior está se internacionalizando. Há um certo fluxo de estudantes estrangeiros de pós-graduação que passam alguns anos em nossas melhores universidades devido a programas de duplo diploma. Entretanto, o número de alunos estrangeiros no Brasil ainda é bastante reduzido. Por exemplo, há mais estudantes norte-americanos na Argentina do que no Brasil. Isso se deve à preferência por um país que fala espanhol e à disponibilidade de programas de graduação em inglês. As universidades brasileiras deveriam considerar a possibilidade de oferecer cursos superiores em inglês juntamente com o português. Atualmente, não existe nenhuma conferência internacional importante que não adote o inglês.
(http://goo.gl/12hak. Acesso: 25/11/2012. Adaptado.)
O principal objetivo desse texto é
Essa campanha foi criada com o principal intuito de
13 de maio
(Caetano Veloso)
Dia 13 de maio em Santo Amaro
Na Praça do Mercado
Os pretos celebravam
(Talvez hoje inda o façam)
O fim da escravidão
Da escravidão
O fim da escravidão
Tanta pindoba!
Lembro do aluá
Lembro da maniçoba
Foguetes no ar
Pra saudar Isabel
Ô Isabé
Pra saudar Isabé
(http://letras.terra.com.br/caetano-veloso/44736//. Acesso: 04/04/2010.)
Nesse texto, a palavra que mostra uma aproximação da fala com a escrita é
Leia o fragmento do conto “A confissão de Leontina”
“Já contei esta história tantas vezes e ninguém quis me acreditar. Vou agora contar tudo especialmente pra senhora que se não pode ajudar pelo menos não fica me atormentando como fazem os outros. É que eu não sou mesmo essa uma que toda gente diz . O jornal me chama de assassina ladrona e tem um que até deu o meu retrato dizendo que eu era a Messalina da boca do lixo. Perguntei pro Armando o que era Messalina e ele respondeu que essa foi uma mulher muito à-toa. E meus olhos que já não tem lágrimas de tanto que tenho ainda choraram mais...”
(TELLES, Lygia Fagundes. Literatura Comentada. São Paulo: Abril Educação.1980, p. 44)
Em todas as afirmativas, as palavras destacadas retomam um termo já apresentado, exceto
"Responda rápido. O maior índice de crescimento de novos universitários foi registrado em que faixa etária, de acordo com o último Censo do Ensino Superior?
A – 18 a 24 anos C – 40 a 49 anos
B – 24 a 39 anos D – Acima dos 50 anos
Não sabe? Quer a ajuda dos universitários? Cuidado, a maioria talvez não saiba. São os cinqüentões, sessentões e setentões que estão brilhando nos vestibulares. Entraram na vida acadêmica, em 2001, 23% a mais de alunos nessa faixa etária em comparação ao ano anterior. São quase 11 mil contra 8.700 em 2000. A tendência é de crescimento maior em 2002, mas os números só serão divulgados no final deste ano. Essa ocupação da “terceira idade”, nas universidades não se deve por acaso. Basta se ater à explicações do sociólogo Ruda Ricci, professor da PUCMinas, para ver sentido nessa mudança. Ele levanta dois fatores: a cobrança de qualificação pelo mercado de trabalho na década de 90 e a dispensa de pessoas com mais de 45 anos. “O ideal para as empresas eram funcionários na faixa dos 35 anos. Abaixo disso eram consideradas inexperientes e acima não teriam agilidade, já estariam burocratizadas.” Para as empresas, era mais fácil dar treinamento aos jovens. Aos quase cinqüentões só restava uma saída: voltar a estudar ou abrir negócio próprio. Some-se a isso a mudança na previdência, que retardou a aposentadoria, e o aumento na expectativa de vida. “O mercado percebeu que eles são experientes e buscam qualificação. Têm a receita ideal para um bom profissional”, afirma Ruda Ricci, que acredita na multiplicação das oportunidades de trabalho, nos próximos anos, para os cinqüentões. E não está só. Robert Critcheley, autor do livro Reavaliando sua carreira, também vê boas perspectivas. “Hoje convivemos com a primeira geração que chega a essa idade em perfeitas condições físicas e intelectuais.” É só encarar o desafio e saber que a idade mental é mais importante que a cronológica."
