Questões de Vestibular UEPB 2009 para Vestibular, QUÍMICA E FÍSICA - 2º DIA

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Ano: 2009 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2009 - UEPB - Vestibular - QUÍMICA E FÍSICA - 2º DIA |
Q1353449 Química
TEXTO 4


    Desde eras remotas o ser humano extrai da natureza corantes, numa busca incessante pela diversidade de cores. São exemplos, o índigo, extraído da planta Indigofera tinctoria, e a brasileína, da Caesalpinia echinata (pau-brasil), entre muitos outros extraídos de vegetais. No entanto, poucas substâncias de origem animal foram utilizadas como corantes têxteis. Apesar disso, os corantes vermelhos provenientes de insetos, o quermes e a cochinilha, foram muito apreciados. Por exemplo, o Império Romano valorizava-os tanto que era um dos tributos que as nações conquistadas tinham de pagar. O imperador Nero chegou a punir com a morte o uso da púrpura de Tiro, corante obtido a partir de espécies de um molusco do género Murex.

     Porém, com o aumento da procura e conseqüente extração desordenada dos corantes naturais, ficou cada vez mais caro e difícil encontrar estas substâncias. Um exemplo disto é a quase extinção do pau-brasil, árvore da mata atlântica que dá o nome de nosso país. Além disso, o interesse por cores que não era possível serem encontradas na natureza provocou a necessidade de sintetizar corantes. Foi a partir de 1856, com a síntese do corante mauveína, que nasceu a indústria química dos corantes artificiais.
O corante índigo foi sintetizado por Karl Heumann, em 1880, a partir da anilina. O ácido cloro-acético reage com a anilina por meio de uma substituição de um hidrogênio do grupo amino, produzindo N-fenil-glicina e ácido clorídrico. Em seguida, por meio de uma fusão cáustica, a N-fenil-glicina fecha o anel de cinco membros, perdendo água e produzindo indoxil, que sofre dimerização e produz o índigo.
    Sabendo que as estruturas planares dos compostos anilina, ácido cloro-acético e indoxil são apresentadas abaixo, qual a estrutura plana da N-fenil-glicina?


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Alternativas
Ano: 2009 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2009 - UEPB - Vestibular - QUÍMICA E FÍSICA - 2º DIA |
Q1353450 Química
TEXTO 4


    Desde eras remotas o ser humano extrai da natureza corantes, numa busca incessante pela diversidade de cores. São exemplos, o índigo, extraído da planta Indigofera tinctoria, e a brasileína, da Caesalpinia echinata (pau-brasil), entre muitos outros extraídos de vegetais. No entanto, poucas substâncias de origem animal foram utilizadas como corantes têxteis. Apesar disso, os corantes vermelhos provenientes de insetos, o quermes e a cochinilha, foram muito apreciados. Por exemplo, o Império Romano valorizava-os tanto que era um dos tributos que as nações conquistadas tinham de pagar. O imperador Nero chegou a punir com a morte o uso da púrpura de Tiro, corante obtido a partir de espécies de um molusco do género Murex.

     Porém, com o aumento da procura e conseqüente extração desordenada dos corantes naturais, ficou cada vez mais caro e difícil encontrar estas substâncias. Um exemplo disto é a quase extinção do pau-brasil, árvore da mata atlântica que dá o nome de nosso país. Além disso, o interesse por cores que não era possível serem encontradas na natureza provocou a necessidade de sintetizar corantes. Foi a partir de 1856, com a síntese do corante mauveína, que nasceu a indústria química dos corantes artificiais.
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Um dos corantes do pau-brasil é a brasileína, com fórmula estrutural plana apresentada ao lado. Esta substância é colorida, pois possui varias ligações π conjugadas e um anel aromático em sua estrutura. Quantos elétrons π (pi) e quantas ligações σ (sigma) existem nesta molécula?

Alternativas
Ano: 2009 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2009 - UEPB - Vestibular - QUÍMICA E FÍSICA - 2º DIA |
Q1353451 Química
TEXTO 4


    Desde eras remotas o ser humano extrai da natureza corantes, numa busca incessante pela diversidade de cores. São exemplos, o índigo, extraído da planta Indigofera tinctoria, e a brasileína, da Caesalpinia echinata (pau-brasil), entre muitos outros extraídos de vegetais. No entanto, poucas substâncias de origem animal foram utilizadas como corantes têxteis. Apesar disso, os corantes vermelhos provenientes de insetos, o quermes e a cochinilha, foram muito apreciados. Por exemplo, o Império Romano valorizava-os tanto que era um dos tributos que as nações conquistadas tinham de pagar. O imperador Nero chegou a punir com a morte o uso da púrpura de Tiro, corante obtido a partir de espécies de um molusco do género Murex.

     Porém, com o aumento da procura e conseqüente extração desordenada dos corantes naturais, ficou cada vez mais caro e difícil encontrar estas substâncias. Um exemplo disto é a quase extinção do pau-brasil, árvore da mata atlântica que dá o nome de nosso país. Além disso, o interesse por cores que não era possível serem encontradas na natureza provocou a necessidade de sintetizar corantes. Foi a partir de 1856, com a síntese do corante mauveína, que nasceu a indústria química dos corantes artificiais.
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A história mostra que a determinação da estrutura da mauveína não foi fácil de ser alcançada. De modo satisfatório, a estrutura química deste corante só foi conseguida em 1994. De fato existem quatro compostos denominados de mauveína, sendo um deles (mauveína A) apresentado ao lado.

Com base nesta estrutura, pode-se dizer que a mauveína A é um composto
Alternativas
Ano: 2009 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2009 - UEPB - Vestibular - QUÍMICA E FÍSICA - 2º DIA |
Q1353452 Química
Cândido Portinari é considerado um dos maiores pintores brasileiros, sendo o de maior projeção internacional. No ano de 1954 começou a sentir o efeito do contato diuturno com as tintas, apresentando doses anormais de chumbo no organismo. Entretanto, mesmo contra as recomendações médicas, voltou a usar tinta a óleo para pintar quadros, quando seu estado de saúde se agravava, vindo a falecer em 1962. O chumbo pode ser encontrado em uma grande quantidade de tintas em forma de sais e óxidos, dentre os quais o cromato de chumbo (amarelo) e o tetróxido de trichumbo (vermelho). Uma reação de identificação do íon Pb(II) é sua precipitação em meio aquoso, que consiste na conversão de um composto de chumbo relativamente solúvel em um composto praticamente insolúvel.

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Com base nas informações acima escolha a alternativa que contém a substância mais indicada para a identificação do chumbo II por precipitação em meio aquoso. Considere que todos os sais de metais alcalinos são muito solúveis em água.
Alternativas
Ano: 2009 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2009 - UEPB - Vestibular - QUÍMICA E FÍSICA - 2º DIA |
Q1353453 Química
TEXTO 5



    Muitos estudos já foram realizados sobre a influência da cor da pele na capacidade cognitiva dos indivíduos, mas não houve comprovação científica de que a cor da pele seja promotora de uma capacidade superior ou inferior de qualquer uma raça. Na Segunda Guerra Mundial, médicos, como Joseph Mengele, com o objetivo de provar que a raça ariana era superior às demais, conduziram diversas pesquisas em que mutilavam, injetavam substâncias e cometiam outras atrocidades contra ciganos, anões e judeus, dentre outros.
     A diferença na cor da pele dá-se fundamentalmente por compostos denominados de melaninas. Há vários tipos de melanina. Todas são quinonas aromáticas e o sistema de ligações conjugadas dá origem à cor. O pigmento escuro, que é geralmente associado com a melanina é a eumelanina, termo originado do grego que significa “melanina boa”, cuja estrutura está apresentada ao lado. Outras melaninas são amarelas ou sem cor.
Com relação à melanina, julgue os itens que se seguem:

I - A ausência de melanina é característica do albinismo. Isso se explica pelo excessivo número de grupos aldeídos presentes na estrutura da eumelanina.
II - A eumelanina possui grupos amino e carbonilas (provenientes de quinona).
III - O aumento de melanina permite que sinapses ocorram entre os neurônios em um tempo mais curto, aumentando a capacidade cognitiva dos indivíduos, pois atua diretamente no córtex cerebral.

Está(ão) correto(s):
Alternativas
Respostas
11: C
12: E
13: C
14: D
15: D