Questões de Vestibular UFT 2010 para Vestibular, Prova 2
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I. Loredano, que pacientemente vai urdindo seu plano de destruição de toda a família de D. Antônio, consegue raptar a bela Cecília, filha de D. Antônio, mesmo sendo ela constantemente vigiada pelo forte e corajoso índio Peri.
II. A narrativa inicia seus momentos épicos logo após o incidente em que Diogo, filho de D. Antônio, inadvertidamente, mata uma indiazinha aimoré, durante uma caçada. Indignados, os aimorés procuram vingança.
III. Surpreendidos por Peri, enquanto espreitavam o banho de Ceci, para logo após assassiná-la, dois aimorés caem transpassados por certeiras flechas. O fato é relatado à tribo aimoré por uma índia que presenciou a cena.
IV. Em um dos episódios mais heróicos da narrativa, Peri, percebendo que ele e a família de D. Antônio estavam quase perdidos, tenta uma solução tipicamente indígena: toma veneno, pois sabe que os aimorés são antropófagos; desce a montanha e vai lutar in loco contra os aimorés.
V. O cerco dos selvagens é cada vez maior. Peri, contra a vontade do pai de Cecília, e percebendo a única maneira segura e possível para os dois fugirem; desce por uma corda através do abismo, carregando Cecília, e consegue, afinal, chegar ao rio Paquequer.
Pela leitura das afirmações acima, assinale a alternativa CORRETA:
I. A obra aborda as diferentes faces do conto: a psicológica, a fantástica, a autobiográfica, a anedótica, a satírica, expressas em diferentes tons: o cômico, o trágico, o patético, o lírico, o sarcástico, o erudito, o popular.
II. Apesar de variarem muito quanto à faixa etária e experiência de vida, os personagens se ligam por um aspecto comum, extrapolando o limite da normalidade em suas reações psicossociais. São crianças e adolescentes superdotados, santos, bandidos, gurus sertanejos, vampiros e, principalmente, loucos.
III. Em cada um dos contos deste livro, o narrador configura sua experiência de forma diferente, atravessando estágios emocionais distintos, conforme o ponto do percurso em que se encontra.
IV. Os personagens de Rosa não parecem caminhar pelas veredas da memória, nem percorrer os labirintos de sua psique. São guiados pelos fios das experiências vagas não vividas e não completamente elaboradas no plano da consciência.
V. Os personagens são movidos pela necessidade de transmitir suas vivências para melhor compreendê-las e ordená-las em sua mente consciente. Diante do tempo transcorrido, os protagonistas dos contos roseanos mantêm uma constante atitude interrogativa.
De acordo com o exposto acima, podemos dizer que NÃO é verdadeira a alternativa: