Questões de Vestibular
Sobre termos essenciais da oração: sujeito e predicado em português
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Estudo ajuda a desvendar a linguagem das plantas
Nova pesquisa descobriu particularidades genéticas relacionadas à
produção de compostos químicos que permitem a comunicação
entre as plantas
Pesquisas recentes têm demonstrado o funcionamento de habilidades das plantas até então desconhecidas. Entre elas, a de se comunicar por meio de compostos voláteis: viajando pelo ar, eles servem de alerta para a presença de herbívoros potencialmente perigosos, induzindo outras plantas a tornarem suas folhas mais resistentes. Esses compostos, também chamados de metabólitos, são sintetizados por vários genes diferentes. Além de ajudarem na sobrevivência das plantas, podem ser benéficos aos humanos, dando origem a vários tipos de medicamentos.
Uma nova pesquisa feita no Instituto para a Ciência Carnegie, nos Estados Unidos, revelou mais informações sobre o mecanismo de comunicação vegetal. Publicado nesta quinta-feira na revista Science, o estudo descobriu que os genes responsáveis por sintetizar metabólitos especializados — ou seja, que têm funções específicas para o desenvolvimento e sobrevivência das plantas — são diferentes do restante dos genes do vegetal. Eles evoluem, organizam-se no DNA e são ativados de forma diferente.
Para os autores do estudo, essa descoberta poderá ajudar a desenvolver novas estratégias de pesquisas sobre o funcionamento das plantas, o que pode impactar estudos em áreas que vão desde a agricultura até a criação de novos medicamentos.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após criarem um sistema computacional capaz de analisar o genoma de uma planta e dar informações sobre os metabólitos. A equipe comparou o genoma de dezesseis espécies vegetais diferentes — incluindo flores, algas e musgos.
“Apesar de nossa saúde e bem-estar dependerem muito de compostos químicos vindos de plantas, sabemos pouco sobre como eles são produzidos e sua real diversidade na natureza", diz Seung Yon
Rhee, coordenador do estudo. “Esperamos que esses resultados permitam que cientistas usem as características dos genes que sintetizam os metabólitos especializados para descobrir como eles beneficiam as plantas e como podem nos beneficiar também."
Revista veja online – 01/05/2014
O amor não tem nada a ver com a idade
Penso saber que o amor não tem nada que ver com a idade, como acontece com qualquer outro sentimento. Quando se fala de uma época a que se chamaria de descoberta do amor, eu penso que essa é uma maneira redutora de ver as relações entre as pessoas vivas. O que acontece é que há toda uma história nem sempre feliz do amor que faz que seja entendido que o amor numa certa idade seja natural, e que noutra idade extrema poderia ser ridículo. Isso é uma ideia que ofende a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra, que é em que consiste o amor.
Eu não digo isto por ter a minha idade e a relação de amor que vivo. Aprendi que o sentimento do amor não é mais nem menos forte conforme as idades, o amor é uma possibilidade de uma vida inteira, e se acontece, há que recebê-lo. Normalmente, quem tem ideias que não vão neste sentido, e que tendem a menosprezar o amor como fator de realização total e pessoal, são aqueles que não tiveram o privilégio de vivê-lo, aqueles a quem não aconteceu esse mistério.
José Saramago, em “Revista Máxima, Outubro 1990"
I – Em “Penso saber que o amor não tem nada a ver com a idade, como acontece com qualquer outro sentimento.", a oração apresenta um sujeito indeterminado, indicado pela palavra PENSO.
II – Em “Isso é uma ideia que ofende a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra,..." QUE é uma preposição.
III – Em “Eu não digo isto por ter a minha idade e a relação de amor que vivo.", a palavra ISTO classifica-se como pronome demonstrativo.
No trecho “Se, num caso, um presidente se matou e, no outro, matou-se a democracia" (l.6 a 8), caso fosse alterada, em cada uma das orações, a posição do sujeito em relação ao verbo, o teor da informação mudaria.
À direita do terreiro, adumbra-se* na escuridão um maciço de construções, ao qual às vezes recortam no azul do céu os trêmulos vislumbres das labaredas fustigadas pelo vento.
(...)
É aí o quartel ou quadrado da fazenda, nome que tem um grande pátio cercado de senzalas, às vezes com alpendrada corrida em volta, e um ou dois portões que o fecham como praça d’armas.
Em torno da fogueira, já esbarrondada pelo chão, que ela cobriu de brasido e cinzas, dançam os pretos o samba com um frenesi que toca o delírio. Não se descreve, nem se imagina esse desesperado saracoteio, no qual todo o corpo estremece, pula, sacode, gira, bamboleia, como se quisesse desgrudar- se.
Tudo salta, até os crioulinhos que esperneiam no cangote das mães, ou se enrolam nas saias das aparigas. Os mais taludos viram cambalhotas e pincham à guisa de sapos em roda do terreiro. Um desses corta jaca no espinhaço do pai, negro fornido, que não sabendo mais como desconjuntar-se, atirou consigo ao chão e começou de rabanar como um peixe em seco. (...)
José de Alencar, Til.
(*) “adumbra-se” = delineia-se, esboça-se.
I. sujeitos pospostos;
II. termos que intensificam a ideia de movimento;
III. verbos no presente histórico.
Está correto o que se indica em
"Em contraste com a oposição, parlamentares governistas parecem não ver nenhum inconveniente no fato de o presidente da República impor sua pauta ao Congresso".
O EXECUTIVO é a Lei. Folha de S.Paulo. Disponível em . Acesso em 26 out. 2010.
Isso ocorreu porque
Tendo como base o texto acima, de Machado de Assis, e as questões por ele suscitadas, julgue os itens de 68 a 77 .
Assim, os sujeitos dos quatro últimos períodos do fragmento, considerando-se a ordem de ocorrência, são:
Com referência ao texto O espelho, e a questões por ele suscitadas, julgue os itens de 78 a 86 e faça o que se pede no item 87, que é do tipo D.
Com relação ao texto acima, à obra Memórias Póstumas de Brás Cubas e a aspectos por eles suscitados, julgue os itens de 64 a 75 e assinale a opção correta no item 76, que é do tipo C.
Com referência às ideias do texto acima, aos temas a ele associados e às estruturas nele empregadas, julgue os itens de 54 a 60.
Considerando o texto acima e aspectos a ele relacionados, julgue os itens de 17 a 22.
( ) As palavras “seco, curto pesadamente” (linha 7) são morfologicamente classificadas como adjetivos.
( ) Em “Os outros, tristes três, mal me haviam olhado” (linha 9), a presença do verbo haver indica oração sem sujeito.
( ) Em “Saíra e viera, aquele homem, para morrer em guerra” (linhas 6 e 7), o emprego do tempo mais-que-perfeito nos verbos destacados pode ser justificado pela incerteza da ação.
( ) Em “Um grupo de cavaleiros. Isto é, vendo melhor” (linha 3), o ponto final pode ser substituído por uma vírgula, seguindo-se as recomendações da língua formal escrita.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
Com base na leitura dos excertos da entrevista, responda às questões de 1 a 7.
( ) a expressão “não só [...] mas também” apresenta um acréscimo na direção argumentativa do texto, funcionando como pista para o que o autor quer dizer.
( ) o sujeito de “está discutindo [...] em identidades” está indeterminado na oração e interfere no sentido do texto.
( ) as expressões “[...] que se mexem, que se juntam [...]”, além de exercerem uma função sintática oracional, desempenham também uma função discursiva na sequência do texto.
Analise as proposições acima, e coloque V para as verdadeiras e F para as falsas, e marque a alternativa CORRETA.
Com relação ao poema Morte do Leiteiro, de Carlos Drummond
de Andrade, julgue o item a seguir.