Questões de Vestibular
Sobre morfologia - pronomes em português
Foram encontradas 416 questões
GRUPIONI, Luís Donizete Benzi. Educação em Contexto da Diversidade Étnica: os povos no Brasil. In: RAMOS, Marise N.; ADÃO, Jorge M.; NASCIMENTO, Graciete Maria. Diversidade na educação: reflexões e experiências. Brasília: Secretaria de Educação Média e tecnológica, 2003.p.115. (adaptado)
Para manter a coerência do texto, alguns elementos de coesão foram empregados na sua escrita, como os termos em negrito. Seguindo a enumeração dada a eles, considera-se que:
Assinale a alternativa que completa, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna do texto.
Assinale a referência correta da palavra “las”, sublinhada, no trecho abaixo.
“Responsabilizado por ser a principal plataforma de difusão de notícias falsas, sobretudo nas eleições americanas de 2016, o Facebook volta e meia anuncia uma nova estratégia para combatê-las.” (l. 1-2)
Associe as duas colunas, relacionando cada palavra sublinhada com a sua respectiva classificação morfológica.
1. [...] vieram os requintes de cinismo [...] ( ) Conjunção.
2. Numa jogada pérfida, [...] ( ) Substantivo.
3. Todos sabemos [...] ( ) Adjetivo.
4. [...], mas na imprensa. ( ) Advérbio.
5. [...] hoje, nos Estados Unidos, essa reserva [...] ( ) Pronome indefinido.
A sequência correta dessa associação é:
Psicanálise do açúcar
O açúcar cristal, ou açúcar de usina,
mostra a mais instável das brancuras:
quem do Recife sabe direito o quanto,
e o pouco desse quanto, que ela dura.
Sabe o mínimo do pouco que o cristal
se estabiliza cristal sobre o açúcar,
por cima do fundo antigo, de mascavo,
do mascavo barrento que se incuba;
e sabe que tudo pode romper o mínimo
em que o cristal é capaz de censura:
pois o tal fundo mascavo logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
Só os banguês* que-ainda purgam ainda
o açúcar bruto com barro, de mistura;
a usina já não o purga: da infância,
não de depois de adulto, ela o educa;
em enfermarias, com vácuos e turbinas,
em mãos de metal de gente indústria,
a usina o leva a sublimar em cristal
o pardo do xarope: não o purga, cura.
Mas como a cana se cria ainda hoje,
em mãos de barro de gente agricultura,
o barrento da pré-infância logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
João Cabral de Melo Neto, A Educação pela Pedra.
*banguê: engenho de açúcar primitivo movido a força animal.
Texto 7
XVII – DO TRAPÉZIO E OUTRAS COISAS
[...]
"... Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil. [...]"
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ática, 1997. p. 44. Excertos.
Texto 8
XXVII – VIRGÍLIA?
Texto 1
13 DE MAIO
Foi quando eu era seminarista no interior de São Paulo. Era 13 de maio de 1966 e os meus colegas de seminário, quase todos descendentes de italianos ou alemães, resolveram homenagear o dia da abolição dos escravos com um almoço. Nós, os poucos negros ou pardos da turma, fomos "convidados" a sentar na mesa central do refeitório, decorada com as palavras 'Navio Negreiro'. Quando vi aquilo me recusei e me sentei numa mesa lateral, com todos os outros colegas. Pois os organizadores daquilo me pegaram à força, me arrastaram e me fizeram sentar na marra junto aos outros negros, no que considerei uma ofensa gravíssima. Arrumei as malas para ir embora, mas fui convencido a ficar pelo padre do local. Ele me recomendou que deixasse o ódio passar e que tomasse aquele episódio como bandeira de luta para um mundo melhor. E, de fato, aquele episódio alterou radicalmente a direção da minha vida. Foi a partir de então que tirei a foto do meu pai, que era negro, do fundo da minha mala, e coloquei-a ao lado da fotografia da minha mãe, branca, com os meus objetos pessoais.
Frei David Raimundo dos Santos, 63 anos, frade, fundador da ONG Educafro.
Disponível em: www.educafro.org.br Acesso em: 15 set. 2020. Adaptado.
1) As aspas em "convidados" revelam que o narrador ficou surpreso ao ser convidado para o evento do dia 13 de Maio. 2) A designação 'Navio Negreiro‘ para a mesa de refeição foi ofensiva ao narrador, porque simboliza a opressão e a violência que vitimam os negros, há séculos. 3) Em: "Quando vi aquilo", o pronome (destacado) se refere ao trecho "mesa central do refeitório, decorada com as palavras 'Navio Negreiro'"; o uso de 'aquilo', nesse caso, reforça que o narrador despreza a ação de seus colegas e discorda dela. 4) O termo "bandeira de luta" sinaliza a ideia de "ir à forra", "passar por cima", isto é, destruir a supremacia branca.
Estão CORRETAS:
Assim como a língua de um povo, os genes são representados por um código de letras. No código genético, as letras referem-se às iniciais das bases nitrogenadas que, combinadas em uma sequência específica, compreendem um significado químico relativo a uma proteína. Analise a sequência de letras na oração a seguir.
A tua gata Cuca ataca a cacatua Cacau.
Nessa oração, as palavras formadas integralmente por letras que se referem a bases nitrogenadas encontradas no DNA pertencem às seguintes classes gramaticais:
TEXTO 2
FRONTEIRAS ENTRE GAMES, LIVROS E CINEMA ESTÃO CADA VEZ MENORES
(1) Interatividade, pioneirismo e criação. Essas são as palavras-chave que designam os meios do videogame, do livro e do cinema, e que levam à seguinte conclusão: o entretenimento contemporâneo nunca esteve em tamanha sincronia. Economicamente, são três plataformas com distâncias pequenas (em determinadas vertentes, até opostas), e criativamente, em consonância, a trindade do entretenimento visual caminha para um mundo com fronteiras cada vez mais ínfimas.
(2) Recentemente, o ministro da Cultura espanhol, José Guirao, apresentou um dado sucinto, mas reverberante: em menos de cinco anos, espera-se que o faturamento do país europeu em videogames ultrapasse a arrecadação do mercado literário. Atualmente, o setor editorial do país fatura cerca de 2 bilhões de euros por ano, já a indústria de videogames ficou com pouco mais de 700 milhões de euros em 2017. Por essa perspectiva, a diferença pode até parecer inalcançável, mas tudo muda se considerado que os 700 milhões de euros tinham como marca, no ano anterior, “apenas” 300 milhões, ou seja, o faturamento anual do mercado de videogames mais do que dobrou nas terras do Dom Quixote.
(3) Em geral, a alta de arrecadamento da indústria do videogame mundo afora não é necessariamente uma novidade. O instituto de data base Steam apontou, ainda em maio do ano passado, que, em mídias digitais, os jogos de computadores já rendiam mais do que o streaming de vídeo, livros e música globalmente. E se, na vertente econômica, os números ditam a narrativa, criativamente, contudo, é mais difícil perceber na prática essa exclusão de fronteiras. Mas elas existem. E, para falar sobre isso, nada melhor do que ouvir quem trabalha todo dia nesses meios.
(4) Felipe Dantas é um desenvolvedor de videogames e explica um fator chave que comunga os três meios de forma bem profunda: a narrativa. “Existem narrativas muitos fortes que ultrapassam qualquer meio. São enredos que funcionam não só nos filmes, mas também em livros e videogames. Ter essa boa narrativa é a principal forma de quebrar fronteiras”, afirma ele.
