Questões de Vestibular ENCCEJA 2019 para Exame - Linguagens e Ciências Humanas, Ensino Médio
Foram encontradas 26 questões
Só cinco dos mais de 60 treinadores-chefes das seleções brasileiras de disciplinas olímpicas são mulheres, sendo que duas delas estão em modalidades obrigatoriamente femininas: ginástica rítmica e nado sincronizado. As demais estão no adestramento (hipismo), na ginástica de trampolim e judô. Em todos os esportes coletivos, os técnicos das seleções femininas do Brasil são homens, auxiliados também por homens. Mantendo as mulheres fora dos postos de comando nas equipes, os dirigentes homens garantem também que elas não obterão qualificação para galgar outros postos, o que faria com que elas passassem a disputar poder com eles.
Disponível em: www.nexojornal.com.br.
Acesso em: 18 nov. 2018 (adaptado)
O sedentarismo é um desafio para a saúde: seus custos financeiros são enormes. Globalmente, a inatividade física custa 54 bilhões de dólares por ano em assistência médica. O plano da Organização Mundial da Saúde busca aumentar a prática das atividades físicas em 15% no período entre 2018 e 2030. A estratégia visa tornar espaços públicos mais favoráveis à prática de exercícios para pessoas de diferentes idades e habilidades motoras. O objetivo é incentivar mais caminhadas, ciclismo, esportes, recreação ativa, dança e jogos.
Disponível em: https://nacoesunidas.org. Acesso em: 27 set. 2018 (adaptado).
Menina Thayara conta mitos indígenas em escolas públicas de Manaus
Curitibana e neta de índios guaranis, a menina vive atualmente em Manaus, onde se diverte narrando histórias em escolas públicas.
Mas as apresentações têm uma pitada especial. Honrando o sangue de seus ancestrais, Thayara mostra a magia das lendas e dos mitos indígenas para as crianças da Amazônia.
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Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 4 set. 2013 (adaptado).
Cartaz da Companhia Energética de Minas Gerais
(Cemig) para campanha sobre o desperdício de energia.
Disponível em: www.uai.com.br.
Acesso em: 4 set. 2014 (adaptado).
Pedrinho trotava pela fita vermelha da estrada, sobe e desce morro, quebra à direita, à esquerda, pac, pac, pac... Ia pensando na volta. A figueira... Passavam-se ali coisas de arrepiar o cabelo. Pela meia-noite — diziam — o capeta juntava debaixo dela sua corte inteira para pinoteamento de um samba infernal. Os sacis marinhavam galhos por acima em cata de figuinhos, que disputavam aos morcegos. E os lobisomens, então? Vinham aos centos focinhar o esterco das corujas. Almas penadas, isso nem era bom falar! Quando o Quincas da Estiva contava casos da figueira, não havia chapéu que parasse na cabeça.
Mas de dia, nada; passarinhada miúda só, a debicar frutinhas. Foi o que o menino viu naquela tarde ao cruzar com a árvore. Mesmo assim passou rápido e encolhidinho — por via das dúvidas.
LOBATO, M. Cidades mortas. São Paulo:Brasiliense, 1981.