Questões de Vestibular Sobre não definido

Foram encontradas 690 questões

Ano: 2013 Banca: FADBA Órgão: Fadba Prova: FADBA - 2013 - Fadba - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1387122 Não definido
Leia o poema do grande poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade:

Infância Meu pai montava a cavalo, ia para o campo. Minha mãe ficava sentada cosendo. Meu irmão pequeno dormia. Eu sozinho menino entre mangueiras Lia a história de Robinson Crusoé Comprida história que não acaba mais.
No meio-dia brando de luz uma voz que aprendeu A ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu Chamava para o café. Café preto que nem a preta velha Café gostoso Café bom. Minha mãe ficava sentada cosendo Olhando para mim. - Psiu... Não acorde o menino. Para o berço onde pousou um mosquito. E dava um suspiro... que fundo! Lá longe meu pai campeava No mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história Era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 12. Ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1978. P.57.

No poema, poeta e sujeito poético tem uma só voz, pois Drummond relata recordações de sua infância. O tempo e modo verbal que viabiliza tal registro, logo, predomina no texto em questão é:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FADBA Órgão: Fadba Prova: FADBA - 2013 - Fadba - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1387121 Não definido

Observe a charge:


Imagem associada para resolução da questão

MOISÉS. Festa da globalização. Disponível em: <http://

marxismo.files.wordpress.com/2007/06/globalizacao.jpg>. Acesso em: 5 dez. 2010.



A charge em questão tematiza:

Alternativas
Ano: 2013 Banca: FADBA Órgão: Fadba Prova: FADBA - 2013 - Fadba - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1387120 Não definido
Identifique a alternativa em que há um vocábulo cuja grafia não atende ao previsto no acordo ortográfico vigente:
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Ano: 2013 Banca: FADBA Órgão: Fadba Prova: FADBA - 2013 - Fadba - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1387119 Não definido
De acordo com a convenção ortográfica vigente, a alternativa em que TODAS AS PALAVRAS estão grafadas corretamente são:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FADBA Órgão: Fadba Prova: FADBA - 2013 - Fadba - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1387118 Não definido
Texto para a questão


Você quer mesmo um Brasil melhor?


    Então faça por onde – em vez de sair mascarado, quebrando e saqueando. A violência é pouco eficaz. O crime é contraproducente se o objetivo for aperfeiçoar uma democracia. Vivemos um momento histórico inspirado por revoltas populares na Tunísia, Espanha ou nos Estados Unidos. É hora de aproveitar para o bem a energia de jovens brasileiros idealistas, que rejeitam os vícios da política tradicional e corrupta. Sejam sujeitos e não objetos. Em vez de só cobrar – e virar massa de manobra, que tal exercer seriamente o civismo e a cidadania?
    É uma vergonha o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil. Ocupamos o 85º lugar no ranking mundial, atrás da Bósnia e Azerbaijão. Faltam médicos e professores em todo o país, não apenas nos confins do Brasil. É um absurdo querer aumentar, por lei, o número de anos de estudo de medicina. Ou exilar residentes em lugares sem condições de trabalho. A atitude desesperada do governo Dilma só expõe a metástase da Saúde. Não há ambulâncias, equipamentos ou médicos suficientes em lugar nenhum no Brasil, e isso inclui Rio de Janeiro e São Paulo.
    Relanço então uma ideia que defendi há três anos em ÉPOCA: instituir o serviço civil obrigatório, que substituiria o alistamento no Exército para quem completa 18 anos. O serviço militar, com mais de um século, é um anacronismo num país sem guerra. É sexista, por contemplar apenas homens. Em vez dele, rapazes e moças dedicariam um ano de sua vida para servir à comunidade. Em meio expediente, para não atrapalhar os estudos. Funcionaria como um estágio e poderia ser pago pelo Estado com um salário mínimo. Os filhos da classe média e da elite aprenderiam mais sobre o Brasil real se fossem convocados a ensinar a crianças e adolescentes carentes português, matemática, inglês, história, informática. Design ou balé. Capoeira ou música. Gastronomia ou fotografia.
    O serviço civil obrigatório seria uma oportunidade de integração, educação, disciplina. Não existe, em nosso país partido, nenhuma estratégia de entendimento real entre as classes. Não se treinam o ouvido nem a compaixão. Jovens deveriam consagrar um tempo ao bem público. Para criar bases e valores. Desperdiçamos um exército de jovens inteligentes e criativos. Há os que sonham sair do Brasil sem chegar a entender o país em que nasceram. Nem aprendem a dar bom dia ou a agradecer por um serviço prestado.
    Na Suíça ou Alemanha, é possível escolher o serviço civil em vez do militar. No Brasil, a Constituição de 1988 também contempla a objeção de consciência, que isenta o cidadão do serviço militar se contrariar suas crenças filosóficas, religiosas ou políticas. Mas não existe um serviço alternativo formalizado. Várias escolas estimulam a consciência social, mas iniciativas isoladas não bastam. Deveríamos preparar jovens para servir à Pátria como cidadãos.
    Para quem tem filosofia pacifista como eu, o serviço militar é uma agressão. A alternativa não passa pela violência. Ser empreendedor, ser voluntário, ir para a política são, todas elas, formas eficazes de mudança. Um estudante de Direito poderia, no primeiro ano da faculdade, dedicar seis horas diárias a atender pequenas causas em favela. Um estudante de contabilidade montaria pequenos negócios para famílias pobres empreendedoras. Um estudante de Letras incentivaria adolescentes a ler e escrever contos ou poesias. Outro ensinaria a ser inventivo no computador, a tocar piano ou a falar inglês. São tantos dons aprendidos na universidade, financiados pelos pais ou com nossos impostos. Por que não retribuir?
    Isso nada tem a ver com filantropia ou caridade. “O serviço civil alternativo seria um rito de passagem do jovem para a idade adulta”, diz o empreendedor social Rodrigo Baggio, fundador do Comitê para Democratização da Informática. Baggio encara o serviço civil como “um aprendizado cívico, uma experiência que ajuda o jovem a escolher sua profissão e seu futuro”. “Valoriza o currículo”, diz ele. “O jovem que já foi voluntário é hoje mais solicitado no mercado.” O serviço civil ainda gera um pacto social mais eficaz. Deveria, segundo Baggio, haver uma parceria entre governo, sociedade civil, ONGs e empresas com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Uma comissão destinaria o jovem a certo trabalho, a partir de uma capacitação básica em direitos humanos, cidadania e empreendedorismo.
    O serviço militar prepara para a guerra. E se preparássemos os jovens para a paz? Há no Brasil 31 milhões de jovens de 18 a 26 anos, segundo o IBGE. Pouquíssimos se alistam nas Forças Armadas. Dá pra entender também o desinteresse pelo voto e pela política partidária. Torço por uma mudança de fundo, sem confete e sem violência. Uma Jornada Nacional da Juventude. Que se engaje de verdade, sem Brasil desigual, ineficiente e entregue a políticos sem o menor apreço pelo interesse público.
AQUINO, Ruth. Você quer mesmo um Brasil melhor? ÉPOCA, 22 de Julho de 2013. nº791
Releia os fragmentos do texto e julgue as afirmações:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FADBA Órgão: Fadba Prova: FADBA - 2013 - Fadba - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1387117 Não definido
Texto para a questão


Você quer mesmo um Brasil melhor?


    Então faça por onde – em vez de sair mascarado, quebrando e saqueando. A violência é pouco eficaz. O crime é contraproducente se o objetivo for aperfeiçoar uma democracia. Vivemos um momento histórico inspirado por revoltas populares na Tunísia, Espanha ou nos Estados Unidos. É hora de aproveitar para o bem a energia de jovens brasileiros idealistas, que rejeitam os vícios da política tradicional e corrupta. Sejam sujeitos e não objetos. Em vez de só cobrar – e virar massa de manobra, que tal exercer seriamente o civismo e a cidadania?
    É uma vergonha o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil. Ocupamos o 85º lugar no ranking mundial, atrás da Bósnia e Azerbaijão. Faltam médicos e professores em todo o país, não apenas nos confins do Brasil. É um absurdo querer aumentar, por lei, o número de anos de estudo de medicina. Ou exilar residentes em lugares sem condições de trabalho. A atitude desesperada do governo Dilma só expõe a metástase da Saúde. Não há ambulâncias, equipamentos ou médicos suficientes em lugar nenhum no Brasil, e isso inclui Rio de Janeiro e São Paulo.
    Relanço então uma ideia que defendi há três anos em ÉPOCA: instituir o serviço civil obrigatório, que substituiria o alistamento no Exército para quem completa 18 anos. O serviço militar, com mais de um século, é um anacronismo num país sem guerra. É sexista, por contemplar apenas homens. Em vez dele, rapazes e moças dedicariam um ano de sua vida para servir à comunidade. Em meio expediente, para não atrapalhar os estudos. Funcionaria como um estágio e poderia ser pago pelo Estado com um salário mínimo. Os filhos da classe média e da elite aprenderiam mais sobre o Brasil real se fossem convocados a ensinar a crianças e adolescentes carentes português, matemática, inglês, história, informática. Design ou balé. Capoeira ou música. Gastronomia ou fotografia.
    O serviço civil obrigatório seria uma oportunidade de integração, educação, disciplina. Não existe, em nosso país partido, nenhuma estratégia de entendimento real entre as classes. Não se treinam o ouvido nem a compaixão. Jovens deveriam consagrar um tempo ao bem público. Para criar bases e valores. Desperdiçamos um exército de jovens inteligentes e criativos. Há os que sonham sair do Brasil sem chegar a entender o país em que nasceram. Nem aprendem a dar bom dia ou a agradecer por um serviço prestado.
    Na Suíça ou Alemanha, é possível escolher o serviço civil em vez do militar. No Brasil, a Constituição de 1988 também contempla a objeção de consciência, que isenta o cidadão do serviço militar se contrariar suas crenças filosóficas, religiosas ou políticas. Mas não existe um serviço alternativo formalizado. Várias escolas estimulam a consciência social, mas iniciativas isoladas não bastam. Deveríamos preparar jovens para servir à Pátria como cidadãos.
    Para quem tem filosofia pacifista como eu, o serviço militar é uma agressão. A alternativa não passa pela violência. Ser empreendedor, ser voluntário, ir para a política são, todas elas, formas eficazes de mudança. Um estudante de Direito poderia, no primeiro ano da faculdade, dedicar seis horas diárias a atender pequenas causas em favela. Um estudante de contabilidade montaria pequenos negócios para famílias pobres empreendedoras. Um estudante de Letras incentivaria adolescentes a ler e escrever contos ou poesias. Outro ensinaria a ser inventivo no computador, a tocar piano ou a falar inglês. São tantos dons aprendidos na universidade, financiados pelos pais ou com nossos impostos. Por que não retribuir?
    Isso nada tem a ver com filantropia ou caridade. “O serviço civil alternativo seria um rito de passagem do jovem para a idade adulta”, diz o empreendedor social Rodrigo Baggio, fundador do Comitê para Democratização da Informática. Baggio encara o serviço civil como “um aprendizado cívico, uma experiência que ajuda o jovem a escolher sua profissão e seu futuro”. “Valoriza o currículo”, diz ele. “O jovem que já foi voluntário é hoje mais solicitado no mercado.” O serviço civil ainda gera um pacto social mais eficaz. Deveria, segundo Baggio, haver uma parceria entre governo, sociedade civil, ONGs e empresas com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Uma comissão destinaria o jovem a certo trabalho, a partir de uma capacitação básica em direitos humanos, cidadania e empreendedorismo.
    O serviço militar prepara para a guerra. E se preparássemos os jovens para a paz? Há no Brasil 31 milhões de jovens de 18 a 26 anos, segundo o IBGE. Pouquíssimos se alistam nas Forças Armadas. Dá pra entender também o desinteresse pelo voto e pela política partidária. Torço por uma mudança de fundo, sem confete e sem violência. Uma Jornada Nacional da Juventude. Que se engaje de verdade, sem Brasil desigual, ineficiente e entregue a políticos sem o menor apreço pelo interesse público.
AQUINO, Ruth. Você quer mesmo um Brasil melhor? ÉPOCA, 22 de Julho de 2013. nº791
Quanto à linguagem e abordagem do tema, a autora;
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FADBA Órgão: Fadba Prova: FADBA - 2013 - Fadba - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1387116 Não definido
Texto para a questão


Você quer mesmo um Brasil melhor?


    Então faça por onde – em vez de sair mascarado, quebrando e saqueando. A violência é pouco eficaz. O crime é contraproducente se o objetivo for aperfeiçoar uma democracia. Vivemos um momento histórico inspirado por revoltas populares na Tunísia, Espanha ou nos Estados Unidos. É hora de aproveitar para o bem a energia de jovens brasileiros idealistas, que rejeitam os vícios da política tradicional e corrupta. Sejam sujeitos e não objetos. Em vez de só cobrar – e virar massa de manobra, que tal exercer seriamente o civismo e a cidadania?
    É uma vergonha o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil. Ocupamos o 85º lugar no ranking mundial, atrás da Bósnia e Azerbaijão. Faltam médicos e professores em todo o país, não apenas nos confins do Brasil. É um absurdo querer aumentar, por lei, o número de anos de estudo de medicina. Ou exilar residentes em lugares sem condições de trabalho. A atitude desesperada do governo Dilma só expõe a metástase da Saúde. Não há ambulâncias, equipamentos ou médicos suficientes em lugar nenhum no Brasil, e isso inclui Rio de Janeiro e São Paulo.
    Relanço então uma ideia que defendi há três anos em ÉPOCA: instituir o serviço civil obrigatório, que substituiria o alistamento no Exército para quem completa 18 anos. O serviço militar, com mais de um século, é um anacronismo num país sem guerra. É sexista, por contemplar apenas homens. Em vez dele, rapazes e moças dedicariam um ano de sua vida para servir à comunidade. Em meio expediente, para não atrapalhar os estudos. Funcionaria como um estágio e poderia ser pago pelo Estado com um salário mínimo. Os filhos da classe média e da elite aprenderiam mais sobre o Brasil real se fossem convocados a ensinar a crianças e adolescentes carentes português, matemática, inglês, história, informática. Design ou balé. Capoeira ou música. Gastronomia ou fotografia.
    O serviço civil obrigatório seria uma oportunidade de integração, educação, disciplina. Não existe, em nosso país partido, nenhuma estratégia de entendimento real entre as classes. Não se treinam o ouvido nem a compaixão. Jovens deveriam consagrar um tempo ao bem público. Para criar bases e valores. Desperdiçamos um exército de jovens inteligentes e criativos. Há os que sonham sair do Brasil sem chegar a entender o país em que nasceram. Nem aprendem a dar bom dia ou a agradecer por um serviço prestado.
    Na Suíça ou Alemanha, é possível escolher o serviço civil em vez do militar. No Brasil, a Constituição de 1988 também contempla a objeção de consciência, que isenta o cidadão do serviço militar se contrariar suas crenças filosóficas, religiosas ou políticas. Mas não existe um serviço alternativo formalizado. Várias escolas estimulam a consciência social, mas iniciativas isoladas não bastam. Deveríamos preparar jovens para servir à Pátria como cidadãos.
    Para quem tem filosofia pacifista como eu, o serviço militar é uma agressão. A alternativa não passa pela violência. Ser empreendedor, ser voluntário, ir para a política são, todas elas, formas eficazes de mudança. Um estudante de Direito poderia, no primeiro ano da faculdade, dedicar seis horas diárias a atender pequenas causas em favela. Um estudante de contabilidade montaria pequenos negócios para famílias pobres empreendedoras. Um estudante de Letras incentivaria adolescentes a ler e escrever contos ou poesias. Outro ensinaria a ser inventivo no computador, a tocar piano ou a falar inglês. São tantos dons aprendidos na universidade, financiados pelos pais ou com nossos impostos. Por que não retribuir?
    Isso nada tem a ver com filantropia ou caridade. “O serviço civil alternativo seria um rito de passagem do jovem para a idade adulta”, diz o empreendedor social Rodrigo Baggio, fundador do Comitê para Democratização da Informática. Baggio encara o serviço civil como “um aprendizado cívico, uma experiência que ajuda o jovem a escolher sua profissão e seu futuro”. “Valoriza o currículo”, diz ele. “O jovem que já foi voluntário é hoje mais solicitado no mercado.” O serviço civil ainda gera um pacto social mais eficaz. Deveria, segundo Baggio, haver uma parceria entre governo, sociedade civil, ONGs e empresas com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Uma comissão destinaria o jovem a certo trabalho, a partir de uma capacitação básica em direitos humanos, cidadania e empreendedorismo.
    O serviço militar prepara para a guerra. E se preparássemos os jovens para a paz? Há no Brasil 31 milhões de jovens de 18 a 26 anos, segundo o IBGE. Pouquíssimos se alistam nas Forças Armadas. Dá pra entender também o desinteresse pelo voto e pela política partidária. Torço por uma mudança de fundo, sem confete e sem violência. Uma Jornada Nacional da Juventude. Que se engaje de verdade, sem Brasil desigual, ineficiente e entregue a políticos sem o menor apreço pelo interesse público.
AQUINO, Ruth. Você quer mesmo um Brasil melhor? ÉPOCA, 22 de Julho de 2013. nº791
Quanto à estrutura e concepção do texto, pode-se afirmar que a autora;
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FADBA Órgão: Fadba Prova: FADBA - 2013 - Fadba - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1387115 Não definido
Texto para a questão


Você quer mesmo um Brasil melhor?


    Então faça por onde – em vez de sair mascarado, quebrando e saqueando. A violência é pouco eficaz. O crime é contraproducente se o objetivo for aperfeiçoar uma democracia. Vivemos um momento histórico inspirado por revoltas populares na Tunísia, Espanha ou nos Estados Unidos. É hora de aproveitar para o bem a energia de jovens brasileiros idealistas, que rejeitam os vícios da política tradicional e corrupta. Sejam sujeitos e não objetos. Em vez de só cobrar – e virar massa de manobra, que tal exercer seriamente o civismo e a cidadania?
    É uma vergonha o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil. Ocupamos o 85º lugar no ranking mundial, atrás da Bósnia e Azerbaijão. Faltam médicos e professores em todo o país, não apenas nos confins do Brasil. É um absurdo querer aumentar, por lei, o número de anos de estudo de medicina. Ou exilar residentes em lugares sem condições de trabalho. A atitude desesperada do governo Dilma só expõe a metástase da Saúde. Não há ambulâncias, equipamentos ou médicos suficientes em lugar nenhum no Brasil, e isso inclui Rio de Janeiro e São Paulo.
    Relanço então uma ideia que defendi há três anos em ÉPOCA: instituir o serviço civil obrigatório, que substituiria o alistamento no Exército para quem completa 18 anos. O serviço militar, com mais de um século, é um anacronismo num país sem guerra. É sexista, por contemplar apenas homens. Em vez dele, rapazes e moças dedicariam um ano de sua vida para servir à comunidade. Em meio expediente, para não atrapalhar os estudos. Funcionaria como um estágio e poderia ser pago pelo Estado com um salário mínimo. Os filhos da classe média e da elite aprenderiam mais sobre o Brasil real se fossem convocados a ensinar a crianças e adolescentes carentes português, matemática, inglês, história, informática. Design ou balé. Capoeira ou música. Gastronomia ou fotografia.
    O serviço civil obrigatório seria uma oportunidade de integração, educação, disciplina. Não existe, em nosso país partido, nenhuma estratégia de entendimento real entre as classes. Não se treinam o ouvido nem a compaixão. Jovens deveriam consagrar um tempo ao bem público. Para criar bases e valores. Desperdiçamos um exército de jovens inteligentes e criativos. Há os que sonham sair do Brasil sem chegar a entender o país em que nasceram. Nem aprendem a dar bom dia ou a agradecer por um serviço prestado.
    Na Suíça ou Alemanha, é possível escolher o serviço civil em vez do militar. No Brasil, a Constituição de 1988 também contempla a objeção de consciência, que isenta o cidadão do serviço militar se contrariar suas crenças filosóficas, religiosas ou políticas. Mas não existe um serviço alternativo formalizado. Várias escolas estimulam a consciência social, mas iniciativas isoladas não bastam. Deveríamos preparar jovens para servir à Pátria como cidadãos.
    Para quem tem filosofia pacifista como eu, o serviço militar é uma agressão. A alternativa não passa pela violência. Ser empreendedor, ser voluntário, ir para a política são, todas elas, formas eficazes de mudança. Um estudante de Direito poderia, no primeiro ano da faculdade, dedicar seis horas diárias a atender pequenas causas em favela. Um estudante de contabilidade montaria pequenos negócios para famílias pobres empreendedoras. Um estudante de Letras incentivaria adolescentes a ler e escrever contos ou poesias. Outro ensinaria a ser inventivo no computador, a tocar piano ou a falar inglês. São tantos dons aprendidos na universidade, financiados pelos pais ou com nossos impostos. Por que não retribuir?
    Isso nada tem a ver com filantropia ou caridade. “O serviço civil alternativo seria um rito de passagem do jovem para a idade adulta”, diz o empreendedor social Rodrigo Baggio, fundador do Comitê para Democratização da Informática. Baggio encara o serviço civil como “um aprendizado cívico, uma experiência que ajuda o jovem a escolher sua profissão e seu futuro”. “Valoriza o currículo”, diz ele. “O jovem que já foi voluntário é hoje mais solicitado no mercado.” O serviço civil ainda gera um pacto social mais eficaz. Deveria, segundo Baggio, haver uma parceria entre governo, sociedade civil, ONGs e empresas com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Uma comissão destinaria o jovem a certo trabalho, a partir de uma capacitação básica em direitos humanos, cidadania e empreendedorismo.
    O serviço militar prepara para a guerra. E se preparássemos os jovens para a paz? Há no Brasil 31 milhões de jovens de 18 a 26 anos, segundo o IBGE. Pouquíssimos se alistam nas Forças Armadas. Dá pra entender também o desinteresse pelo voto e pela política partidária. Torço por uma mudança de fundo, sem confete e sem violência. Uma Jornada Nacional da Juventude. Que se engaje de verdade, sem Brasil desigual, ineficiente e entregue a políticos sem o menor apreço pelo interesse público.
AQUINO, Ruth. Você quer mesmo um Brasil melhor? ÉPOCA, 22 de Julho de 2013. nº791
O texto de Ruth de Aquino pode ser classificado como texto de opinião. Através dele, a autora defende uma tese, a saber:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: UNIR Órgão: UNIR Prova: UNIR - 2010 - UNIR - Vestibular - Segunda Fase |
Q1377866 Não definido

A figura abaixo ilustra um momento da construção da paisagem geográfica de Porto Velho.