(5) Bárbara Morais é uma autora brasiliense que vê essa quebra de fronteiras de uma maneira extremamente positiva: “É super interessante, eu acho que não existem mais barreiras, na verdade. Lembro que um dos meus jogos favoritos tinha uma enciclopédia de personagens e passos, e eu parava para ficar lendo, em um jogo! Eu amava. Eu acho que está tudo integrado, as ideias são contadas de várias formas diferentes e cada meio dá uma roupagem diferente para a história. Cada uma dessas obras acaba completando a outra”.
(6) Mas existe o risco dos livros perderem público para outros meios? De acordo com a autora, não: “Eu acho que, querendo ou não, sempre vai ter um (meio de entretenimento) mais popular, eu não acho que um interfere na produtividade do outro, os meios e as formas de contar história são independentes e podem se manter”. Bárbara também deixa claro como reagiria caso uma de suas obras literárias fosse adaptada para outros meios: “Eu ia amar, mesmo que não fosse uma adaptação boa, ia popularizar meu trabalho; eu toparia, sim”.
(7) Segundo o professor do departamento de comunicação da Universidade Católica de Brasília, Ciro Inácio Marcondes, a ideia de uma consciência “transmídia” não é algo novo, pelo contrário, já marca um fluxo de conhecimento da humanidade - “como desde o texto oral para os livros” -, mas, atualmente, ganha um panorama monetário: “Essa questão da intermidialização tem se proliferado no contexto da comunicação, e essas narrativas transmídias passam não só pelos meios que foram criados, mas, também, por redes sociais, marketing, e isso funciona, inclusive, como uma nova economia”.
(8) Mas, afinal, o fim das fronteiras no entretenimento é para o bem ou para o mal? A questão principal dessa discussão não tem uma solução simples: “Eu, sinceramente, não consigo ter uma opinião qualitativa. É muito complexo “bater o martelo”. É um fenômeno que já acontece, o grande desafio é você marcar cada cultura com uma vertente, e a expectativa é isso aumentar, pois as mídias já são muito manipuláveis e isso não tem como mudar, é um circuito novo que já está aí”, conclui o acadêmico.
NUNES, Ronayre. Fronteiras entre games, livros e cinema estão cada vez menores.
Disponível Em:
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-earte/2019/02/24/interna_diversao_arte,739280/relacao-entre-games-e-filmes.shtml. Acesso em: 25 out. 2019
(adaptado).
I. No 1º parágrafo, “plataformas” e “trindade do entretenimento visual” substituem “videogame, livro e cinema” e promovem a coesão lexical. II. A dicotomia entre “vertente econômica” e “vertente criativa” é utilizada ao longo do texto para promover a coesão textual e restringir os assuntos sobre os quais o autor poderá abordar. III. No 1º parágrafo, o pronome demonstrativo “essas” funciona como elemento remissivo que retoma as três palavras que iniciam o TEXTO 2, caracterizando a coesão referencial. IV.A expressão “terras de Dom Quixote”, no 2º parágrafo, faz alusão à Espanha e promove, portanto, um processo coesivo através de uma perífrase. V. No último parágrafo do TEXTO 2, o termo “acadêmico” retoma Ciro Inácio Marcondes, mencionado no 8º parágrafo, e promove a coesão por elipse, uma vez que o nome do professor é omitido.
Estão CORRETAS, apenas, as proposições
VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida
moderna. Disponível em:
http://www.refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-luis-fernando-verissimo. Acesso: 22.06.2018.
