Questões de Vestibular
Comentadas sobre morfologia - pronomes em português
Foram encontradas 35 questões
A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento nos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. Visão que urge ser superada. A mesma, ainda que encarnada desde outro ângulo, que se encontra, por exemplo, em quem escreve, quando identifica a possível qualidade de seu trabalho, ou não, com a quantidade de páginas escritas.
Sobre esse fragmento, é INCORRETO afirmar:
Só apreendendo-a seriam capazes de saber, por isso, de memorizá-la, de fixá-la. A memorização mecânica da descrição do elo não se constitui em conhecimento do objeto. Por isso, é que a leitura de um texto, tomado como pura descrição de um objeto é feita no sentido de memorizá-la, nem é real leitura, nem dela portanto resulta o conhecimento do objeto de que o texto fala.
Se observarmos as prescrições da gramática normativa, é CORRETO afirmar:
Sobre elementos de coesão presentes no excerto, avalie as afirmativas:
I. “... o quintal amplo em que se achava....” ➜ “em que”, relativo, pode ser substituído por “no qual” ou “onde”, sem alteração do sentido. II. “.... daquele contexto – em cuja percepção...” ➜ “em cuja” poderia ser substituído por “em que”, sem alteração funcional ou de sentido. III. “... tudo isso foi o meu primeiro mundo” ➜ os pronomes “tudo isso” retomam, de forma resumitiva, uma série de elementos enumerados. IV. “experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava...” ➜ o conectivo usado empresta um sentido de consequência aos fatos indicados.
Estão corretas as afirmativas presentes apenas em:
No fragmento em destaque, assim como em outras passagens do texto I, percebe-se o uso do “você”.
O objetivo do uso desse pronome de tratamento é
Assinale a alternativa que completa, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna do texto.
Psicanálise do açúcar
O açúcar cristal, ou açúcar de usina,
mostra a mais instável das brancuras:
quem do Recife sabe direito o quanto,
e o pouco desse quanto, que ela dura.
Sabe o mínimo do pouco que o cristal
se estabiliza cristal sobre o açúcar,
por cima do fundo antigo, de mascavo,
do mascavo barrento que se incuba;
e sabe que tudo pode romper o mínimo
em que o cristal é capaz de censura:
pois o tal fundo mascavo logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
Só os banguês* que-ainda purgam ainda
o açúcar bruto com barro, de mistura;
a usina já não o purga: da infância,
não de depois de adulto, ela o educa;
em enfermarias, com vácuos e turbinas,
em mãos de metal de gente indústria,
a usina o leva a sublimar em cristal
o pardo do xarope: não o purga, cura.
Mas como a cana se cria ainda hoje,
em mãos de barro de gente agricultura,
o barrento da pré-infância logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
João Cabral de Melo Neto, A Educação pela Pedra.
*banguê: engenho de açúcar primitivo movido a força animal.
Assim como a língua de um povo, os genes são representados por um código de letras. No código genético, as letras referem-se às iniciais das bases nitrogenadas que, combinadas em uma sequência específica, compreendem um significado químico relativo a uma proteína. Analise a sequência de letras na oração a seguir.
A tua gata Cuca ataca a cacatua Cacau.
Nessa oração, as palavras formadas integralmente por letras que se referem a bases nitrogenadas encontradas no DNA pertencem às seguintes classes gramaticais:
WATTERSON, B. Calvin e Haroldo. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 5 ago. 2015.
A expressão “isso”, que aparece no segundo e no quarto quadrinhos, refere-se, respectivamente,
às seguintes ideias:
Texto para a pergunta
UMA MULHER, DA PORTA DE ONDE SAIU O HOMEM,
ANUNCIA-LHE O QUE SE VERÁ
– Compadre José, compadre,
que na relva estais deitado:
conversais e não sabeis
que vosso filho é chegado?
Estais aí conversando
em vossa prosa entretida:
não sabeis que vosso filho
saltou para dentro da vida?
Saltou para dentro da vida
ao dar o primeiro grito;
e estais aí conversando;
pois sabei que ele é nascido.
João Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina.
Texto para a pergunta
Entretanto, a luta mais árdua do negro africano e de seus descendentes brasileiros foi, ainda é, a conquista de um lugar e de um papel de participante legítimo na sociedade nacional. Nela se viu incorporado à força. Ajudou a construí-la e, nesse esforço, se anulou, mas, ao fim, só nela sabia viver, em razão de sua total desafricanização.
A primeira tarefa cultural do negro brasileiro foi a de aprender a falar o português que ouvia nos berros do capataz. Teve de fazê-lo para comunicarse com seus companheiros de desterro, oriundos de diferentes povos. Fazendoo, se reumanizou, começando a sair da condição de bem semovente, mero animal ou força energética para o trabalho. Conseguindo miraculosamente dominar a nova língua, não só a refez, emprestando singularidade ao português do Brasil, mas também possibilitou sua difusão por todo o território, uma vez que nas outras áreas se falava principalmente a língua dos índios, o tupi-guarani.
