Questões de Vestibular de Português - Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado

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Ano: 2014 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: UFAL Prova: COPEVE-UFAL - 2014 - UFAL - Vestibular - Física |
Q1274325 Português
[...] Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na área do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala. [...] RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2008.
Analise as assertivas abaixo, baseando-se no período: “Fazia horas que procuravam uma sombra.” I. A primeira oração do período apresenta um sujeito inexistente e o verbo encontra-se impessoal. II. Pode-se substituir o verbo da oração “Fazia horas” por uma locução verbal (“Devem fazer...”), alterando assim a classificação do sujeito. III. A segunda oração do referido período é classificada como subordinada substantiva.
verifica-se que está(ão) correta(s)
Alternativas
Ano: 2012 Banca: IFG Órgão: IF-GO Prova: IFG - 2012 - IF-GO - Vestibular |
Q1273701 Português

A questão toma por base o texto a seguir, de Carlos Drummond de Andrade.  

Elegia 1938

Trabalhas sem alegria para um mundo caduco, onde as formas e as ações não encerram nenhum exemplo. Praticas laboriosamente os gestos universais, sentes calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo sexual.

Heróis enchem os parques da cidade em que te arrastas, e preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção. À noite, se neblina, abrem guarda-chuvas de bronze ou se recolhem aos volumes de sinistras bibliotecas.

Amas a noite pelo poder de aniquilamento que encerra e sabes que, dormindo, os problemas te dispensam de morrer. Mas o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina e te repõe, pequenino, em face de indecifráveis palmeiras.

Caminhas entre mortos e com eles conversas sobre coisas do tempo futuro e negócios do espírito. A literatura estragou tuas melhores horas de amor. Ao telefone perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.

Coração orgulhoso, tens pressa de confessar tua derrota e adiar para outro século a felicidade coletiva. Aceitas a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuição porque não podes, sozinho, dinamitar a ilha de Manhattan.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia Poética. 47

ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.

Vocabulário:

Elegia – Poema lírico, cujo tom é quase sempre terno e triste. 

“Heróis enchem os parques da cidade em que te arrastas, e preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção.”
Ao relacionarmos o sentido figurado dos termos “heróis” e “arrastas” nos versos de Drummond transcritos acima, constatamos que:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2010 - UECE - Vestibular - Segunda Fase - Redação - Português |
Q1272565 Português
Texto 2

A completude não existe



(Betty Milan. Veja. 1/04/2010. Edição 2161, ano 43, no 16.)
Indique a opção que expressa a ideia que poderia constituir o sujeito do verbo tratar no enunciado “Trata-se de um mito originário da Grécia que se perpetua no nosso imaginário”. (linhas 120-122)
Alternativas
Ano: 2011 Banca: NUCEPE Órgão: UESPI Prova: NUCEPE - 2011 - UESPI - Veterinário - Prova 1 |
Q1272381 Português
Considere o trecho a seguir, para responder a questão.
“Pessoas que já vivenciaram um terremoto costumam ter lembranças claras dessa experiência: o solo vibra, treme, fica abaulado e se desloca; o ar se enche de estrondos; abrem-se rachaduras; e vidros se estilhaçam; armários se abrem; livros, pratos e bugigangas caem das prateleiras” (l. 01 - 04).
Analise as opções abaixo e assinale aquela que contém uma informação INCORRETA, quanto ao emprego de palavras, expressões e estruturas linguísticas.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: UESPI Órgão: UESPI Prova: UESPI - 2010 - UESPI - Vestibular - Prova 1 |
Q1271915 Português

TEXTO 2 

A revolução digital

Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.

Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.

Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.

O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.

Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.

A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.

Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.

Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.

Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.

Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.

O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.

Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.

Caderno Brasil, p. 2). 

O teor argumentativo do Texto 2 é reforçado também:
Alternativas
Respostas
91: E
92: E
93: C
94: B
95: B