A partir do final da década de 1870, as novas condições econômicas e sociais que
alteravam a realidade brasileira possibilitaram a organização do movimento abolicionista
no Brasil. A progressiva introdução do trabalho livre dos imigrantes europeus nas fazendas,
a crescente urbanização e a diversificação da economia do Centro-Sul provocaram
uma verdadeira divisão entre os proprietários. Enquanto escravocratas e abolicionistas
enfrentavam-se no Parlamento, proliferavam os jornais, os clubes e as associações
abolicionistas, e intensificavam-se as manifestações e comícios nas ruas das cidades.
TEIXEIRA, F. M. P.; TOTINI, M. E. História econômica e administrativa do Brasil.
São Paulo: Ática, 1991 (adaptado).
Um grupo da camada social dominante brasileira que se opôs fortemente ao movimento citado
era aquele composto pelos