Questões de Vestibular FAG 2018 para Vestibular, Primeiro Semestre - Medicina

Foram encontradas 50 questões

Q1371207 Português
Texto 1
A “ÉTICA” DOS CORRUPTOS
    É ético um jornalista usar câmaras secretas para comprovar um crime que, depois, ele irá denunciar? Não discuto, aqui, a legalidade de sua ação, porque não tenho a formação jurídica necessária para me pronunciar sobre as leis e jurisprudência cabíveis no caso. Mas a questão adquire relevância diante do fato que movimentou a sociedade brasileira algumas semanas trás: a revelação, em imagens incontestáveis, de uma rede de corrupção atuando justamente nos hospitais – o que torna particularmente desumano o crime, porque está sendo cometido contra pessoas especialmente vulneráveis. Além disso, trata-se de uma área em que cronicamente falta dinheiro, visto que os custos com a saúde costumam subir mais que a inflação, em parte devido aos grandes avanços que a medicina tem conquistado.
    O que é flagrante é a falta de ética das pessoas diretamente envolvidas na falcatrua. Os corruptos (vou chamá-los assim, embora tecnicamente não o sejam, porque não são servidores públicos) não mostraram nenhum pudor. Imaginando-se a salvo, foram francos. Duas afirmações me chocaram em especial. A primeira se refere ao momento em que uma senhora diz que está praticando "a ética do mercado". Mas o que ela faz não é nada ético. A não ser, claro, que use "ética" num sentido apenas descritivo, como quando se diz que a "ética do bandido" é matar quem o alcagueta, ou que a "ética do machista" é assassinar a esposa suspeita de adultério. Nos últimos anos tem-se assistido à redução do emprego da palavra "ética". Uma expressão de Cláudio Abramo, frequentemente citada pelos profissionais da imprensa, é significativa – "A ética do jornalista é a mesma do marceneiro, de qualquer pessoa".
    Na verdade, até esperei, depois dessa frase sobre "a ética do mercado", que "o mercado" reagisse de alguma forma. Se ela dissesse que essa é a ética dos médicos, as associações não iriam protestar? É claro que "o mercado" não é um sujeito. Aliás, sua riqueza e eficácia estão, justamente, em ele não ser um sujeito único, mas uma rede em que se cruzam e se medem inúmeros sujeitos. No entanto, aqui se coloca uma questão crucial, sempre presente quando se trata do capitalismo. Brecht tem a frase famosa – "O que é roubar um banco, em comparação com fundar um banco?" O capitalismo sempre esteve assombrado pela diferença entre o lucro obtido legítima e legalmente e o que é extorsão, usura, roubo. Na Idade Média, a igreja cristã condenava a usura, dificultando as operações de financiamento. Por outro lado, com o capitalismo já consolidado, no final do século XIX, um grupo de grandes empresários norte-americanos era chamado de "robber barons", barões ladrões, tal a sua desonestidade. Contudo, o mesmo capitalismo cresce graças a uma ética extremamente forte, que Max Weber, num livro clássico, aproximou do protestantismo. Na verdade, a distinção entre o lucro e a extorsão é crucial para o capitalismo. Um dos desafios para ele funcionar, e em especial para se tornar popular, é convencer a sociedade de que seu compromisso ético – com a construção da riqueza pelo trabalho e o esforço – supera seus deslizes, os quais serão rigorosamente punidos. Ou seja, "o mercado" precisa reagir. O debate sobre esse caso não pode ficar circunscrito à área política. O “mercado” foi injuriado e tem de responder.
