Questões de Vestibular Sobre sintaxe em português

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Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111512 Português

   



       Um artigo publicado recentemente pela revista Science revelou que a empresa estadunidense ExxonMobil, uma das maiores produtoras de petróleo dos Estados Unidos, sabia, desde 1977, do aquecimento global de origem antrópica, mas seu posicionamento sempre foi considerá-lo uma especulação, assim como as mudanças climáticas.


      Conforme o artigo, os estudos realizados pela ExxonMobil eram tão bons quanto os de origem acadêmica e eles utilizavam até modelos computacionais para prever as consequências de tais problemas.


        “Eles foram precisos ao indicar quando o aquecimento global causado pelo homem seria detectado e quando se tornaria mais evidente a ponto de suscitar preocupações na sociedade. Enquanto cientistas e acadêmicos comunicavam o que sabiam ao público, a empresa trabalhava para negar, em suas atividades de relações públicas, o aquecimento, ou seja, ela sabia de tudo e passou décadas negando”, diz o professor Pedro Luiz Côrtes, titular da Escola de Comunicações e Artes e também do Instituto de Energia e Ambiente da USP. 



Internet: <jornal.usp.br> (com adaptações). 


Tendo como base o texto e as figuras I e II precedentes e considerando os múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item. 

No primeiro parágrafo do texto, a flexão da forma verbal “sabia” na terceira pessoa do singular justifica-se por sua concordância com o termo “empresa”, que é o núcleo do sujeito da oração, e a correção do texto estaria mantida caso essa forma verbal fosse empregada no plural, dada a possibilidade de concordância do verbo com o termo mais próximo — “produtoras”. 
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Ano: 2024 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2024 - UNICAMP - Vestibular |
Q3107222 Português
Qual o macete de ‘Macetando’?

Macetar, verbo transitivo: “golpear (alguém ou algo) com maceta ou macete, um martelo de cabo curto”. A definição está nos dicionários, mas o carnaval, como de praxe, mascarou o significado a seu bel-prazer. O coro da multidão que acompanhou Ivete Sangalo na abertura da folia de Salvador comprova que essa é a época ideal para enriquecer o vocabulário. Música gravada pela cantora baiana com participação de Ludmilla, “Macetando” despontou como hit nacional ao encher a boca do povo com o refrão-chiclete: “Ah, bebê, é a Veveta que tá no comando / Macetando, macetando, macetando...”.
(Adaptado de CUNHA, G. Qual o macete de ‘macetando’? O Globo (versão online), 10/02/2024.)


Na letra da música em questão, um dos aspectos que contribuem para o mascaramento do significado de macetar é
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Q2182174 Português

A QUESTÃO REFERE-SE AO ROMANCE O MEU AMIGO PINTOR, DE LYGIA BOJUNGA (Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2015).

De repente, comecei a me sentir todo escuro por dentro. Tão escuro que não dava pra enxergar mais nada dentro de mim. (p. 13)
O trecho em destaque assume, no contexto, valor de:
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Q2182164 Português



SARAH AZOUBEL e BIA GUIMARÃES

 Adaptado de cienciafundamental.blogfolha.uol.com.br, 05/12/2020.

O próprio conceito de tempo passou por revoluções. Até o começo do século 20, a física o tratava como algo absoluto e uniforme, independentemente de quem o medisse. (l. 16-17)
Considerando a sequência de ideias apresentadas no 5º parágrafo, a segunda frase do trecho citado poderia ser introduzida pela seguinte expressão:
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Q2093148 Português
De volta pra casa: decolonização na paleontologia (CONT.)

   O que pode ser considerado o maior avanço dos últimos anos em relação à situação dos fósseis irregulares ocorreu após a descrição de um novo dinossauro procedente da bacia do Araripe, que havia recebido o nome de Ubirajara. Devido a questões éticas e legais, a revista Cretaceous Research, onde a nova espécie havia sido descrita por pesquisadores estrangeiros, retirou o trabalho de publicação, depois de uma análise criteriosa. Contribuiu para essa atitude da revista a enorme pressão de paleontólogos brasileiros e do público em geral, a partir das redes sociais (#UbirajarabelongstoBrazil), e a ação firme da Sociedade Brasileira de Paleontologia.

  Esse fato, até então inédito, fez com que diversas revistas científicas passassem a se preocupar com os aspectos legais dos fósseis brasileiros antes de aprovarem publicações sobre eles. O mesmo ocorreu com pesquisadores do exterior, que passaram a se preocupar com sua própria reputação.

   Após o caso do Ubirajara, dois novos episódios de repatriação acabaram ocorrendo, ambos com material da bacia do Araripe. O primeiro foi o da aranha Cretapalpus vittari, descrita em homenagem à cantora Pablo Vittar. Os pesquisadores envolvidos na descrição, quando alertados, não apenas devolveram o fóssil, como também 35 outros exemplares que estavam em uma instituição nos Estados Unidos. O segundo episódio envolveu um crânio do pterossauro Tupandactylus imperator, cuja descrição foi apenas aceita por uma revista após a devolução do exemplar ao Brasil. Iniciativas como essas enchem de esperança os que estão no front da luta para que peças importantes sejam devolvidas ao país.

  Para certos pesquisadores, os fósseis devem ser considerados bens minerais e, dessa forma, poderiam ser minerados e comercializados. Há também alguns poucos que defendem que fósseis que estejam fora do país, mesmo que ’exportados’ ilegalmente, contribuem para a divulgação de sua região de origem, podendo gerar alguma vantagem econômica, como fomento do turismo local. Há ainda aqueles que defendem a inclusão obrigatória de pesquisadores brasileiros nos estudos de fósseis do Brasil depositados no exterior. Essa, no entanto, é uma ideia para lá de controversa, pois coloca as parcerias científicas como moeda de troca para ’regularizar’ fósseis. A meu ver, tais posições são equivocadas e caminham na contramão das iniciativas para a recuperação de material importante fora do país. Felizmente, não representam a maioria dos paleontólogos brasileiros.

    Apesar das grandes dificuldades pelas quais passa a ciência brasileira, fato é que, ao longo de décadas, o Brasil tem investido na formação de recursos humanos para a pesquisa paleontológica, com inúmeras bolsas de pós-graduação, recursos para projetos e abertura de vagas em centros de pesquisa, particularmente nas universidades federais. Claro que ainda há muito por fazer, sobretudo em termos de obtenção de investimentos expressivos para atividades de campo, como coleta e preparação de novos exemplares. Mas a realidade é que o país reúne diversas instituições com possibilidade não apenas de abrigar exemplares, como também - e sobretudo - de desenvolver pesquisa científica relevante.

   Diante desse cenário, a Sociedade Brasileira de Paleontologia deveria ser mais proativa, sobretudo esclarecendo a situação ilegal dos fósseis depositados fora do país e promovendo campanhas de conscientização junto à comunidade internacional.

(Texto de Alexander W. A. Kellner, disponível em https://cienciahoje.org.br/artigo/de-volta-pra-casa-decolonizacao-napaleontologia/. Adaptado.) 
(URCA/2022.2) Na sentença "O que pode ser considerado o maior avanço dos últimos anos em relação à situação dos fósseis irregulares ocorreu após a descrição de um novo dinossauro procedente da bacia do Araripe, que havia recebido o nome de Ubirajara.", é correto constatar a existência de: 
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Q2093145 Português
De volta pra casa: decolonização na paleontologia

    A primeira ilustração de um fóssil brasileiro foi publicada no livro Viagem pelo Brasil, dos naturalistas alemães Johann B. von Spix (1781-1826) e Carl F. P. von Martius (1794-1868). Ambos fizeram parte da comitiva da arquiduquesa austríaca Maria Leopoldina (1797-1826), quando ela veio para o país devido ao seu casamento com D. Pedro I. O material ilustrado em 1823 pode ser identificado como uma arcada de um mastodonte (parente distante extinto dos elefantes) do Pleistoceno (há aproximadamente 12 mil anos) e um peixe dos depósitos cretáceos (110 milhões de anos) da bacia do Araripe, no nordeste brasileiro.

   Mas o mundo mudou e, graças à ação de muitos pesquisadores, o Brasil passou a ter várias instituições para abrigar essas riquezas, que evidenciam a diversificação da vida no tempo profundo. Hoje, a comunidade de paleontólogos, apoiada por pesquisadores e pessoas de diversas partes do mundo, tem procurado despertar a atenção para que fósseis relevantes não deixem mais o país e as principais peças que já não estão mais aqui sejam trazidas de volta. Trata-se de uma espécie de decolonização da paleontologia, um movimento de repatriação de exemplares importantes que tenham sido retirados do Brasil à revelia, impedindo o enriquecimento da cultura e da pesquisa brasileiras.

    Não são poucos os exemplares brasileiros importantes que se encontram depositados no exterior. Dinossauros, pterossauros, insetos, peixes e plantas - a maior parte retirada de forma duvidosa do território nacional e, às vezes, com uma aparente conivência do órgão fiscalizador - foram descritos ao longo de décadas e enriquecem museus estrangeiros, principalmente na Europa e na América do Norte. Os depósitos brasileiros mais afetados são os encontrados na bacia do Araripe, curiosamente, de onde provém um daqueles dois primeiros fósseis brasileiros ilustrados. O motivo principal é a riqueza do material dessa região: numeroso, diversificado e, sobretudo, muito bem preservado, o que encanta pesquisadores e públicos em todo o mundo.

    No entanto, se, em determinado momento histórico, a saída de material paleontológico poderia encontrar alguma justificativa (mesmo que passível de questionamento), o mesmo não ocorre nos dias de hoje. A legislação vigente no Brasil regula o trabalho com fósseis no país e dispõe sobre sua proteção, com destaque para o Decreto-Lei n.º 4.146, publicado em 1942, durante o governo de Getúlio Vargas. De forma simplificada, como, pela Constituição Federal, os bens encontrados no subsolo pertencem à União, todos que queiram fazer extração de fósseis necessitam de uma autorização da Agência Nacional de Mineração, com exceção dos pesquisadores que estejam vinculados a uma instituição de pesquisa e ensino.

    (Texto de Alexander W. A. Kellner, disponível em https://cienciahoje.org.br/artigo/de-volta-pra-casa-decolonizacao-na-paleontologia/. Adaptado.)
(URCA/2022.2) Considerando-se a sentença "Trata-se de uma espécie de decolonização da paleontologia, um movimento de repatriação de exemplares importantes que tenham sido retirados do Brasil à revelia, impedindo o enriquecimento da cultura e da pesquisa brasileiras.", é incorreto afirmar que:
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Q2092729 Português
TEXTO 2

1_- 29 2.png (373×686)

Adaptado de: MARQUES, Jairo. Como uma das maiores bandas
de rock do mundo faz a diferença pela inclusão.
Disponível em: https://bit.ly/3OAjYix. Acesso em: 27 abr. 2022.

Sobre os recursos linguísticos empregados no texto, afirma-se:
I. O pronome “lhe” (linha 13) complementa o adjetivo “peculiar” (linha 13). II. As três ocorrências do verbo “parecer” (linhas 13, 34 e 38) conferem caráter de incerteza ao discurso do autor. III. As correlativas “não só ... como” (linhas 18 e 19) estabelecem relação de adição no período. IV. “Para” (linha 34) introduz a finalidade da expressão “oportunidade incrível” (linha 34).
Estão corretas apenas as afirmativas
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Ano: 2021 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2021 - UEMA - Vestibular - 1º Dia |
Q2082116 Português
Mario Quintana, poeta gaúcho, foi um dos maiores expoentes da literatura brasileira. Com estilo eclético, estreou em 1940, desafiando os críticos literários por se ter tornado um poeta popular. Sua poesia é compreensível sem ser banal; sua originalidade é natural; suas metáforas são claras, mas, ao mesmo tempo, surpreendentes.   

O poema Noturno citadino é a base para responder à questão.

