A falta de insumo farmacêutico ativo (IFA) para a
fabricação de vacinas durante a pandemia de Covid-19 expôs a
dependência do Brasil às importações dessa matéria-prima. Até o
final dos anos 1980, o país produzia 50% dos IFAs consumidos,
mas, atualmente, só produz 5% desses insumos, sendo os outros
95% importados da China e da Índia. A Associação Brasileira
da Indústria de Insumos Farmacêuticos já entregou aos
ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia um levantamento
das 50 moléculas estratégicas para a saúde pública no Brasil, a
partir de um recorte do consumo privado de medicamentos. Entre
eles, estão antibióticos, anti-hipertensivos e medicamentos para
os sistemas nervoso e respiratório.