Questões de Vestibular FAG 2017 para Vestibular, Primeiro Semestre

Foram encontradas 25 questões

Q1379402 Português
Texto 2: Repórter Policial


    [...] Assim como o locutor esportivo jamais chamou nada pelo nome comum, assim também o repórter policial é um entortado literário. Nessa classe, os que se prezam nunca chamariam um hospital de hospital. De jeito nenhum. É nosocômio. Nunca, em tempo algum, qualquer vítima de atropelamento, tentativa de morte, conflito, briga ou simples indisposição intestinal foi parar num hospital. Só vai para o nosocômio.E assim sucessivamente.
    Qualquer cidadão que vai à Polícia prestar declarações que possam ajudá-la numa diligência (apelido que eles puseram no ato de investigar), é logo apelidada de testemunha chave. Suspeito é Mister X, advogado é causídico, soldado é militar, marinheiro é naval, copeira é doméstica e, conforme esteja deitada, a vítima de um crime – de costas ou de barriga pra baixo – fica numa destas duas incômodas posições: decúbito dorsal ou decúbito ventral.
    Num crime descrito pela imprensa sangrenta, a vítima nunca se vestiu. A vítima trajava. Todo mundo se veste… mas, basta virar vítima de crime, que a rapaziada sadia ignora o verbo comum e mete lá: “A vítima traja terno azul e gravata do mesmo tom”. Eis, portanto, que é preciso estar acostumado ao “métier” para morar no noticiário policial. Como os locutores esportivos, a Delegacia do Imposto de Renda, os guardas de trânsito, as mulheres dos outros, os repórteres policiais nasceram para complicar a vida da gente. Se um porco morde a perna de um caixeiro de uma dessas casas da banha, por exemplo, é batata…a manchete no dia seguinte tá lá: “Suíno atacou comerciário”.
    Outro detalhezinho interessante: se a vítima de uma agressão morre, tá legal, mas se — ao contrário — em vez de morrer fica estendida no asfalto, está prostrada. Podia estar caída, derrubada ou mesmo derribada, mas um repórter de crime não vai trair a classe assim à toa. E castiga na página: "Naval prostrou desafeto com certeira facada." Desafeto — para os que são novos na turma — devemos explicar que é inimigo, adversário, etc. E mais: se morre na hora, tá certo; do contrário, morrerá invariavelmente ao dar entrada na sala de operações.
    De como vive a imprensa sangrenta, é fácil explicar. Vive da desgraça alheia, em fotos ampliadas. Um repórter de polícia, quando está sem notícia, fica na redação, telefonando pras delegacias distritais ou para os hospitais, perdão, para os nosocômios, onde sempre tem um cupincha de plantão. [...]
Fonte: STANISLAW, Ponte Preta. São Paulo: Moderna, 1986.
“Nunca, em tempo algum, qualquer vítima de atropelamento, tentativa de morte, conflito, briga ou simples indisposição intestinal foi parar num hospital”. Pela afirmativa do narrador, depreendesse que:
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Q1379403 Literatura
Através da trajetória do narrador-personagem, Castelo, no conto “O homem que sabia javanês”, de Lima Barreto, revela-se uma crítica:
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Ano: 2017 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2017 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1379404 Literatura
A respeito do conto “Pai contra mãe” de Machado de Assis, assinale a alternativa CORRETA:
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Ano: 2017 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2017 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1379406 Inglês
Text 1:


“ Autism affects one in 45 children in the United States, almost twice the rate from a few years ago, said a survey Friday that uses a new approach to assess the frequency of the developmental disorder. The latest figures may reflect a more accurate picture of autism spectrum disorder, said the report by the Centers for Disease Control and Prevention's (CDC) National Center for Health Statistics, and so does not necessarily mean that there is a ballooning autism epidemic.
In fact, the study found that while autism spectrum diagnoses are more frequent than in the past, the overall number of people affected by neurodevelopment problems has not risen, but has remained steady over time. Autism spectrum disorder is a developmental disability that may cause a person to have difficulty behaving, learning, communicating and interacting with people. It is believed to be influenced by genetic and environmental factors, though scientists do not fully understand all its causes.”
According to the text 1, choose the best reason why the author wrote this article:
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Ano: 2017 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2017 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1379407 Inglês
Text 2 - How to Tell if Your Sunscreen Protects You From the Sun - Here’s what you need to know.


    Don’t go overboard with the SPF. The American Academy of Dermatology recommends using an SPF of at least 30, but most experts agree to not go over 50. It’s not that a higher SPF doesn’t provide any more protection, but once you get above 50, that increase is negligible. Case in point: SPF 50 blocks about 97% of UVB rays, while SPF 100 blocks about 99%.
    But most sunscreen users don’t think about that; rather, they see a number that’s twice as high and assume they’ll get twice as much protection or that the protection will last twice as long, which cultivates a false sense of security that could lead to a bad burn. “SPF values above 50 are really misleading,” Lunder says. “They offer a very small increase in sunburn [UVB] protection, and they don't offer better UVA protection.” She says that the FDA is considering a rule to cap SPF values at 50, but nothing has been finalized.
    And then there’s the fact that, although the increase in SPF doesn’t add much protection, it could increase your chances of negative side effects from the ingredients. “We do not recommend SPF of 50 or higher, as the minimal added protection does not outweigh the exponentially more active ingredients required to do so,” Chris Birchby, the founder of the sun-care line Coola, tells Teen Vogue. “More active ingredients increase the chances of skin irritation.”
http://www.teenvogue.com/story/how-to-tell-if-sunscreen-protects-you-from-the-sun
If you use a SPF above 50 the increase is:
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Respostas
6: A
7: A
8: B
9: D
10: D