Questões de Vestibular FPS 2017 para Vestibular - Segundo dia
Foram encontradas 54 questões
Texto1
Em busca de um conceito dinâmico de saúde
A despeito das diferentes possibilidades de encarar o
processo saúde/doença, não se pode compreender a saúde
de indivíduos e coletividades sem levar em conta que ela é
produzida nas relações com o meio físico, social e cultural.
Intrincados mecanismos determinam as condições de vida
das pessoas e a maneira como nascem, vivem e morrem,
bem como suas vivências em saúde e doença. Entre os
inúmeros fatores decisivos da condição de saúde, incluemse os condicionantes biológicos (sexo, idade,
características geradas pela herança genética), o meio
físico (condições geográficas, modos da ocupação, fontes
de água para consumo, disponibilidade e qualidade dos
alimentos, condições de habitação), assim como o meio
socioeconômico e cultural, que expressa os níveis de
ocupação e renda, o acesso à educação formal e ao lazer,
os graus de liberdade, hábitos e formas de relacionamento
interpessoal, as possibilidades de acesso aos serviços
destinados à promoção e à recuperação da saúde e a
qualidade da atenção por eles prestada.
Falar de saúde, portanto, envolve componentes
aparentemente tão díspares como a qualidade da água que
se consome e do ar que se respira, o consumismo
desenfreado e a miséria, a degradação social e a
desnutrição, os estilos de vida pessoais e as formas de
inserção das diferentes parcelas da população no mundo
do trabalho. Implica, ainda, a consideração dos aspectos
éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, aos direitos
e deveres, às ações e omissões de indivíduos e grupos
sociais, dos serviços privados e do poder público.
A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias
que podem melhorar significativamente a qualidade de vida
das pessoas. No entanto, além de não serem aplicados em
benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais,
há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial
genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e
simplesmente de viver. Por melhores que sejam as condições
de vida, necessariamente, convive-se com doenças e
deficiências, com problemas de saúde e com a morte.
A busca do entendimento do processo saúde/doença e
seus múltiplos determinantes leva a concluir que nenhum
ser humano pode ser considerado totalmente saudável ou
totalmente doente: ao longo de sua existência, vive
condições de saúde/doença, conforme suas
potencialidades, condições de vida e interação com elas.
A saúde deixa de ser o avesso ou a imagem complementar
da doença, expressando-se na luta pela ampliação do uso
das potencialidades de cada pessoa e da sociedade,
refletindo sua capacidade de defender a vida. E a vitalidade
física, mental e social para a atuação frente às permanentes
transformações pessoais e sociais, e frente aos desafios e
conflitos, expressa esse potencial. Saúde é, portanto, produto
e parte do estilo de vida e das condições de existência,
sendo a vivência do processo saúde/doença uma forma de
representação da inserção humana no mundo.
Parâmetros Curriculares Nacionais – Saúde.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf. Acesso
em 26/04/17. Adaptado.
Texto1
Em busca de um conceito dinâmico de saúde
A despeito das diferentes possibilidades de encarar o
processo saúde/doença, não se pode compreender a saúde
de indivíduos e coletividades sem levar em conta que ela é
produzida nas relações com o meio físico, social e cultural.
Intrincados mecanismos determinam as condições de vida
das pessoas e a maneira como nascem, vivem e morrem,
bem como suas vivências em saúde e doença. Entre os
inúmeros fatores decisivos da condição de saúde, incluemse os condicionantes biológicos (sexo, idade,
características geradas pela herança genética), o meio
físico (condições geográficas, modos da ocupação, fontes
de água para consumo, disponibilidade e qualidade dos
alimentos, condições de habitação), assim como o meio
socioeconômico e cultural, que expressa os níveis de
ocupação e renda, o acesso à educação formal e ao lazer,
os graus de liberdade, hábitos e formas de relacionamento
interpessoal, as possibilidades de acesso aos serviços
destinados à promoção e à recuperação da saúde e a
qualidade da atenção por eles prestada.
Falar de saúde, portanto, envolve componentes
aparentemente tão díspares como a qualidade da água que
se consome e do ar que se respira, o consumismo
desenfreado e a miséria, a degradação social e a
desnutrição, os estilos de vida pessoais e as formas de
inserção das diferentes parcelas da população no mundo
do trabalho. Implica, ainda, a consideração dos aspectos
éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, aos direitos
e deveres, às ações e omissões de indivíduos e grupos
sociais, dos serviços privados e do poder público.
A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias
que podem melhorar significativamente a qualidade de vida
das pessoas. No entanto, além de não serem aplicados em
benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais,
há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial
genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e
simplesmente de viver. Por melhores que sejam as condições
de vida, necessariamente, convive-se com doenças e
deficiências, com problemas de saúde e com a morte.
A busca do entendimento do processo saúde/doença e
seus múltiplos determinantes leva a concluir que nenhum
ser humano pode ser considerado totalmente saudável ou
totalmente doente: ao longo de sua existência, vive
condições de saúde/doença, conforme suas
potencialidades, condições de vida e interação com elas.
A saúde deixa de ser o avesso ou a imagem complementar
da doença, expressando-se na luta pela ampliação do uso
das potencialidades de cada pessoa e da sociedade,
refletindo sua capacidade de defender a vida. E a vitalidade
física, mental e social para a atuação frente às permanentes
transformações pessoais e sociais, e frente aos desafios e
conflitos, expressa esse potencial. Saúde é, portanto, produto
e parte do estilo de vida e das condições de existência,
sendo a vivência do processo saúde/doença uma forma de
representação da inserção humana no mundo.
Parâmetros Curriculares Nacionais – Saúde.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf. Acesso
em 26/04/17. Adaptado.
Texto1
Em busca de um conceito dinâmico de saúde
A despeito das diferentes possibilidades de encarar o
processo saúde/doença, não se pode compreender a saúde
de indivíduos e coletividades sem levar em conta que ela é
produzida nas relações com o meio físico, social e cultural.
Intrincados mecanismos determinam as condições de vida
das pessoas e a maneira como nascem, vivem e morrem,
bem como suas vivências em saúde e doença. Entre os
inúmeros fatores decisivos da condição de saúde, incluemse os condicionantes biológicos (sexo, idade,
características geradas pela herança genética), o meio
físico (condições geográficas, modos da ocupação, fontes
de água para consumo, disponibilidade e qualidade dos
alimentos, condições de habitação), assim como o meio
socioeconômico e cultural, que expressa os níveis de
ocupação e renda, o acesso à educação formal e ao lazer,
os graus de liberdade, hábitos e formas de relacionamento
interpessoal, as possibilidades de acesso aos serviços
destinados à promoção e à recuperação da saúde e a
qualidade da atenção por eles prestada.
Falar de saúde, portanto, envolve componentes
aparentemente tão díspares como a qualidade da água que
se consome e do ar que se respira, o consumismo
desenfreado e a miséria, a degradação social e a
desnutrição, os estilos de vida pessoais e as formas de
inserção das diferentes parcelas da população no mundo
do trabalho. Implica, ainda, a consideração dos aspectos
éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, aos direitos
e deveres, às ações e omissões de indivíduos e grupos
sociais, dos serviços privados e do poder público.
A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias
que podem melhorar significativamente a qualidade de vida
das pessoas. No entanto, além de não serem aplicados em
benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais,
há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial
genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e
simplesmente de viver. Por melhores que sejam as condições
de vida, necessariamente, convive-se com doenças e
deficiências, com problemas de saúde e com a morte.
A busca do entendimento do processo saúde/doença e
seus múltiplos determinantes leva a concluir que nenhum
ser humano pode ser considerado totalmente saudável ou
totalmente doente: ao longo de sua existência, vive
condições de saúde/doença, conforme suas
potencialidades, condições de vida e interação com elas.
A saúde deixa de ser o avesso ou a imagem complementar
da doença, expressando-se na luta pela ampliação do uso
das potencialidades de cada pessoa e da sociedade,
refletindo sua capacidade de defender a vida. E a vitalidade
física, mental e social para a atuação frente às permanentes
transformações pessoais e sociais, e frente aos desafios e
conflitos, expressa esse potencial. Saúde é, portanto, produto
e parte do estilo de vida e das condições de existência,
sendo a vivência do processo saúde/doença uma forma de
representação da inserção humana no mundo.
Parâmetros Curriculares Nacionais – Saúde.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf. Acesso
em 26/04/17. Adaptado.
Texto1
Em busca de um conceito dinâmico de saúde
A despeito das diferentes possibilidades de encarar o
processo saúde/doença, não se pode compreender a saúde
de indivíduos e coletividades sem levar em conta que ela é
produzida nas relações com o meio físico, social e cultural.
Intrincados mecanismos determinam as condições de vida
das pessoas e a maneira como nascem, vivem e morrem,
bem como suas vivências em saúde e doença. Entre os
inúmeros fatores decisivos da condição de saúde, incluemse os condicionantes biológicos (sexo, idade,
características geradas pela herança genética), o meio
físico (condições geográficas, modos da ocupação, fontes
de água para consumo, disponibilidade e qualidade dos
alimentos, condições de habitação), assim como o meio
socioeconômico e cultural, que expressa os níveis de
ocupação e renda, o acesso à educação formal e ao lazer,
os graus de liberdade, hábitos e formas de relacionamento
interpessoal, as possibilidades de acesso aos serviços
destinados à promoção e à recuperação da saúde e a
qualidade da atenção por eles prestada.
Falar de saúde, portanto, envolve componentes
aparentemente tão díspares como a qualidade da água que
se consome e do ar que se respira, o consumismo
desenfreado e a miséria, a degradação social e a
desnutrição, os estilos de vida pessoais e as formas de
inserção das diferentes parcelas da população no mundo
do trabalho. Implica, ainda, a consideração dos aspectos
éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, aos direitos
e deveres, às ações e omissões de indivíduos e grupos
sociais, dos serviços privados e do poder público.
A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias
que podem melhorar significativamente a qualidade de vida
das pessoas. No entanto, além de não serem aplicados em
benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais,
há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial
genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e
simplesmente de viver. Por melhores que sejam as condições
de vida, necessariamente, convive-se com doenças e
deficiências, com problemas de saúde e com a morte.
A busca do entendimento do processo saúde/doença e
seus múltiplos determinantes leva a concluir que nenhum
ser humano pode ser considerado totalmente saudável ou
totalmente doente: ao longo de sua existência, vive
condições de saúde/doença, conforme suas
potencialidades, condições de vida e interação com elas.