    O outro ponto assustador aconteceu quando um dos personagens gravados disse que sempre ensinava a seus filhos a virtude da solidariedade. Disse isso com outras palavras, mas ele considerava digno educar seus filhos na formação de quadrilha. Aqui, estamos diretamente na ética do crime. Mas, se na frase da senhora sobre o mercado podíamos ver alguma ironia ou resignação ("a vida como ela é"), na frase desse senhor se ouvia algo mais grave: a educação dos filhos, a construção do futuro segundo a ótica do criminoso. Uma coisa é resignar-se ao mundo como está e operar dentro dele. Outra, pior, é entender que ele não vai melhorar e que, portanto, a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensiná-los a serem bandidos. Aqui, a tarefa afeta, em especial, os educadores profissionais, como os professores, e a multidão de educadores leigos, que são os pais e todos os que cuidam de crianças. Mas, antes mesmo disso, ela passa por uma pergunta cândida: podemos melhorar, em termos de sociedade, no que se refere ao respeito à lei e aos outros? É possível convencermo-nos, e convencermos os outros, de que seguir os preceitos éticos é absolutamente necessário? Ou viveremos nas exceções? E isso diz respeito a todos nós.
    Ocorreu-me, uma vez, que no Brasil a lei tem papel mais indicativo do que prescritivo. Explico: todos concordamos que se deve parar no sinal vermelho – e a grande maioria o faz. Mas a pressa, o fato de não estar vindo um carro pela outra via, a demora no sinal "justificam" eventualmente passar no sinal vermelho. A lei deixa de ser lei para se tornar uma referência apenas; ou, pior, algo que espero que os outros respeitem absolutamente, mas que infringirei quando me achar "justificado" a fazê-lo. Guiando desse jeito, vários pais mataram os próprios filhos – e isso continua acontecendo. Não precisaremos fortalecer, na condição de sociedade, a convicção de que para um bom convívio é preciso repudiar fortemente essas duas frases que, na sua euforia, os dois personagens pronunciaram sem saberem que estavam sendo gravados? Enquanto isso, nosso agradecimento aos repórteres que denunciaram esse crime.
RIBEIRO, Renato J. Valor econômico, 26/03/2012. (Texto adaptado)
“Além disso, trata-se de uma área em que cronicamente falta dinheiro, visto que os custos com a saúde costumam subir mais que a inflação, em parte devido aos grandes avanços que a medicina tem conquistado.” (linhas 6-8). Assinale a alternativa que contém uma redação inteiramente de acordo com os padrões da norma culta.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371208 Português
Texto 1
A “ÉTICA” DOS CORRUPTOS
    É ético um jornalista usar câmaras secretas para comprovar um crime que, depois, ele irá denunciar? Não discuto, aqui, a legalidade de sua ação, porque não tenho a formação jurídica necessária para me pronunciar sobre as leis e jurisprudência cabíveis no caso. Mas a questão adquire relevância diante do fato que movimentou a sociedade brasileira algumas semanas trás: a revelação, em imagens incontestáveis, de uma rede de corrupção atuando justamente nos hospitais – o que torna particularmente desumano o crime, porque está sendo cometido contra pessoas especialmente vulneráveis. Além disso, trata-se de uma área em que cronicamente falta dinheiro, visto que os custos com a saúde costumam subir mais que a inflação, em parte devido aos grandes avanços que a medicina tem conquistado.
    O que é flagrante é a falta de ética das pessoas diretamente envolvidas na falcatrua. Os corruptos (vou chamá-los assim, embora tecnicamente não o sejam, porque não são servidores públicos) não mostraram nenhum pudor. Imaginando-se a salvo, foram francos. Duas afirmações me chocaram em especial. A primeira se refere ao momento em que uma senhora diz que está praticando "a ética do mercado". Mas o que ela faz não é nada ético. A não ser, claro, que use "ética" num sentido apenas descritivo, como quando se diz que a "ética do bandido" é matar quem o alcagueta, ou que a "ética do machista" é assassinar a esposa suspeita de adultério. Nos últimos anos tem-se assistido à redução do emprego da palavra "ética". Uma expressão de Cláudio Abramo, frequentemente citada pelos profissionais da imprensa, é significativa – "A ética do jornalista é a mesma do marceneiro, de qualquer pessoa".
    Na verdade, até esperei, depois dessa frase sobre "a ética do mercado", que "o mercado" reagisse de alguma forma. Se ela dissesse que essa é a ética dos médicos, as associações não iriam protestar? É claro que "o mercado" não é um sujeito. Aliás, sua riqueza e eficácia estão, justamente, em ele não ser um sujeito único, mas uma rede em que se cruzam e se medem inúmeros sujeitos. No entanto, aqui se coloca uma questão crucial, sempre presente quando se trata do capitalismo. Brecht tem a frase famosa – "O que é roubar um banco, em comparação com fundar um banco?" O capitalismo sempre esteve assombrado pela diferença entre o lucro obtido legítima e legalmente e o que é extorsão, usura, roubo. Na Idade Média, a igreja cristã condenava a usura, dificultando as operações de financiamento. Por outro lado, com o capitalismo já consolidado, no final do século XIX, um grupo de grandes empresários norte-americanos era chamado de "robber barons", barões ladrões, tal a sua desonestidade. Contudo, o mesmo capitalismo cresce graças a uma ética extremamente forte, que Max Weber, num livro clássico, aproximou do protestantismo. Na verdade, a distinção entre o lucro e a extorsão é crucial para o capitalismo. Um dos desafios para ele funcionar, e em especial para se tornar popular, é convencer a sociedade de que seu compromisso ético – com a construção da riqueza pelo trabalho e o esforço – supera seus deslizes, os quais serão rigorosamente punidos. Ou seja, "o mercado" precisa reagir. O debate sobre esse caso não pode ficar circunscrito à área política. O “mercado” foi injuriado e tem de responder.
    O outro ponto assustador aconteceu quando um dos personagens gravados disse que sempre ensinava a seus filhos a virtude da solidariedade. Disse isso com outras palavras, mas ele considerava digno educar seus filhos na formação de quadrilha. Aqui, estamos diretamente na ética do crime. Mas, se na frase da senhora sobre o mercado podíamos ver alguma ironia ou resignação ("a vida como ela é"), na frase desse senhor se ouvia algo mais grave: a educação dos filhos, a construção do futuro segundo a ótica do criminoso. Uma coisa é resignar-se ao mundo como está e operar dentro dele. Outra, pior, é entender que ele não vai melhorar e que, portanto, a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensiná-los a serem bandidos. Aqui, a tarefa afeta, em especial, os educadores profissionais, como os professores, e a multidão de educadores leigos, que são os pais e todos os que cuidam de crianças. Mas, antes mesmo disso, ela passa por uma pergunta cândida: podemos melhorar, em termos de sociedade, no que se refere ao respeito à lei e aos outros? É possível convencermo-nos, e convencermos os outros, de que seguir os preceitos éticos é absolutamente necessário? Ou viveremos nas exceções? E isso diz respeito a todos nós.
    Ocorreu-me, uma vez, que no Brasil a lei tem papel mais indicativo do que prescritivo. Explico: todos concordamos que se deve parar no sinal vermelho – e a grande maioria o faz. Mas a pressa, o fato de não estar vindo um carro pela outra via, a demora no sinal "justificam" eventualmente passar no sinal vermelho. A lei deixa de ser lei para se tornar uma referência apenas; ou, pior, algo que espero que os outros respeitem absolutamente, mas que infringirei quando me achar "justificado" a fazê-lo. Guiando desse jeito, vários pais mataram os próprios filhos – e isso continua acontecendo. Não precisaremos fortalecer, na condição de sociedade, a convicção de que para um bom convívio é preciso repudiar fortemente essas duas frases que, na sua euforia, os dois personagens pronunciaram sem saberem que estavam sendo gravados? Enquanto isso, nosso agradecimento aos repórteres que denunciaram esse crime.
RIBEIRO, Renato J. Valor econômico, 26/03/2012. (Texto adaptado)
“Outra, pior, é entender que ele não vai melhorar e que, portanto, a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensiná-los a serem bandidos.” (4º parágrafo). Assinale a alternativa que contém uma redação em que se preserva o sentido básico sem se incorrer em erro gramatical.
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Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371209 Português

Texto 2


O CACTO


Aquele cacto lembrava os gestos desesperados da estatuária:

Laocoonte constrangido pelas serpentes,

Ugolino e os filhos esfaimados.

Evocava também o seco nordeste, carnaubais, caatingas...

Era enorme, mesmo para esta terra de feracidades excepcionais.

Um dia um tufão furibundo abateu-o pela raiz.

O cacto tombou atravessando a rua,

Quebrou os beirais do casario fronteiro,

Impediu o trânsito de bonde, automóveis, carroças,

Arrebentou os cabos elétricos e durante vinte e quatro horas privou a cidade de iluminação e

energia:

— Era belo, áspero, intratável.

(BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguillar, 1974. p. 205.)



Texto 3


A ÁRVORE DA SERRA


— As árvores, meu filho, não têm alma!

E esta árvore me serve de empecilho...

É preciso cortá-la, pois, meu filho,

Para que eu tenha uma velhice calma!

— Meu pai, por que sua ira não se acalma?!

Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!

Deus pôs almas nos cedros... no junquilho...

Esta árvore, meu pai, possui minha‘alma!...

— Disse — e ajoelhou-se, numa rogativa:

―Não mate a árvore, pai, para que eu viva!‖

E quando a árvore, olhando a pátria serra,

Caiu aos golpes do machado bronco,

O moço triste se abraçou com o tronco

E nunca mais se levantou da terra!

(ANJOS, Augusto. Eu e outras poesias. São Paulo: Martins Fontes, 1994. p. 90.)

Os textos 2 e 3 apresentam como ponto de contato:
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Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371210 Português
Texto 4
Terrorismo
    O terrorismo se originou no século I d.C., mas foi no século XXI que as ações terroristas se acentuaram e o discurso antiterrorista virou assunto recorrente na mídia ocidental.
    Os atos e ataques terroristas, segundo alguns estudiosos, tiveram início no século I d. C., quando um grupo de judeus radicais, chamados de sicários (Homens de punhal), atacava cidadãos judeus e não judeus que eram considerados a favor do domínio romano. Outros indícios que confirmam as origens remotas do terrorismo são os registros da existência de uma seita mulçumana no final do século XI d. C., que se dedicou a exterminar seus inimigos no Oriente Médio. Dessa seita teria surgido a origem da palavra assassino.
    O terrorismo moderno tem sua origem no século XIX no contexto europeu, quando grupos anarquistas viam no Estado seu principal inimigo. A principal ação terrorista naquele período visava à luta armada para constituição de uma sociedade sem Estado – para isso, os anarquistas tinham como principal alvo algum chefe de estado e não seus cidadãos.
    Durante a segunda metade do século XIX, as terroristas tiveram uma ascensão, porém foi no século XX que houve uma expansão dos grupos que optaram terrorismo como forma de luta. Como consequência dessa expansão, o raio de atuação terrorista aumentou, surgindo novos grupos, como os separatistas bascos na Espanha, os curdos na Turquia e Iraque, os mulçumanos na Caxemira e as organizações paramilitares racistas de extrema direita nos EUA. Um dos seguidores dessa última organização foi Timothy James McVeigh, terrorista que assassinou 168 pessoas em 1995, no conhecido atentado de Oklahoma.
    Com o desenvolvimento da ciência e tecnologia no século XX, as ações terroristas passaram a ter um maior alcance e poder, através de conexões globais sofisticadas, uso de tecnologia bélica de alto poder destrutivo, redes de comunicação (internet) etc.
    No início do século XXI, principalmente após os ataques terroristas aos EUA, no ano de 2001, estudiosos classificaram o terrorismo em quatro formas: o terrorismo revolucionário, que surgiu no século XX e seus praticantes ficaram conhecidos como guerrilheiros urbanos marxistas (maoístas, castristas, trotskistas e leninistas).
    O terrorismo nacionalista, que foi fundado por grupos que desejavam formar um novo Estado-nação dentro de um Estado já existente (separação territorial), como no caso do grupo terrorista separatista ETA, na Espanha (o povo Basco não se identifica como espanhol, mas ocupa o território espanhol e é submetido ao governo da Espanha). O terrorismo de Estado é praticado pelos Estados nacionais e seus atos integram duas ações. A primeira seria o terrorismo praticado contra a sua própria população. Foram exemplos dessa forma de terrorismo: os Estados totalitários Fascistas e Nazistas, a ditadura militar brasileira e a ditadura de Pinochet no Chile. A segunda forma se constituiu como a luta contra a população estrangeira (xenofobismo).
    E o terrorismo de organizações criminosas, que são atos de violência praticados por fins econômicos e religiosos, como nos casos da máfia italiana, do Cartel de Medellín, da Al Qaeda, etc.
Texto adaptado de: CARVALHO, Leandro. "Terrorismo"; Brasil Escola Disponível em <http://www.brasilescola.com/historia/terrorismo.htm>.
Segundo o texto 4 é correto afirmar:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371211 Português
Texto 4
Terrorismo
    O terrorismo se originou no século I d.C., mas foi no século XXI que as ações terroristas se acentuaram e o discurso antiterrorista virou assunto recorrente na mídia ocidental.
    Os atos e ataques terroristas, segundo alguns estudiosos, tiveram início no século I d. C., quando um grupo de judeus radicais, chamados de sicários (Homens de punhal), atacava cidadãos judeus e não judeus que eram considerados a favor do domínio romano. Outros indícios que confirmam as origens remotas do terrorismo são os registros da existência de uma seita mulçumana no final do século XI d. C., que se dedicou a exterminar seus inimigos no Oriente Médio. Dessa seita teria surgido a origem da palavra assassino.
    O terrorismo moderno tem sua origem no século XIX no contexto europeu, quando grupos anarquistas viam no Estado seu principal inimigo. A principal ação terrorista naquele período visava à luta armada para constituição de uma sociedade sem Estado – para isso, os anarquistas tinham como principal alvo algum chefe de estado e não seus cidadãos.
    Durante a segunda metade do século XIX, as terroristas tiveram uma ascensão, porém foi no século XX que houve uma expansão dos grupos que optaram terrorismo como forma de luta. Como consequência dessa expansão, o raio de atuação terrorista aumentou, surgindo novos grupos, como os separatistas bascos na Espanha, os curdos na Turquia e Iraque, os mulçumanos na Caxemira e as organizações paramilitares racistas de extrema direita nos EUA. Um dos seguidores dessa última organização foi Timothy James McVeigh, terrorista que assassinou 168 pessoas em 1995, no conhecido atentado de Oklahoma.
    Com o desenvolvimento da ciência e tecnologia no século XX, as ações terroristas passaram a ter um maior alcance e poder, através de conexões globais sofisticadas, uso de tecnologia bélica de alto poder destrutivo, redes de comunicação (internet) etc.
    No início do século XXI, principalmente após os ataques terroristas aos EUA, no ano de 2001, estudiosos classificaram o terrorismo em quatro formas: o terrorismo revolucionário, que surgiu no século XX e seus praticantes ficaram conhecidos como guerrilheiros urbanos marxistas (maoístas, castristas, trotskistas e leninistas).
    O terrorismo nacionalista, que foi fundado por grupos que desejavam formar um novo Estado-nação dentro de um Estado já existente (separação territorial), como no caso do grupo terrorista separatista ETA, na Espanha (o povo Basco não se identifica como espanhol, mas ocupa o território espanhol e é submetido ao governo da Espanha). O terrorismo de Estado é praticado pelos Estados nacionais e seus atos integram duas ações. A primeira seria o terrorismo praticado contra a sua própria população. Foram exemplos dessa forma de terrorismo: os Estados totalitários Fascistas e Nazistas, a ditadura militar brasileira e a ditadura de Pinochet no Chile. A segunda forma se constituiu como a luta contra a população estrangeira (xenofobismo).
    E o terrorismo de organizações criminosas, que são atos de violência praticados por fins econômicos e religiosos, como nos casos da máfia italiana, do Cartel de Medellín, da Al Qaeda, etc.
Texto adaptado de: CARVALHO, Leandro. "Terrorismo"; Brasil Escola Disponível em <http://www.brasilescola.com/historia/terrorismo.htm>.
O terrorismo de Estado é praticado pelos Estados nacionais e seus atos integram duas ações. A primeira seria o terrorismo praticado contra a sua própria população. Foram exemplos dessa forma de terrorismo: os Estados totalitários Fascistas e Nazistas, a ditadura militar brasileira e a ditadura de Pinochet no Chile. De acordo com as informações do texto 4, assinale a alternativa correta:
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Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371214 Literatura
A obra transita num tempo de decadência espacial. Uma sociedade patriarcal onde o dono da terra é o dono do poder, o dono da família, enfim o dono da mulher. A protagonista é uma personagem redonda, sofre mudanças profundas no decorrer da história. Por conseguinte, é uma personagem encantadora, marcada pela dor e pelos gestos calculados. O espaço é redondo, transformado pela decadência rural em função da industrialização. Assinale a alternativa que corresponde à obra aludida:
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Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371215 Literatura
Tendo por base o poema de Olavo Bilac - “O incêndio de Roma”, assinale a alternativa correta.
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Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371216 Inglês
Text 1


