Apesar de os números darem sustentação
a um otimismo crescente com a recuperação da
economia brasileira – as estimativas apontam uma
expansão de 2,7% no PIB em 2018 –, a retomada
não ocorre de maneira equilibrada. Ao contrário, a
crise ajudou a evidenciar, novamente, diferenças
regionais que pareciam estar diminuindo nos
tempos de bonança. O Brasil, conforme levantamento feito por
uma consultoria, deverá acumular um crescimento
de 3,9% no PIB em 2017 e 2018. Em nível estadual,
no entanto, esse resultado poderá variar de zero, a
mais de 8%. Se, na média, o biênio promete trazer
uma expansão razoável da atividade, considerando
que acabamos de passar por uma das recessões
mais intensas da história, o ganho, no entanto,
não será suficiente para apagar todas as marcas da
crise. Até o fim do ano, apenas um terço dos estados
deverá ter conseguido recuperar completamente as
perdas acumuladas desde 2014. SEGALA, Mariana. A retomada é desigual. Exame. São Paulo: Abril, e.1154,
n. 2, a. 52, 7 fev. 2018, p.26-31. Adaptado.
Os estados brasileiros que deverão recuperar as perdas do
PIB, considerando o período de 2014 a 2017, são os que