UM CÃO, APENAS
Subidos, de ânimo leve e descansado passo, os quarenta degraus do jardim — plantas em flor, de cada lado; borboletas incertas; salpicos de luz no granito —, eis-me no patamar. E a meus pés, no áspero capacho de coco, à frescura da cal do pórtico, um cãozinho triste interrompe o seu sono, levanta a cabeça e fita-me. É um triste cãozinho doente, com todo o corpo ferido; gastas, as mechas brancas do pêlo; o olhar dorido e profundo, com esse lustro de lágrima que há nos olhos das pessoas muito idosas. Com um grande esforço acaba de levantar-se. Eu não lhe digo nada; não faço nenhum gesto. Envergonha-me haver interrompido o seu sono. Se ele estava feliz ali, eu não devia ter chegado. Já que lhe faltavam tantas coisas, que ao menos dormisse: também os animais devem esquecer, enquanto dormem... Ele, porém, levantava-se e olhava-me. Levantava-se com a dificuldade dos enfermos graves: acomodando as patas da frente, o resto do corpo, sempre com os olhos em mim, como à espera de uma palavra ou de um gesto. Mas eu não o queria vexar nem oprimir. Gostaria de ocupar-me dele: chamar alguém, pedir-lhe que o examinasse, que receitasse, encaminhá-lo para um tratamento... Mas tudo é longe, meu Deus, tudo é tão longe. E era preciso passar. E ele estava na minha frente inábil, como envergonhado de se achar tão sujo e doente, com o envelhecido olhar numa espécie de súplica. Até o fim da vida guardarei seu olhar no meu coração. Até o fim da vida sentirei esta humana infelicidade de nem sempre poder socorrer, neste complexo mundo dos homens. Então, o triste cãozinho reuniu todas as suas forças, atravessou o patamar, sem nenhuma dúvida sobre o caminho, como se fosse um visitante habitual, e começou a descer as escadas e as suas rampas, com as plantas em flor de cada lado, as borboletas incertas, salpicos de luz no granito, até o limiar da entrada. Passou por entre as grades do portão, prosseguiu para o lado esquerdo, desapareceu. Ele ia descendo como um velhinho andrajoso, esfarrapado, de cabeça baixa, sem firmeza e sem destino. Era, no entanto, uma forma de vida. Uma criatura deste mundo de criaturas inumeráveis. Esteve ao meu alcance; talvez tivesse fome e sede: e eu nada fiz por ele; ameio, apenas, com uma caridade inútil, sem qualquer expressão concreta. Deixei-o partir, assim humilhado, e tão digno, no entanto: como alguém que respeitosamente pede desculpas de ter ocupado um lugar que não era seu. Depois pensei que todos nós somos, um dia, esse cãozinho triste, à sombra de uma porta. E há o dono da casa, e a escada que descemos, e a dignidade final da solidão.
(Cecília Meireles. Janela mágica. São Paulo: Moderna, 1988.)
Entre as palavras e expressões destacadas no texto, estão listadas abaixo aquelas que se referem ao cãozinho:
I. “Eu não lhe digo nada (...)”.
II. “Deixei-o partir, assim humilhado (...)”
III. “(...) um cãozinho triste interrompe seu sono (...)”.
IV. “Até o fim da vida sentirei esta humana infelicidade (...)”.
V. “Gostaria de ocupar-me dele: chamar alguém, pedir-lhe que o examinasse (...)”.
Os trechos em que as expressões negritadas referem-se apenas ao cãozinho são
"Responda rápido. O maior índice de crescimento de novos universitários foi registrado em que faixa etária, de acordo com o último Censo do Ensino Superior?
