Questões de Vestibular Sobre pronomes possessivos em português

Foram encontradas 39 questões

Ano: 2021 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2021 - UECE - Prova de Conhecimentos Gerais - 1ª Fase |
Q1853889 Português

Atente para o que se diz sobre o trecho “Medalhistas essas que ajudaram o Brasil a ter, em Tóquio, o seu melhor desempenho em Olimpíadas, superando as 19 conquistadas no Rio de Janeiro em 2016. Das 21 medalhas trazidas na bagagem de volta para casa, 9 foram conquistadas por elas” (linhas 54- 60):


I. Há uma elipse, porque ocorre a supressão da palavra “medalhas” que deveria suceder o numeral 9.

II. A palavra “essas” recupera a palavra “Medalhistas” disposta antes.

III. “o seu” refere-se a Tóquio, para localizar o lugar onde o Brasil conquistou medalhas.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Ano: 2018 Banca: INEP Órgão: UFMS Prova: INEP - 2018 - UFMS - Processo Seletivo - Vestibular UFMS |
Q1803284 Português

A questão refere ao seguinte fragmento de texto:


Em termos muito simples, podemos dizer que o amor é um horizonte de compreensão que tem em vista a real dimensão do outro, que não o inventa em uma projeção, que permanece aberto ao seu mistério. Se o amor é aberto ao outro, o ódio é fechado a ele. Tendemos a não querer ver o ódio que nos fecha porque ele nos diminui. “Não querer ver” é uma armadilha, pois todos somos afetados pelo ódio e contribuímos com a nossa parte para a sua persistência (TIBURI, Marcia. Odiar, verbo intransitivo. Revista Cult, n. 20, ano 18, p. 59, set. 2015. Fragmento).


Assinale a alternativa correta sobre as relações de coesão estabelecidas no texto.

Alternativas
Ano: 2015 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2015 - UNICENTRO - VESTIBULAR DE 2016 - Português |
Q1798388 Português
Leia o texto a seguir e responda à questão.

Leia o trecho a seguir.
UMA VÍRGULA MUDA TUDO. ABI. 100 ANOS LUTANDO PARA QUE NINGUÉM MUDE NEM UMA VÍRGULA DA SUA INFORMAÇÃO.
Com base nesse trecho, considere as afirmativas a seguir.
I. A segunda palavra vírgula possui duplo sentido. II. Em “nem uma vírgula”, pode-se depreender que se trata de alterações eventualmente realizadas pela imprensa no conteúdo das informações. III. Transparece a preocupação da ABI quanto aos erros gramaticais cada vez mais frequentes em textos jornalísticos. IV. O pronome possessivo “sua” está se referindo à ABI.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2021 Banca: PUC-MINAS Órgão: PUC-MINAS Prova: PUC-MINAS - 2021 - PUC-MINAS - Vestibular Medicina - Caderno 1 |
Q1796690 Português
Texto 2 / Parte 2
A importância do ato de ler2
Paulo Freire

Continuando neste esforço de “re-ler” momentos fundamentais de experiências de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo através de sua prática, retomo o tempo em que, como aluno do chamado curso ginasial, me experimentei na percepção crítica dos textos que lia em classe, com a colaboração, até hoje recordada, do meu então professor de língua portuguesa. Não eram, porém, aqueles momentos puros exercícios de que resultasse um simples dar-nos conta de uma página escrita diante de nós que devesse ser cadenciada, mecânica e enfadonhamente “soletrada” e realmente lida. Não eram aqueles momentos “lições de leitura”, no sentido tradicional desta expressão. Eram momentos em que os textos se ofereciam à nossa inquieta procura, incluindo a do então jovem professor José Pessoa.

Algum tempo depois, como professor também de português, nos meus vinte anos, vivi intensamente a importância de ler e de escrever, no fundo indicotomizáveis, com os alunos das primeiras séries do então chamado curso ginasial. A regência verbal, a sintaxe de concordância, o problema da crase, o sinclitismo pronominal, nada disso era reduzido por mim a tabletes de conhecimentos que devessem ser engolidos pelos estudantes. Tudo isso, pelo contrário, era proposto à curiosidade dos alunos de maneira dinâmica e viva, no corpo mesmo de textos, ora de autores que estudávamos, ora deles próprios, como objetos a serem desvelados e não como algo parado, cujo perfil eu descrevesse. Os alunos não tinham que memorizar mecanicamente a descrição do objeto, mas apreender a sua significação profunda. Só apreendendo-a seriam capazes de saber, por isso, de memorizá-la, de fixá-la. A memorização mecânica da descrição do elo não se constitui em conhecimento do objeto. Por isso, é que a leitura de um texto, tomado como pura descrição de um objeto é feita no sentido de memorizá-la, nem é real leitura, nem dela portanto resulta o conhecimento do objeto de que o texto fala. 

