De um lado, ocorre que, hoje, cada vez mais intensamente, cresce o número de
pessoas que, embora procurando trabalhar, não conseguem colocação e não contam
com qualquer outra forma de sobrevivência. Assim, ainda que, objetivamente, haja
condições para que disponham de mais tempo livre e possam preenchê-lo de forma
mais independente, aumenta o número daqueles que, ao invés de tempo livre,
vivem um tempo sem ocupação, sentem-se pressionados pela condição de nãotrabalho e, portanto, impedidos de crescerem enquanto indivíduos.”
Fonte: Oliva-Augusto, Maria Helena. Tempo, indivíduo e vida social. Cienc. Cult. Out/dez 2002, vol 54, nº2, p.30-33.
As ideias do texto se mostram coerentes com a