Questões de Vestibular IF-PR 2016 para Vestibular

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Ano: 2016 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2016 - IF-PR - Vestibular |
Q1269218 Português

Deuses e Demônios.

A possessão constituía um fenômeno familiar no mundo grego. Gente de todas as camadas sociais consultava o oráculo de Apolo, em Delfos, onde a pitonisa, em transe, oferecia respostas – por vezes enigmáticas e ambíguas – às questões apresentadas. O domínio dos corpos pela divindade era habitual nos rituais sagrados, como o de Dionísio, (a)que deu origem ao teatro. Por sua vez, Platão chegou a afirmar (b)que muitos poetas criavam sob o domínio das Musas e de outras deidades, sem controle sobre as palavras proferidas.

Milênios depois, os principais estudiosos do psiquismo empreenderam o exame da possessão. Jung, por exemplo, abordou o fenômeno já na sua tese de doutoramento, focalizando o caso de uma adolescente (c)que dizia “receber” o espírito do avô já falecido. Mais tarde, o criador da psicologia analítica desenvolveria o conceito de arquétipos – representações inatas e específicas da humanidade (d)que são o correspondente psíquico dos instintos –, que se revelaria de enorme valor no estudo das mais diversas manifestações culturais. O culto a Dionísio, por exemplo, foi considerado um arquétipo da fertilidade humana. O pensador suíço também escreveu sobre o oráculo de Delfos, relacionando a obscuridade das respostas com as mensagens ambíguas do inconsciente.

O cenário da possessão esteve igualmente presente no desenvolvimento de outro conceito junguiano fundamental: os complexos, “ilhas de fantasia” psíquicas (e)que atuam sobre o eu e chegam a dominá-lo. Tornam-se nocivos quando ganham autonomia, sem se integrar à estrutura do psiquismo; Jung chegou a comparar o controle do eu pelos complexos autônomos com a noção medieval de possessão demoníaca (Mente, Cérebro e Filosofia, nº1, Duetto)

Da leitura do texto, pode-se inferir que:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2016 - IF-PR - Vestibular |
Q1269219 Português

Deuses e Demônios.

A possessão constituía um fenômeno familiar no mundo grego. Gente de todas as camadas sociais consultava o oráculo de Apolo, em Delfos, onde a pitonisa, em transe, oferecia respostas – por vezes enigmáticas e ambíguas – às questões apresentadas. O domínio dos corpos pela divindade era habitual nos rituais sagrados, como o de Dionísio, (a)que deu origem ao teatro. Por sua vez, Platão chegou a afirmar (b)que muitos poetas criavam sob o domínio das Musas e de outras deidades, sem controle sobre as palavras proferidas.

Milênios depois, os principais estudiosos do psiquismo empreenderam o exame da possessão. Jung, por exemplo, abordou o fenômeno já na sua tese de doutoramento, focalizando o caso de uma adolescente (c)que dizia “receber” o espírito do avô já falecido. Mais tarde, o criador da psicologia analítica desenvolveria o conceito de arquétipos – representações inatas e específicas da humanidade (d)que são o correspondente psíquico dos instintos –, que se revelaria de enorme valor no estudo das mais diversas manifestações culturais. O culto a Dionísio, por exemplo, foi considerado um arquétipo da fertilidade humana. O pensador suíço também escreveu sobre o oráculo de Delfos, relacionando a obscuridade das respostas com as mensagens ambíguas do inconsciente.

O cenário da possessão esteve igualmente presente no desenvolvimento de outro conceito junguiano fundamental: os complexos, “ilhas de fantasia” psíquicas (e)que atuam sobre o eu e chegam a dominá-lo. Tornam-se nocivos quando ganham autonomia, sem se integrar à estrutura do psiquismo; Jung chegou a comparar o controle do eu pelos complexos autônomos com a noção medieval de possessão demoníaca (Mente, Cérebro e Filosofia, nº1, Duetto)

Em relação aos elementos negritados no texto, é possível afirmar que:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2016 - IF-PR - Vestibular |
Q1269220 Português

Deuses e Demônios.