Darcy Ribeiro, O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. Adaptado
Darcy Ribeiro. Falando dos índios. Ed. UnB, Fundação
Darcy Ribeiro, 2010, p.59 (com adaptações).
No que se refere às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item que se segue.
Os sentidos do texto seriam preservados caso o trecho “incapaz de lhes dar proteção eficaz” (ℓ. 11 e 12) fosse substituído por incapaz de dar proteção eficaz a ele.
Darcy Ribeiro. Meus índios, minha gente. Ed. UnB,
Fundação Darcy Ribeiro, 2010, p.82 (com adaptações).
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.
Em “deixando-a” (ℓ.7), o pronome “a” retoma “mata” (ℓ.7).
Darcy Ribeiro. Meus índios, minha gente. Ed. UnB,
Fundação Darcy Ribeiro, 2010, p.82 (com adaptações).
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.
Os termos “eles” (ℓ.5) e “Nós” (ℓ.5) indicam uma indicação entre índios e não índios; o autor do texto se coloca entre os não índios.
Darcy Ribeiro. Meus índios, minha gente. Ed. UnB,
Fundação Darcy Ribeiro, 2010, p.82 (com adaptações).
A expressão “seu conhecimento” (ℓ.1) refere-se ao conhecimento dos índios.
VERÍSSIMO, LF. As cobras em: Se Deus existe que eu seja atingido por um raio. Porto Alegre: L&PM, 1997.
Disponível em: <https://www.bananapost.wordpress.com>. Acessado em: 06/08/2018.
Assinale a alternativa que apresenta a classe gramatical da palavra “que” presente nessa frase de Millôr Fernandes:
Leia o texto para responder à questão
Dicas para evitar a disseminação de boatos e notícias falsas
1. Saiba quando uma mensagem é encaminhada
Mensagens com a etiqueta “Encaminhada” ajudam a determinar se seu amigo ou parente escreveu aquela mensagem
ou se ela veio originalmente de outra pessoa.
2. Verifique fotos e mídia com cuidado
Fotos, áudios e vídeos podem ser editados para enganar
você. Procure por fontes de notícias confiáveis para ver se
a história está sendo reportada também em outros veículos.
Quando uma notícia é reportada em vários canais confiáveis,
é mais provável que ela seja verdadeira.
3. Fique atento a mensagens que parecem estranhas
Muitas mensagens ou links para sites que contêm boatos ou
notícias falsas apresentam erros de português. Procure por
esses sinais para verificar se a informação é confiável.
4. Esteja atento a preconceitos e influências
Histórias que parecem difíceis de acreditar são, em sua maioria, realmente falsas.
5. Notícias falsas frequentemente viralizam
Não encaminhe uma mensagem só porque o remetente está
lhe pedindo para fazer isso.
6. Verifique outras fontes
Se você ainda não tem certeza de que uma mensagem é
verdadeira, faça uma busca online por fatos e verifique em
sites de notícias confiáveis para ver de onde a história veio.
7. Ajude a parar a disseminação
Não compartilhe uma mensagem só porque alguém lhe pediu.
Se algum contato ou grupo está enviando notícias falsas constantemente, denuncie-os.
Importante: Se você sentir que você ou alguém está em
perigo emocional ou físico, por favor, contate as autoridades
locais de cumprimento da lei. Essas autoridades são preparadas e equipadas para oferecer assistência nesses casos.
(https://faq.whatsapp.com/pt. Adaptado)
• Procure por fontes de notícias confiáveis para ver se a história está sendo reportada também em outros veículos. Quando uma notícia é reportada em vários canais confiáveis, é mais provável que ela seja verdadeira. • Muitas mensagens ou links para sites que contêm boatos ou notícias falsas apresentam erros de português. Procure por esses sinais para verificar se a informação é confiável. • Se você sentir que você ou alguém está em perigo emocional ou físico, por favor, contate as autoridades locais de cumprimento da lei. Essas autoridades são preparadas e equipadas para oferecer assistência nesses casos.
No contexto em que estão empregadas, as expressões destacadas referem-se, correta e respectivamente, às seguintes informações:
Disponível em: http://www.alienado.net. Acesso em: 17 nov. 2013.
A respeito da colocação do pronome pessoal oblíquo que se encontra no 1º quadrinho, infere-se que
Analise a capa de um folder de uma campanha de trânsito.
Explicitando-se os complementos dos verbos em “Eu
cuido, eu respeito.”, obtém-se, em conformidade com a
norma-padrão da língua portuguesa: