Questões de Vestibular de Português - Pronomes pessoais oblíquos
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Leia os versos, abaixo, e responda à questão.
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
ANDRADE, O. Obras completas. Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.
O prazer e o risco de emprestar um livro
“Empresto até dinheiro, mas não me peça meus livros.” Perdi a conta de quantas vezes ouvi amigos repetirem essa frase e muitas de suas variações. Alguns diziam o mesmo sobre os CDs, quando o CD ainda existia. O mundo mudou. As coleções de CDs acumulam poeira e, hoje em dia, é difícil achar alguém que queira pegar um deles emprestado. Para os leitores, a vida mudou pouco. Nunca vi alguém pedir um Kindle emprestado. Mas enquanto tivermos livros impressos - e os temos aos montes -, nos veremos frequentemente diante dessa questão: emprestar ou não emprestar? A decisão de emprestar um livro é em sua natureza um gesto de amor à leitura. O prazer de ler é tão grande que precisamos compartilhá-lo. Nada mais frustrante do que terminar uma história incrível e não ter com quem conversar sobre ela. Emprestar um livro é buscar companhia num mundo em que os leitores infelizmente ainda são minoria.
Quem é contra o empréstimo de livros costuma ter um argumento forte para justificar sua postura: por mais que confiemos em quem pediu o livro emprestado, há uma enorme chance de que o livro não seja devolvido. O mundo fora da estante é perigoso. Mesmo ambientes aparentemente seguros escondem armadilhas. Já fui vítima de uma delas. Pouco depois do lançamento de A visita cruel do tempo, de Jennifer Egan, deixei meu exemplar com um colega de trabalho. Ele gostou tanto do romance quanto eu. Animados com a nossa conversa, outros colegas se interessaram pela obra. O livro passou de mão em mãos e o perdi de vista. Não posso dizer que o revés foi inesperado. Outros livros tiveram um destino parecido. Continuo a emprestar livros, mesmo correndo o risco de perdê-los. Gosto de saber que meu exemplar de A visita cruel dotempo foi parar nas mãos de um leitor misterioso, em vez de acumular poeira em minha estante. [...] (adaptado).
VENTICINQUE, Danilo. Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/o-prazer-e-o-risco-debemprestar-um-livrob.html>.
Acesso em: 5 abr. 2014
I - O pronome “lo”, no segundo parágrafo, substitui a expressão “prazer de ler”, do mesmo parágrafo; o pronome “los”, no terceiro parágrafo, retoma a palavra “livros”, do mesmo parágrafo.
II - Os vocábulos “compartilhá-los” e “perdê-los” recebem acento gráfico com base na mesma regra ortográfica; o mesmo ocorre com “empréstimo” e” vítima”.
III - Se o vocábulo “leitura”, no segundo parágrafo, fosse substituído por “arte”, as condições para a ocorrência de crase seriam mantidas.
Quais são corretas?
Abaixo segue um trecho do romance “Ninho de cobras”, do escritor Lêdo Ivo. Leia-o e, depois, responda ao que se pede na questão.
E, num fiapo de tempo, bem menor do que aquele em que um estilhaço de estrela resvala no céu escuro e cego, a raposa conheceu a morte, algo atordoador e fulgente que só poderia ser a morte, caso esta existisse em toda a sua absurda plenitude e dura magnificência, e não fosse apenas uma ficção ou um ponto de referência dos vivos deixados repentinamente de amar e odiar, demitidos de súbito de sua grandeza e miséria. Era a morte que, incandescente e perversa, a alcançava, alterando a sua inconfundível beleza animal, tumultuando-lhe o sangue, destruindo a sua ardente harmonia de movimentos, tornando vítrea a sua visão da manhã cristalina e fantasmagórica.
Desfigurada pelos golpes que os homens lhe haviam vibrado, ela ficou jazendo durante mais de uma hora sobre as pedras da rua. Era um montão de carnes e pelos informes e ensanguentados, e em torno dela se revezava um círculo de curiosos, cambiando os comentários mais variados. Quando o dia já clareava por completo, uma carroça de lixo parou perto do ajuntamento, e o cadáver da raposa foi jogado entre os monturos.
(IVO, Lêdo. Ninho de cobras: uma história mal contada. Maceió:
Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2015, p. 21-22)
A economia precisa parar de crescer
Desmesura (linha 21): que não tem medida.
Frugal (linha 56): aquilo que é moderado, simples.
“a”, em “seríamos capazes de desencadear uma dinâmica rumo a uma sociedade autônoma” (linhas 46-48), é um pronome pessoal oblíquo e desempenha a função de objeto direto.
LOBO DA COSTA, Francisco. Auras do sul. Rio Grande: Pinto & Cia, 1914.
I - A ocorrência da próclise é similar à frequência de uso em textos informais falados e escritos.
II - O uso da próclise se deve à exigência de um atrator que justifica essa ocorrência.
III - O pronome oblíquo exerce no contexto uma função sintática completiva verbal.
IV - O atributo “estranha” exerce função de predicativo em relação ao objeto indireto.
Analise as proposições e marque a alternativa que apresenta a(s) correta(s).
Leia a tira abaixo e responda à questão.
Texto para a questão
Consideração do poema
Carlos Drummond de Andrade, A rosa do povo.
Considere as seguintes afirmações sobre diferentes elementos do texto:
I O verbo “rimarei”, empregado duas vezes no início do texto, pode ser entendido em seu sentido literal nas duas ocorrências.
II No verso “nem deslizar de lancha entre camélias” (2ª. estrofe), a palavra “deslizar” deve ser lida como substantivo e não como verbo.
III O pronome que ocorre na frase “se ainda as há” (3ª. estrofe), embora esteja no plural, relaciona-se, quanto ao sentido, com uma palavra no singular.
Está correto apenas o que se afirma em
Texto para a questão