Imagem associada para resolução da questão


(Disponível em http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://biblioteca.ibge.gov.br/. Acesso em 14/10/2010.)


Assinale a alternativa que caracteriza as caixas d‟água como marcas de um momento histórico-geográfico.

Alternativas
Ano: 2010 Banca: UNIR Órgão: UNIR Prova: UNIR - 2010 - UNIR - Vestibular - Segunda Fase |
Q1377865 Não definido
Leia atentamente o poema que retrata aspectos do direito à moradia em Porto Velho.
O menino brincava seu pai ocupava a terra o menino brincava sua mãe construía a casa os meninos brincavam seus pais suas mães suas tias seus tios na luta consquistando a moradia dia a dia as mudanças aconteciam a posse virou poesia a área em bairro da cidadania
(Poeta Mado. Das tripas ao Marcapasso. Porto Velho: Editora Edufro, 2003.)
Assinale a alternativa que retrata sentidos do poema.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: UNIR Órgão: UNIR Prova: UNIR - 2010 - UNIR - Vestibular - Segunda Fase |
Q1377864 Não definido

Porto Velho é uma cidade de médio porte, com pouco mais de 330 mil habitantes. Assim como em muitas outras cidades brasileiras, sua população enfrenta questões relacionadas à infraestrutura urbana. Sobre o assunto, analise as afirmativas.


I - Os distritos do município de Porto Velho possuem rede coletora de esgoto constituída pelas atividades operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequada.

II - O lixão de Porto Velho está sendo transformado em aterro sanitário por meio do aterramento do lixo sólido em buracos com sobreposição de camadas, na última será plantada uma cobertura vegetal que impedirá a erosão.

III - A Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia (CAERD), responsável pelo abastecimento de água, atende a uma pequena parcela da população; a grande maioria conta com poços artesianos ou cacimbas.

IV - O perímetro urbano da cidade é totalmente asfaltado e dotado de galeria de águas pluviais que impedem a ocorrência de enchentes.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Ano: 2010 Banca: UNIR Órgão: UNIR Prova: UNIR - 2010 - UNIR - Vestibular - Segunda Fase |
Q1377863 Não definido
Os igarapés são muito comuns na região amazônica e, em Porto Velho, alguns atravessam o perímetro considerado urbano. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o significado do termo igarapés e uma ação antrópica que ocorre em área urbana.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: UNIR Órgão: UNIR Prova: UNIR - 2010 - UNIR - Vestibular - Segunda Fase |
Q1377862 Não definido

Analise o mapa do Estado de Rondônia abaixo.


Mapa do Estado de Rondônia e suas Microrregiões


Imagem associada para resolução da questão

(Disponível em http://citybrazil.uol.com.br/ro/microregiao_detalhe. Acesso em 08/10/2010.)


Sobre aspectos geográficos do estado de Rondônia, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) O estado de Rondônia limita-se ao Norte, Nordeste e Noroeste com o estado do Amazonas; ao Sul e Sudoeste faz fronteira com a Bolívia; ao Leste e Sudeste, com Mato Grosso; e ao Oeste, com o Acre.

( ) A microrregião 7 é denominada microrregião de Vilhena, formada por quatro municípios: Vilhena, Ariquemes, Cacaulândia e Machadinho D`Oeste.

( ) Os números 04, 05 e 08 correspondem às microrregiões de Alvorada D´Oeste, Ariquemes e Porto Velho, respectivamente.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Ano: 2010 Banca: UNIR Órgão: UNIR Prova: UNIR - 2010 - UNIR - Vestibular - Segunda Fase |
Q1377861 Não definido
Um dos componentes da base econômica do estado de Rondônia é a exploração mineral. Sobre o assunto, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: UNIR Órgão: UNIR Prova: UNIR - 2010 - UNIR - Vestibular - Segunda Fase |
Q1377860 Não definido
A energia elétrica é fundamental para o crescimento do Estado de Rondônia, entretanto aumentam as preocupações com os impactos socioambientais decorrentes da construção das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio no rio Madeira. Sobre o assunto, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: UNIR Órgão: UNIR Prova: UNIR - 2010 - UNIR - Vestibular - Segunda Fase |
Q1377859 Não definido
Leia o texto:
O Processo de colonização recente foi imposto, foi abrupto, repentino, não sendo acompanhado por uma iniciativa de proteção dos valores tradicionais. Enquanto a cultura do chimarrão se espalha através dos CTG – Centros de Tradições Gaúchas, o modelo cultural ligado à floresta vai desaparecendo.
(GOMES, E. Rondônia para Concursos e Vestibulares. Porto Velho: Mundial, 2008.)
Assinale a alternativa que NÃO apresenta aspectos ligados à cultura dos povos da floresta de Rondônia.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: UNIR Órgão: UNIR Prova: UNIR - 2010 - UNIR - Vestibular - Segunda Fase |
Q1377858 Não definido
Um consumidor agroecológico de Rondônia, que tem como princípio contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares extrativistas da região, que vendem os produtos na Associação, provavelmente NÃO compraria
Alternativas
Ano: 2010 Banca: UNIR Órgão: UNIR Prova: UNIR - 2010 - UNIR - Vestibular - Segunda Fase |
Q1377857 Não definido

Analise as informações da Tabela.


Resultado do Censo Agropecuário 1995-1996 e primeiros resultados do Censo Agropecuário 2006 segundo variáveis pesquisadas em Rondônia (adaptada).


Imagem associada para resolução da questão


(Disponível em http://www.ibge.gov.br/home/censoagro/2006/agropecuario.pdf. Acesso em 13/10/2010.)


Comparando as informações dos censos agropecuários relativas a 1995-1996/2006, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Ano: 2010 Banca: UNIR Órgão: UNIR Prova: UNIR - 2010 - UNIR - Vestibular - Segunda Fase |
Q1377856 Não definido
Tendo em vista sua enorme extensão territorial e seu passado recente, a região Norte é extremamente diferenciada internamente no que se refere a sua estrutura fundiária. Sobre o assunto, aplicado ao estado de Rondônia, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Rondônia diferencia-se de todos os outros estados da região Norte, pois a experiência de colonização nesse estado tornou-o um dos mais democráticos, do ponto de vista fundiário. ( ) O estado de Rondônia possui atualmente em média 25% de suas terras destinados a trabalhadores rurais sem terra apresentando o menor índice de concentração de terras do país. ( ) Grande parte do território de Rondônia está ocupada por reservas ecológicas, reservas indígenas e terras públicas, que representam mais de 65% da área do estado.
Assinale a sequência correta.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: UNIR Órgão: UNIR Prova: UNIR - 2010 - UNIR - Vestibular - Segunda Fase |
Q1377855 Não definido
Em 2008, o IBGE publicou estudos sobre a rede urbana brasileira expondo os seguintes resultados: Existem no país doze grandes redes de influência, que interligam até mesmo municípios situados em diferentes estados. A rede centralizada por São Paulo, por exemplo, também abrange parte de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre [...]. Houve transformações nas Regiões Norte e Centro-Oeste. Manaus, que, em período anterior, já dividira a extensa área abrangida por Belém, teve sua área dividida pela ascensão de Porto Velho, que, incorporando a rede de Rio Branco, passa a vincular-se, preferencialmente, não mais a Manaus, mas a São Paulo e a Brasília.
(Disponível em ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/. Acesso em 08/10/2010.)
Dentro dessa nova hierarquia urbana, a cidade de Porto Velho sobe um nível e passa a ser classificada como
Alternativas
Respostas
321: C
322: C
323: A
324: B
325: A
326: B
327: E
328: D
329: C
330: D
331: B
332: C
333: E
334: B
335: B
336: A
337: A
338: E
339: D
340: D