Questões de Vestibular UNB 2014 para Prova 1
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Os autores do texto sustentam que tanto a relação dialética entre ciência e ideologia quanto a relação dialética entre escrita e imagem observadas na Idade Moderna já se estabeleciam na Idade Média.
A civilização helenística resultou da fusão das culturas grega e oriental, graças à expansão macedônica conduzida por Alexandre, que conseguiu difundir o ideal democrático ateniense nas áreas conquistadas na Ásia.
Na Europa medieval, a circulação do saber foi dificultada pelas condições técnicas, ao passo que, na Idade Moderna, graças à descoberta de Gutenberg, a disseminação do conhecimento foi facilitada e contemplou um público muito maior.
Na Europa do Antigo Regime, a censura do Estado absolutista impedia o florescimento das ideias libertárias, no entanto, nas colônias ibéricas da América, provavelmente em face da ausência física dos dirigentes metropolitanos, a liberdade de circulação dessas ideias, em particular as dos iluministas do século XVIII, estimulou os vários movimentos de independência.
Depreende-se do primeiro fragmento de texto que o grande mérito da Renascença foi implementar a restauração de obras antigas, principalmente das artes plásticas, e integrá-las ao acervo cultural da Idade Moderna.
O ciclo das grandes navegações dos séculos XV e XVI ajudou a completar o processo de transição de um feudalismo em crise a um capitalismo que dava seus passos iniciais. Dessa expansão marítima decorreu a colonização de novas terras, como as americanas. Essa expansão foi essencial para que a Europa incrementasse a acumulação de capital que financiaria o dinamismo econômico da Idade Moderna.
Mais do que apenas um movimento artístico, cujo esplendor atingiu dimensão incomparável na Itália, o Renascimento desvela a modernidade na Europa, ao ampliar os horizontes de conhecimento e difundir conceitos fundados no humanismo.
Infere-se dos fragmentos de texto apresentados que a Europa Moderna volta-se radicalmente contra o medievo, o que explica a posição renascentista e da revolução científica do século XVII de negar a existência de Deus.
No século XVI, os portugueses introduziram a colonização de povoamento no Brasil.
No período da história a que se referem os fragmentos de texto, a imediata ocupação dos espaços indígenas resultou em espaços geográficos pouco ou nada articulados entre si.
A valorização econômica e a organização do território brasileiro no século XVI eram coerentes com o projeto colonizador de Portugal, que foi essencialmente.
No século mencionado no texto, a Europa vivia o contexto histórico de consolidação do absolutismo monárquico e de disseminação do liberalismo econômico; na América de colonização ibérica, explodiam os movimentos emancipacionistas, como a Conjuração dos Alfaiates e a Insurreição Pernambucana.
Rodrigo Botero Montoya. Lições da Grande Guerra e da Queda do Muro de Berlim. In: O Globo, 3/3/2014, p. 14.
Tendo o fragmento de texto acima como referência, julgue o item, relativos à história mundial contemporânea e a aspectos linguísticos do texto.
O texto remete à ideia de que, sob o ponto de vista histórico, o século XX é menor que o conjunto de cem anos. Nessa perspectiva, o longo século XIX, iniciado com as revoluções contra o Antigo Regime, em fins do século XVIII, estende-se até a Primeira Guerra Mundial, em 1914; já a derrocada da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) teria antecipado, historicamente, o século XXI.
A globalização tem sido viabilizada pelos avanços da denominada Revolução Informacional.
Na Baixa Idade Média, a crise econômica do século XIV juntou-se à Peste Negra, que, em meio às precárias condições de saneamento nas cidades que renasciam, dizimou mais de um terço da população. O sistema produtivo europeu foi muito prejudicado, mas voltou a expandir-se no século seguinte, inclusive devido às grandes viagens ultramarinas.
A maior parte da circulação de informações e de capitais tem ocorrido, de forma instantânea e em escala planetária, nas denominadas cidades globais.
O autor do texto utilizou a estratégia de agrupar três fatos de diferentes momentos da história do Brasil, para, de forma implícita, estabelecer que as crises políticas são cíclicas, especialmente as que envolvem a instauração de regime totalitário.
Os acontecimentos de 1954 sugerem que o Vargas que governou o Brasil sob o regime ditatorial do Estado Novo mostrou-se bem diferente daquele que voltou à presidência da República em contexto democrático. No segundo governo, o veterano político gaúcho despertou verdadeiro fascínio no Congresso Nacional, nos partidos políticos e na imprensa, deles recebendo apoio e com eles convivendo com extrema habilidade política.
A partir da Era Vargas e do impulso dado pela Segunda Guerra Mundial, o Brasil levou adiante uma política de modernização econômica, de que a usina siderúrgica de Volta Redonda foi sinal eloquente. Na segunda metade dos anos 1950, o Plano de Metas de JK fez o país avançar nessa direção, tendo a construção de Brasília simbolizado a busca pela interiorização do desenvolvimento nacional.
Da campanha das Diretas Já, fundamental para que o regime militar compreendesse seu esgotamento como irreversível, decorreu, entre outros importantes passos para a redemocratização do país, a Lei da Anistia.