Questões de Vestibular
Sobre regência em português
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As bebidas alcoólicas caracterizam-se por conter etanol, uma substância psicoativa que afeta a função e neurotransmissão cerebral, e que possui propriedades intrínsecas capazes de levar à dependência. De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 3,3 milhões de pessoas morrem anualmente devido ao consumo desmedido de álcool, sendo este a quarta maior causa de morte em todo o mundo.
Texto 1
Coragem
MEDEIROS, Marta. A graça das coisas. Porto Alegre - RS: L&PM, 2014, p. 90-91.
I. Há erro de regência em “tem o combustível que necessitamos” (linha 5). II. Os verbos “resolveram” (linha 11) e “foram” (linha 12) estão no plural porque têm sujeito composto. III. A colocação do pronome oblíquo em “que lhe servem de sustentação” (linha 4) obedece à norma padrão. IV.De acordo com a norma culta, em “Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs exige...” (linhas 19 e 20), há desvio de concordância.
Está correto o que se afirma em
“O meu governo está diuturnamente, e até noturnamente, atento a todas as pressões inflacionárias, venham de onde vier.” DILMA ROUSSEFF, presidente da República, prometendo atacar a inflação e nocauteando a língua portuguesa. (Veja, de 04 de maio de 2011).
Levando em consideração a frase citada e a observação referente, julgue os itens a seguir.
I. Em e nocauteando a língua portuguesa, há uma alusão a forte equívoco de ordem léxico-semântica na construção da mensagem citada. II. O indevido emprego da palavra onde no plano sintático da norma padrão, assim como as transgressões de regência verbal, fazem um ataque decisivo à língua portuguesa. III. Há um adequado paralelismo semântico, sem falhas de significados básicos na frase citada pela revista, no emprego das palavras terminadas em -mente, portanto essa construção está fora do nocaute. IV. A frase destacada pela revista não está plenamente respaldada pela recomendação gramatical: “usando-se em uma frase mais de um advérbio terminado em -mente só o último deve receber esse sufixo; intentando-se ênfase, porém, cada advérbio poderá vir com esse sufixo desde que sejam considerados a seleção e ajuste dos itens lexicais, de modo adequado”, portanto a língua portuguesa, na mensagem citada, recebeu uma pancada.
Conclui-se que está CORRETO apenas o que se afirma em:
TEXTO 3
Português, a língua mais difícil do mundo?
Conta outra!
(1) Alguns mitos resistentes rondam como mosquitos
chatos a língua portuguesa falada no Brasil. Diante deles,
argumentações fundadas em fatos e um mínimo de
racionalidade são tão inúteis quanto tapas desferidos às
cegas em pernilongos zumbidores.
(2) A lenda de que se fala no estado do Maranhão o
português mais “correto” do Brasil é uma dessas balelas
aceitas por aí como verdades reveladas – e nem os
tristíssimos índices educacionais maranhenses podem fazer
nada contra isso.
(3) Outra bobagem de grande prestígio é aquela que
sustenta ser o português “a língua mais difícil do mundo”.
Baseada, talvez, na dor de cabeça real que acomete
estrangeiros confrontados com a arquitetura barroca de
nossos verbos, a afirmação é categórica o bastante para
dispensar a necessidade de uma prova.
(4) O sujeito erra o gênero da palavra alface e lá vem a
desculpa universal: “Ah, como é difícil a porcaria dessa
língua! Ah!, se tivéssemos sido colonizados pelos
holandeses”.
(5) Claro que isso não quer dizer que o queixoso fale
holandês. É justamente na imensa parcela monoglota da
população que a crença na dificuldade insuperável da
língua portuguesa encontra solo mais fértil.
(6) Não há dúvida de que o mito das agruras superlativas
do português diz muito sobre a falência educacional
brasileira, cupim que rói as fundações de qualquer projeto
de desenvolvimento social que vá além da promoção de um
maior acesso da população a shopping centers.
