Questões de Vestibular USP 2016 para Vestibular - Primeira Fase

Foram encontradas 18 questões

Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765682 Português

Examine este cartaz, cuja finalidade é divulgar uma exposição de obras de Pablo Picasso.

Imagem associada para resolução da questão

Nas expressões “Mão erudita” e “Olho selvagem”, que compõem o texto do anúncio, os adjetivos “erudita” e “selvagem” sugerem que as obras do referido artista conjugam, respectivamente,

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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765683 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO

    A adoção do cardápio indígena introduziu nas cozinhas e zonas de serviço das moradas brasileiras equipamentos desconhecidos no Reino. Instalou nos alpendres roceiros a prensa de espremer mandioca ralada para farinha. Nos inventários paulistas é comum a menção de tal fato. No inventário de Pedro Nunes, por exemplo, efetuado em 1623, fala-se num sítio nas bandas do Ipiranga “com seu alpendre e duas camarinhas no dito alpendre com a prensa no dito sítio” que deveria comprimir nos tipitis toda a massa proveniente do mandiocal também inventariado. Mas a farinha não exigia somente a prensa – pedia, também, raladores, cochos de lavagem e forno ou fogão. Era normal, então, a casa de fazer farinha, no quintal, ao lado dos telheiros e próxima à cozinha.

Carlos A. C. Lemos, Cozinhas, etc.

Traduz corretamente uma relação espacial expressa no texto o que se encontra em:
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765684 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO

    A adoção do cardápio indígena introduziu nas cozinhas e zonas de serviço das moradas brasileiras equipamentos desconhecidos no Reino. Instalou nos alpendres roceiros a prensa de espremer mandioca ralada para farinha. Nos inventários paulistas é comum a menção de tal fato. No inventário de Pedro Nunes, por exemplo, efetuado em 1623, fala-se num sítio nas bandas do Ipiranga “com seu alpendre e duas camarinhas no dito alpendre com a prensa no dito sítio” que deveria comprimir nos tipitis toda a massa proveniente do mandiocal também inventariado. Mas a farinha não exigia somente a prensa – pedia, também, raladores, cochos de lavagem e forno ou fogão. Era normal, então, a casa de fazer farinha, no quintal, ao lado dos telheiros e próxima à cozinha.

Carlos A. C. Lemos, Cozinhas, etc.

Além de “tipitis”, constituem contribuição indígena para a língua portuguesa do Brasil as seguintes palavras empregadas no texto:
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765685 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO

    Nasceu o dia e expirou.

    Já brilha na cabana de Araquém o fogo, companheiro da noite. Correm lentas e silenciosas no azul do céu, as estrelas, filhas da lua, que esperam a volta da mãe ausente.

    Martim se embala docemente; e como a alva rede que vai e vem, sua vontade oscila de um a outro pensamento. Lá o espera a virgem loura dos castos afetos; aqui lhe sorri a virgem morena dos ardentes amores.

    Iracema recosta-se langue ao punho da rede; seus olhos negros e fúlgidos, ternos olhos de sabiá, buscam o estrangeiro, e lhe entram n’alma. O cristão sorri; a virgem palpita; como o saí, fascinado pela serpente, vai declinando o lascivo talhe, que se debruça enfim sobre o peito do guerreiro.

José de Alencar, Iracema.

Atente para as seguintes afirmações, extraídas e adaptadas de um estudo do crítico Augusto Meyer sobre José de Alencar: I. “Nesta obra, assim como nos ‘poemas americanos’ dos nossos poetas, palpita um sentimento sincero de distância poética e exotismo, de coisa notável por estranha para nós, embora a rotulemos como nativa.” II. “Mais do que diante de um relato, estamos diante de um poema, cujo conteúdo se concentra a cada passo na magia do ritmo e na graça da imagem.” III. “O tema do bom selvagem foi, neste caso, aproveitado para um romance histórico, que reproduz o enredo típico das narrativas de capa e espada, oriundas da novela de cavalaria.” É compatível com o trecho de Iracema aqui reproduzido, considerado no contexto dessa obra, o que se afirma em
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765686 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO

    Nasceu o dia e expirou.

    Já brilha na cabana de Araquém o fogo, companheiro da noite. Correm lentas e silenciosas no azul do céu, as estrelas, filhas da lua, que esperam a volta da mãe ausente.

    Martim se embala docemente; e como a alva rede que vai e vem, sua vontade oscila de um a outro pensamento. Lá o espera a virgem loura dos castos afetos; aqui lhe sorri a virgem morena dos ardentes amores.

    Iracema recosta-se langue ao punho da rede; seus olhos negros e fúlgidos, ternos olhos de sabiá, buscam o estrangeiro, e lhe entram n’alma. O cristão sorri; a virgem palpita; como o saí, fascinado pela serpente, vai declinando o lascivo talhe, que se debruça enfim sobre o peito do guerreiro.

José de Alencar, Iracema.

No texto, corresponde a uma das convenções com que o Indianismo construía suas representações do indígena
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765687 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO

    Nasceu o dia e expirou.

    Já brilha na cabana de Araquém o fogo, companheiro da noite. Correm lentas e silenciosas no azul do céu, as estrelas, filhas da lua, que esperam a volta da mãe ausente.

    Martim se embala docemente; e como a alva rede que vai e vem, sua vontade oscila de um a outro pensamento. Lá o espera a virgem loura dos castos afetos; aqui lhe sorri a virgem morena dos ardentes amores.

    Iracema recosta-se langue ao punho da rede; seus olhos negros e fúlgidos, ternos olhos de sabiá, buscam o estrangeiro, e lhe entram n’alma. O cristão sorri; a virgem palpita; como o saí, fascinado pela serpente, vai declinando o lascivo talhe, que se debruça enfim sobre o peito do guerreiro.

José de Alencar, Iracema.

É correto afirmar que, no texto, o narrador
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765688 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO

    Evidentemente, não se pode esperar que Dostoiévski seja traduzido por outro Dostoiévski, mas desde que o tradutor procure penetrar nas peculiaridades da linguagem primeira, aplique-se com afinco e faça com que sua criatividade orientada pelo original permita, paradoxalmente, afastar-se do texto para ficar mais próximo deste, um passo importante será dado. Deixando de lado a fidelidade mecânica, frase por frase, tratando o original como um conjunto de blocos a serem transpostos, e transgredindo sem receio, quando necessário, as normas do “escrever bem”, o tradutor poderá trazê-lo com boa margem de fidelidade para a língua com a qual está trabalhando.

Boris Schnaiderman, Dostoiévski Prosa Poesia.

De acordo com o texto, a boa tradução precisa
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765689 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO

    Evidentemente, não se pode esperar que Dostoiévski seja traduzido por outro Dostoiévski, mas desde que o tradutor procure penetrar nas peculiaridades da linguagem primeira, aplique-se com afinco e faça com que sua criatividade orientada pelo original permita, paradoxalmente, afastar-se do texto para ficar mais próximo deste, um passo importante será dado. Deixando de lado a fidelidade mecânica, frase por frase, tratando o original como um conjunto de blocos a serem transpostos, e transgredindo sem receio, quando necessário, as normas do “escrever bem”, o tradutor poderá trazê-lo com boa margem de fidelidade para a língua com a qual está trabalhando.

Boris Schnaiderman, Dostoiévski Prosa Poesia.

Tendo em vista que algumas das recomendações do autor, relativas à prática da tradução, fogem do senso comum, pode-se qualificá-las com o seguinte termo, de uso relativamente recente:
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765690 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO

    Evidentemente, não se pode esperar que Dostoiévski seja traduzido por outro Dostoiévski, mas desde que o tradutor procure penetrar nas peculiaridades da linguagem primeira, aplique-se com afinco e faça com que sua criatividade orientada pelo original permita, paradoxalmente, afastar-se do texto para ficar mais próximo deste, um passo importante será dado. Deixando de lado a fidelidade mecânica, frase por frase, tratando o original como um conjunto de blocos a serem transpostos, e transgredindo sem receio, quando necessário, as normas do “escrever bem”, o tradutor poderá trazê-lo com boa margem de fidelidade para a língua com a qual está trabalhando.

Boris Schnaiderman, Dostoiévski Prosa Poesia.

O prefixo presente na palavra “transpostos” tem o mesmo sentido do prefixo que ocorre em
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765691 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO


Considerado no contexto de Memórias póstumas de Brás Cubas, o “livro” dos amores de Brás Cubas e Virgília, apresentado no breve capítulo aqui reproduzido, configura uma
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765692 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO


No último período do texto, o ritmo que o narrador imprime ao relato de seus amores corresponde sobretudo ao que se encontra expresso em
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765693 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO


Dentre os recursos expressivos empregados no texto, tem papel preponderante a
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765694 Português

Se pudesse mudar-se, gritaria bem alto que o roubavam. Aparentemente resignado, sentia um ódio imenso a qualquer coisa que era ao mesmo tempo a campina seca, o patrão, os soldados e os agentes da prefeitura. Tudo na verdade era contra ele. Estava acostumado, tinha a casca muito grossa, mas às vezes se arreliava. Não havia paciência que suportasse tanta coisa.

- Um dia um homem faz besteira e se desgraça.

Graciliano Ramos, Vidas secas.

Tendo em vista as causas que a provocam, a revolta que vem à consciência de Fabiano, apresentada no texto como ainda contida e genérica, encontrará foco e uma expressão coletiva militante e organizada, em época posterior à publicação de Vidas secas, no movimento

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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765695 Português

Observe a imagem e leia o texto, para responder à questão.


    O Comissário apertou-lhe mais a mão, querendo transmitir-lhe o sopro de vida. Mas a vida de Sem Medo esvaía-se para o solo do Mayombe, misturando-se às folhas em decomposição.

    [...]

    Mas o Comissário não ouviu o que o Comandante disse. Os lábios já mal se moviam.

    A amoreira gigante à sua frente. O tronco destaca-se do sincretismo da mata, mas se eu percorrer com os olhos o tronco para cima, a folhagem dele mistura-se à folhagem geral e é de novo o sincretismo. Só o tronco se destaca, se individualiza. Tal é o Mayombe, os gigantes só o são em parte, ao nível do tronco, o resto confunde-se na massa. Tal o homem. As impressões visuais são menos nítidas e a mancha verde predominante faz esbater progressivamente a claridade do tronco da amoreira gigante. As manchas verdes são cada vez mais sobrepostas, mas, num sobressalto, o tronco da amoreira ainda se afirma, debatendo-se. Tal é a vida.

    [...]

    Os olhos de Sem Medo ficaram abertos, contemplando o tronco já invisível do gigante que para sempre desaparecera no seu elemento verde.

Pepetela, Mayombe.

Considerando-se o excerto no contexto de Mayombe, os paralelos que nele são estabelecidos entre aspectos da natureza e da vida humana podem ser interpretados como uma
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765696 Português

Observe a imagem e leia o texto, para responder à questão.


    O Comissário apertou-lhe mais a mão, querendo transmitir-lhe o sopro de vida. Mas a vida de Sem Medo esvaía-se para o solo do Mayombe, misturando-se às folhas em decomposição.

    [...]

    Mas o Comissário não ouviu o que o Comandante disse. Os lábios já mal se moviam.

    A amoreira gigante à sua frente. O tronco destaca-se do sincretismo da mata, mas se eu percorrer com os olhos o tronco para cima, a folhagem dele mistura-se à folhagem geral e é de novo o sincretismo. Só o tronco se destaca, se individualiza. Tal é o Mayombe, os gigantes só o são em parte, ao nível do tronco, o resto confunde-se na massa. Tal o homem. As impressões visuais são menos nítidas e a mancha verde predominante faz esbater progressivamente a claridade do tronco da amoreira gigante. As manchas verdes são cada vez mais sobrepostas, mas, num sobressalto, o tronco da amoreira ainda se afirma, debatendo-se. Tal é a vida.

    [...]

    Os olhos de Sem Medo ficaram abertos, contemplando o tronco já invisível do gigante que para sempre desaparecera no seu elemento verde.

Pepetela, Mayombe.

Consideradas no âmbito dos valores que são postos em jogo em Mayombe, as relações entre a árvore e a floresta, tal como concebidas e expressas no excerto, ensejam a valorização de uma conduta que corresponde à da personagem
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765698 Português

Considere as imagens e o texto, para responder à questão.



