Questões de Vestibular UNB 2014 para Prova 1
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O texto informa que, por serem vírus, os agentes da AIDS e da SARS rompem a barreira biológica entre animais racionais e irracionais, o que impede o controle de sua disseminação pelos serviços de vigilância sanitária.
No Brasil do início do século XX, a mais importante cidade, o Rio de Janeiro, sofria com doenças como febre amarela, malária e varíola. O trabalho do sanitarista Osvaldo Cruz envolveu a derrubada de cortiços e barracos, o que fez crescer a tensão social, que se agravou ante a decisão governamental de tornar obrigatória a vacinação contra a varíola.
A oração “e o último não se despedirá da vida sem a presença deles" (l.3 e 4) expressa um eufemismo.
Depreende-se do texto que o caráter espontâneo, pacífico e entusiasmado da manifestação popular que eletrizou o país quando foi aprovada a Emenda Dante de Oliveira, em 1984, repetiu-se, praticamente sem alteração, nas recentes manifestações de rua no país, iniciadas em junho de 2013.
O trecho “golpe militar apresentado como Revolução" (l.3) é um índice do atributo “farsa" (l.5), que, segundo o autor do texto, caracteriza o fato histórico de 1964 no Brasil.
No trecho “Se, num caso, um presidente se matou e, no outro, matou-se a democracia" (l.6 a 8), caso fosse alterada, em cada uma das orações, a posição do sujeito em relação ao verbo, o teor da informação mudaria.
O emprego do conector “mas" (l.11) evidencia que, segundo o autor do texto, é possível que, em manifestações populares vigorosas, a ordem e a paz sejam transgredidas.
O emprego da vírgula após os vocábulos “segunda" (l.5) e “terceira" (l.5) assinala a elipse da forma verbal “ocorreu" (l.4).
Construído na ordem inversa, o segundo período do texto é iniciado por dois adjuntos adverbiais de lugar seguidos de um adjunto adverbial de tempo.
No trecho “Chegou ao limite final a capacidade de tolerá-lo por mais tempo" (l.10 e 11), a redundância no emprego do adjetivo “final" e da expressão “por mais tempo" está associada à presença da função emotiva da linguagem, visto que se trata de trecho opinativo.
Os editoriais citados no texto expressam o fato de João Goulart, meses antes do golpe de Estado que o derrubou, ter perdido o apoio de consideráveis parcelas da sociedade brasileira, o que pode explicar, pelo menos em parte, a ausência de resistência ao ato de força que sepultou o regime democrático estabelecido na Constituição de 1946.
Entre os recursos linguísticos utilizados no trecho apresentado, destacam-se: a forma como se inicia o relato, semelhante à do tradicional início de narrativas ficcionais, como evidenciam o emprego do pretérito imperfeito associado ao retardamento da apresentação do fato principal — “o editorial com o título: Basta!" —, e as citações, que atualizam o passado.
A ação implacável da censura imposta pelo regime militar impediu que os artistas cênicos brasileiros levassem aos palcos espetáculos relevantes no período citado no texto.
O autor do texto estabelece uma relação de causa e efeito entre o fato de se experimentar a solidão da existência, representada, no texto, pela metáfora “uma cela solitária" (l.7) e o fato de a sociedade humana criar um mundo artificial, codificado.
No segundo período do texto, as relações semânticas e sintáticas na estrutura com verbo causativo — “O objetivo da comunicação humana é nos fazer esquecer" (l.4 e 5) — evidenciam que, segundo o autor do texto, a função da comunicação é escamotear a insignificância da existência humana.
A partir das ideias suscitadas pelo texto, assinale a opção correta.