Um cartaz luminoso ri no ar.
Ó noite, ó minha nêga
toda acesa
de letreiros!... Pena
é que a gente saiba ler... Senão
tu serias de uma beleza única
inteiramente feita
para o amor dos nossos olhos. 

QUINTANA, M. Esconderijos do tempo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
O articulador argumentativo “Senão” imprime no poema um valor semântico de  
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Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular |
Q2076440 Português

[...] E os dois imigrantes, no silêncio dos caminhos, unidos enfim numa mesma comunhão de esperança e admiração, puseram-se a louvar a Terra de Canaã.

Eles disseram que ela era formosa com os seus trajes magníficos, vestida de sol, coberta com o manto do voluptuoso e infinito azul; que era amimada pelas coisas; sobre o seu colo águas dos rios fazem voltas e outras enlaçam-lhe a cintura desejada; [...]

Eles disseram que ela era opulenta, porque no seu bojo fantástico guarda a riqueza inumerável, o ouro puro e a pedra iluminada; porque os seus rebanhos fartam as suas nações e o fruto das suas árvores consola o amargor da existência; porque um só grão das suas areias fecundas fertilizaria o mundo inteiro e apagaria para sempre a miséria e a fome entre os homens. Oh! poderosa!...

Eles disseram que ela, amorosa, enfraquece o sol com as suas sombras; para o orvalho da noite fria tem o calor da pele aquecida, e os homens encontram nela, tão meiga e consoladora, o esquecimento instantâneo da agonia eterna...

Eles disseram que ela era feliz entre as outras, porque era a mãe abastada, a casa de ouro, a providência dos filhos despreocupados, que a não enjeitam por outra, não deixam as suas vestes protetoras e a recompensam com o gesto perpetuamente infantil e carinhoso, e cantam-lhe hinos saídos de um peito alegre...

Eles disseram que ela era generosa, porque distribui os seus dons preciosos aos que deles têm desejo; a sua porta não se fecha, as suas riquezas não têm dono; não é perturbada pela ambição e pelo orgulho; os seus olhos suaves e divinos não distinguem as separações miseráveis; o seu seio maternal se abre a todos como um farto e tépido agasalho... Oh! esperança nossa!

Eles disseram esses e outros louvores e caminharam dentro da luz...


ARANHA, G. (1868-1931). Canaã. 3 ed. São Paulo: Martins Claret, 2013.

No trecho “Eles disseram que ela, amorosa, enfraquece o sol e as suas sombras”, o termo "amorosa" possibilita duas funções sintáticas distintas. Considerando a anáfora predominante no fragmento, a função sintática prevalente é 
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Ano: 2023 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2023 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q2073462 Português
5.png (184×254) 
Reshpī é o adorno usado no nariz, feito de aruá e com linha de tucum, e que atravessa o septo. Na cultura Marubo, ela é usada por homens, mulheres e crianças e tem um significado espiritual, pois é por meio dela que após a nossa morte seremos guiados para o encontro com nossos ancestrais que estão à nossa espera. 
Reshpī é um adereço milenar e tradicional, simboliza nossa essência e é parte do nosso ser enquanto povo marubo, ____________ não é produzido para venda nem pode ser usado como apropriação cultural. 
(Adaptado do story Reshpī de Kena Marubo. Disponível em https://www.instagram.com/kena_marubo/. Acessado em 02/08/2022.)
Tendo em vista as informações sobre o Reshpī, a lacuna no segundo parágrafo deve ser preenchida com 
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Ano: 2022 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2022 - UECE - Prova de Conhecimentos Gerais - 1ª Fase |
Q2070873 Português
Texto 1

A ARMADILHA DOS VAPES

texto_1 - 7 .png (365×354) 

(Disponível em: https://super.abril.com.br).
As figuras de sintaxe são recursos associados à organização e à estrutura gramatical das frases que contribuem para a coesão textual. Assim, no trecho: “No Brasil, 20% dos jovens adultos já experimentaram. Nos EUA, virou um problema de saúde pública grave” (linhas 1-3), há a figura de sintaxe classificada como
Alternativas
Q2064960 Português
Texto 1
OAB
NOTA DE REPÚDIO

texto_1 - 1 .png (362×86)
texto_6 - 32 .png (362×482)
texto_33 - 61 .png (358×518)