II / São Francisco de Assis*

Senhor, não mereço isto.

Não creio em vós para vos amar.

Trouxestes-me a São Francisco

e me fazeis vosso escravo.


Não entrarei, senhor, no templo,

seu frontispício me basta.

Vossas flores e querubins

são matéria de muito amar.


Dai-me, senhor, a só beleza

destes ornatos. E não a alma.

Pressente-se dor de homem,

paralela à das cinco chagas.


Mas entro e, senhor, me perco

na rósea nave triunfal.

Por que tanto baixar o céu?

por que esta nova cilada?


Senhor, os púlpitos mudos

entretanto me sorriem.

Mais que vossa igreja, esta

sabe a voz de me embalar.


Perdão, senhor, por não amar-vos.


*O texto faz parte do conjunto de poemas “Estampas de Vila Rica”, que integra a edição crítica de Claro enigma. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

Analise as seguintes afirmações relativas à arquitetura das igrejas sob a estética do Barroco: I. Unem-se, no edifício, diferentes artes, para assaltar de uma vez os sentidos, de modo que o público não possa escapar. II. O arquiteto procurava surpreender o observador, suscitando nele uma reação forte de maravilhamento. III. A arquitetura e a ornamentação dos templos deviam encenar, entre outras coisas, a preeminência da Igreja. A experiência que se expressa no poema de Drummond registra, em boa medida, as reações do eu lírico ao que se encontra registrado em
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765699 Português

Considere as imagens e o texto, para responder à questão.



II / São Francisco de Assis*

Senhor, não mereço isto.

Não creio em vós para vos amar.

Trouxestes-me a São Francisco

e me fazeis vosso escravo.


Não entrarei, senhor, no templo,

seu frontispício me basta.

Vossas flores e querubins

são matéria de muito amar.


Dai-me, senhor, a só beleza

destes ornatos. E não a alma.

Pressente-se dor de homem,

paralela à das cinco chagas.


Mas entro e, senhor, me perco

na rósea nave triunfal.

Por que tanto baixar o céu?

por que esta nova cilada?


Senhor, os púlpitos mudos

entretanto me sorriem.

Mais que vossa igreja, esta

sabe a voz de me embalar.


Perdão, senhor, por não amar-vos.


*O texto faz parte do conjunto de poemas “Estampas de Vila Rica”, que integra a edição crítica de Claro enigma. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

Um aspecto do poema em que se manifesta a persistência de um valor afirmado também no Modernismo da década de 1920 é o
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Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2016 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q765713 Português

Mas o pecado maior contra a Civilização e o Progresso, contra o Bom Senso e o Bom Gosto e até os Bons Costumes, que estaria sendo cometido pelo grupo de regionalistas a quem se deve a ideia ou a organização deste Congresso, estaria em procurar reanimar não só a arte arcaica dos quitutes finos e caros em que se esmeraram, nas velhas casas patriarcais, algumas senhoras das mais ilustres famílias da região, e que está sendo esquecida pelos doces dos confeiteiros franceses e italianos, como a arte - popular como a do barro, a do cesto, a da palha de Ouricuri, a de piaçava, a dos cachimbos e dos santos de pau, a das esteiras, a dos ex-votos, a das redes, a das rendas e bicos, a dos brinquedos de meninos feitos de sabugo de milho, de canudo de mamão, de lata de doce de goiaba, de quenga de coco, de cabaça - que é, no Nordeste, o preparado do doce, do bolo, do quitute de tabuleiro, feito por mãos negras e pardas com uma perícia que iguala, e às vezes excede, a das sinhás brancas.

Gilberto Freyre. Manifesto regionalista (7ª ed.). Recife: FUNDAJ, Ed. Massangana, 1996.

De acordo com o texto de Gilberto Freyre, o Manifesto regionalista, publicado em 1926,

Alternativas
Respostas
1: E
2: B
3: C
4: C
5: A
6: D
7: E
8: B
9: A
10: B
11: D
12: C
13: B
14: A
15: D
16: E
17: D
18: E