Creio que muito de nossa insistência, enquanto professoras e professores, em que os estudantes “leiam”, num semestre, um sem-número de capítulos de livros, reside na compreensão errônea que às vezes temos do ato de ler. Em minha andarilhagem pelo mundo, não foram poucas as vezes em que jovens estudantes me falaram de sua luta às voltas com extensas bibliografias a serem muito mais “devoradas" do que realmente lidas ou estudadas. [...] 

A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento nos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. Visão que urge ser superada. A mesma, ainda que encarnada desde outro ângulo, que se encontra, por exemplo, em quem escreve, quando identifica a possível qualidade de seu trabalho, ou não, com a quantidade de páginas escritas. No entanto, um dos documentos filosóficos mais importantes de que dispomos, As teses sobre Feuerbach, de Marx, tem apenas duas páginas e meia... 

Parece importante, contudo, para evitar uma compreensão errônea do que estou afirmando, sublinhar que a minha crítica à magicização da palavra não significa, de maneira alguma, uma posição pouco responsável de minha parte com relação à necessidade que temos, educadores e educandos, de ler, sempre e seriamente, os clássicos neste ou naquele campo do saber, de nos adentrarmos nos textos, de criar uma disciplina intelectual, sem a qual inviabilizamos a nossa prática enquanto professores e estudantes. 
Analise o excerto dado e os itens lexicais nele destacados:
A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento nos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. Visão que urge ser superada. A mesma, ainda que encarnada desde outro ângulo, que se encontra, por exemplo, em quem escreve, quando identifica a possível qualidade de seu trabalho, ou não, com a quantidade de páginas escritas.
Sobre esse fragmento, é INCORRETO afirmar:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: ABEPRO Prova: FEPESE - 2017 - ABEPRO - Processo de Seleção |
Q1789280 Português

Roger Chartier, o especialista em história da leitura 


A história da cultura e dos livros tem uma longa tradição, mas só há pouco tempo ela ampliou seu âmbito para compreender também a trajetória da leitura e da escrita como práticas sociais. Um dos responsáveis por isso é o francês Roger Chartier. “Ele fez uma revolução ao demonstrar que é possível estudar a humanidade pela evolução do escrito”, diz Mary Del Priore, sócia honorária do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. “Se a história cultural sempre foi baseada em dados estatísticos ou sociológicos, Chartier a direcionou para as significações sociais dos textos.” O historiador “escolheu concentrar-se nos estudos das práticas culturais, sem postular a existência de uma ‘cultura’ geral”, diz Mary Del Priore.


O pesquisador francês costuma combater a ideia do material escrito como um objeto fixo, impossível de ser modificado e alterado pelas pessoas que o utilizam e interagem com ele. As novas tecnologias lhe dão razão – a leitura na internet costuma ser descontínua e fragmentária, e o leitor raramente percebe o sentido do todo e da contiguidade, que, por exemplo, o simples manuseio de um jornal já gera. Essa diferença fundamental, que torna a leitura dos livros mais profunda e duradoura, faz com que ele preveja a sobrevivência do formato impresso, apesar da disseminação dos meios eletrônicos. “O trabalho que fazemos como historiadores do livro é mostrar que o sentido de um texto depende também da forma material como ele se apresentou a seus leitores originais e por seu autor”, diz Chartier. “Por meio dela, podemos compreender como e por que foi editado, a maneira como foi manuseado, lido e interpretado por aqueles de seu tempo.” O suporte, portanto, influencia o sentido do texto construído pelo leitor.


Ele gosta de enfatizar duas outras mudanças importantes nos padrões predominantes de leitura. A primeira: feita em voz alta à frente de plateias, foi para a silenciosa na Idade Média. A segunda: da leitura intensiva para a extensiva, no século XVIII – quando os hábitos de retorno sistemático às mesmas e poucas obras escolhidas como essenciais foram substituídos por uma relação mais informativa e ampla com o material escrito.