A – 18 a 24 anos C – 40 a 49 anos
B – 24 a 39 anos D – Acima dos 50 anos
Não sabe? Quer a ajuda dos universitários? Cuidado, a maioria talvez não saiba. São os cinqüentões, sessentões e setentões que estão brilhando nos vestibulares. Entraram na vida acadêmica, em 2001, 23% a mais de alunos nessa faixa etária em comparação ao ano anterior. São quase 11 mil contra 8.700 em 2000. A tendência é de crescimento maior em 2002, mas os números só serão divulgados no final deste ano. Essa ocupação da “terceira idade”, nas universidades não se deve por acaso. Basta se ater à explicações do sociólogo Ruda Ricci, professor da PUCMinas, para ver sentido nessa mudança. Ele levanta dois fatores: a cobrança de qualificação pelo mercado de trabalho na década de 90 e a dispensa de pessoas com mais de 45 anos. “O ideal para as empresas eram funcionários na faixa dos 35 anos. Abaixo disso eram consideradas inexperientes e acima não teriam agilidade, já estariam burocratizadas.” Para as empresas, era mais fácil dar treinamento aos jovens. Aos quase cinqüentões só restava uma saída: voltar a estudar ou abrir negócio próprio. Some-se a isso a mudança na previdência, que retardou a aposentadoria, e o aumento na expectativa de vida. “O mercado percebeu que eles são experientes e buscam qualificação. Têm a receita ideal para um bom profissional”, afirma Ruda Ricci, que acredita na multiplicação das oportunidades de trabalho, nos próximos anos, para os cinqüentões. E não está só. Robert Critcheley, autor do livro Reavaliando sua carreira, também vê boas perspectivas. “Hoje convivemos com a primeira geração que chega a essa idade em perfeitas condições físicas e intelectuais.” É só encarar o desafio e saber que a idade mental é mais importante que a cronológica."
(ARRIEL, Silvânia - Revista Encontro. Abril/2003, p. 43)
O termo destacado está corretamente identificado entre parênteses em:
Analise as proposições em relação ao conto As nove cantoras paralíticas, Péricles Prade, ao Texto, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.
( ) Nas estruturas “em virtude do raro talento que as domina” (linha 5) e “no quartinho onde costurava e bordava” (linha 16), as palavras destacadas, na morfologia, são pronomes relativos e têm como antecedentes, respectivamente, talento e quartinho.
( ) Da leitura do conto, pode-se, por inferência, fazer a analogia entre a paralisia das cantoras e a juventude eterna delas, como se ambas – paralisia e eternidade – não se movessem, não passassem por modificações, ficando sempre do mesmo modo.
( ) Em “Marcola que, segundo contam, há muito viera” (linhas 8 e 9) a palavra destacada pode ser substituída por desde que e, ainda assim, mantêm-se o sentido e a coerência no texto, pois tanto segundo como desde que, na morfologia, são conjunções subordinativas temporais.
( ) No conto, o fantástico e o maravilhoso transparecem em várias passagens, como ocorre no seguinte segmento: “Podem cantar meses a fio, sem cansaço, tendo a melodia a força de manter os habitantes em absoluto silêncio durante o longo período das canções” (linhas 6 e 7).
( ) As palavras “lugarejo” (linha 9), “quartinho” (linha 16), “viajante” (linha 8) e “comprador” (linha 10) apresentam sufixos que designam, sequencialmente, diminutivo, diminutivo, profissão e agrupamento.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Analise as proposições em relação à obra Os milagres do cão Jerônimo, ao conto As nove cantoras paralíticas, Péricles Prade, ao Texto , e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.
( ) Da leitura do fim do conto, infere-se que Marcola, o viajante, apresenta-se cantando no palco, paralítico, porque desvendou o segredo das cantoras paralíticas.
( ) Muitos contos da obra de Péricles Prade assemelham-se aos contos de fadas, às fábulas e, como estas, também, encerram ensinamentos morais. Assim, no conto As nove cantoras paralíticas, o ensinamento é dado pelo seguinte adágio: o tempo é inimigo da perfeição.
( ) No período “Preocupado, pois justo é o receio de provocar desconfianças” (linha 12) a palavra destacada pode ser substituída por porque, não comprometendo o sentido e a coerência no texto, uma vez que “porque” exercerá, também, a função de conjunção coordenativa explicativa.
( ) No conto, Falma, a mulher que revela ao viajante o segredo das cantoras paralíticas, é expulsa da aldeia e amaldiçoada para sempre.
( ) No segmento “em virtude do raro talento que as domina. Podem cantar meses a fio, sem cansaço, tendo a melodia a força de manter” (linhas 5 e 6), as palavras destacadas são, na morfologia, sequencialmente, pronome pessoal oblíquo, preposição, artigo definido e artigo definido.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.