Brazilian courts tussle over unproven cancer treatment


Patients demand access to compound despite lack of clinical testing. A court in the Brazilian state of São Paulo has cut off distribution of a compound that is hailed by some as a miracle cancer cure — even though it has never been formally tested in humans. On 11 November, to the relief of many cancer researchers, a state court overturned earlier court orders that had obliged the nation’s largest university to provide the compound to hundreds of people with terminal cancer.
The compound, phosphoethanolamine, has been shown to kill tumor cells only in lab dishes and in mice (A. K. Ferreira et al. Anticancer Res. 32, 95–104; 2012). Drugs that seem promising in lab and animal studies have a notoriously high failure rate in human trials. Despite this, some chemists at the University of São Paulo’s campus in São Carlos have manufactured the compound for years and distributed it to people with cancer. A few of those patients have claimed remarkable recoveries, perpetuating the compound’s reputation as a miracle cure.
The Brazilian constitution guarantees universal access to health care, and it is common in Brazil for patients to turn to the courts to access drugs that the state healthcare system does not dispense because of their cost. But phosphoethanolamine presents a different situation because it is not really a ‘drug’ at all. It is not approved by Brazil’s National Health Surveillance Agency.
Those who argue that people who are terminally ill have a right to try experimental medicines saw a decision in favor of a patient in October 2015 as a significant victory. But to the university administration, drug regulators and cancer researchers, it showed blatant disregard for the basic scientific principle that a drug should be demonstrated to be safe and effective before being given to patients outside of a clinical trial.
Source: Nature 527, 420–421 (adapted). http://www.nature.com/news/brazilian-courts-tussleover-unproven-cancer- treatment-1.18864. 
According to the text 1, the reason why the compound phosphoethanolamine was considered as miracle cure is:
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Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371217 Inglês
Text 1


Brazilian courts tussle over unproven cancer treatment


Patients demand access to compound despite lack of clinical testing. A court in the Brazilian state of São Paulo has cut off distribution of a compound that is hailed by some as a miracle cancer cure — even though it has never been formally tested in humans. On 11 November, to the relief of many cancer researchers, a state court overturned earlier court orders that had obliged the nation’s largest university to provide the compound to hundreds of people with terminal cancer.
The compound, phosphoethanolamine, has been shown to kill tumor cells only in lab dishes and in mice (A. K. Ferreira et al. Anticancer Res. 32, 95–104; 2012). Drugs that seem promising in lab and animal studies have a notoriously high failure rate in human trials. Despite this, some chemists at the University of São Paulo’s campus in São Carlos have manufactured the compound for years and distributed it to people with cancer. A few of those patients have claimed remarkable recoveries, perpetuating the compound’s reputation as a miracle cure.
The Brazilian constitution guarantees universal access to health care, and it is common in Brazil for patients to turn to the courts to access drugs that the state healthcare system does not dispense because of their cost. But phosphoethanolamine presents a different situation because it is not really a ‘drug’ at all. It is not approved by Brazil’s National Health Surveillance Agency.
Those who argue that people who are terminally ill have a right to try experimental medicines saw a decision in favor of a patient in October 2015 as a significant victory. But to the university administration, drug regulators and cancer researchers, it showed blatant disregard for the basic scientific principle that a drug should be demonstrated to be safe and effective before being given to patients outside of a clinical trial.
Source: Nature 527, 420–421 (adapted). http://www.nature.com/news/brazilian-courts-tussleover-unproven-cancer- treatment-1.18864. 
According to the text 1 , drug regulators and cancer researchers in Brazil are:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371218 Inglês
Text 1


Brazilian courts tussle over unproven cancer treatment


Patients demand access to compound despite lack of clinical testing. A court in the Brazilian state of São Paulo has cut off distribution of a compound that is hailed by some as a miracle cancer cure — even though it has never been formally tested in humans. On 11 November, to the relief of many cancer researchers, a state court overturned earlier court orders that had obliged the nation’s largest university to provide the compound to hundreds of people with terminal cancer.
The compound, phosphoethanolamine, has been shown to kill tumor cells only in lab dishes and in mice (A. K. Ferreira et al. Anticancer Res. 32, 95–104; 2012). Drugs that seem promising in lab and animal studies have a notoriously high failure rate in human trials. Despite this, some chemists at the University of São Paulo’s campus in São Carlos have manufactured the compound for years and distributed it to people with cancer. A few of those patients have claimed remarkable recoveries, perpetuating the compound’s reputation as a miracle cure.
The Brazilian constitution guarantees universal access to health care, and it is common in Brazil for patients to turn to the courts to access drugs that the state healthcare system does not dispense because of their cost. But phosphoethanolamine presents a different situation because it is not really a ‘drug’ at all. It is not approved by Brazil’s National Health Surveillance Agency.
Those who argue that people who are terminally ill have a right to try experimental medicines saw a decision in favor of a patient in October 2015 as a significant victory. But to the university administration, drug regulators and cancer researchers, it showed blatant disregard for the basic scientific principle that a drug should be demonstrated to be safe and effective before being given to patients outside of a clinical trial.
Source: Nature 527, 420–421 (adapted). http://www.nature.com/news/brazilian-courts-tussleover-unproven-cancer- treatment-1.18864. 
According to the text 1, turning to the courts in Brazil to access drugs that the state healthcare system does not dispense is:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371219 Inglês
Text 2
Bilingual Education for the 21st Century

Bilingual education in the 21st century must face the complexity brought about by the freer movement of people, services, and goods that characterizes our more globalized and technological world. In the second half of the 20th century, bilingual education grew around the world as a way to educate children who didn't speak the state's language or, in some cases, to recapture the heritage language of a group. This in itself was an innovation over the use of bilingual education only to educate the children of the elite.
In the 21st century, however, the complex and dynamic links created by technology and globalized markets, coupled with the importance of English and other “big” languages, challenge our old conceptions of bilingual education. UNESCO in 1953 declared that it was axiomatic that the child's native language be used to teach children to read, but basic literacy, even in one's own language, is insufficient to be a world citizen in the 21st century.
It has been predicted that by 2050, English will be accompanied by Chinese, Arabic, Spanish and Urdu, as the world's big languages, ordered not only with English at the top as it has been up to now, but with an increasing role for the other four “big” languages. Countries throughout the world are providing options to their children to be schooled in two or more languages. The European Union, for example, has recently adopted a policy of “Mother Tongue + 2” encouraging schools throughout the EU to develop children's trilingual proficiency. For those purposes, a model of teaching is being promoted that encourages the use of the languages other than the child's mother tongue in subject instruction. Ofelia Garcia is Professor of Bilingual Education at Teachers College, Columbia University.
Disponível em:< http://www.educationupdate.com/archives/2004/december/html/Spot-BilingualEducationForThe 21stCentury.htm>. 
Em relação ao papel da língua inglesa no futuro, o texto 2 prevê que até a metade do século 21 ela:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371221 Matemática
A figura indica algumas das dimensões de um bloco de concreto formado a partir de um cilindro circular oblíquo, com uma base no solo, e de um semicilindro.
Imagem associada para resolução da questão

Dado que o raio da circunferência da base do cilindro oblíquo mede 10 cm, o volume do bloco de concreto, em cm3, é:
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Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371222 Matemática
A soma das raízes da equação log2 (x2 - 2x + 1) = 2 é:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371223 Matemática
Considere x, y e z números naturais. Na divisão de x por y obtém-se quociente z e resto 8. Sabe-se que a representação decimal de x/y é a dízima periódica 7,363636... Então, o valor de x + y + z é
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371224 Matemática
O octógono regular de vértices ABCDEFGH, cujos lados medem 1 dm cada um, está inscrito no quadrado de vértices PQRS, conforme mostrado nesta figura:
Imagem associada para resolução da questão

Então, é correto afirmar que a área do quadrado PQRS é
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371225 Matemática
Admitindo que o centro do plano complexo coincida com o centro de um relógio analógico, se o ponteiro dos minutos tiver 4 unidades de comprimento, estará, às 16 horas e 50 minutos, sobre o número complexo
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Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371226 Matemática

Se x é um número real positivo tal que


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e det (A.B) = 2, então x-x é igual a

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Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371227 Física
O motorista de um veículo A é obrigado a frear bruscamente quando avista um veículo B à sua frente, locomovendo-se no mesmo sentido, com uma velocidade constante menor que a do veículo A. Ao final da desaceleração, o veículo A atinge a mesma velocidade que B, e passa também a se locomover com velocidade constante. O movimento, a partir do início da frenagem, é descrito pelo gráfico da figura.
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Considerando que a distância que separava ambos os veículos no início da frenagem era de 32 m, ao final dela a distância entre ambos é de
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Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371228 Física
No circuito esquematizado adiante, A1 e A2 são amperímetros idênticos. Ligando-se a chave C, observa-se que: 
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Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371229 Física
Um dos lados de uma espira retangular rígida com massa m = 8,0 g, na qual circula uma corrente I, é atado ao teto por dois fios não condutores de comprimentos iguais. Sobre esse lado da espira, medindo 20,0 cm, atua um campo magnético uniforme de 0,05T, perpendicular ao plano da espira. O sentido do campo magnético é representado por uma seta vista por trás, penetrando o papel, conforme é ilustrado na figura.
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Considerando g = 10,0 m/s2, o menor valor da corrente que anula as trações nos fios é
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Respostas
1: B
2: C
3: A
4: B
5: D
6: C
7: A
8: B
9: D
10: E
11: A
12: A
13: B
14: E
15: C
16: A
17: B
18: B
19: E
20: A