(ARRIEL, Silvânia - Revista Encontro. Abril/2003, p. 43)
O texto transcreveu um fragmento em que se pode inferir uma relação intertextual em
Entre dois mundos
(Vinícius Jatobá)
Há em João Ubaldo Ribeiro o encontro de duas linguagens conflitantes. De um lado, o português bacharel, de vocabulário elitista, específico, extremamente literário, em que o autor emula todo um conjunto de valores culturais aristocráticos (ainda presentes) da cultura brasileira; e, por outro, o sabor vernáculo, em que gírias e jargões se acumulam em uma prosa descabelada, equivocada, acumulada, repleta de energia. É um achado porque o grande tema dos melhores livros de Ubaldo é esse conflito entre a história oficial, bacharelada, floreada, timbrada, e a história dos anônimos, improvisada, analfabeta, gritada, e Ubaldo escreve no coração desse conflito, desses dois mundos.
(http://goo.gl/UaH7R. Acesso: 14/03/2013. Adaptado.)
No que tange aos aspectos sociopolíticos, essa descrição da obra do romancista João
Ubaldo Ribeiro evidencia
(Manuel Bandeira. Poesia e prosa. p. 1271).
A falta de uma definição de poesia fez com que Bandeira, um poeta, recorresse à definição expressa por um outro poeta, Schiller. A definição de Schiller
(Manuel Bandeira. Poesia e prosa. p. 1271).
A falta de uma definição de poesia fez com que Bandeira, um poeta, recorresse à definição expressa por um outro poeta, Schiller. A definição de Schiller
Mílton e o concorrente
Moacyr Scliar
Mílton ainda não abriu a sua loja, mas o concorrente já abriu a dele; e já está anunciando, já está vendendo, já está liquidando a preços abaixo do custo. Mílton ainda está na cama, ao lado da amante, dessa mulher ilegítima, que nem bonita é, nem simpática; o concorrente já está de pé, alerta, atrás do balcão. A esposa – fiel companheira de tantos anos – está ao seu lado, alerta também. Mílton ainda não fez o desjejum (desjejum? Um cigarro, um copo de vinho, isso é desjejum?) – o concorrente já tomou suco de laranja, já comeu ovo, torrada, queijo, já sorveu uma grande xícara de café com leite. Já está nutrido. Mílton ainda está nu, o concorrente já se apresenta elegantemente vestido. Mílton mal abriu os olhos, o concorrente já leu os jornais da manhã, já está a par das cotações da bolsa e das tendências do mercado. Mílton ainda não disse uma palavra, o concorrente já falou com os clientes, com figurões da política, com o fiscal amigo, com os fornecedores. Mílton ainda está no subúrbio; o concorrente vencendo todos os problemas do trânsito, já chegou ao centro da cidade, já está solidamente no seu prédio próprio. Mílton ainda não sabe se o dia é chuvoso, ou de sol, o concorrente já está solidamente informado de que vão subir os preços dos artigos de couro. Mílton ainda não viu os filhos (sem falar da esposa, de quem está separado); o concorrente já criou as filhas, já as formou em direito e química, já as casou, já tem netos. Mílton ainda não começou a viver. O concorrente já está sentindo uma dor no peito, já está caindo sobre o balcão, já está estertorando, os olhos arregalados – já está morrendo enfim.
(SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. pp.13-4)
Considere o enunciado: O concorrente já está sentindo uma dor no peito, já está caindo
sobre o balcão, já está estertorando, os olhos arregalados – já está morrendo enfim.
A opção que apresenta sentido equivalente ao da palavra grifada é: