Questões de Vestibular CÁSPER LÍBERO 2016 para Vestibular

Foram encontradas 5 questões

Ano: 2016 Banca: CÁSPER LÍBERO Órgão: CÁSPER LÍBERO Prova: CÁSPER LÍBERO - 2016 - CÁSPER LÍBERO - Vestibular |
Q1372510 Conhecimentos Gerais
Zé da Luz foi um poeta nordestino, nascido em 1904 em Itabaiana, agreste da Paraíba. Seus poemas estão na boca do povo e falam a respeito da sociedade do sertão:

O qui é Brasí caboco? É um Brasi diferente do Brasí das capitá. É um Brasi brasilêro, sem mistura de instrangero, um Brasi nacioná! Brasi caboco num come assentado nos banquete, misturado cum os home de casaca e anelão... Brasi caboco só come o bode seco, o feijão, e as veiz uma panelada, um pirão de carne verde, nos dias da inleição quando vai servi de iscada prus home de posição.
Fonte: Academia Brasileira de Literatura de Cordel http://www.ablc.com.br/popups/cordeldavez/ cordeldavez014.htm | Acesso: 28/09/2016

Por meio dos versos de Zé da Luz, podem-se identificar estruturas sociais próprias do sertão nordestino, típicas na transição do século XIX para o XX, denominadas de:
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Ano: 2016 Banca: CÁSPER LÍBERO Órgão: CÁSPER LÍBERO Prova: CÁSPER LÍBERO - 2016 - CÁSPER LÍBERO - Vestibular |
Q1372517 Conhecimentos Gerais
O excerto, a seguir, é um trecho do bate-papo ocorrido depois da mostra do filme: #DI#: O homem que arranhou o céu:
Não existe Picasso e Monet nas ruas, muito menos na sua sala, porque eles não representam a população comum. Já o pixo está presente na vida da cidade e formou uma geração que passou muito veneno na rua, vivendo o risco, criando letreiro reto e fazendo questionamento político… Isso é pichação paulista. O que o faz ser arte não são as caligrafias apenas e sim a história de mais de 30 anos de uma cultura que se desenvolveu ao redor de uma expressão. Fonte: http://vaidape.com.br/2016/09/di-o-homem-que-arranhou-o-ceu/ Publicado: 08/09/2016 | Acesso: 09/10/2016

A forma de expressão abordada no texto é, segundo a revista Vaidapé, parte integrante das manifestações culturais contemporâneas. Na perspectiva do texto, o “pixo” pode ser entendido como forma de:
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Ano: 2016 Banca: CÁSPER LÍBERO Órgão: CÁSPER LÍBERO Prova: CÁSPER LÍBERO - 2016 - CÁSPER LÍBERO - Vestibular |
Q1372518 Conhecimentos Gerais
O filme Notícias de uma guerra particular mostra o cenário de favela como uma fratura social, onde todos os personagens – mesmo com ocupações diferentes – são iguais e submetidos à rotina do tráfico de drogas. O destaque do filme de João Moreira Salles são os personagens: policiais, favelados e traficantes. Fonte: http://sofalado.blogspot.com.br/2012/10/analise-do-filme-noticias-de-uma-guerra.html Acesso: 09/10/2016 | Adaptado.

O contexto do filme de João Moreira Salles evidencia a:
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Ano: 2016 Banca: CÁSPER LÍBERO Órgão: CÁSPER LÍBERO Prova: CÁSPER LÍBERO - 2016 - CÁSPER LÍBERO - Vestibular |
Q1372520 Conhecimentos Gerais
A imagem a seguir, realizada pelo artista João Teófilo, é uma provocação. Sobre um cadafalso, vemos os membros esquartejados de quatro homens negros dispostos em cima de um pano branco. A cena pode remeter às fotografias jornalísticas de chacinas que ocorrem no Brasil, nas quais os vitimados em tanto se assemelham aos protagonistas da aquarela de Teófilo. Mas foi uma pintura que lhe serviu de inspiração: “Tiradentes esquartejado”, produzida por Pedro Américo, em 1893.

Imagem associada para resolução da questão
Fonte: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/imagem-da-capa-1 | Publicado: 07/07/2015 | Acesso: 09/10/2016

Toda imagem fala sobre seu tempo histórico de produção. Somente na contemporaneidade, quando os movimentos raciais e as estratégias de empoderamento negro se fazem cada vez mais presentes no Brasil, uma aquarela como a de João Teófilo poderia ser produzida.

O que justifica um quadro, como o de João Teófilo, não ter sido pintado no século XIX, como a versão constituída por Pedro Américo?
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Ano: 2016 Banca: CÁSPER LÍBERO Órgão: CÁSPER LÍBERO Prova: CÁSPER LÍBERO - 2016 - CÁSPER LÍBERO - Vestibular |
Q1372523 Conhecimentos Gerais
A Lei Áurea trouxe implícita a igualdade jurídica do negro liberto, coisa que não ficou muito clara na Constituição de 1891, que condicionou a cidadania ao ter propriedade e ao ser alfabetizado, não ser mendigo, não ser mulher... No dia 13 de maio de 1888, não libertamos ninguém, pois quem não é igual não pode ser livre. Continuamos todos escravos da escravidão que não acaba, da moral retorcida que nos legou, da consciência cindida que nos faz crer que somos uma coisa, sendo outra. A igualdade do 13 de Maio era, portanto, uma igualdade relativa. Fonte: MARTINS, José de Souza http://www.estadao.com.br/noticias/geral,eu-nao-meu-senhor,1128202 Publicado: 08/02/2014 | Acesso: 11/10/2016 | Adaptado.

O autor do texto, um sociólogo brasileiro, explicita a fragilidade da Lei Áurea. Historicamente, a situação descrita por ele, no texto, se justifica pela:
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Respostas
1: D
2: A
3: B
4: D
5: E