Disponível em https:oabce.org.br. Acesso em: 6 de out.de 2022
(adaptado).
No trecho: “As agressões não se coadunam com os ideais de solidariedade, serenidade, civilidade e bom senso que deveriam orientar a sociedade para a construção de um país fraterno, justo e inclusivo” (linhas 21-24), a relação estabelecida pelo elemento destacado ao conectar as orações é de
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMG Órgão: UEMG Prova: UEMG - 2022 - UEMG - Vestibular |
Q2054661 Português

Texto I




Laerte.

Disponível em: https://www.instagram.com/p/CWtk14SFixR/. Acesso em 19 jan. 2022.


Texto II

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Luiz Vaz de Camões

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

Muda-se o ser, muda-se a confiança;

Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades.


Continuamente vemos novidades,

Diferentes em tudo da esperança;

Do mal ficam as mágoas na lembrança,

E do bem, se algum houve, as saudades.


O tempo cobre o chão de verde manto,

Que já coberto foi de neve fria,

E em mim converte em choro o doce canto.


E, afora este mudar-se cada dia,

Outra mudança faz de mor espanto:

Que não se muda já como soía.


Disponível em: https://www.escritas.org/pt/t/2513/mudam-se-ostempos-mudam-se-as-vontades. Acesso em 17 jan. 2022.


Glossário:

Soía: costumava

Analise o excerto a seguir, extraído do Texto II, e assinale a alternativa INCORRETA.

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Muda-se o ser, muda-se a confiança;”.

Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMG Órgão: UEMG Prova: UEMG - 2022 - UEMG - Vestibular |
Q2054660 Português

Texto I




Laerte.

Disponível em: https://www.instagram.com/p/CWtk14SFixR/. Acesso em 19 jan. 2022.


Texto II

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Luiz Vaz de Camões

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

Muda-se o ser, muda-se a confiança;

Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades.


Continuamente vemos novidades,

Diferentes em tudo da esperança;

Do mal ficam as mágoas na lembrança,

E do bem, se algum houve, as saudades.


O tempo cobre o chão de verde manto,

Que já coberto foi de neve fria,

E em mim converte em choro o doce canto.


E, afora este mudar-se cada dia,

Outra mudança faz de mor espanto:

Que não se muda já como soía.


Disponível em: https://www.escritas.org/pt/t/2513/mudam-se-ostempos-mudam-se-as-vontades. Acesso em 17 jan. 2022.


Glossário:

Soía: costumava

Assinale a alternativa correta a respeito de elementos linguísticos presentes no Texto II.
Alternativas
Q2030437 Português
TEXTO 5

Pela primeira vez na história, nova geração tem QI mais baixo que seus antecessores    





CANCELIER, Mariela. Pela primeira vez na história, nova geração tem QI mais baixo que seus antecessores. Mundo conectado.com.br. 31 de outubro de 2020.
Conectivos são palavras ou expressões que interligam as frases, períodos, orações, parágrafos, permitindo a sequência de ideias. O papel é desempenhado, sobretudo, pelas conjunções, palavras invariáveis usadas para ligar os termos e orações em um período. Além disso, alguns advérbios e pronomes também podem exercer essa função.
De acordo com o sentido intentado pelo autor, o conectivo destacado apresenta a ideia de
Alternativas
Q2030436 Português
TEXTO 5

Pela primeira vez na história, nova geração tem QI mais baixo que seus antecessores    





CANCELIER, Mariela. Pela primeira vez na história, nova geração tem QI mais baixo que seus antecessores. Mundo conectado.com.br. 31 de outubro de 2020.
O termo “A BBC News Brasil” (linha 99) tem a mesma função sintática do termo
Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - 1º Dia |
Q2021273 Português
          O uso de novas marcas de gênero na língua portuguesa como decorrência de um ativismo social aplicado à linguagem nos convida a uma análise. Há registro de diversos movimentos relacionados à busca de usos alternativos aos aceitos oficialmente. Até recentemente, esses movimentos tinham como foco principal a adoção de usos que conferissem à língua do Brasil uma identidade própria. O ativismo atual preocupa-se menos com estrangeirismos e mais com aspectos ligados às questões de gênero.

         Examinemos os usos de “@”, “x”, “e” como desinências para identificar conjuntos de pessoas de diferentes gêneros, em substituição ao plural masculino, previsto nas normas gramaticais. Segundo essas normas, basta que haja um elemento masculino para que o plural seja masculino. Ao nos referirmos a um coletivo em que haja pelo menos uma pessoa do gênero masculino, escrevemos: Nossas saudações a todos. Nos usos do ativismo, temos: Nossas saudações a “tod@s”, “todxs”, “todes” e, mais recentemente, “tods”. Do ponto de vista da funcionalidade da língua, os dois primeiros, assim como o último, não se mostram viáveis no caso de sua produção oral, fato que nos leva a supor que seu uso, enquanto perdurar, continuará restrito ao contexto da escrita. O terceiro (“e”) não apresenta essa limitação. Para uso amplo, tanto na fala quanto na escrita, parecenos, então, que só ele tenha alguma perspectiva de incorporação à língua portuguesa.



Marcelo Correia e Castro. TODAS, TODES, TODOS, TODS, TODXS,
TOD@S: ativismo social, gênero e usos da língua. In: Revista Ciência
Hoje, julho 2021. Internet:<www.cienciahoje.org.br> (com adaptações). 

Com relação às ideias e aos aspectos gramaticais do texto anterior, julgue o item.


A oração “que haja um elemento masculino” (segundo período do segundo parágrafo) funciona como o complemento direto da forma verbal “basta”.

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Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - 1º Dia |
Q2021265 Português
         
       Não se deveria dizer “consumir cultura”. Em vez de “consumir música” ou “consumir teatro”, deveríamos voltar a dizer “ouvir música”, “assistir ao teatro”, e assim por diante.

       Na Roma antiga, “consumir” tinha o sentido exclusivo de gastar e destruir. Com o tempo, passou-se a empregar o termo referindo-se ao consumo de alimentos, o que não deixa de ser uma destruição: destruímos os alimentos ao comê-los, para nos mantermos vivos e saudáveis. Já que, para comê-los, é preciso primeiro comprá-los, consumir tornou-se sinônimo de comprar, adquirir. E, na sociedade em que vivemos, em que tudo, inclusive a cultura, virou produto, não é estranho pensar em consumir música, teatro, dança, livros etc.

         Em tempos em que o consumismo domina as relações sociais e em que há uma forte reação contra ele por parte de setores mais esclarecidos da sociedade, falar em consumir cultura pode soar mercantilista. Quem consome não frui, e a cultura deveria ser, antes de tudo, fruição.


                                                              Aldo Bizzocchi. Cultura é artigo de consumo?
Internet:<www.diariodeumlinguista.com> (com adaptações).

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item.


No primeiro período do último parágrafo, o trecho “por parte de setores mais esclarecidos da sociedade” designa os responsáveis pela forte reação ao consumismo, sendo classificado, em termos sintáticos, como agente da passiva.

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987175 Português
Texto 1A1-II

    Desde 1500 até a década de 70 do século XX, a população indígena brasileira diminuiu drasticamente, tendo ocorrido até mesmo a extinção de inúmeros povos. Em pleno século XXI, grande parte da população brasileira ainda desconhece a imensa diversidade dos povos indígenas que vivem no país. Estima-se que, na época da chegada dos europeus ao continente, existiam mais de 1.000 povos indígenas, somando entre 2 milhões e 4 milhões de nativos.
        Apesar do passado de grandes desafios pela sobrevivência, a população indígena está voltando a crescer. Esse aumento populacional se deve à taxa demográfica, ao empenho em preservar a cultura tradicional e, sobretudo, ao número de pessoas que se reconhecem com a identidade indígena.
       A partir do ano de 1991, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incluiu os indígenas no censo demográfico nacional. O ritmo de crescimento foi quase seis vezes maior que o da população em geral. O percentual de indígenas em relação à população total brasileira saltou de 0,2%, em 1991, para 0,4%, em 2000, totalizando 734 mil pessoas. Houve um aumento anual de 10,8% da população indígena, a maior taxa de crescimento entre todas as categorias, quando a média total de crescimento era de 1,6%. Um índice de grande importância nesse contexto foi o aumento da população indígena urbanizada. 

