Questões de Vestibular URCA 2012 para Vestibular, Prova 2
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I) O texto apresenta uma linguagem regionalista nos termos, dizeres e provérbios, fato promotor de verossimilhança.
II) O fato de ter sido fuzilado era motivo de vergonha para os munícipes.
III) O texto é exemplo de literatura universal, Matozinho não apresenta qualquer fidedignidade ao regional.
IV) Rico em linguagem artística, nada é gratuito no texto, a denominação é caracterizadora, o enredo prosódico aliase ao poético, o trágico e o cômico se interligam.
Estão CORRETOS os itens:
Que anda cagando goma,
Uma bainha pros chifre
E as cueca de Zé Maromba” (linhas 32 a 35)
Sintaticamente, o termo em destaque é núcleo de:
I) O parágrafo introdutório é predominantemente descritivo, o que contribui para a familiarização do espaço, bem como para prenunciar o fluxo da ação dramática.
II) O texto não pode ser considerado crônica, já que apresenta vozes de personagens e fragmentos de poesia popular.
III) O texto apresenta estrutura meramente narrativa.
IV) Há, no texto, um narrador personagem.
Dadas as proposições:
“...concluir-se-ia rapidamente que devia tratar-se de alguém vindo de Paris ou New York. Vangloriavam-se, do rio que cortava Matozinho.” (linhas 08 a 10).
O uso do pronome se encontra justificativa nas regras gramaticais do português padrão. Dadas as alternativas, a que não se justifica por essas regras é:
é ve-lo como fazendo parte de um diálogo entre sujeitos em que a compreensão é imprescindível. Demonstre sua participação na atividade dialógica de construção de sentido, marcando, para tanto, a alternativa que traz a afirmação que mais se afasta do centro temático desse texto.
Use, então, tudo isso e identifique a alternativa em que há um erro grosseiro de compreensão (considerandose o que se espera de um leitor proficiente préuniversitário).
Jaime Bunda comia cada vez mais lentamente, para não perder palavra daquela conversa subversiva. Assuntos que interessavam ao mais alto ponto a segurança nacional eram ali contados sem rebuço, em voz tão alta que se podia ouvir na rua. E metendo altas tecnologias, como essa de discos voadores caçarem pacaças. Este Kiko era mesmo suspeito, pena que fosse o único restaurante que servia aqueles pitéus, senão passavalhe já as algemas. Bem, era maneira de dizer, pois não tinha arma nem algemas. Bunda se definia como um detetive cerebral, diferente dos que prendem e arrebentam. Tinha de contar todos os detalhes desta conversa ao chefe Chiquinho, ele lá saberia o que fazer. E vigiar de mais perto os dois escribas, cúmplices descarados do dono do restaurante. (PEPETELA, 2003)