Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está fazendo uma espécie de vaquinha na internet para arrecadar verba suficiente para conseguir sequenciar o genoma do mexilhão dourado (Limnoperna fortunei). [...] Vindo da China em água de lastro de navio, ele entrou pela Argentina em 1991 e em 2001 já estava em Itaipu (PR), na Lagoa dos Patos (RS), nos Rios Paraná, Paraguai e Tietê. [...] Eles se multiplicam sem parar e, em um ano, podem passar de 5 mexilhões por metro quadrado para 150 mil/m
2 . Esses mexilhões não são comestíveis por humanos, e nem pelos peixes, pois são difíceis de digerir.
A Figura a seguir mostra o trajeto (linhas pretas) do mexilhão dourado pelos rios do sul do Brasil, desde a sua entrada pela Argentina.