Questões de Vestibular IF-TM 2011 para Vestibular, Prova 01

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Ano: 2011 Banca: COPESE - IF-TM Órgão: IF-TM Prova: COPESE - IF-TM - 2011 - IF-TM - Vestibular - Prova 01 |
Q1270865 Português
Capitães da Areia pertence à primeira fase da obra de Jorge Amado, mas o cenário escolhido é o urbano. Atente para os nomes dos personagens do livro colocados na coluna esquerda e relacione-os com os comentários da coluna à direita.

1. Professor 2. Volta Seca 3. João Grande 4. Pirulito 5. Pedro Bala


( ) “É um caboclo forte (mistura de branco com índio), proveniente do sertão, tem em comum com ele a ânsia de vingança, originária de uma infância sem amor.”
( ) “Magro e muito alto, uma cara seca, meio amarelada, os olhos encovados e fundos, a boca rasgada e pouco risonha, é muito religioso e tem como sonho transformar-se num sacerdote.”
( ) “Era muito mais ativo, sabia planejar os trabalhos, sabia tratar com os outros, trazia nos olhos e na voz a autoridade de chefe.”
( ) “Aquele saber, aquela vocação para contar histórias, fizera-o respeitado entre os Capitães da areia, se bem fosse franzino, magro e triste.”

( ) “É valente, generoso, mas se diferencia de seu líder porque é mais forte e não tem o sentido da liderança.”
Alternativas
Ano: 2011 Banca: COPESE - IF-TM Órgão: IF-TM Prova: COPESE - IF-TM - 2011 - IF-TM - Vestibular - Prova 01 |
Q1270866 Português
Os comentários abaixo se referem ao livro Capitães da Areia, obra modernista pertencente aos romances de 30.

I- Pode-se dizer que o título dado ao romance de Jorge Amado possui sentido metafórico, visto que os capitães são da areia em que o quartel-general é em um trapiche.
II- O foco narrativo no romance é visto através de um narrador que se configura como um autêntico demiurgo que conhece todos os acontecimentos na sua trama profunda e todos os pormenores da trama.
III- A história é construída coletivamente tendo, como pano de fundo, o bando de menores abandonados à sorte nos orfanatos da cidade de Salvador.
IV- O tempo é cronológico, pois há nítida ordenação dos acontecimentos, numa sequência rigorosa de passado e presente. O narrador utiliza-se de um jogo entre o verbo no presente do indicativo e no pretérito perfeito para demarcar as dimensões temporais ocorridas na trama.
V- O livro é dividido em duas partes: “Sob a lua, num velho trapiche abandonado” e “Noite da Grande Paz, da Grande Paz dos teus olhos” intercalado por depoimentos e reportagens sobre os meninos abandonados.

A análise das afirmativas nos permite afirmar corretamente que:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: COPESE - IF-TM Órgão: IF-TM Prova: COPESE - IF-TM - 2011 - IF-TM - Vestibular - Prova 01 |
Q1270867 Português
Leia o fragmento do livro Morte e Vida Severina, e responda o que se pede.

E não há melhor resposta que o espetáculo da vida: vê-la desfiar seu fio, que também se chama vida, ver a fábrica que ela mesma, teimosamente, se fabrica, vê-la brotar como há pouco em nova vida explodida; mesmo quando é assim pequena a explosão, como a ocorrida; mesmo quando é uma explosão como a de há pouco, franzina; mesmo quando é a explosão de uma vida severina.

Tendo o contexto em que ocorre o Auto pernambucano, de João Cabral de Melo Neto, o significado da palavra severina utilizada no último verso é:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: COPESE - IF-TM Órgão: IF-TM Prova: COPESE - IF-TM - 2011 - IF-TM - Vestibular - Prova 01 |
Q1270868 Português

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Morte e Vida Severina – Chico Buarque


Esta cova em que estás, com palmos medida

É a conta menor que tiraste em vida


É de bom tamanho, nem largo, nem fundo

É a parte que te cabe deste latifúndio


Não é cova grande, é cova medida

É a terra que querias ver dividida


É uma cova grande pra teu pouco defunto

Mas estarás mais ancho que estavas no mundo


É uma cova grande pra teu defunto parco

Porém mais que no mundo, te sentirás largo


É uma cova grande pra tua carne pouca

Mas à terra dada não se abre a boca


É a conta menor que tiraste em vida


É a parte que te cabe deste latifúndio

(É a terra que querias ver dividida)


Estarás mais ancho que estavas no mundo

Mas à terra dada não se abre a boca



Comparando painel de Cândido Portinari e a música baseada no fragmento do livro de João Cabral de Melo Neto, pode-se concluir que:

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Ano: 2011 Banca: COPESE - IF-TM Órgão: IF-TM Prova: COPESE - IF-TM - 2011 - IF-TM - Vestibular - Prova 01 |
Q1270869 Português
A respeito da obra “Os espiões”, de Luis Fernando Veríssimo, assinale com verdadeiro (V) ou falso (F) em cada afirmação a seguir.

( ) O foco narrativo é em terceira pessoa e o narrador é um bêbado, fracassado e frustrado com sua condição de editor.
( ) Pode-se considerar a obra uma paródia da história da Mitologia Grega sobre Minotauro e Ariadne.
( ) A trama é repleta de metáforas formada a partir da trama de Teseu e Ariadne ao contrário.
( ) Na referida obra o pai de Ariadne conheceu o pintor De Chirico, que desenvolveu o tema Ariadne baseado na leitura de Nietzsche.
( ) Marcito, autor do livro “Astrologia e Amor”, foi o espião maior na obra para desvendar a história de Ariadne e salvá-la do labirinto em que se encontrava com seu Teseu.

A alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo, é:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: COPESE - IF-TM Órgão: IF-TM Prova: COPESE - IF-TM - 2011 - IF-TM - Vestibular - Prova 01 |
Q1270870 Português

Analisando a charge de Millôr e a linguagem subliminar, pode-se afirmar que:

Imagem associada para resolução da questão

Disponível em< http://www.uol.com.br/millor> Acesso em: 1 out. 2011.

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Ano: 2011 Banca: COPESE - IF-TM Órgão: IF-TM Prova: COPESE - IF-TM - 2011 - IF-TM - Vestibular - Prova 01 |
Q1270871 Português

TEXTO I


“A questão ambiental também vem assumindo novos contornos com o processo de globalização econômica. Constata-se um duplo movimento: por um lado, a dissolução das fronteiras políticas ao desenvolvimento do capitalismo (mercado global e desregulamentado) e, por outro, a emergência de “novas” fronteiras ecológicas e ambientais que não podem ser desconsideradas em longo prazo, por este modo de produção. Esta situação lança desafios à questão democrática, particularmente no caso brasileiro, país profundamente marcado por uma cultura política autoritária, que impediu a sedimentação de uma experiência democrática e o exercício da cidadania de forma plena.” (REIS, 2005)


Disponível em <http://www.contemporanea.uerj.br/pdf/ed_04/contemporanea_n04_15_HeloizaBeatriz.pdf>Acesoem: 1 out. 2011.



TEXTO II


Imagem associada para resolução da questão


Em relação aos textos, pode-se afirmar que:

Alternativas
Ano: 2011 Banca: COPESE - IF-TM Órgão: IF-TM Prova: COPESE - IF-TM - 2011 - IF-TM - Vestibular - Prova 01 |
Q1270872 Português

TEXTO I 


Disponível em: < http://plantiodavida.blogspot.com/2010/12/paradigma-planetario.html> Acesso em: 1 out. 2011.


TEXTO II – Paradigma planetário
            A globalização comporta um fenômeno mais profundo que o econômico-financeiro. Implica a inauguração de uma nova fase da história da Terra e da humanidade. O filósofo das ciências Thomas Kuhn e o físico quântico Fritjof Capra, para entendê-lo, introduziram no debate a questão da mudança de paradigma. Sim, estamos mudando de paradigma civilizacional. Com isso, queremos dizer: está nascendo outro tipo de percepção da realidade, com novos valores, novos sonhos, nova forma de organizar os conhecimentos, novo tipo de relação social, nova forma de dialogar com a natureza, novo modo de experimentar a Última Realidade e nova maneira de entender o ser humano no conjunto dos seres.
           Esse paradigma nascente nos obriga a operar progressivas travessias: importa passar da parte para o todo, do simples para o complexo, do local para o global, do nacional para o planetário, do planetário para o cósmico e do cósmico para o mistério e do mistério para Deus. A Terra não é simplesmente a adição do físico, do vital, do mental e do espiritual. Ela encerra todas essas dimensões articuladas entre si, formando um sistema complexo. Isso nos permite perceber que todos somos interdependentes. O destino comum foi globalizado. Agora ou cuidamos da humanidade e do planeta Terra ou não teremos mais futuro algum. Até hoje podíamos consumir sem nos preocupar com a exaustão dos recursos naturais; podíamos usar da água como quiséssemos, sem consciência de sua extrema escassez; podíamos ter filhos quantos desejássemos, sem temer a superpopulação; podíamos fazer guerras sem medo de uma catástrofe completa para a biosfera e para o futuro da espécie humana. Não nos é mais permitido pensar e viver como antes. Temos de mudar como condição de nossa sobrevivência na biosfera.             
        Para a consolidação desse novo paradigma é importante superar o fundamentalismo da cultura ocidental, hoje mundializada, que pretende deter a única visão das coisas, válida para todos. A realidade, no entanto, desborda de todas as representações, pois está cheia de infindas virtualidades que podem se realizar sob outras formas, não ocidentais.
           O efeito final será uma Terra multicivilizacional, colorida por todo tipo de culturas, de modos de produção, de símbolos e de caminhos espirituais, todos eles acolhidos como legítima expressão do humano, com direito de cidadania na grande confederação das tribos e dos povos da Terra.
          As palavras iluminadas do ex-presidente da República Checa Vaclav Havel nos desafiam: “A tarefa política central nos próximos anos será a criação de um novo modelo de coexistência entre as diversas culturas, povos, etnias e religiões, formando uma só civilização interconectada”.
Adaptado de Leonardo Boff – Disponível em:< http://jbonline.terra.com.br/> Acesso em: 8 out. 2011.

Com base no texto I e em seus conhecimentos sobre globalização e meio ambiente, analise as afirmativas a seguir.



I - A globalização estimulou os países a se desenvolverem sem se preocupar com as gerações futuras.

II - A figura nos mostra a falta de preparo dos países em relação ao desenvolvimento, visto que cada um só se preocupa com seu próprio crescimento, questão própria da globalização.

III - A questão agrícola não é preponderante sobre a devastação ambiental seja nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento.

IV - O homem, como ser racional, percebe na questão socioambiental a resolução dos problemas ambientais, decorrente do saber científico globalizado imposto aos países desenvolvidos.



Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Ano: 2011 Banca: COPESE - IF-TM Órgão: IF-TM Prova: COPESE - IF-TM - 2011 - IF-TM - Vestibular - Prova 01 |
Q1270873 Português

TEXTO I 


Disponível em: < http://plantiodavida.blogspot.com/2010/12/paradigma-planetario.html> Acesso em: 1 out. 2011.


TEXTO II – Paradigma planetário
            A globalização comporta um fenômeno mais profundo que o econômico-financeiro. Implica a inauguração de uma nova fase da história da Terra e da humanidade. O filósofo das ciências Thomas Kuhn e o físico quântico Fritjof Capra, para entendê-lo, introduziram no debate a questão da mudança de paradigma. Sim, estamos mudando de paradigma civilizacional. Com isso, queremos dizer: está nascendo outro tipo de percepção da realidade, com novos valores, novos sonhos, nova forma de organizar os conhecimentos, novo tipo de relação social, nova forma de dialogar com a natureza, novo modo de experimentar a Última Realidade e nova maneira de entender o ser humano no conjunto dos seres.
           Esse paradigma nascente nos obriga a operar progressivas travessias: importa passar da parte para o todo, do simples para o complexo, do local para o global, do nacional para o planetário, do planetário para o cósmico e do cósmico para o mistério e do mistério para Deus. A Terra não é simplesmente a adição do físico, do vital, do mental e do espiritual. Ela encerra todas essas dimensões articuladas entre si, formando um sistema complexo. Isso nos permite perceber que todos somos interdependentes. O destino comum foi globalizado. Agora ou cuidamos da humanidade e do planeta Terra ou não teremos mais futuro algum. Até hoje podíamos consumir sem nos preocupar com a exaustão dos recursos naturais; podíamos usar da água como quiséssemos, sem consciência de sua extrema escassez; podíamos ter filhos quantos desejássemos, sem temer a superpopulação; podíamos fazer guerras sem medo de uma catástrofe completa para a biosfera e para o futuro da espécie humana. Não nos é mais permitido pensar e viver como antes. Temos de mudar como condição de nossa sobrevivência na biosfera.             
        Para a consolidação desse novo paradigma é importante superar o fundamentalismo da cultura ocidental, hoje mundializada, que pretende deter a única visão das coisas, válida para todos. A realidade, no entanto, desborda de todas as representações, pois está cheia de infindas virtualidades que podem se realizar sob outras formas, não ocidentais.
           O efeito final será uma Terra multicivilizacional, colorida por todo tipo de culturas, de modos de produção, de símbolos e de caminhos espirituais, todos eles acolhidos como legítima expressão do humano, com direito de cidadania na grande confederação das tribos e dos povos da Terra.
          As palavras iluminadas do ex-presidente da República Checa Vaclav Havel nos desafiam: “A tarefa política central nos próximos anos será a criação de um novo modelo de coexistência entre as diversas culturas, povos, etnias e religiões, formando uma só civilização interconectada”.
Adaptado de Leonardo Boff – Disponível em:< http://jbonline.terra.com.br/> Acesso em: 8 out. 2011.

O novo paradigma tematizado no texto II evidencia:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: COPESE - IF-TM Órgão: IF-TM Prova: COPESE - IF-TM - 2011 - IF-TM - Vestibular - Prova 01 |
Q1270874 Português

TEXTO I 


Disponível em: < http://plantiodavida.blogspot.com/2010/12/paradigma-planetario.html> Acesso em: 1 out. 2011.


TEXTO II – Paradigma planetário
            A globalização comporta um fenômeno mais profundo que o econômico-financeiro. Implica a inauguração de uma nova fase da história da Terra e da humanidade. O filósofo das ciências Thomas Kuhn e o físico quântico Fritjof Capra, para entendê-lo, introduziram no debate a questão da mudança de paradigma. Sim, estamos mudando de paradigma civilizacional. Com isso, queremos dizer: está nascendo outro tipo de percepção da realidade, com novos valores, novos sonhos, nova forma de organizar os conhecimentos, novo tipo de relação social, nova forma de dialogar com a natureza, novo modo de experimentar a Última Realidade e nova maneira de entender o ser humano no conjunto dos seres.
           Esse paradigma nascente nos obriga a operar progressivas travessias: importa passar da parte para o todo, do simples para o complexo, do local para o global, do nacional para o planetário, do planetário para o cósmico e do cósmico para o mistério e do mistério para Deus. A Terra não é simplesmente a adição do físico, do vital, do mental e do espiritual. Ela encerra todas essas dimensões articuladas entre si, formando um sistema complexo. Isso nos permite perceber que todos somos interdependentes. O destino comum foi globalizado. Agora ou cuidamos da humanidade e do planeta Terra ou não teremos mais futuro algum. Até hoje podíamos consumir sem nos preocupar com a exaustão dos recursos naturais; podíamos usar da água como quiséssemos, sem consciência de sua extrema escassez; podíamos ter filhos quantos desejássemos, sem temer a superpopulação; podíamos fazer guerras sem medo de uma catástrofe completa para a biosfera e para o futuro da espécie humana. Não nos é mais permitido pensar e viver como antes. Temos de mudar como condição de nossa sobrevivência na biosfera.             
        Para a consolidação desse novo paradigma é importante superar o fundamentalismo da cultura ocidental, hoje mundializada, que pretende deter a única visão das coisas, válida para todos. A realidade, no entanto, desborda de todas as representações, pois está cheia de infindas virtualidades que podem se realizar sob outras formas, não ocidentais.
           O efeito final será uma Terra multicivilizacional, colorida por todo tipo de culturas, de modos de produção, de símbolos e de caminhos espirituais, todos eles acolhidos como legítima expressão do humano, com direito de cidadania na grande confederação das tribos e dos povos da Terra.
          As palavras iluminadas do ex-presidente da República Checa Vaclav Havel nos desafiam: “A tarefa política central nos próximos anos será a criação de um novo modelo de coexistência entre as diversas culturas, povos, etnias e religiões, formando uma só civilização interconectada”.
Adaptado de Leonardo Boff – Disponível em:< http://jbonline.terra.com.br/> Acesso em: 8 out. 2011.

Na frase Até hoje podíamos consumir sem nos preocupar com a exaustão dos recursos naturais”, a palavra grifada expressa uma ideia de:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: COPESE - IF-TM Órgão: IF-TM Prova: COPESE - IF-TM - 2011 - IF-TM - Vestibular - Prova 01 |
Q1270875 Português
Todas as cores que vemos são criadas a partir de combinações de cores básicas. O modelo de cor pigmento permite aos pintores criarem qualquer tipo de cor a partir da mistura das cores primárias:
Alternativas
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Q1270876 Português

Imagem associada para resolução da questão

Fonte: http://opcaodeescolha.blogspot.com/2011/05/criacao-do-homem-criacao-simbolisa-o.html. Acesso em: 24 set. 2011.



Na obra acima “A criação do homem” (1511) de Michelangelo Buonarroti (1475 – 1564), detalhe da pintura do teto da Capela Sistina no Vaticano, o artista utiliza elementos formais para explicitar o ideal antropocentrista do Renascimento, no qual o homem é tão importante quanto Deus. Para isto, ele:
Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: D
4: C
5: E
6: E
7: B
8: A
9: D
10: C
11: C
12: B