Países independentes precisam ter laboratórios nacionais
do tipo Sirius, localizado em Campinas, cuja essência da
produção de radiação, em um amplo espectro eletromagnético,
está associada ao processo de acelerar elétrons até atingirem
valores de velocidades relativísticas. Isso se obtém graças a ação
de campos elétricos e magnéticos sobre os elétrons, em alto
vácuo, fazendo que as suas trajetórias sofram curvaturas.
Para exemplificar esse processo, a figura a seguir mostra a
situação em que elétrons de uma fonte termiônica sob a ação de
um potencial ε = 400 V atingem uma velocidade constante v e
entram em uma região de campo magnético B, homogêneo, cuja
direção é perpendicular ao plano xOy. Sob a ação do campo B, os
elétrons percorrem uma trajetória de um quarto de círculo,
deslocando-se a uma distância s = 5 cm na direção do eixo-y,
sentido positivo.