Questões de Vestibular IFAL 2015 para Vestibular
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Texto 2
Será que os dicionários liberaram o ‘dito-cujo’?
Por Sérgio Rodrigues
Brasileirismo informal, termo não está proibido, mas deve ser usado de forma brincalhona
O registro num dicionário não dá certificado automático de adequação a expressão alguma: significa apenas que ela é usada com frequência suficiente para merecer a atenção dos lexicógrafos.
O substantivo “dito-cujo”, que substitui o nome de uma pessoa que já foi mencionada ou que por alguma razão não se deseja mencionar, é um brasileirismo antigo e, de certa forma, consagrado, mas aceitável apenas na linguagem coloquial.
Mais do que isso: mesmo em contextos informais seu emprego deve ser sempre “jocoso”, ou seja, brincalhão, como anotam diversos lexicógrafos, entre eles o Houaiss e o Francisco Borba. Convém que quem fala ou escreve “dito-cujo” deixe claro que está se afastando conscientemente do registro culto.
Exemplo: “O leão procurou o gerente da Metro e se ofereceu para leão da dita-cuja, em troca de alimentação”, escreveu Millôr Fernandes numa de suas “Fábulas fabulosas”.
(http://veja.abril.com.br/blog/sobrepalavras/consultorio/sera-que-os-dicionarios-liberaram-odito-cujo/>. Acesso em 13/11/2015. Texto adaptado)
Texto 3
Minha vida
Minha vida
não é tempo que corre
do meu natal
à minha morte
Minha vida é o meu dia de natal
- Dia da minha morte
In: COOPER, Jorge. Poesia Completa.
Maceió: Cepal, 2010, p. 41.
Texto 3
Minha vida
Minha vida
não é tempo que corre
do meu natal
à minha morte
Minha vida é o meu dia de natal
- Dia da minha morte
In: COOPER, Jorge. Poesia Completa.
Maceió: Cepal, 2010, p. 41.