A possessão constituía um fenômeno familiar no mundo grego. Gente de todas as camadas sociais consultava o oráculo de Apolo, em Delfos, onde a pitonisa, em transe, oferecia respostas – por vezes enigmáticas e ambíguas – às questões apresentadas. O domínio dos corpos pela divindade era habitual nos rituais sagrados, como o de Dionísio, (a)que deu origem ao teatro. Por sua vez, Platão chegou a afirmar (b)que muitos poetas criavam sob o domínio das Musas e de outras deidades, sem controle sobre as palavras proferidas.

Milênios depois, os principais estudiosos do psiquismo empreenderam o exame da possessão. Jung, por exemplo, abordou o fenômeno já na sua tese de doutoramento, focalizando o caso de uma adolescente (c)que dizia “receber” o espírito do avô já falecido. Mais tarde, o criador da psicologia analítica desenvolveria o conceito de arquétipos – representações inatas e específicas da humanidade (d)que são o correspondente psíquico dos instintos –, que se revelaria de enorme valor no estudo das mais diversas manifestações culturais. O culto a Dionísio, por exemplo, foi considerado um arquétipo da fertilidade humana. O pensador suíço também escreveu sobre o oráculo de Delfos, relacionando a obscuridade das respostas com as mensagens ambíguas do inconsciente.

O cenário da possessão esteve igualmente presente no desenvolvimento de outro conceito junguiano fundamental: os complexos, “ilhas de fantasia” psíquicas (e)que atuam sobre o eu e chegam a dominá-lo. Tornam-se nocivos quando ganham autonomia, sem se integrar à estrutura do psiquismo; Jung chegou a comparar o controle do eu pelos complexos autônomos com a noção medieval de possessão demoníaca (Mente, Cérebro e Filosofia, nº1, Duetto)

Assinale a alternativa em que a palavra “como” tem o mesmo valor que a da expressão “como o de Dionísio”, grifada no texto (1o parágrafo).
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2016 - IF-PR - Vestibular |
Q1269221 Português

Deuses e Demônios.

A possessão constituía um fenômeno familiar no mundo grego. Gente de todas as camadas sociais consultava o oráculo de Apolo, em Delfos, onde a pitonisa, em transe, oferecia respostas – por vezes enigmáticas e ambíguas – às questões apresentadas. O domínio dos corpos pela divindade era habitual nos rituais sagrados, como o de Dionísio, (a)que deu origem ao teatro. Por sua vez, Platão chegou a afirmar (b)que muitos poetas criavam sob o domínio das Musas e de outras deidades, sem controle sobre as palavras proferidas.

Milênios depois, os principais estudiosos do psiquismo empreenderam o exame da possessão. Jung, por exemplo, abordou o fenômeno já na sua tese de doutoramento, focalizando o caso de uma adolescente (c)que dizia “receber” o espírito do avô já falecido. Mais tarde, o criador da psicologia analítica desenvolveria o conceito de arquétipos – representações inatas e específicas da humanidade (d)que são o correspondente psíquico dos instintos –, que se revelaria de enorme valor no estudo das mais diversas manifestações culturais. O culto a Dionísio, por exemplo, foi considerado um arquétipo da fertilidade humana. O pensador suíço também escreveu sobre o oráculo de Delfos, relacionando a obscuridade das respostas com as mensagens ambíguas do inconsciente.

O cenário da possessão esteve igualmente presente no desenvolvimento de outro conceito junguiano fundamental: os complexos, “ilhas de fantasia” psíquicas (e)que atuam sobre o eu e chegam a dominá-lo. Tornam-se nocivos quando ganham autonomia, sem se integrar à estrutura do psiquismo; Jung chegou a comparar o controle do eu pelos complexos autônomos com a noção medieval de possessão demoníaca (Mente, Cérebro e Filosofia, nº1, Duetto)

Entre as orações abaixo, assinaladas de (a) a (d) no texto, identifique a única em que a palavra “que” tem função diferente das demais:
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Ano: 2016 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2016 - IF-PR - Vestibular |
Q1269222 Português
(...)
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
Os recursos expressivos e o enfoque do tema emprestam ao texto um caráter:
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Ano: 2016 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2016 - IF-PR - Vestibular |
Q1269223 Português
(...)
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.

