Questões de Vestibular
Sobre uso das reticências em português
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JÚLIA. Hoje eu achei um pacotinho de rufles no chão aq da floresta da tijuca, com a validade de 19/10/1998,
sendo que o pacote tava totalmente intacto... pra vcs verem né. Rio de Janeiro, 1 mar. 2019. Twitter: @darkwside.
Disponível em:
VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida
moderna. Disponível em:
http://www.refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-luis-fernando-verissimo. Acesso: 22.06.2018.
I. indicar omissão de uma ideia que não se quer revelar; II. realçar as hesitações do enunciador; III. deixar o sentido do enunciado em aberto, permitindo, assim, uma interpretação pessoal do leitor; IV. mostrar a incapacidade do autor em concluir a ideia a ser expressa.
Estão corretas as complementações contidas em
(Folha de São Paulo, Ilustrada, E9, 2 ago. 2007.)
No primeiro quadro, o uso de reticências indica
Come, meu filho
( )As reticências e as breves respostas refletem a recusa do adulto em participar da conversa, em face de um objetivo definido. ( )A personagem Ronaldo, citada por Paulinho, acredita que a Terra é redonda porque observa as evidências. ( )Há um momento na conversa em que o interlocutor adulto não interpreta corretamente a intenção da pergunta da criança. ( )Segundo Pedrinho, só quem viajou tem provas evidentes de que a Terra é redonda.
A alternativa que indica a seqüência correta, de cima para baixo, é a:
BROWNE, Chris. Hagar. A Tarde, Salvador, 9 jun. 2010. Tiras, p. 8
Texto para a questão.
No grande dia Primeiro de Maio, não eram bem seis horas e já o 35 pulara da cama, afobado. Estava bem disposto, até alegre, ele bem afirmara aos companheiros da Estação da Luz que queria celebrar e havia de celebrar.
Os outros carregadores mais idosos meio que tinham caçoado do bobo, viesse trabalhar que era melhor, trabalho deles não tinha feriado. Mas o 35 retrucava com altivez que não carregava mala de ninguém, havia de celebrar o dia deles. E agora tinha o grande dia pela frente.
[...]
Abriu o jornal. Havia logo um artigo muito bonito, bem pequeno, falando na nobreza do trabalho, nos operários que eram também os “operários da nação”, é isso mesmo. O 35 se orgulhou todo comovido. Se pedissem pra ele matar, ele matava roubava, trabalhava grátis, tomado dum sublime desejo de fraternidade, todos os seres juntos, todos bons... Depois vinham as notícias. Se esperavam “grandes motins” em Paris, deu uma raiva tal no 35. E ele ficou todo fremente, quase sem respirar, desejando “motins” (devia ser turumbamba) na sua desmesurada força física, ah, as ruças de algum... polícia? polícia. Pelo menos os safados dos polícias.
Pois estava escrito em cima do jornal: em São Paulo a Polícia proibira comícios na rua e passeatas, embora se falasse vagamente em motins de tarde no Largo da Sé. Mas a polícia já tomara todas as providências, até metralhadoras, estavam em cima do jornal, nos arranha-céus, escondidas, o 35 sentiu um frio. O sol brilhante queimava, banco na sombra? Mas não tinha, que a Prefeitura, pra evitar safadez dos namorados, punha os bancos só bem no sol. E ainda por cima era aquela imensidade de guardas e polícias vigiando que nem bem a gente punha a mão no pescocinho dela, trilo. Mas a Polícia permitiria a grande reunião proletária, com discurso do ilustre Secretário do Trabalho, no magnífico pátio interno do Palácio das Indústrias, lugar fechado! A sensação foi claramente péssima. Não era medo, mas por que que a gente havia de ficar encurralado assim! é! E pra eles depois poderem cair em cima da gente, (palavrão)! Não vou! não sou besta! Quer dizer: vou sim! desaforo! (palavrão), socos, uma visão tumultuaria, rolando no chão, se machucava mas não fazia mal, saíam todos enfurecidos do Palácio das Indústrias, pegavam fogo no Palácio das Indústrias, não! a indústria é a gente, “operários da nação” pegavam fogo na igreja de São Bento mais próxima que era tão linda por “drento”, mas pra que pegar fogo em nada!
(Mário de Andrade. “Primeiro de Maio” in Contos novos)
Analise as proposições em relação à obra Melhores poemas, Manuel Bandeira, e ao Texto 1.
I. Nos versos “Será a idade que pareces” (verso 2) e “Tivesses a que tivesses” (verso 3) a
palavra destacada, em relação à morfossintaxe, classifica-se em artigo/adjunto adnominal
e pronome demonstrativo/objeto direto, sequencialmente.
II. No verso “Que exíguo o teu talhe! E penso” (verso 5) se as palavras destacadas forem
substituídas, respectivamente, por pequeno e porte o sentido e a coerência, no texto, são
mantidos.
III. O sinal de pontuação de reticências nos versos “Dão os dois uma mancheia...” (verso 10) e
“Faz cinza de desenganos...” (verso 12) é usado para reforçar o sentido dos termos
assinalados.
IV. O poema é marcado por elementos linguísticos como, reticências e interrogação, ponto de
exclamação, dois pontos, vocativo, para configurar a função que o autor deseja: registrar a
emoção, a expressividade por meio da expressão oral.
V. Nos versos “Que idade tens, Colombina” (verso 1) e “Perdão, perdão, Colombina” (verso
33) a palavra destacada, em relação à morfologia, é substantivo próprio nos dois versos e,
quanto à sintaxe, no verso 1 é vocativo e no verso 33, sujeito.
Assinale a alternativa correta.
I. Na estrutura “Mas então eu tive um mau pressentimento... Parei de tocar...” (linha 1),o emprego do sinal de reticência sugere medo, apreensão, suspense. II. Da leitura da obra, infere-se que o elemento integrador entre os dois atos da peça é a Valsa nº 6, cuja execução varia conforme o estado emocional da personagem Sônia. III. Da leitura de “Vejo também pedaços de mim mesma por toda parte” (linha 22), infere-se que a personagem Sônia, por meio da memória, busca a reconstituição dos fatos e da sua identidade. IV. As expressões destacadas em “Meu Deus, como era mesmo o meu rosto” (linha 24) e “Minha senhora, esqueci meu rosto (linha 26) têm a função sintática de vocativo nas duas estruturas. V. No período “Vejo restos de memória, boiando num rio” (linha 14), a palavra destacada representa, para Sônia, momentos de lucidez da sua infância.
Assinale a alternativa correta.