A saúde deixa de ser o avesso ou a imagem complementar
da doença, expressando-se na luta pela ampliação do uso
das potencialidades de cada pessoa e da sociedade,
refletindo sua capacidade de defender a vida. E a vitalidade
física, mental e social para a atuação frente às permanentes
transformações pessoais e sociais, e frente aos desafios e
conflitos, expressa esse potencial. Saúde é, portanto, produto
e parte do estilo de vida e das condições de existência,
sendo a vivência do processo saúde/doença uma forma de
representação da inserção humana no mundo.
Parâmetros Curriculares Nacionais – Saúde.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf. Acesso
em 26/04/17. Adaptado.
Texto1
Em busca de um conceito dinâmico de saúde
A despeito das diferentes possibilidades de encarar o
processo saúde/doença, não se pode compreender a saúde
de indivíduos e coletividades sem levar em conta que ela é
produzida nas relações com o meio físico, social e cultural.
Intrincados mecanismos determinam as condições de vida
das pessoas e a maneira como nascem, vivem e morrem,
bem como suas vivências em saúde e doença. Entre os
inúmeros fatores decisivos da condição de saúde, incluemse os condicionantes biológicos (sexo, idade,
características geradas pela herança genética), o meio
físico (condições geográficas, modos da ocupação, fontes
de água para consumo, disponibilidade e qualidade dos
alimentos, condições de habitação), assim como o meio
socioeconômico e cultural, que expressa os níveis de
ocupação e renda, o acesso à educação formal e ao lazer,
os graus de liberdade, hábitos e formas de relacionamento
interpessoal, as possibilidades de acesso aos serviços
destinados à promoção e à recuperação da saúde e a
qualidade da atenção por eles prestada.
Falar de saúde, portanto, envolve componentes
aparentemente tão díspares como a qualidade da água que
se consome e do ar que se respira, o consumismo
desenfreado e a miséria, a degradação social e a
desnutrição, os estilos de vida pessoais e as formas de
inserção das diferentes parcelas da população no mundo
do trabalho. Implica, ainda, a consideração dos aspectos
éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, aos direitos
e deveres, às ações e omissões de indivíduos e grupos
sociais, dos serviços privados e do poder público.
A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias
que podem melhorar significativamente a qualidade de vida
das pessoas. No entanto, além de não serem aplicados em
benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais,
há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial
genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e
simplesmente de viver. Por melhores que sejam as condições
de vida, necessariamente, convive-se com doenças e
deficiências, com problemas de saúde e com a morte.
A busca do entendimento do processo saúde/doença e
seus múltiplos determinantes leva a concluir que nenhum
ser humano pode ser considerado totalmente saudável ou
totalmente doente: ao longo de sua existência, vive
condições de saúde/doença, conforme suas
potencialidades, condições de vida e interação com elas.
A saúde deixa de ser o avesso ou a imagem complementar
da doença, expressando-se na luta pela ampliação do uso
das potencialidades de cada pessoa e da sociedade,
refletindo sua capacidade de defender a vida. E a vitalidade
física, mental e social para a atuação frente às permanentes
transformações pessoais e sociais, e frente aos desafios e
conflitos, expressa esse potencial. Saúde é, portanto, produto
e parte do estilo de vida e das condições de existência,
sendo a vivência do processo saúde/doença uma forma de
representação da inserção humana no mundo.
Parâmetros Curriculares Nacionais – Saúde.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf. Acesso
em 26/04/17. Adaptado.
2) Em: “há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e simplesmente de viver”, a forma destacada está em discordância morfossintática com o termo que modifica.
3) Em: “A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias”, não haveria alteração de sentido se substituíssemos o ‘já’ pela forma ‘ainda’.
4) O segmento “Por melhores que sejam as condições de vida” corresponde a um sentido de ‘ressalva’.
5) Em: “além de não serem aplicados em benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais”, o segmento em destaque tem um valor semântico de causalidade.
Estão corretas:
Texto 2
Nada cai do céu
O racionamento a que pode ser submetida boa parte da
população paulistana – e de outras cidades e estados
brasileiros – poderia ser evitado? A questão é muito mais
complexa do que possa parecer. Afinal, todos que vivemos
nessas áreas já somos e seremos ainda mais afetados.
O calor bate recordes no mundo. Dados recentes apontam
2014 como o ano mais quente da história. A temperatura
média no solo e nos oceanos aumentou 0,69 graus,
superando recordes anteriores. Parece pouco, mas não é.
A cada 20 ou 30 anos, em média, o Oceano Pacífico, a
maior massa de água do Planeta, sofre variações de
temperatura, ficando mais quente ou mais frio que o normal.
Essas oscilações interferem nos ventos, na chuva e na
temperatura em muitas regiões do globo. No Brasil,
diversos estados já sentem os impactos dessa alteração
climática. O verão passado foi um dos mais secos e
quentes, não apenas na região da capital paulista e seu
entorno, mas também em grande parte do Sudeste,
sobretudo em Minas Gerais, de onde vem a maior parte da
água que abastece a região metropolitana, por meio do
sistema Cantareira. Áreas dessa região registraram
anomalias de até 5 graus nas temperaturas máximas.
Com pouca água e maior consumo, devido ao calor, os rios
e represas que abastecem o sistema caíram aos menores
níveis já vistos. Em São Paulo, desde 2012, o Cantareira
vem sofrendo com chuva abaixo do normal.