Internet: <https://revistascientificas.ifrj.edu.br> (com adaptações). 

Julgue o item seguinte, em relação às ideias e propriedades linguísticas do texto 1A1-II.  


A substituição da forma verbal “existiam” (terceiro período do primeiro parágrafo) por havia ou por haviam seria gramaticalmente correta.

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987170 Português
Texto 1A1-I

      À primeira vista, a palavra pode sugerir névoa, neblina, um véu de água se espalhando pela paisagem. Mas, à medida que os pesquisadores se debruçam sobre documentos como cartas de sesmarias e livros antigos e escutam a tradição oral, mais descobrem sobre o verdadeiro significado do nome das cidades, dos povoados e dos acidentes geográficos de Minas Gerais. Quer dois exemplos? Os distritos coloniais de Brumal, em Santa Bárbara, e Cachoeira do Brumado, em Mariana, ganharam essa denominação não pela bruma à qual remetem, e sim pela broma, que em castelhano quer dizer enrolar, passar para trás. Nascidas no século XVIII e criadas na efervescência da mineração, as localidades teriam sido palco de perdas e enganos na disputa pelo ouro, pois as lavras não eram tão ricas como supunham os colonizadores. Bem a propósito, Cachoeira do Brumado, em seus primórdios, quando o território nem se chamava ainda Capitania de Minas, era conhecida como Bromado.
      Os nomes das cidades apaixonam os pesquisadores e rendem profundos estudos acadêmicos. “Afinal, eles têm grande importância para os moradores, sua história, origem e identidade”, diz a professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Maria Cândida Trindade Costa de Seabra. Coordenadora do Grupo Mineiro de Estudos do Léxico, que trata a palavra no contexto sociocultural e pesquisa neologismos, topônimos (nome próprio de um lugar), antropônimos (nomes de pessoas) e outros, Maria Cândida e sua equipe montaram três bancos de dados, um deles com 85 mil nomes de lugares, entre eles cidades, povoados, fazendas, rios, córregos e morros do estado listados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
        Do total pesquisado, a equipe verificou que há 8,4 mil topônimos de origem indígena, como Buriti e Pindaíba; 1,3 mil de origem africana, caso de Caxambu, no sul de Minas Gerais; 2,8 mil híbridos ou decorrentes da mistura de português com indígena (Buriti Grande); de origem indígena com africano (Capão do Cachimbo) e de africano com português (Quilombo Baixo), além de 1,2 mil não classificados, como Manjonge. Os dados alimentam, desde 2005, o Projeto ATEMIG — Atlas Toponímico do Estado de Minas Gerais, desdobramento do Atlas Toponímico do Brasil desenvolvido na Universidade de São Paulo (USP). Os outros dois bancos de dados contêm informações e mapas antigos do Centro de Cartografia Histórica da UFMG e relatos orais colhidos em atividades de campo. 

 Internet: <www.em.com.br> (com adaptações). 

Julgue o item a seguir, relativos às propriedades linguísticas do texto 1A1-I. 


No trecho “Os nomes das cidades apaixonam os pesquisadores e rendem profundos estudos acadêmicos” (início do segundo parágrafo), o substantivo “estudos” é qualificado pelos adjetivos “profundos” e “acadêmicos”, que exercem, na oração, a função sintática de adjunto adnominal.

Alternativas
Respostas
1: E
2: D
3: D
4: D
5: A
6: E
7: D
8: D
9: C
10: C
11: B
12: C
13: A
14: C
15: C
16: A
17: E
18: E
19: E
20: C