FERRARI, M. Roger Chartier, o especialista em história da leitura. [Adaptado] Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2529/roger-chatier-o-especialista-em-historia-da-leitura Acesso em: 09/12/2017.

Considere, em seu contexto, os trechos abaixo extraídos do texto:
1. A história da cultura e dos livros tem uma longa tradição, mas só há pouco tempo ela ampliou seu âmbito para compreender também a trajetória da leitura e da escrita como práticas sociais. (1°  parágrafo) 2. “Por meio dela, podemos compreender como e por que foi editado, a maneira como foi manuseado, lido e interpretado por aqueles de seu tempo.” (2°  parágrafo)
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) com base nos trechos considerados.
( ) Em 1, os pronomes “ela” e “seu” são correferenciais e retomam “A história da cultura e dos livros”. ( ) Em 1, infere-se que a história da cultura e dos livros, até algum tempo atrás, não considerava as práticas sociais. ( ) Em 2, o pronome combinado com preposição “dela” faz referência a “trajetória da leitura e da escrita”. ( ) Em 2, o conector “por que” introduz uma explicação. ( ) Em 1 e 2, o verbo “compreender” pode ser substituído por “entender”, sem prejuízo de significado no texto em nenhuma das ocorrências.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: ABEPRO Prova: FEPESE - 2017 - ABEPRO - Processo de Seleção |
Q1789273 Português

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

Considere, em seu contexto, os trechos abaixo extraídos do texto:
1. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. (1°  parágrafo) 2. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. (3°  parágrafo)
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UNEMAT Órgão: UNEMAT Prova: UNEMAT - 2016 - UNEMAT - Vestibular UNEMAT |
Q1782755 Português
“Para abordar o direito dos índios a uma educação diferenciada, a Constituição de 1988 se impõe como o grande marco. Foi a partir dela(1) que se reconheceu aos índios o direito de permanecerem índios e terem suas tradições e modos de vida respeitados e protegidos pelo Estado brasileiro. Com a sua(2) promulgação, rompe-se com a tradição legislativa e administrativa que procurava incorporar os índios à comunhão nacional, pois os(3) concebia como categoria étnica e social transitória, a quem(4) cabia um único destino: seu desaparecimento cultural. A Constituição de 1988 inaugurou uma nova fase no relacionamento dos povos indígenas com o Estado e com a sociedade brasileira, reconhecendo suas(5) organizações sociais, costumes, línguas, crenças e tradições, e atribuindo ao Estado o dever de respeitar e proteger as manifestações das culturas indígenas”.
GRUPIONI, Luís Donizete Benzi. Educação em Contexto da Diversidade Étnica: os povos no Brasil. In: RAMOS, Marise N.; ADÃO, Jorge M.; NASCIMENTO, Graciete Maria. Diversidade na educação: reflexões e experiências. Brasília: Secretaria de Educação Média e tecnológica, 2003.p.115. (adaptado)
Para manter a coerência do texto, alguns elementos de coesão foram empregados na sua escrita, como os termos em negrito. Seguindo a enumeração dada a eles, considera-se que:
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Ano: 2017 Banca: UNIVESP Órgão: UNIVESP Prova: UNIVESP - 2017 - UNIVESP - Vestibular |
Q1685475 Português
No período: “O pai lembrou a filha do seu dever” observa-se uma possível dúvida com relação ao sentido pretendido devido ao uso
Alternativas
Ano: 2021 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: UPE Prova: UPENET/IAUPE - 2021 - UPE - Vestibular - 2º Fase - 1º Dia |
Q1675820 Português

Texto 7


XVII – DO TRAPÉZIO E OUTRAS COISAS

[...]

    "... Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil. [...]"


ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ática, 1997. p. 44. Excertos.


Texto 8


XXVII – VIRGÍLIA?


    "Virgília? Mas então era a mesma senhora que alguns anos depois...? A mesma; era justamente a senhora que em 1869 devia assistir aos meus últimos dias, e que antes, muito antes, teve larga parte nas minhas mais íntimas sensações. Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, — devoção, ou talvez medo; creio que medo. [...]"

ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ática, 1997. p. 59. Excertos. 

Texto 9



Texto 10

    "Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, 'olhos de cigana oblíqua e dissimulada.‘ Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira, eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas. A demora da contemplação creio que lhe deu outra ideia do meu intento; imaginou que era um pretexto para mirá-los mais de perto, com os meus olhos longos, constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal expressão que...
[...] 

    E bem, qualquer que seja a solução, uma coisa fica e é a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... [...]"

ASSIS, Machado de. D. Casmurro. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 67; p. 232-233. Excertos.


Ao longo do primeiro parágrafo do Texto 10, o tópico ―olhos de cigana oblíqua e dissimulada‖ é substituído por diferentes pronomes. Assinale, entre as alternativas abaixo, a única cujo pronome (destacado) NÃO substitui o referido tópico.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2018 - UECE - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q1405731 Português

 

 

VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida

moderna. Disponível em:

http://www.refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-luis-fernando-verissimo. Acesso: 22.06.2018.

Assinale a opção em que os pronomes utilizados na crônica substituem, corretamente, as expressões em destaque.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: UEMG Órgão: UEMG Prova: UEMG - 2019 - UEMG - Vestibular - EAD - Prova 07 |
Q1404904 Português

UM CÃO, APENAS

Subidos, de ânimo leve e descansado passo, os quarenta degraus do jardim — plantas em flor, de cada lado; borboletas incertas; salpicos de luz no granito —, eis-me no patamar. E a meus pés, no áspero capacho de coco, à frescura da cal do pórtico, um cãozinho triste interrompe o seu sono, levanta a cabeça e fita-me. É um triste cãozinho doente, com todo o corpo ferido; gastas, as mechas brancas do pêlo; o olhar dorido e profundo, com esse lustro de lágrima que há nos olhos das pessoas muito idosas. Com um grande esforço acaba de levantar-se. Eu não lhe digo nada; não faço nenhum gesto. Envergonha-me haver interrompido o seu sono. Se ele estava feliz ali, eu não devia ter chegado. Já que lhe faltavam tantas coisas, que ao menos dormisse: também os animais devem esquecer, enquanto dormem... Ele, porém, levantava-se e olhava-me. Levantava-se com a dificuldade dos enfermos graves: acomodando as patas da frente, o resto do corpo, sempre com os olhos em mim, como à espera de uma palavra ou de um gesto. Mas eu não o queria vexar nem oprimir. Gostaria de ocupar-me dele: chamar alguém, pedir-lhe que o examinasse, que receitasse, encaminhá-lo para um tratamento... Mas tudo é longe, meu Deus, tudo é tão longe. E era preciso passar. E ele estava na minha frente inábil, como envergonhado de se achar tão sujo e doente, com o envelhecido olhar numa espécie de súplica. Até o fim da vida guardarei seu olhar no meu coração. Até o fim da vida sentirei esta humana infelicidade de nem sempre poder socorrer, neste complexo mundo dos homens. Então, o triste cãozinho reuniu todas as suas forças, atravessou o patamar, sem nenhuma dúvida sobre o caminho, como se fosse um visitante habitual, e começou a descer as escadas e as suas rampas, com as plantas em flor de cada lado, as borboletas incertas, salpicos de luz no granito, até o limiar da entrada. Passou por entre as grades do portão, prosseguiu para o lado esquerdo, desapareceu. Ele ia descendo como um velhinho andrajoso, esfarrapado, de cabeça baixa, sem firmeza e sem destino. Era, no entanto, uma forma de vida. Uma criatura deste mundo de criaturas inumeráveis. Esteve ao meu alcance; talvez tivesse fome e sede: e eu nada fiz por ele; ameio, apenas, com uma caridade inútil, sem qualquer expressão concreta. Deixei-o partir, assim humilhado, e tão digno, no entanto: como alguém que respeitosamente pede desculpas de ter ocupado um lugar que não era seu. Depois pensei que todos nós somos, um dia, esse cãozinho triste, à sombra de uma porta. E há o dono da casa, e a escada que descemos, e a dignidade final da solidão.

(Cecília Meireles. Janela mágica. São Paulo: Moderna, 1988.)


Entre as palavras e expressões destacadas no texto, estão listadas abaixo aquelas que se referem ao cãozinho:

I. “Eu não lhe digo nada (...)”.

II. “Deixei-o partir, assim humilhado (...)”

III. “(...) um cãozinho triste interrompe seu sono (...)”.

IV. “Até o fim da vida sentirei esta humana infelicidade (...)”.

V. “Gostaria de ocupar-me dele: chamar alguém, pedir-lhe que o examinasse (...)”.


Os trechos em que as expressões negritadas referem-se apenas ao cãozinho são

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Ano: 2019 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2019 - UNICENTRO - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q1404005 Português
Em relação ao texto, é correto afirmar:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2019 - UNICENTRO - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q1404002 Português
Sobre os recursos sintático-semânticos presentes no texto, a única afirmativa sem suporte gramatical é a que diz respeito à alternativa
Alternativas
Ano: 2016 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2016 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Primeiro Semestre |
Q1401031 Português

MEIRELES, Cecília. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983, p. 8.


A questão baseia-se no texto 2 da Língua Portuguesa I. 
O tom descritivo do poema é reforçado pelo uso predominante de:
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Ano: 2016 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2016 - UNICENTRO - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q1400962 Português


ALVES, Luis. O verdadeiro otimista. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2016.
A análise linguística dos elementos verbais que compõem a mensagem está correta em I. A partícula “o”, nos dois casos, é o masculino de “a”, em “a força”, já que se trata de artigos. II. O termo preposicionado “de saber” modifica “dom”, na função de adjunto adnominal. III. O elemento coesivo “que”, nas três ocorrências, pertence à mesma classe de palavras. IV. A oração reduzida “por acreditar” expressa a ideia de causa, podendo ser desdobrada. V. Os pronomes “sua”, “seu”, “suas” e “sua” possuem o mesmo referente. A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
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Q1398651 Português

Texto para a pergunta

UMA MULHER, DA PORTA DE ONDE SAIU O HOMEM,

ANUNCIA-LHE O QUE SE VERÁ


– Compadre José, compadre,

que na relva estais deitado:

conversais e não sabeis

que vosso filho é chegado?

Estais aí conversando

em vossa prosa entretida:

não sabeis que vosso filho

saltou para dentro da vida?

Saltou para dentro da vida

ao dar o primeiro grito;

e estais aí conversando;

pois sabei que ele é nascido.

João Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina.


Se, no texto, em lugar de “vosso”, fosse usado o pronome “teu” ou “seu”, a concordância nos quatro primeiros versos estaria correta apenas em:
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: FUVEST Prova: FUVEST - 2016 - FUVEST - Vestibular - Primeira Fase |
Q1397862 Português

     Nasceu o dia e expirou.

    Já brilha na cabana de Araquém o fogo, companheiro da noite. Correm lentas e silenciosas no azul do céu, as estrelas, filhas da lua, que esperam a volta da mãe ausente.

    Martim se embala docemente; e como a alva rede que vai e vem, sua vontade oscila de um a outro pensamento. Lá o espera a virgem loura dos castos afetos; aqui lhe sorri a virgem morena dos ardentes amores.

     Iracema recostase langue ao punho da rede; seus olhos negros e fúlgidos, ternos olhos de sabiá, buscam o estrangeiro, e lhe entram n’alma. O cristão sorri; a virgem palpita; como o saí, fascinado pela serpente, vai declinando o lascivo talhe, que se debruça enfim sobre o peito do guerreiro.

José de Alencar, Iracema.

É correto afirmar que, no texto, o narrado
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Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2019 - UNB - Vestibular - Prova objetiva - Vestibular indígena |
Q1397547 Português


Darcy Ribeiro. Meus índios, minha gente. Ed. UnB,

Fundação Darcy Ribeiro, 2010, p.82 (com adaptações).

Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.
A expressão “seu conhecimento” (ℓ.1) refere-se ao conhecimento dos índios.
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Ano: 2019 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2019 - UECE - Vestibular - Português 2° Fase |
Q1396015 Português
Os pronomes servem para criar uma cadeia de referência a elementos que são retomados ao longo do texto. Aplicando esta ideia ao excerto do romance de Vidas Secas, é correto afirmar que
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Ano: 2012 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2012 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Segundo Semestre |
Q1394767 Português
Assinale a alternativa em que o termo sublinhado tem o mesmo valor semântico da palavra seus, na frase: A família deve colaborar com a educação de seus filhos.
Alternativas
Respostas
1: C
2: E
3: A
4: C
5: A
6: A
7: B
8: D
9: C
10: B
11: A
12: E
13: D
14: B
15: E
16: E
17: D
18: C
19: B
20: C