As previsões não são as melhores. Segundo o estudo da
Climatempo, apenas no verão de 2017, é que se poderá
esperar por uma chuva normal ou acima da média, para
uma consistente recuperação do sistema.
Reverter a situação é um desafio. Trata-se de algo muito
mais educativo do que meteorológico. Desde o final de
2013, meteorologistas têm alertado sobre esse cenário
crítico. Já se sabe que o quadro não é favorável, e há
pouca chance de mudança em curto prazo. Porém, em um
planeta onde 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos é ocupado
por água, o ser humano ainda parece acreditar que ela
nunca irá acabar. Com ou sem chuva à vista, a população
precisa entender que a água pode – e vai – acabar se não
forem tomadas medidas preventivas.
A conscientização sobre o consumo deve ser permanente.
O que as nossas autoridades precisam entender é que não
dá para passar uma vida acreditando na ajuda divina. É
preciso arregaçar as mangas e se preparar. Ainda há muito
a fazer e a investir. Porque nada cai do céu – nem mesmo a
água tem caído, ultimamente.
MAGNO, Carlos. Folha de S. Paulo. Opinião,
25 fev. 2015. Adaptado.
Texto 2
Nada cai do céu
O racionamento a que pode ser submetida boa parte da
população paulistana – e de outras cidades e estados
brasileiros – poderia ser evitado? A questão é muito mais
complexa do que possa parecer. Afinal, todos que vivemos
nessas áreas já somos e seremos ainda mais afetados.
O calor bate recordes no mundo. Dados recentes apontam
2014 como o ano mais quente da história. A temperatura
média no solo e nos oceanos aumentou 0,69 graus,
superando recordes anteriores. Parece pouco, mas não é.
A cada 20 ou 30 anos, em média, o Oceano Pacífico, a
maior massa de água do Planeta, sofre variações de
temperatura, ficando mais quente ou mais frio que o normal.
Essas oscilações interferem nos ventos, na chuva e na
temperatura em muitas regiões do globo. No Brasil,
diversos estados já sentem os impactos dessa alteração
climática. O verão passado foi um dos mais secos e
quentes, não apenas na região da capital paulista e seu
entorno, mas também em grande parte do Sudeste,
sobretudo em Minas Gerais, de onde vem a maior parte da
água que abastece a região metropolitana, por meio do
sistema Cantareira. Áreas dessa região registraram
anomalias de até 5 graus nas temperaturas máximas.
Com pouca água e maior consumo, devido ao calor, os rios
e represas que abastecem o sistema caíram aos menores
níveis já vistos. Em São Paulo, desde 2012, o Cantareira
vem sofrendo com chuva abaixo do normal.
As previsões não são as melhores. Segundo o estudo da
Climatempo, apenas no verão de 2017, é que se poderá
esperar por uma chuva normal ou acima da média, para
uma consistente recuperação do sistema.
Reverter a situação é um desafio. Trata-se de algo muito
mais educativo do que meteorológico. Desde o final de
2013, meteorologistas têm alertado sobre esse cenário
crítico. Já se sabe que o quadro não é favorável, e há
pouca chance de mudança em curto prazo. Porém, em um
planeta onde 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos é ocupado
por água, o ser humano ainda parece acreditar que ela
nunca irá acabar. Com ou sem chuva à vista, a população
precisa entender que a água pode – e vai – acabar se não
forem tomadas medidas preventivas.
A conscientização sobre o consumo deve ser permanente.
O que as nossas autoridades precisam entender é que não
dá para passar uma vida acreditando na ajuda divina. É
preciso arregaçar as mangas e se preparar. Ainda há muito
a fazer e a investir. Porque nada cai do céu – nem mesmo a
água tem caído, ultimamente.
MAGNO, Carlos. Folha de S. Paulo. Opinião,
25 fev. 2015. Adaptado.
Texto 2
Nada cai do céu
O racionamento a que pode ser submetida boa parte da
população paulistana – e de outras cidades e estados
brasileiros – poderia ser evitado? A questão é muito mais
complexa do que possa parecer. Afinal, todos que vivemos
nessas áreas já somos e seremos ainda mais afetados.
O calor bate recordes no mundo. Dados recentes apontam
2014 como o ano mais quente da história. A temperatura
média no solo e nos oceanos aumentou 0,69 graus,
superando recordes anteriores. Parece pouco, mas não é.
A cada 20 ou 30 anos, em média, o Oceano Pacífico, a
maior massa de água do Planeta, sofre variações de
temperatura, ficando mais quente ou mais frio que o normal.
Essas oscilações interferem nos ventos, na chuva e na
temperatura em muitas regiões do globo. No Brasil,
diversos estados já sentem os impactos dessa alteração
climática. O verão passado foi um dos mais secos e
quentes, não apenas na região da capital paulista e seu
entorno, mas também em grande parte do Sudeste,
sobretudo em Minas Gerais, de onde vem a maior parte da
água que abastece a região metropolitana, por meio do
sistema Cantareira. Áreas dessa região registraram
anomalias de até 5 graus nas temperaturas máximas.
Com pouca água e maior consumo, devido ao calor, os rios
e represas que abastecem o sistema caíram aos menores
níveis já vistos. Em São Paulo, desde 2012, o Cantareira
vem sofrendo com chuva abaixo do normal.
As previsões não são as melhores. Segundo o estudo da
Climatempo, apenas no verão de 2017, é que se poderá
esperar por uma chuva normal ou acima da média, para
uma consistente recuperação do sistema.
Reverter a situação é um desafio. Trata-se de algo muito
mais educativo do que meteorológico. Desde o final de
2013, meteorologistas têm alertado sobre esse cenário
crítico. Já se sabe que o quadro não é favorável, e há
pouca chance de mudança em curto prazo. Porém, em um
planeta onde 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos é ocupado
por água, o ser humano ainda parece acreditar que ela
nunca irá acabar. Com ou sem chuva à vista, a população
precisa entender que a água pode – e vai – acabar se não
forem tomadas medidas preventivas.
A conscientização sobre o consumo deve ser permanente.
O que as nossas autoridades precisam entender é que não
dá para passar uma vida acreditando na ajuda divina. É
preciso arregaçar as mangas e se preparar. Ainda há muito
a fazer e a investir. Porque nada cai do céu – nem mesmo a
água tem caído, ultimamente.
MAGNO, Carlos. Folha de S. Paulo. Opinião,
25 fev. 2015. Adaptado.
Texto 3
O problema da norma culta
Nosso problema linguístico não é a regência desse ou
daquele verbo; não é esta ou aquela concordância verbal;
não são as regras de colocação dos pronomes oblíquos.
Nosso problema linguístico são 5 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que estão fora da escola. Nosso problema são os elevados índices de evasão escolar. Nosso problema é termos ainda algo em torno de 12% de analfabetos na população adulta. Nosso problema é o tamanho do analfabetismo funcional, isto é, a quantidade daqueles que, embora frequentem ou tenham frequentado a escola, não conseguem ler e entender um texto medianamente complexo.
Os estudos sugerem que apenas 25% da população adulta brasileira, perto de 30 milhões de pessoas, conseguem ler e entender um texto medianamente complexo.
Texto 3
O problema da norma culta
Nosso problema linguístico não é a regência desse ou
daquele verbo; não é esta ou aquela concordância verbal;
não são as regras de colocação dos pronomes oblíquos.
Nosso problema linguístico são 5 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que estão fora da escola. Nosso problema são os elevados índices de evasão escolar. Nosso problema é termos ainda algo em torno de 12% de analfabetos na população adulta. Nosso problema é o tamanho do analfabetismo funcional, isto é, a quantidade daqueles que, embora frequentem ou tenham frequentado a escola, não conseguem ler e entender um texto medianamente complexo.
Os estudos sugerem que apenas 25% da população adulta brasileira, perto de 30 milhões de pessoas, conseguem ler e entender um texto medianamente complexo.
Texto 3
O problema da norma culta
Nosso problema linguístico não é a regência desse ou
daquele verbo; não é esta ou aquela concordância verbal;
não são as regras de colocação dos pronomes oblíquos.
Nosso problema linguístico são 5 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que estão fora da escola. Nosso problema são os elevados índices de evasão escolar. Nosso problema é termos ainda algo em torno de 12% de analfabetos na população adulta. Nosso problema é o tamanho do analfabetismo funcional, isto é, a quantidade daqueles que, embora frequentem ou tenham frequentado a escola, não conseguem ler e entender um texto medianamente complexo.
Os estudos sugerem que apenas 25% da população adulta brasileira, perto de 30 milhões de pessoas, conseguem ler e entender um texto medianamente complexo.
Texto 3
O problema da norma culta
Nosso problema linguístico não é a regência desse ou
daquele verbo; não é esta ou aquela concordância verbal;
não são as regras de colocação dos pronomes oblíquos.
Nosso problema linguístico são 5 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que estão fora da escola. Nosso problema são os elevados índices de evasão escolar. Nosso problema é termos ainda algo em torno de 12% de analfabetos na população adulta. Nosso problema é o tamanho do analfabetismo funcional, isto é, a quantidade daqueles que, embora frequentem ou tenham frequentado a escola, não conseguem ler e entender um texto medianamente complexo.
Os estudos sugerem que apenas 25% da população adulta brasileira, perto de 30 milhões de pessoas, conseguem ler e entender um texto medianamente complexo.
1) O Romantismo de Castro Alves, distante dos ideais libertários, retoma a retórica jesuítica, de feição barroca, dos sermões de Pe. Antônio Vieira.
2) O Parnasianismo pretendeu combater os temas próprios do Romantismo, calcado em referências clássicas e buscando a perfeição formal.
3) Os valores defendidos pelo Arcadismo foram retomados na linguagem fluida, mística e subjetiva do Simbolismo de Cruz e Sousa.
4) O modernista Graciliano Ramos buscou no Romantismo de José de Alencar as temáticas voltadas para o homem em sua relação com o meio.
5) Com “Macunaíma”, o modernista Mário de Andrade contrapõe-se ao herói indígena de Alencar, um modo de posicionar-se criticamente frente ao nacionalismo ufanista do Romantismo.
Estão corretas, apenas:
Texto 4
Evocação do Recife
Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritssatd dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois ─
Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância
(...)
Foi há muito tempo...
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
Manoel Bandeira. Evocação do Recife. (Excerto)
In: Libertinagem. Estrela da vida inteira. 20. ed.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p.133-136.
Texto 4
Evocação do Recife
Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritssatd dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois ─
Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância
(...)
Foi há muito tempo...
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
Manoel Bandeira. Evocação do Recife. (Excerto)
In: Libertinagem. Estrela da vida inteira. 20. ed.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p.133-136.
Texto 5
Mostrai, Senhor, a grandeza
de tão imenso poder,
unindo este baixo ser
a tão suprema beleza:
uni, Senhor, com firmeza
a este barro nada fino,
o vosso ser tão divino,
ligai-vos comigo amante,
convosco em laço constante
uni meu sujeito indigno.
Gregório de Matos. In: MALARD, Letícia. Poemas
de Gregório de Matos. Belo Horizonte: Autêntica,
1998. p. 35. (excerto)
1) Desejoso de sair da condição em que se encontra, o homem, de certa forma, lança um desafio a Deus ao argumentar: “Mostrai, Senhor, a grandeza/ de tão imenso poder,/ unindo este baixo ser/ a tão suprema beleza”. 2) Destaca-se no poema o contraste entre a miséria humana e a supremacia divina, perspectiva que põe em relevo o conflito humano entre o mundo material e o mundo espiritual, um dos principais temas do Barroco. 3) Sobressaem-se, ainda, no poema, uma seleção vocabular apropriada para valorizar a figura divina (grandeza, imenso poder, suprema beleza) e o emprego de figuras de linguagem, como a antítese “baixo ser/ ser divino”. 4) O poema revela a premissa barroca da profunda identidade entre o divino e o humano, evidente no modo altivo e sem cerimônia como o eu lírico dirige-se a Deus (Senhor), exigindo: “ligai-vos comigo amante,/ convosco em laço constante”.
Estão corretas:
Text1
Autism's Drug Problem
Many people on the spectrum take multiple medications, which can lead to serious side effects and may not even be effective
Connor was diagnosed with autism early — when he was just 18 months old. His condition was already obvious by then. “He
was lining things up, switching lights on and off, on and off,” says his mother, Melissa. He was bright, but he didn’t speak much
until age 3, and he was easily frustrated. Once he started school, he couldn’t sit still in class, called out answers without raising
his hand and got visibly upset when he couldn’t master a math concept or a handwriting task quickly enough. “One time, he
rolled himself up into the carpet like a burrito and wouldn’t come out until I got there,” Melissa recalls. (All families in this story
are identified by first name only, to protect their privacy.)
Connor was prescribed his first psychiatric drug, methylphenidate (Ritalin), at age 6. That didn’t last long, but when he was 7,
his parents tried again. A psychiatrist suggested a low dose of amphetamine and dextroamphetamine (Adderall), a stimulant
commonly used to treat attention deficit hyperactivity disorder (ADHD). The drug seemed to improve his time at school: He was
able to sit still for longer periods of time and focus on what his teachers were saying. His chicken-scratch handwriting became
legible. Then, it became neat. Then perfect. And then it became something Connor began to obsess over.
“We were told that these are the gives and takes; if it’s helping him enough to get through school, you have to decide if it’s worth
it,” Melissa says. It was worth it — for a while.
But when the Adderall wore off each day, Connor had a tougher time than ever. He spent afternoons crying and refusing to do
much of anything. The stimulant made it difficult for him to fall asleep at night. So after a month or two, his psychiatrist added a
second medication — guanfacine (Intuniv), which is commonly prescribed for ADHD, anxiety and hypertension, but can also
help with insomnia. The psychiatrist hoped it might both ease Connor’s afternoons and help him sleep.
In some ways, it had the opposite effect. His afternoons did get slightly better, but Connor developed intense mood swings and
was so irritable that every evening was a struggle. Rather than simply tossing and turning in bed, he refused to even get under
the covers. “He wouldn’t go to bed because he was always angry about something,” Melissa says. “He was getting himself all
wound up, carrying on, getting upset at night and crying.”
wound up, carrying on, getting upset at night and crying.”
After seven months, his parents declared the combination unsustainable. They swapped guanfacine for over-the-counter
melatonin, which helped Connor fall asleep with no noticeable side effects. But within a year, he had acquired a tolerance for
Adderall. Connor’s psychiatrist increased his dosage and that, in turn, triggered tics: Connor began jerking his head and
snorting. Finally, at his 9-year physical, his doctor discovered that he’d only grown a few inches since age 7. He also hadn’t
gained any weight in two years; he’d dropped from the 50th percentile in weight to the 5th.
That was the end of all the experiments. His parents took him off all prescription drugs, and today, at almost 13 years old,
Connor is still medication-free. His tics have mostly disappeared. Although he has trouble maintaining focus in class, his mother
says that the risk-benefit ratio of trying another drug doesn’t seem worth it. “Right now we’re able to handle life without it, so we
do.”
(...)
For Connor, eliminating prescription drugs was difficult, but doable. For others, multiple medications may seem indispensable.
It’s not unusual for children with autism to take two, three, even four medications at once. Many adults with the condition do so,
too. Data are scant in both populations, but what little information there is suggests multiple prescriptions are even more
common among adults with autism than in children. Clinicians are particularly concerned about children with the condition
because psychiatric medications can have long-lasting effects on their developing brains, and yet are rarely tested in children.
In general, polypharmacy — most often defined as taking more than one prescription medication at once — is commonplace in
people with autism. In one study of more than 33,000 people under age 21 with the condition, at least 35 percent had taken two
psychotropic medications simultaneously; 15 percent had taken three.
“Psychotropic medications are used pretty extensively in people with autism because there aren’t a lot of treatments available,”
says Lisa Croen, director of the Autism Research Program at Kaiser Permanente in Oakland, California. “Is heavy drug use
bad? That’s the question. We don’t know; it hasn’t been studied.”
Disponível em: <https://www.scientificamerican.com/article/autisms-drug-problem/>. Texto adaptado.
Text1
Autism's Drug Problem
Many people on the spectrum take multiple medications, which can lead to serious side effects and may not even be effective
Connor was diagnosed with autism early — when he was just 18 months old. His condition was already obvious by then. “He
was lining things up, switching lights on and off, on and off,” says his mother, Melissa. He was bright, but he didn’t speak much
until age 3, and he was easily frustrated. Once he started school, he couldn’t sit still in class, called out answers without raising
his hand and got visibly upset when he couldn’t master a math concept or a handwriting task quickly enough. “One time, he
rolled himself up into the carpet like a burrito and wouldn’t come out until I got there,” Melissa recalls. (All families in this story
are identified by first name only, to protect their privacy.)
Connor was prescribed his first psychiatric drug, methylphenidate (Ritalin), at age 6. That didn’t last long, but when he was 7,
his parents tried again. A psychiatrist suggested a low dose of amphetamine and dextroamphetamine (Adderall), a stimulant
commonly used to treat attention deficit hyperactivity disorder (ADHD). The drug seemed to improve his time at school: He was
able to sit still for longer periods of time and focus on what his teachers were saying. His chicken-scratch handwriting became
legible. Then, it became neat. Then perfect. And then it became something Connor began to obsess over.
“We were told that these are the gives and takes; if it’s helping him enough to get through school, you have to decide if it’s worth
it,” Melissa says. It was worth it — for a while.
But when the Adderall wore off each day, Connor had a tougher time than ever. He spent afternoons crying and refusing to do
much of anything. The stimulant made it difficult for him to fall asleep at night. So after a month or two, his psychiatrist added a
second medication — guanfacine (Intuniv), which is commonly prescribed for ADHD, anxiety and hypertension, but can also
help with insomnia. The psychiatrist hoped it might both ease Connor’s afternoons and help him sleep.
In some ways, it had the opposite effect. His afternoons did get slightly better, but Connor developed intense mood swings and
was so irritable that every evening was a struggle. Rather than simply tossing and turning in bed, he refused to even get under
the covers. “He wouldn’t go to bed because he was always angry about something,” Melissa says. “He was getting himself all
wound up, carrying on, getting upset at night and crying.”
wound up, carrying on, getting upset at night and crying.”
After seven months, his parents declared the combination unsustainable. They swapped guanfacine for over-the-counter
melatonin, which helped Connor fall asleep with no noticeable side effects. But within a year, he had acquired a tolerance for
Adderall. Connor’s psychiatrist increased his dosage and that, in turn, triggered tics: Connor began jerking his head and
snorting. Finally, at his 9-year physical, his doctor discovered that he’d only grown a few inches since age 7. He also hadn’t
gained any weight in two years; he’d dropped from the 50th percentile in weight to the 5th.
That was the end of all the experiments. His parents took him off all prescription drugs, and today, at almost 13 years old,
Connor is still medication-free. His tics have mostly disappeared. Although he has trouble maintaining focus in class, his mother
says that the risk-benefit ratio of trying another drug doesn’t seem worth it. “Right now we’re able to handle life without it, so we
do.”
(...)
For Connor, eliminating prescription drugs was difficult, but doable. For others, multiple medications may seem indispensable.
It’s not unusual for children with autism to take two, three, even four medications at once. Many adults with the condition do so,
too. Data are scant in both populations, but what little information there is suggests multiple prescriptions are even more
common among adults with autism than in children. Clinicians are particularly concerned about children with the condition
because psychiatric medications can have long-lasting effects on their developing brains, and yet are rarely tested in children.
In general, polypharmacy — most often defined as taking more than one prescription medication at once — is commonplace in
people with autism. In one study of more than 33,000 people under age 21 with the condition, at least 35 percent had taken two
psychotropic medications simultaneously; 15 percent had taken three.
“Psychotropic medications are used pretty extensively in people with autism because there aren’t a lot of treatments available,”
says Lisa Croen, director of the Autism Research Program at Kaiser Permanente in Oakland, California. “Is heavy drug use
bad? That’s the question. We don’t know; it hasn’t been studied.”
Disponível em: <https://www.scientificamerican.com/article/autisms-drug-problem/>. Texto adaptado.
Text1
Autism's Drug Problem
Many people on the spectrum take multiple medications, which can lead to serious side effects and may not even be effective
Connor was diagnosed with autism early — when he was just 18 months old. His condition was already obvious by then. “He
was lining things up, switching lights on and off, on and off,” says his mother, Melissa. He was bright, but he didn’t speak much
until age 3, and he was easily frustrated. Once he started school, he couldn’t sit still in class, called out answers without raising
his hand and got visibly upset when he couldn’t master a math concept or a handwriting task quickly enough. “One time, he
rolled himself up into the carpet like a burrito and wouldn’t come out until I got there,” Melissa recalls. (All families in this story
are identified by first name only, to protect their privacy.)
Connor was prescribed his first psychiatric drug, methylphenidate (Ritalin), at age 6. That didn’t last long, but when he was 7,
his parents tried again. A psychiatrist suggested a low dose of amphetamine and dextroamphetamine (Adderall), a stimulant
commonly used to treat attention deficit hyperactivity disorder (ADHD). The drug seemed to improve his time at school: He was
able to sit still for longer periods of time and focus on what his teachers were saying. His chicken-scratch handwriting became
legible. Then, it became neat. Then perfect. And then it became something Connor began to obsess over.
