A primeira vez que se mencionou o
açúcar e a intenção de implantar uma produção desse gênero no Brasil foi em 1516,
quando o rei D. Manuel ordenou que se
distribuíssem machados, enxadas e demais ferramentas às pessoas que fossem
povoar o Brasil e que se procurasse um
homem prático e capaz de ali dar princípio a um engenho de açúcar.
Os primeiros engenhos começaram a
funcionar em Pernambuco no ano de 1535,
sob a direção de Duarte Coelho. A partir
daí os registros não parariam de crescer:
quatro estabelecimentos em 1550; trinta
em 1570, e 140 no fim do século XVI. A
produção de cana alastrava-se não só numericamente como espacialmente, chegando à Paraíba, ao Rio Grande do Norte,
à Bahia e até mesmo ao Pará. Mas foi em
Pernambuco e na Bahia, sobretudo na região do recôncavo baiano, que a economia açucareira de fato prosperou. Tiveram
início, então, os anos dourados do Brasil da
cana, a produção alcançando 350 mil arrobas no final do século XVI.
(Lilia M. Schwarcz. Brasil: uma Biografia)
A partir do texto e considerando a economia açucareira e a civilização do açúcar, é
correto assinalar: