O direito ao sufrágio torna-se, na viragem do século, o eixo
principal da luta feminista. Para as radicais não se trata
apenas de um princípio de igualdade, mas de uma
condição sine qua non da realização dos direitos na vida
privada e pública. Para as moderadas, o sufrágio
permanece um objetivo longínquo; ele será a coroação de
seus esforços: devem merecê-lo graças a uma melhor
formação e dar as suas provas por meio de um trabalho de
utilidade pública.
KÄPPELI, A.-M., “Cenas feministas", in DUBY, G. e PERROT, M. dir., História
das Mulheres. O século XIX. Trad., Porto: Afrontamento, 1994, p. 556.
Os movimentos feministas, no final do século XIX,