(7) Temo, porém, que suas raízes sejam mais profundas.
Percebe-se aí uma mistura tóxica de autocomplacência,
autodepreciação, ufanismo, fuga da realidade e desculpa
esfarrapada que pode ser ainda mais difícil de derrotar do
que nosso vicejante semianalfabetismo.
Sérgio Rodrigues. Disponível em:
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/portugues-a-lingua-mais-dificil-domundo-conta-outra. Acesso em 06/09/2017. Adaptado.
1) O contexto do qual um indivíduo se sujeita tem grande importância para a sua qualidade de vida e seu estado de saúde. 2) O contexto de que um indivíduo participa tem grande importância para a sua qualidade de vida e seu estado de saúde. 3) O contexto ao qual um indivíduo se submete tem grande importância para a sua qualidade de vida e seu estado de saúde. 4) O contexto ao qual um indivíduo atribui sentido tem grande importância para a sua qualidade de vida e seu estado de saúde.
Estão corretas:
Leia o texto, a seguir, atentando para responder à questão:
Médico debocha de paciente na internet e é demitido Pacientes e internautas ficaram indignados com a postura do funcionário
Um médico plantonista do hospital público Santa
Rosa de Lima, administrado pela Santa Casa de Serra
Negra, em São Paulo, foi afastado do trabalho após ter
uma foto divulgada em seu Facebook em que debocha
de um paciente que não falou corretamente as palavras
“pneumonia” e “Raio-X” em uma consulta
O médico em questão publicou em sua rede
social a imagem de um receituário em que se lê: “Não
existe peleumonia e nem raôxis”. A postagem foi
comentada pelas funcionárias do hospital, que também
foram demitidas.
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo
(Cremesp) informou que vai instaurar uma sindicância
para avaliar a postura do profissional.
O caso ganhou repercussão depois que a
denúncia foi publicada na coluna “Comentando”, e
outros pacientes e internautas ficaram indignados com
a postura do clínico geral. A diretoria do Hospital Santa
Rosa de Lima publicou uma nota em que repudia o
comportamento dos ex-funcionários.
Texto adaptado. Disponível em: <http://noticias.band.uol. com.br/cidades/noticia/100000816630/medico-debocha-depaciente-na-internet-e-e-demitido-de-hospital.html>. Acesso em: 07 nov. 2016.
A economia precisa parar de crescer


Desmesura (linha 21): que não tem medida.
Frugal (linha 56): aquilo que é moderado, simples.
O sinal grave indicativo de crase, em “A vida das pessoas geralmente se reduz à de um biodigestor” (linhas 25-27), justifica-se porque, em “à”, encontram-se contraídos o artigo “a”, que antecede a palavra vida, implícita, que é feminina, e a preposição “a”, exigida pela regência verbal de “reduz”.
Leia atentamente o texto a seguir.
JEITOS DE AMAR
No livro Prosa reunida, de Adélia Prado, encontrei uma frase singela e verdadeira ao extremo. Uma personagem põe-se _________ lembrar da mãe, que era danada de braba, porém esmerava-se na hora de fazer dois molhos de cachinhos no cabelo da filha para que ela fosse bonita pra escola. Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor.
É comovente porque é algo que _________ gente esquece: milhões de pequenos gestos são maneiras de amar. Beijos e abraços _________ vezes são provas mais de desejo que de amor, exigem retribuição física, são facilidades do corpo. Mas _________ diversos outros amores podendo ser demonstrados com toques mais sutis.
Mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como aquela mãe e aquela filha, tal como namorados fazem, tal como tanta gente faz: cafunés. Uma amiga tingindo o cabelo da outra, cortando franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas. Quanto jeito que há de amar.
Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores feitas de papel, desenhadas, entregues em datas nada especiais: Lembrei de você. É esse o único e melhor motivo para crisântemos, margaridas, violetinhas. Quanto jeito que há de amar.
Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta respondida, repartir o que se tem, cuidados para não magoar, dizer a verdade quando ela é salutar, e mentir, sim, com carinho, se for para evitar feridas e dores desnecessárias. Quanto jeito que há de amar
Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro pra passear, chamar pra ver um crepúsculo, dar banho em quem não consegue fazê-lo sozinho, ouvir os velhos, ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os parentes, ouvir. Quanto jeito que há de amar.
MEDEIROS, Martha. Montanha Russa. Porto Alegre: L&PM Editores, 2003.
I - A regência verbal está corretamente empregada, do ponto de vista da gramática tradicional.
II - Para ser considerada gramaticalmente correta, deveria ser modificada para Lembrei você.
III - Para ser considerada gramaticalmente correta, deveria ser modificada para "Lembrei-me de você".
I. Há erro de regência em “tem o combustível que necessitamos” (linha 5). II. Os verbos “resolveram” (linha 11) e “foram” (linha 12) estão no plural porque têm sujeito composto. III. A colocação do pronome oblíquo em “que lhe servem de sustentação” (linha 4) obedece à norma padrão. IV.De acordo com a norma culta, em “Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs exige...” (linha 20), há desvio de concordância.
Está correto somente o que se afirma em
As mãos, a despeito de alguns ofícios rudes, eram curadas com amor; não cheiravam a sabões finos nem águas de toucador, mas com água do poço e sabão comum trazia-as sem mácula.
Sobre os recursos lingüísticos, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Atualmente, a palavra toucador, no sentido de penteadeira, caiu em desuso, constituindo exemplo de variedade histórica. ( ) As palavras cheiravam e águas possuem, respectivamente, os dígrafos ch e gu, pois são agrupamentos de letras que simbolizam um som. ( ) O verbo cheirar está usado como transitivo indireto, no sentido de exalar determinado cheiro. ( ) No trecho trazia-as sem mácula, o sujeito está elíptico e a expressão adjetiva funciona como predicativo do objeto.
Marque a seqüência correta.
Texto para a questão
CHEGANDO AO RECIFE, O RETIRANTE SENTA-SE PARA DESCANSAR AO PÉ DE UM MURO ALTO E CAIADO E
OUVE, SEM SER NOTADO, A CONVERSA DE DOIS COVEIROS
— O dia hoje está difícil;
não sei onde vamos parar.
Deviam dar um aumento,
ao menos aos deste setor de cá.
As avenidas do centro são melhores,
mas são para os protegidos:
há sempre menos trabalho
e gorjetas pelo serviço;
e é mais numeroso o pessoal
(toma mais tempo enterrar os ricos).
— pois eu me daria por contente
se me mandassem para cá.
Se trabalhasses no de Casa Amarela
não estarias a reclamar.
De trabalhar no de Santo Amaro
deve alegrar-se o colega
porque parece que a gente
que se enterra no de Casa Amarela
está decidida a mudar-se
toda para debaixo da terra.
João Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina.


Disponível em <http://veja.abril.com.br/especiais/homem_2004/p_010.html>.
Em “O número de homens que assistem ao parto de seus filhos ...” (linhas 22-23), a forma verbal em negrito segue a regência preconizada pelo português padrão. No português não-padrão, não haveria a preposição “a”.
Texto
Nos laços (fracos) da internet
Diogo Schelp
Texto adaptado da Revista Veja. São Paulo: Abril, 08 jul. 2009, p. 95-
100.
Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal e à regência no texto.
O emprego do sinal indicativo de crase em “à
vontade” (linha 68) é facultativo, pois o verbo
“sentem” (linha 68) não requer complemento.
Texto
Nos laços (fracos) da internet
Diogo Schelp
Texto adaptado da Revista Veja. São Paulo: Abril, 08 jul. 2009, p. 95-
100.
Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal e à regência no texto.
Em “isolam e tornam-se” (linha 66), o pronome
“se” não pode ser anteposto ao verbo “tornam”
devido à presença da conjunção “e”.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo

