O ano de 2017 marca o trigésimo aniversário de um grave
acidente de contaminação radioativa, ocorrido em Goiânia em
1987. Na ocasião, uma fonte radioativa, utilizada em um
equipamento de radioterapia, foi retirada do prédio
abandonado de um hospital e, posteriormente, aberta no ferro-velho para onde fora levada. O brilho azulado do pó de césio-137 fascinou o dono do ferrovelho, que compartilhou porções
do material altamente radioativo com sua família e amigos, o
que teve consequências trágicas. O tempo necessário para que
metade da quantidade de césio-137 existente em uma fonte se
transforme no elemento não radioativo bário-137 é trinta anos.
Em relação a 1987, a fração de césio-137, em %, que existirá na
fonte radioativa 120 anos após o acidente, será,
aproximadamente,