Na 2ª estrofe do poema de Ferreira Gullar, há figuras de linguagem que reforçam a carga poética do texto. Leia atentamente os textos a seguir.

I) O amor é o fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer (Legião Urbana).

II) Na outra margem do rio uma casa acendeu. Dois galos ensaiaram. O farol que estava na mão do homem apagou. A lancha apitou despedida. O Porto de manga está amanhecendo (Manoel de Barros).

III) Se fosse só para medir a dimensão de nossos homens públicos, nem teria sido necessário inventar o sistema métrico decimal (Millôr Fernandes).

IV) Como, se na desordem do armário embutido

Meu paletó enlaça o teu vestido

E o meu sapato inda pisa no teu (Chico Buarque).


Identifique, em quais textos, pelo menos um desses recursos está presente e assinale a alternativa correspondente.

Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2016 - IF-PR - Vestibular |
Q1269224 Português
(...)
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.

Leia atentamente os textos a seguir.

I) Sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na ideia, querendo e ajudando, mas quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois (Guimarães Rosa)

II) Quem já passou

Por esta vida e não viveu

Pode ser mais, mas sabe menos do que eu

Porque a vida só se dá

Pra quem se deu

Pra quem amou, pra quem chorou

Pra quem sofreu, ai (Vinícius de Moraes de Toquinho).


III) Mas quem sente muito, cala;

Quem quer dizer quanto sente

Fica sem alma nem fala,

Fica só, inteiramente! (Fernando Pessoa).


IV) João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número

Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro

Bebeu

Cantou

Dançou

Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. (Manuel Bandeira).


V) Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura (Friedrich Nietzsche).


Da mesma forma que o texto de Ferreira Gullar, são textos poéticos: 

Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2016 - IF-PR - Vestibular |
Q1269225 Português

Assinale a alternativa em que ambas as propostas de concordância verbal estão de acordo com a norma padrão.

I) Para desespero dos investigadores, na lista encontrada, a maioria dos nomes não era/ eram verídicos, mas sim apelidos.

II) Mais de um político tentava/tentavam negar a evidente participação na negociata.

III) Uma das coisas que mais me impressiona/impressionam é a pureza encantatória das crianças.

IV) Ele era um dos que mais se sobressaía/sobressaíam na escola, mas acabou um profissional medíocre.

V) Nenhum de nós poderá/poderemos reclamar da administração depois de nomeado o novo chefe.

Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2016 - IF-PR - Vestibular |
Q1269226 Português

Assinale a alternativa que registra a mesma incorreção gramatical, contida no texto abaixo, segundo a norma padrão.

Escorpião: Os desafios podem lhe atrair, mas talvez não seja o dia de lhe fazerem bem (Gazeta do Povo, 13/09/2016).

Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2016 - IF-PR - Vestibular |
Q1269227 Português
Assinale a alternativa que reescreve o texto, a seguir, melhorando-lhe a estruturação, sem mudar-lhe o sentido. Mesmo que o idoso nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade muito alta de melhorar a sua própria força. Se fizer de duas a três vezes por semana um exercício físico que misture duas modalidades, resistência e aeróbico, como musculação, caminhadas ou corridas, será mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíacos e respiratórios (Viver Bem, nov. 2015).
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2016 - IF-PR - Vestibular |
Q1269228 Português
Assinale em qual das alternativas há texto incoerente.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2016 - IF-PR - Vestibular |
Q1269229 Português
Assinale a alternativa em que o texto apresente falha em sua estruturação.
Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: C
4: D
5: B
6: C
7: D
8: A
9: D
10: C
11: B
12: A