Questões de Vestibular
Sobre morfologia em português
Foram encontradas 744 questões
Lendas de raças, cidades perdidas nas selvas do coração do Brasil.
Contam os índios de deuses que descem do espaço no coração do Brasil.
Redescobrindo as Américas quinhentos anos depois, Lutar com unhas e dentes pra termos direito a um depois. Fim do milênio, resgate da vida, do sonho, do bem. A terra é tão verde e azul. Os filhos dos filhos dos filhos dos nossos filhos verão.
(Pantanal, letra de Marcus Viana, gravada pelo grupo Sagrado Coração da Terra na coletânea em LP Sagrado – Farol da Liberdade, lançada em 1991 pelo selo Sonhos & Sons.)
Nesse trecho da canção, podemos identificar
A QUESTÃO REFERE-SE AO ROMANCE O MEU AMIGO PINTOR, DE LYGIA BOJUNGA (Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2015).
Uma das características da escrita de Lygia Bojunga é a criação de palavras, como as sublinhadas acima.
No trecho, o segmento adicionado à palavra cochichão para formar cochichãozando indica noção de:
Texto I
Laerte.
Disponível em: https://www.instagram.com/p/CWtk14SFixR/. Acesso em 19 jan. 2022.
Texto II
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Luiz Vaz de Camões
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Disponível em: https://www.escritas.org/pt/t/2513/mudam-se-ostempos-mudam-se-as-vontades. Acesso em 17 jan. 2022.
Glossário:
Soía: costumava
Com relação às ideias e aos aspectos gramaticais do texto anterior, julgue o item.
O autor do texto mostra-se contrário à incorporação das
formas “tod@s”, “todxs” e “tods” como marcas de gênero na
língua portuguesa, por serem formas restritas à língua
escrita.
No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item.
As palavras “consumo” (segundo parágrafo), “produto”
(segundo parágrafo) e “fruição” (terceiro parágrafo) resultam
de um processo de derivação.
Julgue o item a seguir, relativos às propriedades linguísticas do texto 1A1-I.
No último período do primeiro parágrafo, a oração “quando
o território nem se chamava ainda Capitania de Minas”
expressa uma circunstância de tempo.
Julgue o item que se segue, com base nas ideias e nos sentidos do texto 1A1-I.
No primeiro parágrafo do texto, o termo “palavra” (primeiro
período) é usado para se referir ao nome “Minas Gerais”
(segundo período).
I. tumor agressivo de pleura, descoberto em fase avançada (linhas 02 e 03) – vivendo seus últimos poucos meses (linhas 04 e 05)
II. Eu me considero uma rocha para dor! (linhas 11 e 12) – O senhor não subestime a dor da invasão das costelas que é o que o senhor vai descobrir quando este tumor chegar lá! (linhas 14 a 16)
III. Desconfortável (linha 18) – questionei o professor dizendo que o Edmond provavelmente não iria dormir naquela noite (linhas 18 a 20)
A relação de causa e efeito é estabelecida entre as ideias contidas em
I. Mas antes não houvesse, segundo ela, porque cria um bloqueio nos alunos e impede que se veja sua real beleza. (linhas 05 a 07)
II. Mas, se gramática não é apenas um conjunto de regras tediosas que servem para classificar mecanicamente palavras, locuções e orações, o que é afinal? (linhas 08 a 10)
III. Mas contrastar regra e realidade é uma das principais linhas de trabalho da pesquisadora. (linhas 15 e 16)
IV. Mas esse é o caminho, segundo ela, para reconhecer as características objetivas, persuasivas ou poéticas de um texto, o que é muito mais importante do que saber se o sujeito é composto ou oculto. (linhas 37 a 40)
A inserção do “mas” adversativo causaria PREJUÍZO ao conteúdo do texto nas frases
Leia o texto para responder à questão.
Antes acuado e abatido pelos longos meses de revolta dos coletes amarelos em cidades da França, com direito a cenas de guerra civil e vandalismo explícito em Paris, o presidente Emmanuel Macron ressurgiu, neste final de férias do verão europeu, bronzeado e adulado após os três dias da cúpula do G7 organizada em Biarritz. Não era este, no entanto, o cenário mais previsível. O encontro anual dos líderes de Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Japão, Itália e Canadá tinha tudo para acabar em mais um convescote diplomático de grandes potências em que nada se decide e tudo se complica. Em um abrasivo contexto mundial, eram esperadas turbulências meteorológicas na orla, fruto das costumeiras intempéries provocadas pelo presidente americano, Donald Trump, confessadamente avesso às instâncias multilaterais. Mas Macron, que havia cuidadosamente preparado seu plano com muita antecedência, conseguiu domar os ímpetos do líder da Casa Branca e obteve, pelo menos, dois avanços significativos e inesperados: trouxe Washington de volta à via diplomática com Teerã na crise do acordo nuclear iraniano, interrompendo o ciclo progressivo de tensões, e abriu caminho para o arrefecimento da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, fator de constantes abalos mundiais.
(Fernando Eichenberg. https://epoca.globo.com, 13.09.2019. Adaptado.)
Leia a charge de Duke para responder à questão.
1Podcast: arquivo digital de áudio transmitido através da internet, cujo conteúdo pode ser variado, normalmente com o propósito de transmitir informações.
Qualquer usuário na internet pode criar um podcast.
Texto 3
Adaptado de NEVES, Cynthia Agra de Brito.
“Slam” é voz de identidade e resistência dos poetas
contemporâneos. Disponível em
https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/slam-e-voz-de-identidade-e-resistencia-dos-poetas-contemporaneos/ Acesso em 14 de setembro de 2021.
Texto 3
Adaptado de NEVES, Cynthia Agra de Brito.
“Slam” é voz de identidade e resistência dos poetas
contemporâneos. Disponível em
https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/slam-e-voz-de-identidade-e-resistencia-dos-poetas-contemporaneos/ Acesso em 14 de setembro de 2021.
Texto 1
Disponível em https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julian-fuks/2021/08/21/
o-medo-do-silencio-e-o-vicio-da-informacao-desenfreada.htm.
Acesso em 01 de setembro de 2021.