Questões de Vestibular IF Sudeste - MG 2016 para Vestibular - Primeiro Semestre
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Leia com atenção o fragmento do artigo “A rebelião, a cidade e a consciência”, de Mauro Luis Iasi, e responda à questão.
IASI, Mauro Luis. A rebelião, a cidade e a consciência. In: MARICATO, Ermínia et al. (Orgs.). Cidades rebeldes:
Passe Livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo: Carta Maior, 2013. Adaptado
No quarto parágrafo, o autor apresenta o princípio da “serialidade”. Conforme esse conceito,
I – cada pessoa vive isoladamente, não constituindo, portanto, uma consciência coletiva.
II – os indivíduos deslocam-se como seres coisificados, produtos do capitalismo.
III – não existe identificação social, mas sim realidades fragmentadas e desconexas.
IV – os indivíduos serializados formam a base de um grupo social coeso e integrativo.
Assinale a alternativa CORRETA
Em sua obra Alguma poesia, Carlos Drummond de Andrade exprime a relação do eu lírico com a realidade social moderna. Tendo em vista essa afirmação e o poema “Coração numeroso”, julgue as afirmativas a seguir:
I – A declaração “Acabemos com isso” (linha 14) prenuncia o desfecho fatídico do eu lírico: o seu afogamento na rua do porto.
II – No décimo primeiro verso, a expressão “homem-realejo” revela a constituição de uma identidade deslocada e em constante construção.
III – O poema simboliza o movimento constante do sujeito-lírico que, ao percorrer o Rio de Janeiro, depara-se com uma realidade sociocultural diferente.
IV – O verso “a cidade sou eu” (linha 22) enfatiza a imagem do sujeito solitário diante de uma metrópole impessoal e em processo de desenvolvimento.
Assinale a alternativa CORRETA
Ainda em relação à narrativa de Jorge Amado, leia o trecho de carta a seguir:
Sr redator, Desculpe os erros e a letra pois não sou costumeira nestas coisas de escrever e se hoje venho a vossa presença é para botar os pingos no ii. Vi no jornal uma notícia sobre os furtos dos Capitães da areia e logo depois veio a polícia e disse que ia perseguir eles e então o doutor dos menores veio com uma conversa dizendo que era uma pena que eles não se emendavam no reformatório para onde ele mandava os pobres. É pra falar no tal do reformatório que eu escrevo estas mal traçadas linhas. Eu queria que seu jornal mandasse uma pessoa ver o tal do reformatório para ver como são tratados os filhos dos pobres que têm a desgraça de cair nas mãos daqueles guardas sem alma.
AMADO, Jorge. Capitães da areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 12.
Examine as seguintes proposições e classifique-as como V (verdadeira) ou F (falsa).( ) A obra inicia-se com os textos divulgados no Jornal da Tarde e dá seguimento com a publicação de cartas de leitores como a da costureira Maria Ricardina, cujo filho foi maltratado no reformatório. ( ) As cartas do padre e da costureira denunciam as péssimas condições humanas a que os adolescentes são submetidos no reformatório, enquanto que a carta do juiz de menores manifesta-se a favor da educação repressora. ( ) O fragmento de texto caracteriza-se por uma linguagem extremamente formal, um rigor gramatical e o uso de expressões típicas da língua culta como “botar os pingos no ii”.
Agora, aponte a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.