“We were told that these are the gives and takes; if it’s helping him enough to get through school, you have to decide if it’s worth
it,” Melissa says. It was worth it — for a while.
But when the Adderall wore off each day, Connor had a tougher time than ever. He spent afternoons crying and refusing to do
much of anything. The stimulant made it difficult for him to fall asleep at night. So after a month or two, his psychiatrist added a
second medication — guanfacine (Intuniv), which is commonly prescribed for ADHD, anxiety and hypertension, but can also
help with insomnia. The psychiatrist hoped it might both ease Connor’s afternoons and help him sleep.
In some ways, it had the opposite effect. His afternoons did get slightly better, but Connor developed intense mood swings and
was so irritable that every evening was a struggle. Rather than simply tossing and turning in bed, he refused to even get under
the covers. “He wouldn’t go to bed because he was always angry about something,” Melissa says. “He was getting himself all
wound up, carrying on, getting upset at night and crying.”
wound up, carrying on, getting upset at night and crying.”
After seven months, his parents declared the combination unsustainable. They swapped guanfacine for over-the-counter
melatonin, which helped Connor fall asleep with no noticeable side effects. But within a year, he had acquired a tolerance for
Adderall. Connor’s psychiatrist increased his dosage and that, in turn, triggered tics: Connor began jerking his head and
snorting. Finally, at his 9-year physical, his doctor discovered that he’d only grown a few inches since age 7. He also hadn’t
gained any weight in two years; he’d dropped from the 50th percentile in weight to the 5th.
That was the end of all the experiments. His parents took him off all prescription drugs, and today, at almost 13 years old,
Connor is still medication-free. His tics have mostly disappeared. Although he has trouble maintaining focus in class, his mother
says that the risk-benefit ratio of trying another drug doesn’t seem worth it. “Right now we’re able to handle life without it, so we
do.”
(...)
For Connor, eliminating prescription drugs was difficult, but doable. For others, multiple medications may seem indispensable.
It’s not unusual for children with autism to take two, three, even four medications at once. Many adults with the condition do so,
too. Data are scant in both populations, but what little information there is suggests multiple prescriptions are even more
common among adults with autism than in children. Clinicians are particularly concerned about children with the condition
because psychiatric medications can have long-lasting effects on their developing brains, and yet are rarely tested in children.
In general, polypharmacy — most often defined as taking more than one prescription medication at once — is commonplace in
people with autism. In one study of more than 33,000 people under age 21 with the condition, at least 35 percent had taken two
psychotropic medications simultaneously; 15 percent had taken three.
“Psychotropic medications are used pretty extensively in people with autism because there aren’t a lot of treatments available,”
says Lisa Croen, director of the Autism Research Program at Kaiser Permanente in Oakland, California. “Is heavy drug use
bad? That’s the question. We don’t know; it hasn’t been studied.”
Disponível em: <https://www.scientificamerican.com/article/autisms-drug-problem/>. Texto adaptado.
Text 2
Your Meal Has Six Times More Salt Than You Think
How much salt was in your lunch? Whatever your guess, chances are you’re off. By a lot.
In a new study, published in the journal Appetite, researchers stood outside fast-food restaurants and asked people to guess
how much sodium they just ate. Their answers were almost always six times too low.
That's because people don't tend to use a lot of salt to season meals cooked at home, but restaurants use much more of it to
enhance the flavor of their meals. It’s also used in food additives and as a preservative to extend shelf life, so even foods that
don’t taste salty, like pastries, donuts and bread, can have a lot of it.
As a result, 89% of Americans eat too much salt. People should get no more than 2,300 milligrams of sodium a day — about
one teaspoon, public health groups recommend — but the average American eats about 3,600 mg every day. Eating too much
salt makes the body retain more water, which raises blood pressure and can affect the heart, blood vessels, brain and kidneys.
Overconsuming sodium can lead to hypertension, heart attack and stroke, according to the Harvard T.H. Chan School of Public
Health.
To test the sodium knowledge of real-world eaters, researchers stationed themselves at several fast-food restaurants —
McDonald’s, Burger King, Subway, Wendy’s, Kentucky Fried Chicken and Dunkin’ Donuts — and polled adolescents and adults
on their sodium consumption. When people approached the entrance, the researchers asked them to save their receipts; on
their way out, they estimated how much sodium they ate.
Adults ate about 1,300 mg of sodium in a single fast-food sitting, which is more than half of the upper recommended limit for the
day. Yet the average guess was just 200 mg, says study author Alyssa Moran, a registered dietitian and doctoral student at the
Harvard School of Public Health. They were off by about 650%.
That's when they ventured a guess at all. “25% of the people we approached had absolutely no idea about the amount of
sodium in their meal and couldn’t even provide an estimate,” Moran says.
Sodium information isn't visibly published in chain restaurants. But in 2015, New York became the first city in the country to
require chains to post warning labels on menu items with more than 2,300 mg of sodium. "Right now it's only in New York City,
but we have a feeling that other local governments will probably follow suit," Moran says. "We saw that that happened when
New York City started posting calories on menu boards."
Doing so may finally help people learn how much sodium is in their food, and it may even encourage companies to reformulate
the worst offenders.