Em Auto da barca do inferno, de Gil Vicente, os quatro fidalgos cavaleiros da ordem
de Cristo são aceitos na “barca da Glória”. Diz-lhes o Anjo: “Ó cavaleiros de Deus,/ a
vós estou esperando;/ que morrestes pelejando/ por Cristo, Senhor dos Céus!/ Sois
livres de todo o mal,/ santos por certo sem falha:/ que quem morre em tal batalha/
merece paz eternal”. Incentivando o engajamento de nobres e camponeses nas
Cruzadas, a Igreja, ao garantir a salvação da alma, visava ampliar seu prestígio e
expandir seus domínios. Sobre as Cruzadas, é correto afirmar que: