Questões de Vestibular IF Sul Rio-Grandense 2016 para Odontólogo

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Ano: 2016 Banca: IF Sul Rio-Grandense Órgão: IF Sul Rio-Grandense Prova: IF Sul Rio-Grandense - 2016 - IF Sul Rio-Grandense - Odontólogo |
Q721828 Odontologia
Procedimentos odontológicos que causam bacteremia transitória podem levar ao desenvolvimento de endocardite infecciosa em pacientes com condições cardíacas de risco.
Com relação à profilaxia da endocardite bacteriana, deve-se indicar o seguinte esquema profilático para adultos:
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Ano: 2016 Banca: IF Sul Rio-Grandense Órgão: IF Sul Rio-Grandense Prova: IF Sul Rio-Grandense - 2016 - IF Sul Rio-Grandense - Odontólogo |
Q721829 Odontologia
Quanto ao uso de antibióticos na odontologia, é INCORRETO afirmar que
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Ano: 2016 Banca: IF Sul Rio-Grandense Órgão: IF Sul Rio-Grandense Prova: IF Sul Rio-Grandense - 2016 - IF Sul Rio-Grandense - Odontólogo |
Q721830 Odontologia

Após realizar completa anamnese, exame clínico e radiográfico, o dentista está apto a determinar o plano de tratamento mais adequado para o tipo de traumatismo envolvido.

Com relação às lesões traumáticas dos dentes e suas estruturas de suporte, o que é correto afirmar?

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Ano: 2016 Banca: IF Sul Rio-Grandense Órgão: IF Sul Rio-Grandense Prova: IF Sul Rio-Grandense - 2016 - IF Sul Rio-Grandense - Odontólogo |
Q721831 Odontologia
Avulsão é a situação mais grave que um dente pode apresentar, porque a saúde da polpa e dos tecidos periodontais está em grave risco.
Com relação à avulsão, é INCORRETO afirmar que
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Ano: 2016 Banca: IF Sul Rio-Grandense Órgão: IF Sul Rio-Grandense Prova: IF Sul Rio-Grandense - 2016 - IF Sul Rio-Grandense - Odontólogo |
Q721832 Odontologia
Com relação aos instrumentos e equipamentos utilizados no tratamento da doença periodontal, é correto afirmar que
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Q721833 Odontologia

Durante exame periodontal, em paciente de 52 anos, observou-se perda linear horizontal do tecido de sustentação na região da furca do dente 36. Essa perda excedia 1/3 da largura do dente, mas não circundava a largura total da área de furca.

Com relação ao envolvimento de furca descrito, essa lesão deve ser classificada como

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Ano: 2016 Banca: IF Sul Rio-Grandense Órgão: IF Sul Rio-Grandense Prova: IF Sul Rio-Grandense - 2016 - IF Sul Rio-Grandense - Odontólogo |
Q721834 Odontologia

A intimidade entre os tecidos pulpares e periodontais favorece a ocorrência concomitante de lesões de origem endodônticas e periodontais no mesmo dente.

Com relação às lesões endo-periodontais, é correto afirmar que

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Q721835 Odontologia
Segundo Mário Leonardo(2008), que solução irrigadora deve ser indicada no tratamento de canais radiculares com diagnóstico de periodontite apical aguda infecciosa e abscesso dentoalveolar agudo levado à cronicidade?
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Q721836 Odontologia
A endodontia é a especialidade que cuida da prevenção e do tratamento do endodonto e da região apical e periapical. Com relação a essa estrutura, é correto afirmar que o
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Q721837 Odontologia

Paciente de 20 anos chega ao consultório relatando dor apenas durante o ato mastigatório, quando o alimento encosta no dente 46. Também comenta que, às vezes, o dente sangra. O exame clínico evidencia pólipo no interior de uma cavidade cariosa e, radiograficamente, observa-se cárie profunda, havendo uma pequena comunicação direta da câmara pulpar com a cavidade da cárie, junto ao corno pulpar mesial. O periodonto apical encontra-se ligeiramente espessado e o assoalho da câmara pulpar, íntegro.

Com base no caso clínico apresentado, o diagnóstico é

I. Pulpite reversível.

II. Periodontite apical de origem bacteriana.

III. Pulpite crônica hiperplásica.

O tratamento indicado, segundo Mário Roberto Leonardo(2008), é

I. Pulpotomia.

II. Biopulpectomia.

III. Necropulpectomia.

Sobre o diagnóstico e o tratamento indicados, estão corretas apenas as afirmativas da alternativa

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Q721838 Odontologia
Sabendo que o tratamento da periodontite apical de origem traumática e da periodontite apical de origem bacteriana é diferente, quais dados semiológicos nos permitem fazer o diagnóstico diferencial entre essas duas patologias?
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Q721839 Odontologia
Com relação ao curativo de demora, é correto afirmar que
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Q721840 Odontologia
Com relação ao Tratamento Restaurador Atraumático(ART), o que é correto afirmar?
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Q721841 Odontologia
A execução da maior parte dos procedimentos restauradores requer certo conhecimento de periodontia, uma vez que a presença de saúde periodontal é essencial para o sucesso estético, biológico e funcional das restaurações.
Com respeito aos princípios biológicos periodontais, o que é correto afirmar?
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Q721842 Odontologia
Apesar dos avanços das restaurações adesivas, ainda as restaurações de amálgama são amplamente utilizadas na clínica odontológica.
Com relação às ligas e às restaurações de amálgama, é correto afirmar que
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Q721843 Odontologia
Os procedimentos para obtenção de adesão entre os tecidos dentais e materiais restauradores fazem parte do dia a dia do CD.
Conhecendo as bases, fundamentos e técnicas relacionadas às interações adesivas, o que é correto afirmar?
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Q721844 Odontologia
Sabendo que o conhecimento sobre os componentes, as propriedades e as características apresentadas pelas resinas compostas é fundamental para a escolha de um sistema restaurador adequado às diferentes situações clínicas, é correto afirmar:
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Q721845 Odontologia
Com relação ao processo de polimerização das resinas compostas, é INCORRETO afirmar que
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Q721846 Odontologia
Com relação às restaurações de resina é correto afirmar que,
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Q721848 Português

                                  Contra a mera “tolerância” das diferenças 

                                                                                                             Renan Quintanilha 

      “É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.

       “Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.

     “Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.

    Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.

     Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.

     Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

    Marcuse1 identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância enquanto uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.

    Assim, quando alguém te disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.

   Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover, como ensinou Axel Honneth2 .

     Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.

     O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da “tolerância das diferenças”. Ninguém precisa da licença de ninguém pra existir.

Disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/contra-a-mera-tolerancia-das-diferencas/> Acesso em: 03mai 2016.

1 Marcuse: filósofo e sociólogo alemão, naturalizado norte-americano.
2 Axel Honneth: filósofo e sociólogo alemão.

Sobre o texto, são feitas as seguintes afirmações:
I. Tolerar aquele que é diferente significa aquiescer a sua existência.
II. Não há tolerância em relação à existência autônoma do que é diferente dos padrões sociais.
III. Tolerar não basta; é preciso admitir a existência do outro como membro da comunidade política.
IV. Não existe consonância entre o argumento liberal sobre a tolerância e o sentido recorrente nos discursos da política.
Está (ão) correta (s) apenas a (s) afirmativa (s) 
Alternativas
Respostas
21: B
22: A
23: B
24: C
25: A
26: B
27: A
28: B
29: C
30: D
31: A
32: C
33: A
34: D
35: A
36: C
37: B
38: D
39: C
40: B