Questões de Vestibular Esamc 2015 para Vestibular - Primeiro Semestre
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Desprezando-se a espessura do vidro, pode-se afirmar que a quantidade de líquido utilizado por Rodri- go foi:
é igual a:
Na fi gura a seguir, ABCD é um retângulo e o ponto E é a interseção dos segmentos . Se BE = 2; CE, EF = 2; DE, AB = 4 cm e AD = 9 cm, qual das medidas a seguir mais se aproxima de CF?
O Departamento de Estado norte-americano anunciou no dia 29 de maio de 2015 que Cuba foi formalmente retirada da lista dos países que contribuem com o terrorismo. [...] A retirada de Cuba da lista era uma reivindicação do governo cubano para o pleno restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países. O processo de reaproximação foi iniciado no ano passado de maneira secreta, mas em dezembro, os presidentes Barack Obama e Raúl Castro anunciaram o início do diálogo para o pleno restabelecimento, após quase 50 anos de rompimento. (FELIPE, Leandra. EUA retiram Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo. Matéria publicada em 01 de junho de 2015. Disponível em: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/atualidades/eua-retiram-cuba-lista-patrocinadores-terrorismo-872261.shtml. Acesso em: 10 ago. 2015, às 17h30.)
Na estimativa do governo cubano, mais de meio século de embargo provocaram a perda de aproximadamente US$ 1,1 trilhão. Agora, precisando de mais investimentos para o país, o que antes era renegado (aproximar-se dos EUA) pareceu ser a melhor saída. Para ambos. Além de ampliar o mercado norte-americano, a decisão do governo Obama melhora a percepção externa dos EUA na América Latina, ganha a simpatia de cubanos exilados e com poder decisivo de voto no Estado da Flórida e pode conquistar o eleitorado latino para o candidato democrata na disputa presidencial de 2016. (MARTINS, Andréia. Sucessão e Venezuela: O que eles tem a ver com a reaproximação de EUA e Cuba? Publicado em 06 mar. 2015. Disponível em: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/sucessao-e-venezuela-o-que-eles-tem-a-ver-com-a-reaproximacao-de-eua-e-cuba.htm. Acesso em: 19 ago. 2015, às 17h00.)
Tomando por base os fragmentos e o contexto das atuais relações entre EUA e Cuba, julgue as afirmativas:
I. A reaproximação entre os dois países seria benéfica para ambos os lados do ponto de vista econômico: para Cuba seria, uma forma de atrair novos investimentos e, para os EUA, uma possibilidade de ampliar seus mercados. II. Politicamente, a reaproximação seria benéfica para ambos os países: para Cuba a retirada da lista de países financiadores do terrorismo melhoraria sua imagem internacionalmente e, para os EUA, ajudaria a aumentar seu prestígio junto a países da América Latina, além de atrair a atenção de cubanos exilados em seu território. III. A crise na Venezuela, país que apoia Cuba, e a retração da economia dos EUA, podem ser entendidas como fatores para a reaproximação entre os dois países, que se beneficiariam com a retomada das relações.
Está (ão) correta (s):
Leia o fragmento para responder à questão:
No início do período republicano no Brasil a criança respondia por crime a partir dos 9 anos de idade, mas até os 14 era julgada conforme sua capacidade de discernimento, que era avaliada por um juiz. Entre os 14 e 21 anos, a pena era mais branda do que as definidas para os adultos. Em 1921, a imputabilidade (a possibilidade de ser responsabilizado por um ato) passou a ser possível a partir dos 14 anos, e a capacidade de discernimento deixou de ser fator considerado. Até os 18 anos, o menor infrator era submetido a um processo e a medidas punitivas diferenciadas. Foi só em 1990, com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que a ênfase mudou. O ECA, que completou 25 anos em 2015, estabelece os direitos dos jovens até 18 anos no Brasil. O jovem brasileiro continua tendo responsabilidade penal a partir dos 12 anos – ou seja, ele é responsabilizado e punido por seus atos a partir desta idade, mas julgado sob parâmetros da justiça juvenil.
(Jovens infratores na mira da polêmica. In___Revista Guia do Estudante – Atualidades, 2º semestre de 2015. SP: Abril, 2015, p. 147-148.)
De acordo com as informações, e tomando por base as atuais discussões sobre a redução da maioridade penal, assinale a alternativa
correta:
Leia as informações:
(Struggle for Control (Luta pelo Controle). Legenda no aparelho de TV: “O Mundo”. Charge de Popa Matumula. Disponível em: http://www.cartoonmovement.com/collection/74. Acesso em: 29 ago. 2015, às 10h00.)
Modificar de repente a política econômica de um país como o Brasil é como mudar o rumo de um elefante no meio de uma feira lotada. Seria um milagre não ferir ninguém nem causar prejuízos, mesmo para um cornaca experiente. Para guardar as proporções ao fazer a mesma metáfora para a China, uma economia várias vezes maior e mais dinâmica, seria o caso de imaginar uma tentativa de fazer Godzilla dar uma guinada em meio a uma carreira disparada. Foi exatamente a isso que se propôs o governo chinês em 2008, ante a crise que pôs fim ao sistema “Chimérica”, no qual cabia aos chineses produzir, exportar, poupar e financiar e aos estadunidenses consumir, importar, gastar e tomar emprestado. Depois de impulsionar por muitos anos o crescimento do comércio internacional e das exportações chinesas, o déficit de conta corrente e o endividamento crescente dos EUA haviam chegado ao limi- te. O novo caminho era trocar o modelo de desenvolvimento baseado nas exportações, vigente desde o fim do maoísmo, por outro alicerçado no consumo e no mercado interno.
(COSTA, Antonio Luiz M. C. O tropeço de Godzilla. In____Revista Carta Capital, ano 21, nº 864, 26 de agosto de 2015, p. 40.)
De acordo com as informações, e analisando o atual quadro de disputas pelo controle econômico mundial:
Analise as informações abaixo para responder a questão:
(Maduro Venezuela. Charge de Dario Banegas. Disponível em: http://www.cartoonmovement.com/cartoon/20023. Acesso em: 29 ago. 2015, às 10h30.)
Nos centros urbanos, onde vivem 90% da população, a escassez de alimentos perdura há meses. Imensas filas para comprar leite, óleo de cozinha, açúcar, café, papel higiênico, fraldas descartáveis e outros produtos de higiene pessoal foram incorporadas à paisagem urbana. Medicamentos para tratamento de doenças crônicas como epilepsia, diabetes e hipertensão também desapareceram das farmácias. O presidente Nicolás maduro continua a acusar os adversários políticos e empresários de promover uma “guerra econômica” contra seu governo baseada na estocagem de alimentos, especulação de preços e contrabando. A demora em dar respostas à crise que afeta principalmente os assalariados põe em xeque, no entanto, a capacidade de Maduro de administrar a nação e provoca fraturas no chavismo.
(JARDIM, Cláudia. O chavismo sem lastro. In____Revista Carta Capital, ano 21, nº 864, 26 de agosto de 2015, p. 47-48.)
Tomando por base as informações acima e o atual quadro de crise na Venezuela, julgue os itens:
I. Apesar de se proclamar herdeiro do chavismo bolivarianista, Nicolás Maduro não tem conseguido manter os benefícios que, de uma forma ou de outra, a população venezuelana teve no governo de Hugo Chávez, levando o país a uma grave crise econômica e social.
II. Apesar da aparente crise econômica e social, a situação da Venezuela tem melhorado nos últimos anos, uma vez que Maduro tem mantido todas as ações de seu antecessor Hugo Chávez.
III. A grave crise que se abate sobre a Venezuela tem como causa fundamental as sabotagens da oposição ao governo de Maduro, levando o
país a um caos social em nome do enfraquecimento do chavismo.
Está (ão) correto (s):
Leia as informações para responder a questão:
(SOUSA, Maurício de. A Independência da Turma, 2001. In____História em Quadrões com a Turma da Mônica. SP: Globo, 2010, p. 50.)
Quando se fala em Independência do Brasil, quase todo mundo se lembra do painel Independência ou Morte, que retrata a cena de 7 de setembro de 1822, às margens do ribeirão do Ipiranga, em São Paulo. Esta obra foi pintada por Pedro Américo de Figueiredo e Melo, em Florença, na Itália, entre 1886 e 1888 [...]. Esta paródia de seu quadro mais famoso mostra um raro momento em que o Cebolinha toma o coelhinho Sansão da Mônica.
(SOUSA, Maurício. Ob cit. p. 50.)
A respeito da paródia feita por Maurício de Sousa do famoso quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, julgue os itens:
I. A paródia é uma crítica às tentativas, ao longo da história do Brasil, de se criarem heróis nacionais, mascarando as verdadeiras realidades ocultas por trás das versões oficiais dos fatos.
II. A obra de Maurício de Sousa é um desrespeito à história do Brasil, uma vez que o quadro original mostra a verdadeira história da independência, que, como nele demonstrado, não excluiu nenhum grupo social de sua realização.
III. Por ter acesso às novas gerações de leitores, a obra de Maurício de Sousa pode ser entendida como uma tentativa de preservar a memória iconográfica brasileira, garantindo que estas gerações tenham acesso a obras clássicas, adaptadas à sua realidade cultural.
Está (ão) correto (s):
Leia atentamente as informações para responder a questão:
Defying the Rules
Faceless slaves,
Your shields aren’t enough
For the furious swords
Look the reality
And think by yourself,
Is the world free?
Inside the dust and smoke
The roar of the engines
Is approaching
Threatening the Faceless
Lands again
Head way to truth,
From now they’ll call us
Masters of Fate
Fight till the end,
Defying the rules of the power
Desafiando as leis
Escravos de “Sem Face”,
Seus escudos não são suficientes
Para as espadas furiosas
Olhe a realidade
E pense por si mesmo,
Será que o mundo está livre?
Dentro da poeira e da fumaça
O rugido dos motores
Se aproxima
Ameaçando o “Sem Face”
Cair de novo
Avançar para a verdade
A partir de agora nos chamarão
Mestres do Destino
Lutar até o fim,
Desafiando as regras do poder
Manifestações, baixa popularidade, crise econômica, dólar em alta, escândalos, ameaça de impeachment, acusação de golpismo e de estelionato eleitoral, pedidos para que se respeite a democracia e as instituições. Esse enredo, que marcou o início do segundo mandato presidencial do tucano Fernando Henrique Cardoso, em 1999, se repete agora, com a presidente petista Dilma Rousseff. [...] Foi durante o segundo mandato que tanto FHC quanto Dilma superaram as taxas de rejeição e de reprovação do ex-presidente Fernando Collor. [...] Assim como hoje, as ruas também mandaram recados em 1999. [...] Se Dilma tem hoje o escândalo na Petrobras aguçando a crise política, FHC tinha os grampos do BNDES alimentando a sua. Em 1999, na esteira do caso do BNDES, o PT protocolou pedidos de impeachment alegando crime de responsabilidade. [...] Hoje, parte do PSDB, principal partido de oposição, estuda a viabilidade de um pedido de impeachment de Dilma [...].
(ENTINI, Carlos Eduardo. O mesmo enredo para dois governos. In____Jornal O Estado de São Paulo, 23 de agosto de 2015, caderno de política, p. A7.)
Tomando por base as informações anteriores, julgue os itens:
I. Os mesmos grupos que pressionaram o governo de FHC estão, hoje, pressionando o de Dilma Rousseff, o que demonstra que, independentemente de quem esteja no poder, uma conscientização política e um grande envolvimento da maior parte da população está acontecendo nos últimos anos, “desafiando as regras do poder”.
II. De acordo com a letra da música e com o fragmento do texto, independentemente de quem esteja no poder, o “Sem Face”, seu envolvimento em corrupção, política e econômica, pode levar a uma reação do povo e promover sua queda, ou, pelo menos, promover pressões sobre seu governo.
III. Ao contrário das manifestações contra FHC, as atuais pressões contra o governo de Dilma Rousseff contam com a participação das camadas mais humildes da sociedade, “ameaçando o ‘Sem Face’ cair
de novo”, por estarem descontentes com a falência dos projetos sociais que os auxiliam, como ocorreu no impeachment do ex-presidente Fernando Collor.
Está (ão) correto (s):
Atente para as informações:
A Hungria começou a construir [em 13 de julho de 2015] um muro em sua fronteira com a Sérvia para deter o fluxo de migrantes sem precedentes. Cerca de 80 mil migrantes e refugiados chegaram à Hungria neste ano, quase 80% deles de países afetados pela guerra, como Síria, Iraque e Afeganistão. A maioria deles pede asilo, mas rapidamente vão para outros países mais ricos da União Europeia, como Alemanha e Suécia, antes que seus pedidos sejam resolvidos. [...] O muro terá 4 metros de altura e deve ser o primeiro a ser construído nas oito a dez áreas “mais expostas à pressão da imigração” ao longo da fronteira de 175 quilômetros entre Hungria e Sérvia.
(Hungria começa a construir muro na fronteira com a Sérvia. Disponível em: http://www.valor.com.br/internacional/4131894/ hungria-comeca-construir-muro-na-fronteira-com-servia.)
Se pensarmos em barreiras visíveis, a existência do Muro de Berlim é um acontecimento memorável. Foi construído em 1961 pela Alemanha Socialista (RDA) para impedir a fuga das pessoas insatisfeitas com o regime. [...] Esse muro não existe mais. Em 2015, porém, ainda vemos muitos outros [...] espalhados pelo mundo e tão ameaçadores quanto o próprio Muro de Berlim. [...] O muro localizado na fronteira dos Estados Unidos com o México tornou-se símbolo da política anti-imigração norte americana. Em 2002, Israel também começou a construir um muro de 760 quilômetros para se separar dos territórios da Cisjordânia.
(MANSANI, Tainá e PAIM, Augusto. Pela queda dos muros. In____Revista da Livraria Cultura, nº 97, agosto de 2015, p. 44-46.)
Da leitura das informações contidas nos fragmentos e analisando o
contexto por eles retratados, infere-se que a construção dos muros,
seja pela Alemanha, Hungria, EUA ou Israel:
Analise as informações atentamente para responder à questão:
O primeiro [dos cinco pilares do Islão, pelos quais os muçulmanos regem sua vida], o Ash-Shahadah (afi rmação da fé), defende que “Não há nenhum Deus senão Allah e Muhammad é o seu Profeta”. [...] A bandeira do Estado Islâmico é historicamente conhecida como “Bandeira Negra”, embora tenha adquirido várias formas ao longo do tempo. [...] O texto árabe inscrito nesta bandeira volta a ser o Ash-Shahadah, o primeiro pilar do Islão. Por baixo da frase está o Selo de Maomé, chamado Khataman-Nabiyyin. [...] Os jihadistas adotaram o Selo de Maomé para as suas bandeiras a partir de 2006. Possuir o carimbo do profeta de Allah nas bandeiras é, para o Estado Islâmico, uma forma de mostrar que Maomé “assina por baixo” as ações do grupo.
(PELARIGO, João Ferreira. Bandeiras islâmicas, simbologia e evolução. Disponível em: http://media.rtp.pt/blogs/estadoislamico/a-jihad-de-al-bagdadi/ bandeiras-islamicas-simbologia-e-evolucao_539. Acesso em: 29 ago. 2015, às 11h00.)
Desde o início de sua ofensiva, em 09 de junho [de 2014], o grupo jihadista Estado Islâmico avançou de forma exponencial. Beneficiados pela fraqueza e sectarismo do estado iraquiano e pela guerra civil síria, os radicais ganharam reforços e conquistaram novos territórios, propagaram o terror a partir da dizimação de minorias étnicas e chocaram o mundo com a execução de vítimas inocentes. [...] Antes chamado EIIL – estado Islâmico do Iraque e Levante – a organização hoje conhecida como Estado Islâmico surgiu como mais um grupo armado sunita radical contrário ao regime do governador Sírio Bashar al-Assad. Seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, [...] se aproveitou da racha entre sunitas e xiitas no Iraque e da guerra civil na Síria para angariar e unir rebeldes sunitas em comunidades locais e experientes militares do extinto exército de Saddam Hussein.
(MORAES, Mayara. Desvendando o Estado Islâmico. Disponível em: http://noticias.terra.com.br/mundo/desvende-o-estado-islamico/. Acesso em: 29 ago. 2015, às 11h15.)
Tomando por base as informações acima e o contexto de surgimento e atuação do Estado Islâmico, julgue as afirmativas.
I. Ao se utilizar do Selo do Profeta e de um dos pilares do Islão em sua bandeira, o EI procura justificar suas ações como sendo vontade de Muhammad (Maomé) e, consequentemente de Allah, demonstrando o caráter divino de sua existência.
II. O surgimento do EI pode ser associado a exploração do povo marginalizado por sucessivas guerras internas e governos tirânicos, como no Iraque e na Síria, e pela utilização de experientes militares expulsos das Forças Armadas iraquianas após a morte de Saddam Hussein.
III. As ações do EI demonstram, de forma definitiva, que o radicalismo e o fundamentalismo são características de toda a comunidade muçulmana, uma vez que todos os islâmicos apoiam suas táticas de terror.
Está (ão) correta (s):
De autoria do ex-deputado Almir Sá, de Roraima, a proposta de emenda constitucional (PEC) 215 de 2000 é alvo de protesto de grupos indígenas. Isso porque a PEC 215 transfere a competência da União na demarcação das terras indígenas para o Congresso Nacional. A proposta também possibilita a revisão das terras já demarcadas. Outra mudança seria nos critérios e procedimentos para a demarcação destas áreas, que passariam a ser regulamentados por lei, e não por decreto com é atualmente. (<http://www.ebc.com.br/noticias/politica/2013/10/pec-215-enteda-aproposta-muda-a-demarcacao-das-terras-indigenas> Acesso: 02/09/2015.)
Acontecimentos recentes, como o assassinato do indígena Semião Vilhalva Guarani Kaiowá por fazendeiros, no Mato Grosso do Sul, reaqueceram as discussões a respeito da PEC 215. Os povos indígenas, diferentes movimentos sociais e organizações da sociedade civil se opõem à emenda, pois acreditam que:
Texto 1:
“[...] a repartição desigual, tanto quantitativa como qualitativa, do trabalho e dos seus produtos, e portanto a propriedade, [17] a qual já tem o seu embrião, a sua primeira forma, na família, onde a mulher e os fi lhos são os escravos do homem. A escravatura latente na família, se bem que ainda muito rudimentar, é a primeira propriedade [...]” (Karl Marx e Friedrich Engels. A Ideologia Alemã “Feuerbach. Oposição das Concepções Materialista e Idealista - 4. A divisão social do trabalho e as suas consequências: a propriedade privada, o Estado, a “alienação” da actividade social”)
Texto 2:
“Ao longo da história, esta divisão de papéis serviu de fundamento para a dominação das mulheres pelos homens. No Brasil, a mulher casada foi considerada relativamente incapaz até 1962 e não podia sequer exercer profissão sem autorização do marido (art. 242, VII, do Código Civil de 1916) [...] A inferioridade jurídica da mulher perante a lei civil até o advento da Constituição de 1988 refl etia também na conivência dos juízes criminais [...] A tese da ‘legítima defesa da honra’ absolveu uma infi nidade de maridos acusados de matar suas esposas por adultério [...] o marido não podia ser punido pelo estupro da esposa, já que agia no exercício regular de direito [...] A exposição de motivos da parte geral do Código Penal vigente, datada de 1984, recomenda que o comportamento da vítima seja levado em conta para reduzir a pena, citando como exemplo o ‘pouco recato da vítima nos crimes contra os costumes’ por ‘constituir-se em provocação ou estímulo à conduta criminosa’.” (http://www.revistaforum.com.br/blog/2012/02/desvelar-o-machismo/)
Texto 3:
Feminicídio VI - contra a mulher por razões de gênero: ............................................................................................................................................... § 2o-A. Considera-se que há razões de gênero quando o crime envolve I. violência doméstica e familiar; II. menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra? codteor=1294611&fi lename=PL+8305/2014
A Constituição brasileira, atualmente, possui leis que visam a proteção à integridade da mulher, dentre elas, as Leis Maria da Penha - de 2006 -, e a Lei do feminicídio - de 2014. A partir de conhecimentos prévios e da interpretação dos textos acima, julgue as afirmativas abaixo:
l. Leis como “Lei Maria da Penha” e “Lei do Feminicídio” contradizem o Movimento Feminista, que luta por igualdade de direitos, visto que, leis como estas configuram privilégio para as mulheres. ll. Relacionando o texto 2 com as Leis Maria da Penha e do Feminicídio, é possível inferir que o machismo foi superado na sociedade e legislação brasileiras. Antigamente, leis oprimiam as mulheres, em oposição à atualidade, com leis que as privilegiam em detrimento dos homens. lll. Pode-se afirmar que o pensamento exposto no útimo parágrafo do texto 2 – culpabilização da vítima - e a teoria exposta no excerto 1 – subserviência da mulher dentro da família - , mesmo que antigos, ainda fazem-se presentes na atualidade, pois configuram um sistema arraigado na sociedade brasileira.
Está (ão) correta (s):